Estado de Graça

Estado de Graça Ann Patchett




Resenhas - Estado de Graça


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Carolina 01/02/2024

Clube do livro 1/3 :)
Não sei se é pq eu criei muitas expectativas, mas me decepcionei um pouco. Não consegui me conectar com os personagens e achei que a história tinha muito potencial para ter o final que teve.
Em contrapartida gostei muito de acompanhar o dia a dia da floresta e até criei mais interesse por livros que tenham essa temática.
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Thais645 04/03/2022

Clichê ruim
É apenas a minha opinião, e tudo bem se a sua for diferente.??
Não gostei por causa dos estereótipos sobre o nosso povo e o Brasil. Sei que o livro foi escrito em outra época, mas me incomodou muito, e foi pela época em que foi escrito que a nota não foi tão ruim, mas acho o livro dispensável. (Sorry) ??
Pedróviz 06/03/2022minha estante
Não leio um livro desses nem que me paguem! Kkk


libretard 17/06/2023minha estante
Tô afim de parar só por causa disso, juro




Carol 25/09/2020

Gostei da história. A forma como foi desenvolvida. Indico a leitura.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 15/01/2018

Sugestão de leitura
Patchett começou sua carreira de jornalista escrevendo artigos comportamentais para a revista adolescente Seventeen. Cansada da superficialidade exigida pelo seu editor, pediu demissão e resolveu dedicar-se à carreira de escritora. Em 2011, ela publicou "Estado de Graça", que lhe garantiu uma série de prêmios literários e a destacou ao grande público.

A protagonista do livro é Marina Singh, personagem que justifica a presença deste livro no Desafio. Ela trabalha para uma grande empresa farmacêutica chamada Vogel, que é responsável por conduzir uma pesquisa em campo na Amazônia. Tal pesquisa, conduzida pela Dra. Annick Swenson - que também justifica a participação no Desafio - tem o objetivo de produzir uma droga que permita que as mulheres engravidem até os 80 anos de idade.

O livro começa quando Marina e seu chefe (e também namorado) Sr. Fox recebem um telegrama de Swenson informando que Anders, colega de laboratório de Marina, morreu na Amazônia enquanto acompanhava a pesquisa. Anders havia sido enviado para lá pois a Vogel não acreditava que Swenson estivesse, de fato, mantendo-se fiel aos objetivos da pesquisa, já que a doutora não mandava notícias, nem relatórios, não tinha telefone nem computadores e, tampouco, um endereço fixo onde pudesse ser encontrada. Anders tinha a missão de encontrar Swenson e verificar os resultados da pesquisa.

A Vogel, então, resolve enviar Marina para a Amazônia, tanto para continuar o trabalho que Anders não terminou como para checar se ele estava, realmente, morto. Sua esposa, Karen, achou o telegrama muito suspeito e levantou a questão de que, talvez, Swenson estivesse mentindo ou omitindo algo. Assim, Marina embarca para Manaus, onde aguardaria em um hotel até que Swenson resolvesse aparecer na cidade para comprar mantimentos. Depois de um mês, Swenson aparece na cidade e, assim, Marina pode prosseguir com ela para a floresta.


Swenson mora em uma parte muito afastada da Amazônia, floresta adentro, ao longo do Rio Negro. Apenas os habitantes locais são capazes de encontrá-la, pois não há nenhuma referência ou indicação de onde a tribo fica. A tribo, chamada lakashi, é composta de idosas com mais de 70 anos que continuam engravidando. As mulheres desta tribo consomem uma casca de árvore, aparentemente responsável por esta longevidade, e Swenson pesquisa como transformar a casca da árvore em uma droga mundial. A doutora mora com os lakashi há quase dez anos, sem nenhum tipo de comunicação ou relacionamento com o mundo fora da tribo.

