Os Bons Companheiros

Os Bons Companheiros Nicholas Pileggi




Resenhas - Os Bons Companheiros


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@aprendilendo_ 06/03/2022

Resenha de Os Bons Companheiros
Escrito pelo jornalista Nicholas Pileggi e publicado pela primeira vez em 1985, o livro Os Bons Companheiros foi a base para o clássico cinematográfico de mesmo nome, o qual foi dirigido por Martin Scorsese. Nesse sentido, na obra não-ficcional, acompanhamos a vida de Henry Hill e sua progressão dentro da máfia italiana em Nova York entre as décadas de 1950 e 1980. As informações foram fornecidas pelo próprio Hill, o qual, após ser preso por tráfico de drogas e perceber que sua vida estava ameaçada pelos antigos colegas de crime, decide se tornar um delator em troca de ser introduzido ao programa de proteção a testemunhas.

De início, com uma narrativa que intercala entre a contextualização de Nicholas Pileggi e os depoimentos de Henry Hill e outros personagens importantes de sua história, o livro é dividido em vários capítulos, os quais destrincham as épocas da vida e os momentos marcantes do delator. Nesse contexto, somos introduzidos ao mundo mafioso quando, aos 11 anos, Hill foi contratado por um dos irmãos Vario (família de mafiosos em ascensão à época) para fazer pequenos serviços, como levar cervejas e lavar carros. A partir disso, acompanha-se todo o crescimento e a deterioração moral do homem que, algumas décadas depois, seria responsável por delatar todos os seus companheiros de crime durante a vida.

Prosseguindo, é importante ressaltar toda a profundidade da narrativa, a qual não tem medo de apresentar os diversos crimes cometidos e testemunhados por Hill, envolvendo desde roubos e tráficos de drogas até assassinatos brutais. Por claro, haja vista o histórico violento, o delator provavelmente ocultou alguns de seus piores crimes. Isso, no entanto, não tira o fato de Henry ter dissecado grande parte de sua vida, confessando uma gama quase inacreditável de atitudes ilícitas e pensamentos torpes. Como consequência disso, a obra entrega com vivacidade toda a sujeira da máfia em seu ague, expondo inúmeras corrupções do sistema, seja ele político ou jurídico. Por fim, como único ponto negativo do livro, tem-se o fato de a narrativa ser um tanto quanto monótona, o que, por claro é característico de obras com cunho documental, mas, haja vista o conteúdo do livro, tal elemento não chega a cansar a leitura em nenhum momento.

“Os Bons Companheiros” é um livro, em sua essência, único, o qual apresenta com profundidade todo o arcabouço da cultura mafiosa e sua mentalidade. Vale a pena a leitura.

Nota: 9,0
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Queria Estar Lendo 14/09/2020

Resenha: Os Bons Companheiros
Os Bons Companheiros é um dos mais recentes lançamentos da coleção Crime Scene, da editora Darkside - que cedeu este exemplar para resenha. O livro é um prato cheio a respeito da história da máfia italiana nos Estados Unidos, com ficção e fatos reais muito bem intrincados numa trama fascinante.

O aclamado diretor Martin Scorsese abre a obra com um prefácio muito interessante sobre como ele chegou ao livro e o levou para as telonas, trabalhando junto com o autor, Nicholas Pileggi, para adaptar o roteiro. E falando por mim, esse livro foi uma experiência ótima de leitura porque acho a máfia é um assunto muito interessante. Assim como ler sobre investigações policiais é de fazer crescer a curiosidade, ler sobre o mundo do crime organizado também me enche de questões e curiosidades.

A história acompanha o jovem Henry Hill desde sua associação com o crime até sua prisão e sentença - não é um spoiler porque é o começo da história. O pontapé inicial dessa trama toda é como o Henry veio a se envolver com esses criminosos e como se tornou uma peça tão importante da máfia durante três décadas.

A obra de Pileggi se estende no desenvolvimento de Henry dentro do crime organizado. Ele vai de garoto de recados a confidente e então participante de tudo; desde tráfico e jogos e apostas até sequestros e roubos mais arriscados.

