Butterfly

Butterfly Kathryn Harvey




Resenhas - Butterfly


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Erica 04/09/2020

Vingança boa é um prato que se come frio? Nananinanão...GELADO!!!
Uau!... Essa leitura me surpreendeu bastante, eu sou o tipo de pessoa que julga bastante o livro pela capa (sou dessas, de vez em quando eu arrisco) e sei lá...eu imaginei algo a lá 50 tons de cinza, mas meus amigos que história de vingança fantástica. Sério! Não deixem de ler esse livro julgando ser um clichê erótico qualquer, porque vai ser o maior erro da sua vida. Só isso que tenho a dizer!

Existe uma história principal que envolve a maravilhosa e dona da por*** toda Beverly Highland e o famoso e respeitado Reverendo Danny Mackay, ambos tem um passado bem horrível e pesado deixado para trás, quer dizer...deixado para trás mais ou menos né? Porque aqui se faz, aqui se paga né mores! Tudo aqui vai girar em torno de vingança na força do ódio e paciência. Paralelo a isso, temos capítulos que parecem contos que envolvem mulheres ligadas diretamente ao esplendido clube secreto chamado Butterfly que seria um lugar onde tudo que acontece lá, fica lá! É um lugar onde mulheres podem realizar a suas fantasias mais secretas, sem julgamentos de macho escroto, pois lá meu bem todos são perfeitos. Relaxe e libere suas fantasias rs...

Eu só não dei 5 porque na minha opinião o livro poderia ter tido menos páginas e devido ao grande número de personagens me senti confusa as vezes. Mas como um todo a história é ótima e bem escrita, tem drama, tem romance e é cheia de suspense e mistério. Adorei o final!!! Foi tudo bem amarrado.
Alcione13 04/09/2020minha estante
Já me indicaram. Mas tive preconceito haha
Pela capa. Agora vendo sua resenha vou olhar de novo


Erica 04/09/2020minha estante
Alcione vai na fé que não é hotfoda kkkk... o máximo que pode acontecer é tu não gostar mas não tem nada haver com 50 tons e seus derivados. A historia é muito boa!!!


Alcione13 04/09/2020minha estante
Rsrs
Vou dar uma segunda olhada nele.
Se é bem construído estou dentro


Erica 04/09/2020minha estante
Vale a pena! Demora engrenar mas depois que vc se acostuma com a construção da trama e escrita da autora, voce dispara a ler ;)


Alcione13 05/09/2020minha estante
Obrigada ?
Lerei rsrs
Fila do infinito




Tribo do Livro 18/12/2012

Sexo, política e a venda fé
Resenha por Ver Sobreira

Com a chuva de onda erótica que se instauro na literatura é difícil achar algo que não seja repetitivo, mas de vez em quando encontramos tramas admiráveis. Venho afirmando em minhas últimas resenhas que envolvem temas eróticos, que aqui para nós é uma espécie de modismo se é que podemos ver por este prisma, porém lá fora é uma literatura que tem potencial de leitura. É claro que há mercado específico e por isso encontramos "lixo" e coisas boas e surpreendentes. Então vamos acrescentar Butterfly as coisas boas, diga-se de passagem muito boa.

Butterfly não é uma trama especificamente erótica e sim pontuada por erotismo e sensualidade. Na verdade a trama principal deste livro está permeada por intrigas, política e de uma certa forma religião. Este livro não é só a história de algumas mulheres que vão se divertir em um clube noturno muito sofisticado dirigido somente a elas. Ele retrata também de forma muito crua e direta a ascensão do que posteriormente seriam as igrejas eletrônicas nos EUA. O curioso é perceber como Deus tem um preço, e é só você saber o quanto pagar.

