A Sociedade do Espetáculo

A Sociedade do Espetáculo Guy Debord




Resenhas - A Sociedade do Espetáculo


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Teca 22/02/2011

O livro de Debord traz proposições e análises datadas, com a marca de 68. No entanto, isso não retira a atualidade, cada vez maior, do tema da centralidade do espetáculo na síntese social. Debord alerta para o processo de subordinação ao mercado, que anula a vida vivida (e, por consequência, a cultura) e leva a sociedade a consumir a experiência de segunda mão, o “espetáculo”.
Escrito na forma de comentários, o livro permite tanto uma leitura ligeira quanto acadêmica. De uma forma ou de outra é leitura obrigatória para pensar os tempos midiáticos em que vivemos. Não se trata de negar o espetáculo, mas de questionar o seu primado. Passamos do tempo em que a dominação sobre o trabalhador se dava nas fábricas; hoje ela ocorre nas suas horas de lazer, em frente à TV.
Baixando 11/03/2013minha estante
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Bia Eliodorio 19/10/2020

Guy Debord, o criador do conceito de "sociedade do espetáculo", definiu o espetáculo como o conjunto das relações sociais mediadas pelas imagens. Mas ele também deixou claro que é impossível a separação entre essas relações sociais e as relações de produção e consumo de mercadorias. A sociedade do espetáculo corresponde a uma fase específica da sociedade capitalista, quando há uma interdependência entre o processo de acúmulo de capital e imagem.
O papel desempenhado pelo marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente o que Debord quis dizer: das relações interpessoais à politica, passando pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e envolvido por imagens. Mas, se a sociedade do espetáculo só pode ser compreendida dentro do contexto da sociedade capitalista, isso não quer dizer que só nessa forma de vida social ocorre a produção de espetáculos.
Assim como o conceito de ''indústria cultural", o conceito de ''sociedade do espetáculo" faz parte de uma postura crítica com relação a sociedade capitalista. Não há conceitos pensados de maneira puramente acadêmica, como capazes apenas de descrever as características sociais, mas fazem parte de uma construção teórica que procura apontar aquilo que se constitui em entraves para emancipação humana.
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Otavio.Paes 09/11/2020

LA SOCIÉTE DU SPECTACLE (1967)
A palavra ?espetáculo? é derivada do latim ?SPECTACULUM?, que significa ?algo para se observar visualmente, vista?. Também de ?SPECTARE?, ligado a SPECERE, ?ver?, e do Indo-Europeu SPEK, ?observar?.
O conceito atual da palavra já se afastou dos seus inícios, puxando mais para o significado de ?excelente, sensacional, grandioso?.

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Mais importante obra teórica produzida no contexto que precedeu os acontecimentos de Maio de 1968, Precursor de toda análise crítica da moderna sociedade de consumo. Trata-se de uma crítica teórica sobre consumo, sociedade e capitalismo. Um dos principais libelos contra o capitalismo. Uma obra transgressiva.


Debord, criador do conceito ?sociedade do espetáculo?, definiu o espetáculo como um conjunto de relações sociais mediadas por imagens; entretanto ele também deixou claro que é impossível a separação entre essas relações sociais e as relações de produção e consumo da mercadoria. A sociedade do espetáculo corresponde a uma fase específica da sociedade capitalista, quando há uma interdependência entre o processo de acúmulo de capital e o processo de acúmulo de imagens. O papel desempenhado pelo marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente bem o que Debord quis dizer: das relações interpessoais à política, passando pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e envolvido por imagens. O que permite a caracterização do capitalismo como a sociedade do espetáculo é o caráter cotidiano da produção de espetáculos, a quantidade incalculável de espetáculos produzidos e seu vínculo com a produção e o consumo de mercadorias feitas em larga escala.
Na sociedade capitalista, o poder espetacular está disseminado por toda a vida social, na qual há simultaneamente produção e consumo de mercadorias e de imagens, constituindo-se na forma difusa desse poder, conforme definição dada por Debord em 1967, ou ocorre vinculado à ação do Estado, de forma concentrada, com a produção de imagens para justificar o poder exercido por seus dirigentes. Assim como o conceito de ?indústria cultural?, o conceito de ?sociedade do espetáculo? faz parte de uma postura crítica com relação à sociedade capitalista.

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?A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da ocupação total da vida social pelos resultados acumulados da economia condu.z a um deslizar generalizado do ter em parecer, de que todo o "ter" efetivo deve tirar o seu prestígio imediato e a sua função última.? Enquanto a primeira fase do domínio da economia sobre a vida caracterizava-se pela notória degradação do ser em ter, no espetáculo chegou-se ao reinado soberano do aparecer. As relações entre os homens já não são mediadas apenas pelas coisas, como no fetichismo da mercadoria de que Marx falou, mas diretamente pelas imagens.