É o tipo de livro que te prende justamente por te encher de curiosidade sobre a vida desses criminosos. A história enche as páginas de relatos sobre seus feitos criminosos, sobre sua relação com os outros membros da gangue, seu crescimento pessoal, a formação de uma família - sua esposa, Karen, é recorrente nos relatos e geralmente aparece para quebrar um pouco do encanto dos comentários do Henry. Ela é muito mais pé no chão e ciente de toda a instabilidade que era estar casada com um criminoso.

A máfia era a família de Henry; seus irmãos e amigos com quem dividiu todos os momentos mais intensos da sua vida. E como algumas relações familiares, enquanto tem a parte próspera - que, né, envolvia crimes - também tem o lado sombrio. As traições, assassinatos, fugas e perseguições e o medo constante do que dar as costas para a máfia significaria, especialmente mais para o fim da história.

A edição da Darkside eu nem preciso falar, né? Linda, com uma diagramação boa e confortável para leitura. A tradução da Carla Madeira ficou ótima, e não encontrei nenhum problema na revisão. O livro é curtinho também, nem chega a ter 300 páginas, então tudo passa muito rápido e quando você já vê, está afundada naquele mundo de crimes e segredos.

Eu com certeza entendo o fascínio por essa história e porque ela se tornou tão grandiosa e famosa com a adaptação; Os Bons Companheiros é uma leitura importante e imprescindível se você tem curiosidade a respeito da formação e da organização desse mundo caótico que envolve os mafiosos.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/09/resenha-os-bons-companheiros.html
A soma de todas as páginas 14/09/2020minha estante
Adorei suas colocações sobre a leitura... Parabéns pela resenha!


Queria Estar Lendo 15/09/2020minha estante
Que bom que curtiu, Kaka!


Gui 13/10/2020minha estante
Boa resenha. Os livros da Darkside são belíssimos msm, porém nessa edição há alguns erros de revisão sim, principalmente no uso da vírgula, conjunção e preposição.


Ana Bellot 03/01/2021minha estante
Ótima resenha. Minha edição, infelizmente, veio com problemas. Capa linda mas revisão de texto deixou a desejar em alguns pontos.




sah 10/07/2022

QUE LIVRO INCRÍVEL !

É um livro absurdamente realista, ele mostra a máfia sem romantizar em momento nenhum. Mostra como todos são cruéis e implacáveis, passam por cima de tudo e todos pra conseguirem o que querem.
O começo é meio enroscado, talvez por eu estar a muito tempo sem ler true crime, ou pelo fato do livro não ter diálogos eu tenha demorado um pouco até pegar o ritmo dele, enquanto o autor tenta contextualizar algumas situações e o narrador vai contando a história, demora até se acostumar com a história, porém quando engrena você não vê o livro passar.
É muito interessante acompanhar como o Henry começa só um menino no mundo do crime, e conforme vai ficando mais velho e tendo recebe mais proteção dos chefões, ele se torna uma pessoa mais corrompida pelo poder, também é cru nas suas motivações, deixando claro que gostava mesmo era da adrenalina de cometer os crimes.
É um retrato fiel e violento de tudo que a máfia representa, tudo tratado com a máxima responsabilidade que um livro desse calibre merece.
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Cesar Garcia 30/07/2022

Um bom livro sobre a máfia
O livro acompanha a vida de um mafioso e seus crimes. O autor entrevistou o protagonista que delatou a maioria de seus antigos comparsas. O livro segue muito parecido com o roteiro do filme, então se você já viu Os Bons Companheiros, vai ser bastante familiar.
Um bom livro.
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Pedro.Machado 05/04/2021

Tava louco pra ler esse livro a um tempo, desde que vi o filme e fiquei apaixonado, mas quando descobri que era True Crime, fiquei um pouco desanimado pq nunca tinha lido um true crime, e tava achando que por isso seria muito lento, cheio de detalhes desnecessarios como um documentario.
Mas puta que paril, que livro gostoso de ler, a maioria do livro é contado em primeira pessoa, porque o autor entrevistou o Henry Hill e ele resolveu contar toda a historia dele, e acho que é por isso que voce nem percebe que é um true crime, parece que é um livro normal de ficçao pelo aprofundamento nos personagens, no ritmo frenético.
Simplesmente sensacional a escrita e o jeito que a historia é contada, tanto com testemunhos do Henry e da mulher dele, Karen. Dá pra entender pq o Scorcese babou tanto o ovo do cara, fazendo filme de quase todos os livros dele. Recomendo demais.
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Juju 18/09/2022