Rachel, prostituída ao 14 anos; Linda, uma cirurgiã competente; Alexis, uma pediatra; Jéssica, uma advogada da indústria do entretenimento; Trudie, uma construtora em ascensão; Beverly, uma rica filantropa; Carmem, uma contadora brilhante e Maggie, uma secretária executiva. Algumas delas nunca se viram, porém todas estas mulheres estão ligados a uma reação em cadeia que atende pelo nome de Danny Mackay. Tudo começa no início da década de 1950 e serão 35 anos de histórias interligadas. O jovem Danny Mackay construirá um império, mas para isso arrasará tudo que se interpor em seu caminho, sem nenhum escrúpulo ou piedade. E ele é impulsionado nada mais, nada menos que pelo Príncipe de Maquiavel.

E o Butterfly, onde entra nisso tudo. É um clube exclusivo para mulheres, são associadas com toda discrição. Lá toda fantasia vira realidade, as mulheres são amadas, reverenciadas, adoradas. Mas que mistério envolve a criação e a quem pertence este clube? Em um momento que há uma marcha da Igreja da Boa Vontade contra a depravação e a pornografia. Quem se arriscaria a criar um lugar deste tipo? Principalmente para satisfazer aquelas que sempre foram tratadas como objeto por uma sociedade chauvinista.

(...) as mulheres estão pagando por sexo. É um fenômeno de nossa liberação, desde que a pílula nos deu liberdade sexual. Quem haveria de pensar, vinte ou trinta anos atrás, que haveria revistas sexuais para mulheres , como a Playgirl, ou clubes de striptease?(...) Isso só serve para provar o que temos clamado o tempo inteiro: que as mulheres querem o mesmo tanto de sexo que os homens (...) pág. 433

Narrativa impressionante, bem construída e alinhavada. Personagens interessantíssimos, as histórias paralelas de cada um se chocam transformando-se num todo. Uma leitura que tem prende e por vezes você quer largar o livro e não consegue. O toque de real é tão intenso que você se perguntar se provavelmente em algum momento aquilo pode ter ocorrido. Todos os personagens vivem em uma situação limite, da qual querem se livrar para serem felizes e plenos. O enredo se edifica de uma forma simples, porém trata de histórias complexas.

Em resumo, o que você encontrará ao ler este livro não é uma história somente excitante por ter em seu tema algumas conotações eróticas, e sim por ser uma trama muito bem organizada e eletrizante. Recomendadíssimo. Não deixem de ler Butterfly.
Martha 22/03/2013minha estante
Empolguei ainda mais com sua resenha!! Já está na lista!


DanielaMG 05/04/2013minha estante
Este livro é parecido com S.E.C.R.E.T de L. Marie Adeline. Ambos muito interessantes!


Nathalia Girao 02/01/2014minha estante
Butterfly, Stars e Vip são estórias independentes ou são uma sequência da outra?




Aninha 08/12/2012

Butterfly
Adorei este livro...não é daqueles livros eróticos que só foca no erotismo, é um livro com muito mais conteúdo, com uma história muito interessante, com fatos históricos ligados ao conteúdo e com personagens muito interessantes e foca também violência, corrupção etc

Vale muito a pena ler...quando vc começa não quer mais parar...muito bom mesmo!
Doug 19/12/2012minha estante
Um curiosidade não tem romance nesse livro ou é só drama thiller mesmo ?


Doug 19/12/2012minha estante
Um curiosidade não tem romance nesse livro ou é só drama thiller mesmo ?




Mari 08/04/2015

A capa e a sinopse me fizeram crer que ele seria um livro completamente no estilo hot, uma estilo que não costuma me agradar nem um pouco, mas surpreendentemente esse não foi o caso. É o primeiro livro de uma trilogia, mas que pode, sim, ser lido como livro único e apresenta uma trama muito bem trabalhada.

Penei muito para me decidir que nota dar para este livro. Ficava em uma eterna luta entre o 3 e o 4, porque na verdade queria dar 3,5, mas acabei me resolvendo pelo 4 pelo simples motivo dele ter sido uma total surpresa para mim.