Swenson é uma personagem muito marcante. Primeiro, ela possui um estilo de comunicação assertivo ao extremo, à beira da agressividade. Depois, ela não tem nenhuma paciência para questões mundanas e não se incomoda nem um pouco com sua ausência de traquejo social. Ela é orientada para resultados, não para pessoas, e deixa isso claro desde o início. Além disso, ela exerce poder e autoridade em todas as pessoas ao seu redor - inclusive os lakashi, que nem sequer entendem quem ela é ou o que ela faz - e este poder permite que ela faça o que quiser, se exclua do mundo e mantenha-se misteriosa e impenetrável. Ela é uma personagem que, lá pelo meio do livro, estamos odiando mas, de repente, passamos a amar e admirar - exatamente o mesmo efeito que ela tem nas personagens do livro.

Sua principal motivação com a pesquisa é dar opções para as mulheres. Quando uma mulher quer ser mãe, ela sente-se obrigada a apressar os passos para tal por conta da limitação da idade - afinal, logo virá a menopausa, o que força as mulheres a decidirem muito cedo se querem ser mães ou não. Swenson acredita que as mulheres devem ter poder de escolha sobre a maternidade tanto quanto os homens, que são reprodutivos até a terceira idade. Ela acredita que isto modificaria completamente a estrutura da sociedade.

Marina, ao chegar na tribo, adapta-se facilmente àquele estilo de vida selvagem e primitivo. Sem frescuras, sem demandas, sem anseios, Marina molda-se ao novo ambiente e não hesita em deixar para trás sua vida anterior. Porém, aos poucos, ela esquece de se aprofundar sobre Anders, pois começa a ficar motivada pela pesquisa e pelos seus resultados. Marina é uma ótima personagem feminina, forte e determinada, e não tem medo de enfrentar Swenson. A dinâmica do relacionamento delas evolui ao longo do enredo, o que também é interessante.

Patchett concebeu muito bem o cenário da Amazônia. Cheguei a pesquisar se a tribo lakashi realmente existia, pois suas descrições pareceram bem reais e fundamentadas. Também gostei da forma imparcial que ela falou sobre a floresta, Manaus e Brasil.

A estória é bastante interessante e envolvente, pois várias tramas se desenrolam em paralelo ao longo da leitura: a busca por Anders, os costumes dos lakashi, a vida interior de Marina, a pesquisa de Swenson e a dúvida se Marina voltará ou não para os Estados Unidos. O desfecho da estória é muito bonito e é uma leitura que eu recomendo. E, além disso, é sempre um prazer ler sobre mulheres cientistas e pioneiras.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2018/01/12glcgm-estado-de-graca-de-ann-patchett.html
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Kellyn.Maressa 11/01/2017

Fora de série
No começo parece q vai ser um historia clichê, uma pessoa despreparada vai para um lugar remoto e lá aprende sobre a cultura talvez com um romance etc. Mas tem uns acontecimentos bem imprevisíveis, ótimo final. E a doutora sempre falam dela de um jeito como se ela fosse horrível /cruel mas muito admirada por todos, e bem legal "conhecer" ela no livro, sempre q ela entra em cena algo surpreendente acontece. Nunca li nada parecido, muito bom.
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Mayza 06/11/2016

Os mistérios da natureza
O livro é misterioso e cheio de suspense. A Autora escreve muito bem e nos envolve com sua bela história. Confesso que seu final me decepcionou bastante ! Mais é uma leitura gostosa pra que gosta desse gênero. Aprendi que nunca se deve julgar os outros pelas suas atitudes ,pois julgamos hoje para sermos julgados amanhã. A atitude que você condena hoje , pode ser feita por você amanha! Não leria de novo rsrs
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Letícia 01/09/2016

Surpreende!
Comprei baratinho na americanas e apenas li por cima a sinopse. Me fez ver o Brasil de outra forma. É um ótima leitura. Recomendo
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alice 07/03/2015

Esperava mais desse livro, para mim o livro mostra os conflitos internos de uma mulher adulta em busca de respostas para seus próprios medos. Confesso que quando li a sinopse, imaginava haver muitos mais aventura e ação na história. Me decepcionei.
martahelena.dea 06/03/2017minha estante
Concordo com você, o desenvolvimento da história deixa muito a desejar, o final muito sem graça. Há um excesso de fatos isolados que não renderam nada, personagens demais.
Esperava mais a partir da sinopse.