O bê-a-bá da máfia
Nicholas Pileggi é autor, produtor e roteirista e sua especialidade é o true crime no âmbito da máfia. Seus livros são conhecidos internacionalmente e serviram de base para célebres filmes dirigidos por ninguém menos do que Martin Scorsese - fã declarado do escritor que inclusive abre esta edição de GoodFellas da Darkside com uma declaração calorosa sobre a obra que afirma ser viciante e impossível de largar (e de fato é). Em GoodFellas: Os Bons Companheiros, acompanhamos a história real de Henry Hill, uma espécie de faz tudo da máfia que se envolveu com uma série de crimes de toda e qualquer estirpe, mas afinal, teve sua fama consolidada após ser preso e condenado a 25 anos de sentença (tráfico de drogas e o roubo milionário da Lufthansa) e flagrar-se obrigado a ingressar - na companhia da família - ao Programa de Proteção à Testemunhas do estado de Nova York. Assim, Hill recebeu uma nova identidade e foi responsável por delatar seus companheiros de uma vida toda, além de auxiliar os agentes da lei a efetuarem cerca de 50 condenações magistrais, um verdadeiro golpe duro a todo o esquema da máfia nos Estados Unidos.

Este ano, em agosto, tive meu primeiro contato com a escrita de Nicholas Pileggi. Foi através de um lançamento da Darkside no primeiro semestre de 2022, a obra "Cassino: Amor e Honra em Las Vegas", também adaptada para as telas em 1995 por Martin Scorsese e estrelada por Robert De Niro. Leitora ávida de true crime que sou, experimentei o "true crime de máfia" - como resolvi chamar o gênero que aborda crimes reais dentro do âmbito da máfia - muito brevemente em uma edição antiga da editora Intrínseca sobre James "Whitey" Bulger, mas foi a partir da genialidade de Nicholas Pileggi que eu me apaixonei perdidamente pelo gênero que hoje é um dos meus favoritos com toda a certeza. Eu partilho da admiração e do respeito que Scorsese demonstra pela escrita fluída e altamente viciante de Pileggi, o filme é com certeza um clássico maravilhoso ao melhor estilo "O Poderoso Chefão", mas a obra literária é rica, potente e impactante explorando com detalhes as engrenagens que fazem girar essa coisa toda que chamamos de máfia. Henry Hill cresceu dentro da máfia, seu sonho desde os 12 anos de idade era ser mafioso, pois ele enxergava essa vida como algo emocionante e repleto de privilégios que valiam a pena. Graças aos testemunhos de Hill e seu interesse em compartilhar seu conhecimento com um autor extremamente talentoso como Nicholas Pileggi, hoje temos essa obra grandiosa que é GoodFellas, o bê-a-bá de como criar um mafioso. Eu amei, é simplesmente algo brilhante e sem comparações dentro do gênero, 5 estrelas com toda a certeza do mundo, não sei porquê demorei tanto para ler essa edição maravilhosa da Darkside.
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Leo 15/05/2021

Gostei muito desse livro, o foco não é a disputa de poder entre os mafioso, mas seus esquemas.
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Felipe 15/11/2022

Ambientação de Máfia, Check!
O livro vai passar pela vida de Henry Hill, um filho de pai irlandês e mãe italiana que cresce em nova Iorque em meio ao mundo da máfia.

Basicamente este livro é uma biografia em terceira pessoa que mostra o crescimento de Henry até um cargo considerável da máfia e junto com isso, todos os dramas pessoais neste mundo cruel e irrestrito.

A edição da Darkside está maravilhosa, apesar da diagramação pequena (padrão darkside), com uma capa linda e também com uma fitinha linda para marcar as páginas do livro.

Se você gosta da temática máfia e também a temática de casos reais você vai adorar este livro, fora que também falam muito bem da adaptação feita pelo Martin Scorcese em 1990.
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Coisas de Mineira 19/10/2020

Goodfellas, ou Os Bons Companheiros, tem um título muito conhecido pelos aficionados por histórias de crime e Máfia. Ressalto isso desde o início, pelo fato da adaptação de Scorsese, lá no ano de 1990, é uma das histórias mais conhecidas do gênero no cinema acima de tudo. No filme, Scorsese conta com seu ator coringa, Robert de Niro, com Joe Pesci e Ray Liotta, esse último no papel principal de nosso protagonista, Henry Hill.