Escrito na década de 80, disponível desde a década de 90 nos EUA e lançado no Brasil apenas em 2012, Butterfly apresenta temas que podem ser considerados como atuais até mesmo no século XXI! Intercalando presente e passado a todo o momento, porém sem fazer com que o leitor se perca ou se confunda, a autora vai fornecendo, a cada capítulo, uma nova pecinha para o envolvente quebra-cabeças que nos é fornecido nesse enredo.

O livro conta a história de luta pela superação de diversos tipos de traumas diferentes de 3 mulheres - uma, com dificuldades de se apaixonar; outra que acredita não ter como ser feliz no amor porque nunca teve um orgasmo e a última por ter um marido controlador que a fazia se anular.

Entretanto, essas mulheres, na verdade, nada mais são do que o plano de fundo (nem sempre tão interessantes assim) para a história de Danny e Rachel.

O que dizer sobre eles sem dar spoiler? Bem, muito pouco. Eles definitivamente são o foco principal da história, ambos com personalidades interessantíssimas de se ler a respeito e um sonho muito claro traçado como objetivo de vida. Eles, obviamente se envolvem e é desse envolvimento que se desenrolará uma história repleta de altos e baixos, reviravoltas, amor, carinho, cumplicidade e ódio, muito ódio.

Vejam bem, pelo que falei até agora vocês podem pensar que o erotismo nem faz parte da história. Isso não é verdade! Ele existe no livro, mas é muito bem dosado e não chega, nem de longe, a ser o foco principal da história, que trabalha ainda temas como prostituição, preconceito de gênero, política e religião (aqui tanto de um ponto positivo quanto de um ponto negativo).

Um livro que é mais do que aparenta ser, que tem uma sinopse no skoob que não faz juz ao seu conteúdo, que apresenta uma leitura agradável e flúida. Butterfly é um boa pedida para uma noite de chuva ou final de semana tranquilo.

http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/04/resenha-butterfly.html
fernanda.hahne 08/04/2015minha estante
Puxa, sua resenha fez com que eu me interessasse pela obra. Vou adicionar `a minha lista!


Mari 08/04/2015minha estante
Obrigada Fernanda!!!
Temos outras resenhas no Blog também. Depois dá uma olhada. =)




Kleane Souza 16/04/2013

Excelente!
Com a nova onda de erotismo pós Cinquenta Tons de Cinza que se instaurou na literatura, tornou-se comum se deparar com livros que prometem em seu conteúdo uma boa dose de sensualidade, entretanto, é igualmente comum deparar-se com enredos repetitivos e cansativos que mais parecem plágios uns dos outros, proporcionando a mim uma única opinião em relação a todos esses recentes lançamentos: Parecem todos iguais aos meus olhos. Butterfly, primeiro livro da trilogia de Kathryn Harvey, veio para quebrar esse estereótipo.

Competentemente narrado em terceira pessoa, o livro conta a trajetória de cinco personagens divergentes, mas que possuem uma ligação: O Butterfly. Conhecemos Linda, uma cirurgiã que tem sua vida amorosa afetada por uma disfunção sexual proveniente de um acidente na infância; Jéssica, uma advogada brilhante e destemida em sua profissão, conhecida por adorar um desafio, mas que teme desafiar seu marido controlador; E Trudie, uma construtora renomada que busca o homem certo nos corpos dos homens errados. O que essas três mulheres têm em comum? São frequentadoras assíduas do clube para mulheres Butterfly; e procuram naquele ambiente de fantasia e sensualidade encontrar as soluções para seus problemas mais íntimos.

Quem é, entretanto, a mulher responsável pela criação desse paraíso feminino que permite que os desejos mais secretos de suas clientes sejam realizados? Ela foi vítima de alguém desumano quando adolescente, mudou o seu nome, fez cirurgias para mudar até mesmo o seu rosto, anulou 35 anos de sua vida e os dedicou apenas para realizar o seu desejo mais ardente: Vingança. A história dela é contada desde quando era apenas uma criança obrigada a assistir e conviver com os abusos frequentes do pai; E é interessante observar a sua personalidade doce e inocente transformando-se cada vez mais fria e calculista à medida que é constantemente decepcionada e friamente abusada pelo homem que ama: Danny McKay.