?O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação entre pessoas, mediadas por imagens?. Uma frase que retrata bem isso está presente no filme Beleza Americana, em que a atriz fala: ?não importa ter sucesso, mas sim projetar uma imagem de sucesso?; e ela, no filme, tinha um péssimo relacionamento com seu marido, mas para os outro ela passava uma imagem totalmente oposta. É só abrir o feed das redes sociais que nos deparamos com inúmeros exemplos- usuários que projetam uma vida fictícia; passam filtros de beleza( modificando ou escondendo características de seus corpos), de alegria(estão o tempo todo sorrindo), e o filtro da família ideal( ótimo relacionamento com familiares). Nossa sociedade atual suscita que os indivíduos façam de suas vidas um reality show, com as redes sociais como palco, mesmo, muitas vezes, estes indivíduos não tendo praticamente nenhum talento e conteúdo; daí se vão passear, se vão à uma festa ou mesmo se vão comer algo, registram tirando uma foto com o celular- querem dizer, na verdade, ?olhem pra mim, eu estou aproveitando minha vida", pois não ser seguido significa não existir. Como num trecho da obra: Ele(o espetáculo) nada mais diz senão que ?o que aparece é bom, o que é bom aparece". As pessoas produzem uma imagem ideal de si mesmos- o marketing das nossas próprias vidas É difícil encontrar algo real em nossa sociedade: estamos rodeados por vidas ?fotoshopadas?, por publicidade- tudo é mercantilizado e cercado por imagens. A realidade torna-se uma imagem, e as imagens tornam-se realidade. Imagens que não passam duma abstração da realidade.


?E sem dúvida o nosso tempo... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser... O que é sagrado para ele, não é senão a ilusão, mas o que é profano é a verdade. Melhor, o sagrado cresce a seus olhos à medida que decresce a verdade e que a ilusão aumenta, de modo que para ele o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.? (Feuerbach, prefácio à segunda edição de A essência do cristianismo)
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Japa 19/12/2022

Por detalhes não dei 5 ?
Achei que eu ia terminar de ler semana passada mas não consegui, as férias me tomaram de mim.

Curti muito a leitura toda, junta teoria e prática, junto de alguns outros autores citados ao longo do texto e que pude conhecer em primeira mão.

Já comentei em outro histórico de leitura mas retomo aqui, por ser o motivo que me tirou meia estrela: as críticas ao período de Stalin no poder da URSS geralmente não possuem caráter documental ou prático, se pautando por motivos gerais ou generalizantes e subjetivos.

De resto, ótimo livro, maravilhoso mesmo com partes de difícil leitura.

Pra quem curte cinematografia, esse livro virou filme e é fácil de encontrar no YouTube por exemplo. Fica aí a indicação.
Rapha 22/12/2022minha estante
Ótima indicação, obrigado!




Stella.Montiel 05/12/2020

A sociedade do espetáculo na era do capital financeirizado
Li pela segunda vez este livro que está sendo o foco central, atrelado à Teoria Marxista da Dependência (TMD), do meu trabalho de conclusão de curso em Ciência Política e Sociologia com ênfase em América Latina. Ao lado das teses clássicas de Marx, e complementadas pela TMD - no que tange a compreensão do capitalismo e suas transformações no mundo e na América Latina a partir dos anos 1950 -, e com as contribuições da Escola de Frankfurt, este livro traz 221 teses fundamentais sobre o funcionamento do metabolismo social do capital após a terceira revolução técnico-científica.

A sociedade do espetáculo, tema que dá título à obra de Guy Debord, é uma relação social entre pessoas mediatizadas por imagens, que conforma uma visão cristalizada de mundo. Uma forma e um conteúdo societário que define a afirmação máxima do consumo, uma vez que o espetáculo é resultado, e ao mesmo tempo projeto, do modo de produção capitalista. Isso nos provoca a refletir sobre como atribuímos sentido e significado para o que consumimos, além de ajudar na compreensão sobre porque tendemos, em uma intencionalidade construída de fora para dentro, achar natural o que é social e historicamente construído.

O espetáculo está associado ao roubo do tempo e exige que nos afirmemos em nossa completude através da aparência, pois a representação passa a ser o mais importante (e o mais mentiroso) dos recursos. o espetáculo se caracteriza pela linguagem espetacular, pelo monopólio da aparência, e exige, sobretudo, aceitação passiva. Os seus meios são também finalidades, objetivando o espetáculo como sentido da prática total da formação sócio-econômica. Ou seja, no alienar reside o princípio constitutivo da estrutura social dominada pelo capital. O espetáculo, como sustenta o autor, está intrinsecamente vinculado ao emprego do tempo na forma veloz da mercadoria, pois controla o uso do tempo individual e coletivo expresso nas coisas que são consumidas pelos olhos, pelo corpo e pela vida.