Goodfellas então, se trata da história de vida de Henry Hill desde a infância. O jovem rapaz foi atraído para o crime organizado devido todas as vantagens que enxergava na vida dos poderosos que operavam ali por perto do apartamento que morava com sua família.

Hill vem de uma família modesta do Brooklin, onde o pai (um irlandês-americano) precisava lutar diariamente pelo pão de cada dia. Por outro lado, essa era a realidade da grande maioria das pessoas. Era difícil conseguir um emprego formal, e assim ter um ganho que garantiria a subsistência dos seus.

“Meu pai estava sempre com raiva. Ele nasceu com raiva. Tinha raiva de ter de trabalhar tanto para ganhar quase nada.”

Sendo esse livro do gênero não ficção, as informações vieram em grande parte do próprio Henry Hill, em muitas entrevistas feitas pelo ex-repórter policial e autor do livro, Nicholas Pileggi. Hill então declara sua atração pela “vida fácil” desses ‘caras espertos’. Eles viviam como queriam, e tinham dinheiro para o que desejassem fazer. Logo, Hill estava matando aulas no colégio, e passando muito de seu tempo no ponto de táxi próximo sua casa.

Através das tais entrevistas, poderemos enxergar um reflexo da vida viva e ativa da Máfia daqueles anos em que Hill cresceu e se desenvolveu no meio de alguns chefões e poderosos. Sendo metade irlandês (por parte de pai, já que família de sua mãe veio da Sicília), Hill nunca alçou voo alto.

Embora fosse bem relacionado, ele estava sempre envolvido em roubos e jogos de azar, e mais para frente, em tráfico de drogas. Passou algumas vezes por prisões. Em certas detenções ele ficou pouco tempo, se tornando um nome conhecido. Todavia ainda enfrentou uma pena maior, o que levou muitos anos de sua vida.

“Quando cheguei em casa minha mãe me olhou de cima a baixo e gritou: ‘Você está parecendo um gângster! ’. Me senti melhor ainda.”

Em primeiro lugar, mesmo tendo deixado de estudar cedo, Hill conseguiu se destacar no meio criminoso. Ele era esperto, inteligente e tinha ‘feeling’ para o crime, estando envolvido em grande parte dos assuntos importantes do seu meio. Apadrinhado por Paul “Paulie” Vario, fazia pequenos trabalhos quando criança, e foi se desenvolvendo no meio de mafiosos e criminosos – tomando gosto pela ‘coisa’.

Hill, que foi interpretado no cinema por Ray Liotta, logo caiu nas graças de Jimmy Burke, vivido pelo grande De Niro nas telas. Assim, em contraste, como Hill, Burke também não se desenvolveu muito entre os gangsteres por sua ascendência irlandesa.

A obra nos retrata as fases de vida de Hill, e consequentemente, as ondas de crime que assolavam a região onde viviam. Posteriormente, nos anos 1960 muitos caminhões eram assaltados para desvio (e posterior revenda) de mercadorias. Isso era coisa de Burke, Hill e Tommy DeSimone.

Um dos maiores roubos da história dos Estados Unidos até aquela época tem a assinatura desses caras – o assalto à Lufthansa em 1978 (levaram do terminal de carga da companhia aérea no Aeroporto Internacional Kennedy US $ 5 milhões em dinheiro, e aproximadamente US $ 1 milhão em joias).

“Eu era o garoto mais sortudo do mundo. Gente como meu pai não conseguia entender, mas eu fazia parte de algo. Eu pertencia. Era tratado como um adulto. Ei vivia algo mágico.”

Alguns fatos em Goodfellas é adaptado ou modificado, como o sexo dos filhos de Hill. Mas, nada com muita importância na história geral que é o centro do livro: a vida de crimes do homem, e posteriormente seu acordo com a polícia, bem como a denúncia de seus Bons Companheiros, se podemos chama-los assim – com o perdão do trocadilho!