Livretando 16/01/2014

Resenha: Estado de Graça
A Dra. Marina Singh trabalha para a farmacêutica norte-americana Vogel, que financia o desenvolvimento de uma nova droga no Brasil, e no que parecia ser um dia de trabalho normal em seu laboratório, recebe a noticia de que seu amigo Anders Eckman morreu em sua viagem que fez à Amazônia para acompanhar de perto o desenvolvimento da droga. Com a morte envolta em mistério e a falta de comunicação da empresa com a Dra. Annick, chefe de desenvolvimento da nova droga, Marina é enviada para o Brasil e para o interior da floresta amazônica para descobrir as respostas para os questionamentos da empresa que veem como um risco aos seus investimentos não ter noticias de progressos nos estudos da Dra. Annick e para conseguir detalhes sobre a morte de seu amigo.

Os cenários do livro são variados, desde a cidade de Minnesota, onde fica a sede da farmacêutica, passando para Manaus e a localização secreta de uma tribo onde estão desenvolvendo a nova droga, que tem como objetivo permitir que mulheres possam engravidar em qualquer idade, como acontece com as mulheres da tribo que engravidam mesmo com mais de 75 anos.

Desde o começo do livro percebemos que existe uma névoa de mistério, conspiração e que a autora nos esconde algo e não tem pressa de nos revelar grandes informações. É um romance para ser desbravado, e mesmo ele não tendo cenas de grande impacto, ele deixa cenas na mente do leitor mesmo após este fechar o livro.

Uma das coisas que me incomodou foi o uso excessivo do nome da personagem principal, Marina, pelas páginas do livro. Em cada página o nome dela pode aparecer mais de 7 vezes, contadas, causando certo desconforto na leitura.

A narrativa é bem construída, e apresenta por diversas vezes textos e explicações de cunho cientifico, mas que são indispensáveis para a trama e para a conclusão final, que guarda segredos bem escondidos, talvez alguns previsíveis.

Leitura recomendada para quem não se incomoda com um drama em que é preciso vencer um assunto que não é de conhecimento geral e que não espera grandes cenas de ação ou reviravoltas. É um romance sobre humanos, seus limites e capacidades e sobre o quão longe uma pessoa pode chegar para defender suas posições e seu objetivo.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2013/05/estado-de-graca-ann-patchett.html
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Carlos688 31/08/2013

Instigante
"Estado de graça" conta a história interminável (ao parecer da empresa Vogel) de uma empresa farmacêutica chamada Vogel, situada nos Estados Unidos. A história gira em torno de uma tribo em meio a selva amazônica que tem como diferenciada uma planta que é consumida pelas mulheres da tribo, que as livram da menopausa, assim, podendo engravidar até na melhor idade.
O mistério do livro, começa quando um médico da Vogel, é enviado pela presidência para adquirir informações sobre o andamento da droga que estava sendo produzida pela Dr. Swenson, uma médica que foi contratada pela empresa, pois tinha grande conhecimento sobre a teoria dos Lakashima, tribo então estudada. Um ano depois de sua ida a Manaus, a empresa recebe uma carta da própria Dr. Swenson informando sobre a morte do Dr. Anders, mas o mistério se dá ao fato da médica não ter dado detalhes, apenas dizendo que foi por uma febre qualquer. Então, o presidente da empresa, e a esposa do falecido, pedem a Dr. Marina vá até Manaus, para investigar, a droga, a pedido do Presidente, e a morte de Mr. Anders, a pedido de sua esposa.
São muitos os desafios de Marina, ir a um país totalmente desconhecido por ela, chegar e encontrar Dr. Swenson, conseguir a confiança da mesma para poder obter informações. Marina descobre que o que acontece nas tribos Lakashima, é muito mais do que um desenvolvimento de uma droga que irá extinguir o fertilização em vitro. Um livro com muito mistério, curiosidades, aventuras, descobertas, enfim, um livro que irá prender a atenção de qualquer leitor do começo ao fim.
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Thay Moreira 06/02/2013

