Renata 07/01/2013
turismo que vale a pena
Caros,
tive a felicidade de encontrar este livro essa semana e não resisti: adquiri um exemplar para mim e mais dois para presentear.
Trata-se de um guia MUITO útil, não só aos paulistanos, mas principalmente, aos “forasteiros” na cidade. Bem que ele já poderia existir à época em que morei na cidade, seria meu guia de sobrevivência gastronômica no local.
Quem mora ou conhece Sampa sabe o quanto a cidade pode tornar-se cara e confusa. Somente quem mora lá há muitos anos conhece bem os verdadeiros “achados” da gastronomia, que na minha opinião consiste em um restaurante, não necessariamente chic, que sirva comida boa, a preço justo e em quantidade suficiente para matar minha fome de leão (acreditem, sou mulherzinha mas me alimento como um peão de obra).
Pois bem. Para muitos paulistanos acostumados com as opções vastas que a cidade tem a oferecer, pode parecer um pouco manjado, por já conhecerem a maioria dos locais do guia. Mas creiam: quando não se é “nativo”, conhecer tais lugares é missão quase impossível, até mesmo porque a maioria destes restaurantes não chamam a atenção e estão localizados nos lugares menos prováveis.
Há, logo no início do livro, o que o autor chama de “Dez mandamentos dos templos ogros”. Esses mandamentos foram decisivos na minha compra, pois eu concordo (muito) com todos eles. Uns dos que eu mais gostei foram:
1. Não pode ter nome começando por “Chez” ou terminando por “Bistrô”; 3. Não pode ter “chef ” e sim “cozinheiro” e 6. Não pode ter “menu” e sim “cardápio” e o mais importante de todos: A comida precisa ocupar 85% da área total do prato.
Todos os mandamentos são ótimos, mas não vou ficar aqui compilando o livro. Comprem. (rs)
Agora que já possuo meu exemplar, certamente conhecerei alguns dos lugares indicados, em especial os localizados no bairro Liberdade e no velho centro da cidade. Isso que eu chamo de turismo. Melhor que isso só um livro com mais opções (incluindo botecos tradicionais) e índice remissivo (auge da preguiça do ser humano). Acabo de terminar a leitura e constatei que há sim um índice remissivo por região. Portanto, reinvidico apenas uma lista de botecos (maior do que a já existente na seção “petiscos”)