A Máfia, e principalmente seu padrinho Paulie, abominava o envolvimento com drogas. E essa foi a derrocada de Hill em meio a seus amigos mafiosos. Foi aí que o castelo de cartas começou a ruir.

Finalmente, foi nos anos 1980 quando Hill já estava envolvido e praticamente viciado em seus produtos (drogas), que acabou sendo preso pela polícia americana. Ele poderia pegar uma condenação de décadas.

E como seu velho companheiro Jimmy Burke estava ‘apagando’ todos os envolvidos com o assalto à Lufthansa, surpreendentemente Henry optou por fazer um grande acordo entregando os gangsteres e seus negócios.

“E todos os dias eu aprendia alguma coisa. Todos os dias eu ganhava um dólar aqui, outro ali. Ouvia os esquemas e via os caras se darem bem. Era natural.”

A história retrata como Henry precisou estar sempre muito bem protegido pela polícia federal, tanto quando aconteceriam os seus depoimentos, como em hotéis que sua família precisava se instalar, às vezes, mudando a cada dois dias. Devido ao fato de estar com um alvo em suas costas… Presume-se que foram feitas aproximadamente 50 condenações posteriormente como resultado dos testemunhos de Hill.

O mafioso nasceu em Nova Iorque em 11 de junho de 1943, e faleceu em Los Angeles, no dia 12 de junho de 2012, um dia após completar 69 anos. Por conseguinte, foi filiado à família Lucchese (uma das 5 famílias de mafiosos de NY) entre os anos 50 até os 80. O livro de Pileggi foi originalmente publicado em 1985.

“Assaltos nas ruas, invasões, roubo de carteiras e estupros eram quase inexistentes nas áreas controladas pela Máfia.”

Em suma, ele e sua família passaram a fazer parte do sistema de proteção à testemunha, do FBI. Denunciou seus antigos amigos e colegas mafiosos, que se colocassem as mãos nele antes da polícia, ele estaria enterrado com algumas pás de cal jogada em sua cara. Entretanto, o homem nunca se emendou. Muitos anos depois acabou sendo expulso do sistema de proteção.

Porém, seus algozes já haviam todos falecido. Em conclusão, numa curiosidade do livro, descobrimos que Hill aceitou se tratar do vício em álcool e drogas, após um pedido do ator Ray Liotta, que o interpretou no filme Goodfellas – Bons Companheiros.

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/goodfellas/
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Andre.S 01/09/2021

Um mergulho real no submundo da mafia americana dos anos 60, 70 e 80. Extremamente bem escrito e acurado em pesquisa e detalhes, este livro originou o filme homônimo de Martin Scorsese. Excelente!!
Francisco.Martins 06/09/2021minha estante
Amo esse filme. Quero muito ler o livro


Andre.S 06/09/2021minha estante
Vale muito a pena!! Curti demais!!




Gabybadgirl 31/08/2022

E um tipo de livro que o leitor devora em horas e não percebe porque flui muito,O enredo tem todos os elementos que se encontram em livros sobre a máfia,ganância, traição, violência e paixões.
Foi uma boa experiência literária,e olha que eu não curto muito livros com essa temática.Preciso assistir o filme pra poder comparar com o livro.
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Michele 13/10/2020

Gostei
Não é um livro ruim. Mas é diferente do que eu esperava que fosse. Fiquei bastante surpresa em alguns momentos.
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Ley 20/02/2021

Um clássico relato surpreendente sobre a máfia
Muitas pessoas são familiarizadas com a adaptação deste livro, que é bastante conhecido e um sucesso dos anos 1990. Até hoje vemos comentários a respeito do filme. O livro também ganhou destaque quando foi lançado em 1985 nos EUA. Sendo publicado somente em 2020 no Brasil, finalmente tive oportunidade de ler a obra.

A história é um relato real de Henry Hill, um dos maiores mafiosos dos EUA, que depois se tornou informante para o FBI. Sua história é sobre seus anos na máfia, desde a infância. Nas primeiras páginas, Henry descreve como sempre teve contato com pessoas da máfia e de seu desejo de querer fazer parte desse meio. Ele não tinha nenhuma vontade para querer continuar seus estudos, preferindo optar por um caminho mais "fácil".