"Essa é a sua coragem, essa é a minha boa sorte"
Marina Singh trabalha para uma empresa farmaceutica norte-americana que está empenhada em uma nova droga na Amazônia, liderada pela doutora Annick Swenson, que descobriu uma tribo na floresta onde suas mulheres permanecem férteis por anos e anos por manterem o hábito de mascarem a casca de uma certa árvore. Um medicamento feito dessa casca seria o fim dos problemas de fertilidade do mundo todo. Marina acaba no meio de toda essa pesquisa após deu colega de trabalho, Anders Eckman, morrer em meio à floresta e nenhuma explicação ser dada além de uma carta muito vaga da Dra. Swenson. A esposa de Eckman pede à Marina que ela vá até a Amazônia atrás de respostas, enquanto a própria Vogel (a empresa farmacêutica) encontra uma ótima oportunidade de conseguir as informações sobre o andamento da droga, já que a Dra. Swenson não manda notícia nenhuma.

Vou dizer, eu demorei para concluir os onze capítulos - parece pouco, mas os capítulos são enormes. Tipo, uns dois ou três capítulos dentro de um capítulo - por causa da narrativa de Patchett. É uma montanha-russa: primeiro lento, entediante e depois rápido, emocionante e aí volta para o ponto inicial. Os elogios na contracapa acabaram se provando um pouco falsos para mim, já que a história não é muito envolvente (pelo menos, na maior parte do tempo não; depois do capítulo nove, apenas) e nem emocionante. Sim, trás alguns questionamentos interessantes sobre medicina e biologia e até mesmo sobre assuntos nada relacionados a esses dois assuntos, mas não emocionantes. Exceto quando contam a morte de Eckman, nessa parte foi difícil não se emocionar.

Tipo, isso é minha opinião. Não me arrependi de comprar o livro (ou de pedir o livro, já que meu namorado é que me deu) porque tem uma história boa (por isso as três estrelas) e personagens curiosos. Não gosto do final de Easter, já que ele era um fofo, mesmo tendo sido necessário. E seria bom Marina não voltar nunca mais para a Amazônia. Não é lugar para ela.

Ah, sim, esse é um ponto positivo do livro. Os relatos sobre o Brasil não são estereotipados como eu estava receando. É um relato bem fiel da cidade de Manaus (apesar de eu duvidar um pouco que seja tão pacata) e da Amazônia. Mais um ponto para Estado de Graça.

De qualquer forma, eu até recomendo o livro. Acredito que muitos vão gostar.
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Iris 09/01/2013

Esperança...
Eu li o livro inteiro esperando algo realmente acontecer, todo o livro resume-se em uma busca a um amigo que fora dado como morto na Amazonia, mas na minha opinião a autora poderia ter explorado mais o assunto do livro a médica que foi obrigada a ir para a floresta que se deixou aprender a não ter medo, a se relacionar com os nativos e todas as complicações que teve nesse período, tudo isso dava sinal que em certos momentos o romance iria fornecer algo mais que uma estoria quase sem cabeça, em fim decepção.
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naniedias 08/12/2012

Estado de Graça, de Ann Patchett
A Dra. Marina Singh desistiu da carreira de obstetra para se tornar farmacêutica.
Bem-sucedida em sua carreira, trabalha em uma grande empresa que financia os trabalhos da Dra. Annick Swenson na Amazônia brasileira - o desenvolvimento de uma droga capaz de fazer com que mulheres pós-menopausa possam engravidar.

O problema é que a Dra. Swenson não liga para formalidades e apesar de receber uma grande quantia em financiamento da empresa, não passa relatórios sobre seus avanços.
Por esse motivo, a empresa manda um de seus funcionários para a Amazônia para encontrar a Dra. Swenson e descobrir o andamento real da pesquisa.

Quando Marina vê a carta que fala da morte de seu colega de trabalho, ela fica muito preocupada. Mas fica ainda mais quando descobre que ela é a escolhida para ir ao Brasil descobrir as reais circunstâncias da morte dele e também avaliar a pesquisa da Dra. Swenson.
Isso tudo já seria muito difícil e estressante, mas ainda há o fato de que o passado da Dra. Singh e da Dra. Swenson está intrinsecamente entrelaçado naquele acontecimento que a fez trocar de carreira e que marcou a vida dela.