Danny McKay, um rapaz ambicioso capaz de arrasar tudo o que se interpor em seu caminho, sem escrúpulo ou piedade alguma. Usando toda sua ambição e sendo impulsionado pelo livro ''O Príncipe'' de Maquiavel, ele constrói um império à custa de pessoas que acreditam em sua fachada de homem bom, sem jamais esperar, ao longo dos anos, que uma das garotinhas que um dia descartou buscaria por vingança. A garotinha que agora é uma mulher extremamente rica, poderosa e respeitada em toda a sociedade americana.

Butterfly é um livro incrível. Extremamente bem escrito, com uma trama muito bem elaborada e personagens muito reais. Temas como estupro, prostituição, exploração de mulheres e violência doméstica são abordados de forma crua e verossímil, mas não causa desconforto, apenas estimula o leitor a continuar a virar as páginas a fim de saber o destino dos personagens.

Vale ressaltar a inclinação feminista que o livro possui: Todos os seus personagens femininos são mulheres poderosas, ocupando cargos profissionais que outrora eram considerados exclusivos para a massa masculina. Além do próprio clube Butterfly, um bordel onde os homens são os que vendem seus corpos e as mulheres as que os compram para realizar os seus desejos. É notável, ainda, como a evolução dos direitos femininos é salientada com maestria pela escritora.

O único problema, acredito, é a forma como o livro está sendo vendido. A própria sinopse não condiz com o que o livro, de fato, oferece. Pessoalmente, ao ler a sinopse acreditei que se tratasse de um romance adulto, mas o elemento erótico é apenas o pano de fundo para uma história eletrizante de vingança, ódio e corrupção, então é provável que o livro esteja sendo vendido para o público-alvo errado.

Aqui fica a minha recomendação. Leiam Butterfly e deliciem-se com essa maravilhosa narrativa, que de tão incrível, me fez devorá-la em menos de 24 horas.
Renata CCS 11/04/2013minha estante
Muito interessante! Gostei da proposta deste livro. Uma bela resenha.


Kleane Souza 16/04/2013minha estante
Obrigada, Renata :)




isabelinha 31/08/2020

impactante até nao poder mais
butterfly conta a historia de um clube privado em que mulheres das classes mais altas da california satisfazem seus mais secretos fetiches. mas nao se enganem, nao é um livro sensual. claro, possui sua sensualidade, mas nao é sobre isso. é sobre poder. sobre vingança. sobre dinheiro. sobre auto aceitação. sobre superação.

temos a historia de Jessica, uma advogada bem sucedida presa num casamento abusivo; Trudie, uma mulher que constroi piscinas para as celebridades hollywoodianas, que nao consegue entender o que falta em seus casos de sabado a noite; Linda, uma cirurgiã que nao consegue se entregar ao prazer e Beverly, uma mulher extremamente misteriosa. entao, nesse meio tempo, o livro faz paralelos com o passado, trazendo quase 40 anos antes a historia de Rachel, uma menina de 14 anos com problemas na família.

sinceramente, tive problemas com o inicio do livro. tudo parece muito jogado. mas aí é que ta. quando a historia se desenrola, vc percebe que NADA é por um acaso. eu nunca vi um livro tao sutil e detalhista, onde cada passo de um personagem estava interligado ao passo de outro.

TODOS os personagens sao extremamente complexos e possuem um desenvolvimento INCRIVEL de acompanhar. o livro vale cada centavo.

nao sei, no entanto, se leria a continuacao. o livro tem um final perfeito e dá ate medo de estragar hahaha mas talvez eu leia pela autora. que mulher incrivel!
Emilia.Reis 31/08/2020minha estante
parece interessante




Leonardo Drozino 16/01/2013

Butterfly me chamou a atenção desde quando vi a capa e a sinopse, e quando li, pensei que estava com um livro foda em mãos. E eu estava certo. Butterfly foi um dos melhores livros que li em 2012.