Por ser considerado um caminho atalho, Henry conta sua dedicação ao tentar progredir em roubar, enganar e ser importante para pessoas que a seu ver, eram a quem devia aplicar seus esforços. O relato inicia na sua infância, com uma ampla descrição de como foram seus anos iniciais como uma pequena parte da máfia.

Um dos vários pontos positivos da leitura é haver detalhes de suas operações, como conseguia dinheiro, informantes, entre outros aspectos. Os chefões são bastante presentes, e nota-se que Henry sempre esteve por perto de grandes nomes da máfia. É curioso saber que por muito tempo essa rede de mafiosos funcionou, enquanto ninguém creditava-os pelos esquemas de mortes, roubos e etc.

Curiosamente, pessoas importantes também contribuíam com diversos negócios a troco de uma grana extra, como agente da polícia e nomes importantes. Assim, a máfia manteve um sigilo enorme por um longo tempo, porém bastante ativa. Henry é um homem que não se transforma em herói em sua própria história.

A visão dele é de uma pessoa com defeitos e isso se torna mais perceptível na narrações envolvendo sua esposa, Karen. Ele, assim como seus companheiros, era infiel, e chegava a ser violento em certas ocasiões. O livro não irá transformar Henry em um moço bonzinho. Há toda sua parte questionável que faz parte de quem ele se tornou. A violência é algo comum nas páginas, portanto matar era corriqueiro.

É de se surpreender como algo do tipo pode se tornar banal, mas é exatamente o que ocorre entre as pessoas que Henry conviveu. Me chocou que em inúmeras situações, matar foi algo simples.

A leitura também abrange o ponto de vista Karen. Essa nova visão serviu para ampliar um outro lado da história. Se, para Henry a realidade era cheia de esquemas e dinheiro, Karen mostra como sua vida mesclava entre luxo e a realidade do marido. Em suas narrações cheguei a me empolgar bastante para saber mais sobre esse outro lado da história que, como disse, foi um complemento ótimo.

O nome do livro, Goodfellas: Os Bons Companheiros, se refere a Henry e mais dois de seus amigos: Jimmy e Tommy. No livro, eles são pessoas que criam uma certa amizade marcada pelos anos de vivência juntos. Aqui, iremos acompanhar a evolução dessa amizade e várias situações envolvendo os três. O ritmo do livro é bom, mas demorei um pouco pra entrar em sintonia com a leitura. Por ser uma história diferente do que costumo ler, acho que o ritmo foi um tanto lento, mas deu uma melhora conforme eu avançava.

Após leitura tive que ver o filme. A adaptação de 1990 tem 2h e 28m de duração e contém um relato maravilhoso da história de Henry Hill. O filme me empolgou tanto quanto o livro. Ler e depois assistir me fez apreciar a obra de duas maneiras distintas, mas gostei igualmente das duas.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/11/resenha-goodfellas-os-bons-companheiros.html
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2tmatheus 05/06/2022

GoodFellas
Esse livro mostra a realidade violenta da máfia, sem romantização, em que homens matam suas vítimas com cordas de piano e os enterram no quintal de casa.

Nessa história real, Henry Hill achava que aquela vida era melhor do que ser presidente dos Estados Unidos, vemos como Henry entrou para a máfia até sua queda.

Eu já sabia que era bom por já ter visto o filme, mas é melhor do que pensei.
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Tati 24/01/2022

A máfia...
Nesta obra não ficcional, Nicholas Pileggi apresenta o relato do mafioso Henry Hill, que aos doze anos torna-se integrante de uma gangue de mafiosos de Nova York como garoto de recados e que após ser preso decide entrar para o Programa de Proteção à Testemunha e contar sua história. Em detalhes a vida de Hill é contada ao leitor, desde os pequenos crimes realizado na vizinhança de Hill, até seus grandes crimes ao lado de integrantes da família Lucchese, uma das famílias mafiosas mais poderosas da cidade. A obra conta com um relato imparcial em relação a Henry Hill e é um dos mais fieis relatos sobre a máfia que você poderá encontrar. 
Confesso que não sou muito fã de obras relacionadas à máfia, mas Os bons companheiros é uma grande exceção. O filme também é certamente um dos melhores que já vi e o livro não é diferente, é muito interessante e bem feito. Tanto a obra quanto sua adaptação para os cinemas prende a atenção e instiga quem tem contato com elas. Recomendo.
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