O que eu achei do livro:
Eu não sabia muito o que esperar desse livro. A sinopse dele é bastante misteriosa e não fala muito sobre o que o leitor irá encontrar.
Nunca havia ouvido falar de Ann Patchett, nem tampouco dessa história.

O que me levou a ler essa história então?
Primeiro a capa! Tanto a capa quanto a contracapa desse livro são incrivelmente lindas. Me apaixonei de cara e fiquei bastante curiosa para conhecer a história que merecia uma arte tão bonita assim. Eu conheço aquela história de não julgar um perfume pelo frasco (ou um livro pela capa), mas é claro que algo tão bonito assim chama a atenção.
Mas não foi só isso. A frase "ganhadora do prêmio Orange" também me deixou bastante curiosa. Eu adoro livro que ganharam prêmios - porque certamente não foi à toa que eles chegaram lá. Muitas vezes eu acabo me decepcionando com tais livros, talvez por esperar demais, mas ainda assim gosto de conhecê-los e tirar minhas próprias conclusões.

Dessa vez, felizmente, eu não me decepcionei.

Estado de Graça é uma história bastante complexa. Em que gênero eu iria colocá-la? Não sei bem. É um tanto um drama, porque Marina precisa se encontrar enquanto procura pelas respostas que a empresa em que trabalha tanto precisa. Mas essa procura também faz com que o livro tenha um que de policial.

A escrita de Ann Patchett é muito bonita e gostosa de ler, entretanto, não é simples nem mesmo muito ágil. A autora se utiliza de uma narrativa mais detalhista e um tanto mais lenta, com algumas reflexões por parte da protagonista, embora seja narrada em terceira pessoa.
A evolução da história também é um pouco lenta, o que pode acabar decepcionando alguns leitores, mas eu gostei bastante.

A autora consegue explorar muito bem a sua protagonista. Não apenas o presente, como também as opções dela de futuro e até mesmo as implicações que suas decisões do passado têm hoje em dia.
E não apenas ela, mas também os personagens secundários são muito bem retratados no livro, embora de forma mais superficial.

O cenário para a história é deslumbrante! A Amazônia brasileira é retratada como um mundo completamente diferente, assustador e maravilhoso - o que imagino que seja mesmo.
A cidade de Manaus, onde Marina fica por algum tempo, é retratada de uma forma que me fez ficar pensando se as coisas são mesmo assim por lá. Eu nunca estive em Manaus, infelizmente, mas sei que o Brasil não é um lugar tão atrasado quanto o livro faz parecer. Entretanto moramos em um país muito grande e as coisas são realmente bastante diferentes em cada lugar por aqui. Será que Manaus é tão diferente quanto o que é retratado no livro?
Seria muito bacana poder conhecer a cidade e ver com meus próprios olhos.

As dificuldades relatadas enquanto eles estão no coração da floresta, por outro lado, são mais fáceis de aceitar. Até porque estão em um local de difícil acesso e poucos têm o conhecimento necessário para chegar lá.
É muito bacana ver a forma como eles vivem nesse lugar.

E eles não estão sozinhos por lá - estão estudando uma tribo de índios - os lakashi, que são ficcionais. A autora falou bastante do modo de vida desse povo e eu achei bastante interessante conhecê-los, mesmo que eles sejam apenas fruto da imaginação dela.
Acredito que ela tenha feito bastante pesquisas e utilizou-se de tribos reais para montar os seus lakashi.

O livro só tem um defeito - o final é aberto demais. É uma pena que tenha terminado de forma tão abrupta assim. Eu não consegui entender completamente qual foi a intenção da autora com esse final.
Não ficou ruim da maneira como ela fez, mas fiquei com muitas perguntas e gostaria de mais umas cinquenta páginas que resolvessem as situações que ficaram sem respostas.

Enfim, Estado de Graça é uma história bastante complexa, muito bem escrita e cuja leitura é agradável e por mim muito recomendada.


Nota: 9


Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
Ilana 11/09/2015minha estante
Até agora essa foi a única resenha que fez jus a esse livro maravilhoso.




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