Butterfly é um livro composto por várias histórias com personagens variados, e todas as histórias são ligadas a uma única coisa: O clube Butterfly. Lugar esse, em que as mulheres convidadas a se juntarem são livres para tornar realidade todas as suas fantasias sexuais.

Cada uma das personagens dessa história são fantásticas de acompanhar. Linda, a médica frustrada sexualmente; Trudie, a engenheira que busca o homem que a satisfaça no sentido intelectual, quanto sexual; Jessica, uma advogada de sucesso sendo submissa e oprimida pelo marido.

E há também mais uma personagem, a protagonista. A jornada dela é a linha pelo qual é custurado todos os dramas de Butterfly.

O livro é tachado como erótico, mas em comparação com as 50 Chibatadas na boa escrita e suas crias, ele não tem cenas de sexo repetitivas a cada duas páginas. Acredito que li umas 5 ao longo das 500 páginas do livro. E todas são completamente diferentes do que já vi. São sentimentais, quentes, bem escritas e realistas, por mais estranho que seja colocar essa palavra em um livro que trata de fantasias.

Um trecho do livro:
- Quando quiser fazer amor com uma mulher no futuro - disse ela com suavidade, acariciando-o e deixando-o excitado novamente -, não abra tanto as pernas dela como fez comigo. Aproxime-as, para que elas quase se toquem. Assim. Viu? Você ainda consegue me penetrar, mas agora eu consigo sentir. E a sensação é muito boa, Jamie.
Ele estava começando a relaxar. Deixando o orgulho ferido de lado, ele a deixou guiá-lo, percebendo de fato que estava tendo mais prazer com o que ela lhe ensinava do que com o seu desempenho sexual costumeiro. Ele a sentia melhor, era um ajuste mais estreito, e havia algo novo naquilo - um calor, um tipo de proximidade que nuncasentira antes.
- Devagar - ela murmurou enquanto ele balançava o quadril. - SUAVE e lentamente.
As mulheres são mais sensíveis na abertura. Recue quase que completamente,permita-me sentir você, e entre novamente. Ah... - ela arfou. - Assim. Sim, isso mesmo...

Butterfly é sem dúvida, algo que Dan Brown teria escrito. A trama é toda intrincada, bem costurada e planejada, e cada pequeno detalhe faz uma diferença suprema.

É abordado no enredo a prostituição infantil, pedofilia, estupro pelos próprios pais, aborto e muita corrupção política e religiosa.

Uma coisa interessante, é o fato do livro ter sido publicado nos anos 80, e boa parte da trama se passar na década de 80. É interessante para conhecer um pouco de como a sociedade americana funcionava naquela época. Uma coisa chocante no livro, é a forma como as autoras utilizaram o assassinato de John F. Kennedy para criar uma história completamente insana e chocante por cima disso.

Butterfly é um livro sobre vinganças. E a vingança é um prato que se come frio, e o comparo com uma pratada de brigadeiro. Pois vocês vão se deliciar com ele.

:)
Édila 16/01/2013minha estante
livro interessante, fiquei curiosa por essa trama envolvendo vingança...ótima resenha Leo!!




Suzane46 15/08/2018

Surpresa total!
Não sei como começar a escrever sobre esse livro, a sensação que tenho no momento (12 horas depois de terminar a leitura) é NOSSA! Comprei esse livro na Bienal do Livro de 2017, comecei a leitura e parei, por uma série de fatores que nada tem a ver com o livro. Decidi retomar a leitura agora e esse foi um dos motivos para dar 4,5 e não 5: foi difícil me situar por causa da quantidade de nomes/personagens. Vamos lá: o livro é narrado em terceira pessoa e esqueça a sinopse, no meu caso ela até me atraiu, porque sou leitora de eróticos e queria saber como a autora trabalharia a ideia de um clube sobre uma loja masculina. Mas a sinopse não vende a história que vai muito além do que escreveram ali. Esse é um livro sobre paciência e vingança. Temas como Pedofilia, Violência, Prostituição e Fanatismo Religioso são trabalhados nessa obra, mas de maneira tão bem feita e tão intercalada com o erotismo e a força da mulher que você vai lendo, lendo, lendo e quando vê mais de 500 páginas se foram e você fica: NOSSA!