É um livro que segue sendo excelente e rigorosamente atual para o entendimento das contradições do nosso tempo, porque problematiza desde a ótica da (re)produção da vida a espetáculo como a mercadoria essencial para o capital seguir-se reproduzindo. A era de serviços e da tecnologia da informação que impacta diretamente a organização do trabalho e a dinâmica cotidiana dos trabalhadores e das trabalhadoras, muda o tom do problema para a luta social, como aponta Ricardo Antunes em seus trabalhos mais recentes O que só confirmam, uma vez mais, o que Debord já apontava desde os anos 1980.
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Cabelo 27/04/2010

Por que ler "A sociedade do espetáculo"
Em tempos de tantos programas que filmam “teóricas” situações reais, o livro de 1967, A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO do filósofo francês Guy Debord se faz ainda muito atual e pertinente. Após 14 anos da morte do autor e 41 anos da primeira edição, os “reality shows” são o maior exemplo de espetacularização da vida e, por conseguinte, da sociedade e fazem com que as reflexões sobre a mídia e as relações sociais necessariamente se remetam ao pensamento de Guy Debord.



O livro vale principalmente para se pensar os meios de comunicação e o que é veiculado por eles: de que modo são selecionados os assuntos, a programação nos audio-visuais, as reportagens de destaque, entre outras questões envolvidas sobretudo na produção jornalística.


http://literaturacotidiana.com.br/?p=520


Baixando 11/03/2013minha estante
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pulinhoooogostoso 12/04/2022minha estante
lindo




Pateta 25/04/2021

Minha ignorância é espetacular
Eu entendi que o conteúdo do livro é muito profundo. Mas foi só isso que entendi. Tão profundo que nem consigo enxergá-lo. O problema, claro, não é do livro. Eu é que preciso estudar mais para poder voltar a ele e ter uma experiência de leitura minimamente enriquecedora.
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Laurex 21/08/2023

Assustadoramente atual. Obra necessária para entender alguns aspectos de como surgiu essa nova sociedade onde a mercadoria sobrepõe o homem, acho que nem Debord acreditaria que chegaríamos onde estamos, ou sim... No final das contas é bastante assustador se ver presa nesse meio.
Ana Paula 21/08/2023minha estante
Que interessante! Vou adicionar na minha lista de leitura. Gosto muito desse tipo de tema.




Fernanda2426 01/07/2021

A Sociedade do Espetáculo
Não achei uma leitura fácil, precisei fazer um pouco de esforço para compreender as ideias que eram trazidas. Mas, ainda assim recomendo a leitura pelas as reflexões sobre nossa sociedade e que embora tenha mudado desde a escrita do livro ainda se manifestam, porém de outra forma, atravessada pela a era digital. O livro fala de uma socieade do espetáculo onde o sujeito se torna parte do maquinário que é seu trabalho, automático e que descarta sua subjetividade. Trabalha para consumir e consume para se beneficiar do seu trabalho. Não é mais sobre ter, mas sobre aparecer. Consumir para aparecer, para fazer parte. As cidades grandes e centrais estão abarrotadas porque é lá que está garantido o consumo. Há uma tentativa de manter o acúmulo de bens, sua manutenção: a herança.
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Marcos 08/12/2023

É necessário reler
Essa primeira leitura, porque vou ter de reler futuramente, foi proveitosa, mas não consegui extrair tudo que poderia se conhecesse mais das ciências sociais e da filosofia. Recomendo a leitura deste livro após conhecer Hegel, Marx, Feuerbach e Kierkegaard no mínimo (é o que vou procurar nos próximos anos). A leitura de Bauman também pode auxiliar.
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Vitor Hugo 03/02/2022

O HOMEM QUE PREVIU O FUTURO

O livro A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO foi publicado originalmente na França em 1967. O autor GUY DEBORD foi um visionário, praticamente definindo o que seria a sociedade do Século XXI (a nossa sociedade).

Confesso que li o livro de forma muito espaçada (erro meu), de modo que não captei, talvez, nem 50% de todas as suas máximas, que, por elas mesmas, muitas vezes, são de difícil compreensão para um leigo como eu.

De todo modo, é possível, com muita atenção e algum “apoio extra” (comentários sobre, vídeos disponibilizados por pessoas do ramo etc.) captar o cerne da crítica social do autor, de viés assumidamente marxista.

Em verdade, o autor vai além da dita crítica, acompanhando a progressão “selvagem” do modo de produção capitalista, que passou a contar com o mundo do espetáculo para sua total dominação, definindo-se o espetáculo como “uma relação social entre pessoas, mediada por imagens” (capítulo I, 4).