Não dá para falar muito sem dar SPOILER, mas é uma leitura intensa, muito boa e com uma carga de superação e emoção altas. Ah, sim, é erótico também.

Leiam!
Marcella 26/09/2018minha estante
Eu ia até fazer uma resenha, mas a sua ficou ótima e há disse tudo o que eu pensei sobre o livro. Obrigada!




TMLQA 17/07/2015

Sim, é erótico! Mas não imagine que vai ler mais um livro que conta as loucuras sexuais de um empresario Fodastico com uma bela e "inocente" funcionária.

Essa trilogia é diferente de todo erótico que vc ja leu. Nas primeiras páginas você entra no universo sexual, mas logo conhece a história de Rachel uma garota pobre que tem um lar destruido e de Beverly uma mulher poderosa, rica e misteriosa.
A autora Kathryn te apresenta uma história de vingança, mostra o lado frio e calculista do ser humano, te revela o que um coração ferido pode fazer.
Se vale a pena ler? Sim, você vai ficar preso nessa leitura magnífica.

Trilogia:

Butterfly
Stars
Vip *Todos já lançados no Brasil
Betha 18/07/2015minha estante
Muito bom saber disso . eu tenho essa trilogia em casa a um bom tempo mas ainda nao li .. Kkkk logo irei ler




Joice (Jojo) 20/02/2013

Não é 50 Tons de Cinza
Quando "Butterfly" foi lançado, em 2012, muitos comentaram que era mais um livro tentando se vender na mania criada por "50 Tons de Cinza". A publicação dele no Brasil no mesmo ano da trilogia de E. L. James, e até mesmo o horrível resumo disponibilizado pela Universo dos Livros, contribuiu para essa interpretação, mas "Butterfly" não é nada parecido com a mal escrita história de Anastasia e Christian. É muito melhor!

Publicado originalmente em 1988 (por isso termos como fita K-7 e datilografia surgem durante a narrativa), a história foca em dois temas: a vingança de Rachel Dwyer contra Danny Mackay, que a obrigou a se prostituir e a abortar um filho quando ela era apenas uma adolescente; e a de Butterfly, um clube exclusivo onde as mulheres podem realizar suas mais íntimas fantasias sexuais. O texto alterna momentos do passado e do presente, mostrando desde a origem pobre de Rachel ao processo de consumação de sua vingança, assim como os conflitos vivenciados pelas clientes do Butterfly, todas mulheres, cada uma a seu modo, insatisfeitas sexualmente.

Apesar de ter mais de duas décadas, a história criada por Barbara Wood (sob o pseudônimo de Kathryn Harvey) é extremamente atual. Ainda hoje, passados alguns anos da "liberação sexual feminina", numa sociedade onde, supostamente, a mulher tem voz e vez, os conflitos vivenciados pelas personagens de Butterfly encontram eco. Seja aquela mulher que foi molestada sexualmente, ou aquela que é moralmente atacada pelo marido, ou aquela que não consegue encontrar satisfação sexual com seu parceiro, mas gostaria. Todos esses ingredientes estão presentes na sociedade atual.

Além da trama em si - simplesmente fantástica e muito bem desenvolvida - os personagens são ótimos e muito carismáticos. Todo o tempo torci para que Rachel concretizasse sua vingança - a dela e a de todos prejudicados por Danny Mackay - e que essa vingaçna fosse terrível.

Livro imperdível! Recomendo!
Lu 20/02/2013minha estante
Ótima resenha, Joice! Bem escrita e sincera. Pela capa e pela história, dá mesmo a impressão de que é um clone de 50 Tons. Bom saber que não é, e que o livro é ainda melhor. Parabéns!




Amanda3808 21/08/2023

Não só boas cenas de sexo
Com tantas histórias com fiapos de narrativas que só existem pra justificar o sexo desenfreado é muito bom encontrar uma história que vá na direção oposta. Esse livro é a prova que dá pra escrever uma história sensual, com sexo e com bons personagens e reviravoltas.
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Apaixonadas por 15/01/2013

Resenha por Eliane Teixeira no Blog Apaixonadas por Livros
Ao ler o primeiro livro da Trilogia de Kathryn Harvey,fiquei impressionada pela maneira como foi narrada a história,o livro foi lançado somente agora no Brasil e desde a década de noventa nos EUA ,aproveitando o gancho da autora. E.L.James e a onda de romances eróticos para lançá-lo.

O livro é muito bom,bem dosado,bem escrito,com um pouco de corrupção,erotismo,fantasia e fofoca.

Podemos ver no decorrer da história o trabalho perfeito da autora em pesquisar os fatos narrados ,com descrição dos personagens vivendo no passado,ela mescla o passado e o presente de modo natural,nos envolvendo com os personagens.

Ela mistura fatos históricos importantes,como o assassinato do Presidente John F. Kennedy com assuntos atuais.Essa narrativa que começa no presente vai se intercalando com o passado,explicando o porquê dos acontecimentos que afetam o presente.

A trama é bem interessante abordando a prostituição vivenciada pela personagem principal, Rachel,a religião como busca para ascensão social,a forma como ela narra o estupro de uma forma tão real que nos impulsiona na leitura.

O livro teve uma divulgação voltada para o erotismo,mas me deparei com um tema e leitura bem mais profundos.

A autora apresenta outros personagens secundários que fazem parte da história ,e eles são imprescindíveis para o desenvolvimento da trama,contribuindo para as cenas mais eróticas da trama.

Li diversos livros que abordam o tema,mas em Butterfly,a autora dosou as cenas de erotismo junto com a intrincada trama ,não deixando nada escondido.

Gostei da história que foi desenvolvida,o perfil de cada personagem,fazendo conhecer cada passo dado por eles,o que me decepcionou foi o final da personagem principal,mesmo assim recomendo o livro.

Site oficial da autora ( Kathyn Harvey foi o pseudônimo que a autora usou para escrever somente Butterfly) : www.barbarawood.com



Livro lançado no Brasil pela Editora Universo dos Livros
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@APassional 11/02/2013

Butterfly * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Sensacional, sexy, instigante, inspirador.

A Universo dos livros realmente cumpre o que promete, Butterfly é sem dúvida o melhor livro do gênero hot atualmente no mercado.

Quando digo melhor, me refiro à qualidade, da capa ao conteúdo, o tomo de 520 paginas é uma obra de arte da literatura erótica.

Kathryn Harvey, pseudônimo que usou Barbara Wood para a publicação de seu Butterfly, é uma escritora experiente, portanto em sua trama não há nenhuma receitinha de bolo. Em sua criatividade ímpar, nos surpreende a cada capítulo com um enredo envolvente e repleto de profundidade muitas vezes abissal.

Um prólogo sensualíssimo nos introduz em um mundo de fantasia X realidade, porta de acesso para uma história que se apropria do clímax, para em suspensão, nos instigar a buscar suas origens.

No território das preliminares, o Club Butterfly...

Nos primeiros capítulos dos 52 restantes, iremos conhecer o Club e suas poderosas associadas, a narrativa em 3ª pessoa nos oferece os mínimos detalhes de lugares, fatos e personagens que de tão verossímeis são praticamente palpáveis. Se é através de Linda, Trudie, Alexis que a autora irá explorar inicialmente as fantasias e desejos femininos, será em Naomi, Carmen, Ann, Maggie, Jessica e na inesquecível Raquel/Bervely que ela alcançará a essência da alma feminina em exposições de motivos e emoções de sensibilidade arrebatadora.