Passamos efetivamente do SER para o TER e, finalmente, para o PARECER. O que importa é aparecer e parecer. Parecer que é e parecer que tem. Nas redes sociais as pessoas parecem felizes (e feita a fotografia vão tomar seu antidepressivo) e parecem que tem aquele smartphone de última geração (e depois vão renegociar a dívida com o cartão de crédito).

E veja-se que nos “comentários de 1988” o autor já antevia o papel do computador na moldagem da tal sociedade do espetáculo, o que realmente aconteceu após o celular ter assumido seu papel de centro na vida das pessoas.

Em tal sociedade realmente não se escolhe. Alguém escolhe por você (olha o algoritmo aí) e assim se vive com a falsa sensação de liberdade. Não à toa a grande massa de pessoas sempre assiste e escuta as mesmíssimas coisas no campo da cultura, quase sempre tudo de péssima qualidade, sendo que por trás destas “mercadorias” sempre há alguém a lucrar.

Enfim, são considerações que faço e compartilho após a leitura desta obra, sempre deixando claro que sou apenas um leigo no assunto, de modo que este pequeno texto passa longe de qualquer rigor acadêmico.
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Mr. Matos 04/06/2020

Uma teoria crítica da sociedade contemporânea
Fundamental.Todo aquele que se interessa por uma abordagem crítica da sociedade de massas deveria ter contato com esse livro, a imprensa alienante a decadência das industria cultural e a crítica a política espetacular que mascara o Estado em sua política de guerra civil contra a população e a exposição dessa mesma violência também transformada em espetáculo. Nada escapou à crítica de Debord, em uma abordagem que mesmo depois de mais de 50 anos ainda permanece válida.
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Francine122 18/01/2024

Obrigada, Guy Debord
"Nas sociedades frias, para continuar humanos, os homens devem permanecer os mesmos."

Eu nunca pensei tanto na vida. Eu li e reli os mesmos trechos várias vezes, às vezes conseguia entender algo, mas às vezes precisava revisar porque parecia que não era o mesmo. E, apesar de não ter entendido completamente o livro, o que entendi já é bastante útil.
Essas relações que temos mediadas por imagens nos torna impotentes, espectadores hipnotizados e alimentados por uma falsa consciência que não nutre nada, nos deixando raquíticos de corpo e alma. E essa visão materialista, idealista e positivista de mundo que enche o saco, bicho. É preciso ter para ser e, como se não bastasse, parecer. Viver de aparência, de duas faces, de superficialidades, de espetacularizações. E essa sociedade que construímos e desconhecemos, nos torna estranhos. Estranhos e preenchidos de um juízo pouquíssimo capaz de julgar. A mais-valia aqui, além de econômica, é também temporal e congela nossa história. Revisita o passado dos poderosos, pune o presente e condiciona o futuro o denominando "irreversível". E dessa expropriação somos os acessórios, os produtos, as mercadorias, o novo arcaico e o invisível em outdoors propagandistas. Qual a nossa história? Você trabalha ou sobrevive ao trabalho? Por que a civilização está ficando cada vez mais doente e silenciosa? E que abstração e inacessibilidade acerca do conhecimento é essa? É preciso tornar ordinário o extraordinário. A cultura, a arte, a filosofia, a história... Para quem produzimos e de que forma? A teoria não vale de nada sem prática. A filosofia não serve de nada se você cessa e deixa ela pensar por você. A arte não serve de nada se não representa quem somos e grande parte das vezes só será vendida o mais caro possível. Os livros não servem de nada se deixados na sua estante empoeirando e não debatidos com outras pessoas. As músicas não servem de nada se ousam falar por nós e (é muito fácil amar usando o amor do outro) e os filmes não servem de nada se usam da inquietação para lucrar e trazem o lema: "O que aparece é bom e o que é bom aparece." Se Debord estivesse vivo, teria um treco. Um treco daqueles.
Fico imaginando um debate gigante com o Debord e o Nietzsche sobre religião e contemplação do real, o tornando "intangível". Outro do Debord e o Marx sobre a economia quantitativa que separa o trabalhador do que ele produz. E um último do Debord com o Dussel sobre a filosofia autônoma da sociedade aristocrata.
Tive uma overdose de pensamentos intermináveis e fiquei pensando na ausência da minha alteridade e do verme corroendo minha carne enquanto ignoro o que acontece em estado de conformismo e estagnação no sofá. Leiam. Não é ficção, é real e necessário. Assistam ao Show de Truman logo depois. Eu saí do quarto e quase urinei no aparelho de televisão da sala que estava exibindo o BBB. Apenas leiam.
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Lorena 16/05/2021

Debord um gênio
uma das melhores críticas sociais que eu já li. Tamanha é a complexidade deste trabalho perfeito sobre essa sociedade vergonhosa
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