Se por um lado temos grandes mulheres, em Butterfly, as personagens masculinas não são deixadas ao acaso. Homens que vão do sensualismo à selvageria, personalidades “desfilam” desde o angelical até o megalomaníaco, envolventes, encantadores, canalhas, egocêntricos, sedutores e perigosos, é claro que o conflito tinha que estar em pé de igualdade.

Emoção, sentimentos, paixões, desejos, amor e ódio... Origens !

Novo México, 1952. Aqui inicia-se a fabulosa jornada de Raquel, de menina pobre e solitária amante de livros à uma das mais influentes e poderosas mulheres da Califórnia.

A trama das tramas! Um livro único.

Nessa aventura, entre aterradora, fascinante e inspiradora aos poucos irá revelando-se a história desta dama da Alta Sociedade hoje nomeada Bervely, que será o pano de fundo para o magnífico enredo entre o antes e o depois, em que tudo está ligado, todos são parte de uma imensa teia, desde os aspectos ínfimos até os mais bizarros.

Há de ressaltar-se que a transição ideológica, política, comportamental e principalmente a evolução dos direitos femininos é salientada de forma magistral pela autora, conforme entretece as décadas que decorrem na construção do Império econômico e social de Bervely Highland e Danny McKay.

Sim, Danny McKay, ele é tudo de bom e tudo de mal, um anjo e um demônio, “o inicio, o fim e o meio”. Como imunizar-se com um homem como Danny? Ele é a obsessão de Bervely.

Avassalador, no que tange a natureza humana.
Libertinagem, Fanatismo, corrupção... Obsessão !

Muitas histórias paralelas vão desenhando-se neste surpreendente pano de fundo, homens e mulheres que buscam a satisfação de seus sonhos e desejos mais profundos, de amor, de aceitação, de desafio, de reconhecimento e até de perversão.

“... Por que uma mulher compraria a companhia de um homem? Para receber um pouco de atenção que o marido ou o namorado não lhe dá? Para afastar a insuportável solidão? Para buscar algum significado na vida? Para acreditar ainda que, apenas por uma hora, ela é bonita e desejável? Ou apenas para se divertir?”

Erotismo à flor da pele, máscaras, penumbras, texturas, cheiros, sabores... Homens habilitadíssimos na arte do prazer feminino.

As cenas das fantasias eróticas são delicadas, instigantes e de extremo bom gosto, o clima é de sonho e segredos revelados... ui monsier, mon petit affair.

Aliás, todo o clima é de alta classe, as descrições dos menus, bebidas, músicas, lugares, eventos, alta costura, decoração UAU! Butterfly é o ápice do bom gosto e requinte.

AMEI!
Maravilhoso, Poderoso, Absoluto!

Esse vocês Necessitam, acreditem.
E os Homens antenados também.

Gostaram? Vão ler? Está entre os seus desejados?
Comentem aqui.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 11/02/2013:

http://www.arquivopassional.com/2013/02/resenha-butterfly-kathryn-harvey.html
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SuAlen0 01/03/2013

Butterfly é um ótimo livro!
Mas vc tem que ter uma certa paciência até o livro engatar e as histórias paralelas se ligarem!
Confesso que várias vezes parei pra pensar "meu Deus o que isso tem q ver com o resto?" queria saber logo o que ia acontecer rsrsrss
Ainda sim é uma história surpreendente cheia de acontecimentos e descobertas!
Vale a pena!
Eu recomendo principalmente para aqueles que buscam uma boa história de amor, sexo, traição, dor, vingança, renascimento e lutas...o livro está repleto disso!
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DanielaMG 05/04/2013

Parecido com S.E.G.R.E.D.O de L. Marie Adeline
Os dois livros são parecidos, focam na luta de mulheres que buscam se reerguer, elevar a alto estima e superar as relações abusivas do passado através de upgrade em sua sensualidade (e sexualidade). Em ambos, as mulheres participam de um grupo exclusivo em que os homens ficam disponíveis para realizar suas fantasias e os membros do grupo (mulheres) usam uma pulseira que marca sua participação. Gostei das personagens dos dois livros, enredo interessante, recomedo.
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