Steampunk - Poe

Steampunk - Poe Edgar Allan Poe




Resenhas - Steampunk - Poe


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@steph.kss 15/07/2020

Já esta na lista dos mais queridinhos
Histórias surpreendentes misturadas com imagens steampunks pelas quais sou apaixonada.
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dani 15/01/2013

Steampunk Poe – Edgar Allan Poe
Como o primeiro tema do desafio literário é livre decide ler um livro que me apaixonei Steampunk Poe. Essa edição da editora Id irá trazer uma pequena coletânea da obra de Edgar Allan Poe, que consiste em sete contos e duas traduções do poema “O Corvo” (uma feita por Machado de Assis e outra por Fernando Pessoa), mas com uma inovação: a introdução do estilo Steampunk por meio de ilustrações de Zdenko Basic & Manuel Sumberac que podem ser vistas durante o livro.
Poe é um autor renomado de contos e poemas americano e sua obra atravessa geração sempre conquistando novos leitores. Como a própria introdução do livro explica, apesar de Poe ser anterior ao estilo Steampunk a afinidade entre ele e o gênero fez com que surgisse essa obra.
Já conhecia a obra de Poe e tinha lido alguns de seus contos e o poema “O Corvo”, mas ao ver essa edição linda decidi que precisava reler alguns contos e conhecer outros.

No primeiro conto, “A máscara da morte rubra” o estilo de mistério que permeia a obra de Poe é utilizado e pode fica mais evidente pela descrição dos ambientes e dos personagens e principalmente pelo tema do conto que trata de uma peste que acaba por matar as pessoas em meia hora.


“A ‘Morte Rubra’ devastava o país. Até então, nenhuma pestilência tinha sido tão fatal nem tão horrenda. O sangue era seu avatar e sua marca – a vermelhidão e o horror do sangue” p. 17

Em “O coração delator” o conto conta com uma simplicidade de conteúdo da narrativa, a história do personagem que está aficionado pelo olho do companheiro com quem mora junto, mas a simplicidade do conteúdo apenas favorece os recursos narrativos utilizados para gerar a tensão, elemento principal durante a história, e aqui temos uma mudança do primeiro conto pois este é narrado em primeira pessoa.

Em “A queda da casa de Usher” a narrativa também é em primeira pessoa e o mistério permeia o conto em que o narrador vai visitar Usher, seu amigo que sofre de uma doença rara e para ajudá-lo ele fica hospedado na mansão. Aqui Poe vai encaminhando o leitor lentamente para criar um ambiente denso e decrépito que vai guiar os acontecimentos da narrativa.


“Minha impressão era a de respirar uma atmosfera opressiva e angustiante. Um ar de profunda e irredimível melancolia pairava sobre tudo e a tudo permeava.” p. 48

No conto “Os assassinatos na rua Morgue” Poe dá início a um gênero que será muito utilizado no futuro, o da investigação criminal em que um assassinato horrível ocorre e os personagens devem desvendar o que aconteceu. Nesse conto podemos ver como o autor é excepcional ao criar as narrativas que se basearão na dedução e na investigação pois logo no início há uma “pequena tese” sobre o pensamento analítico e como ele é utilizado.

Já o “Embuste do balão” foi o conto que menos me identifiquei nessa coletânea, aqui a história será sobre uma viagem de balão que conseguiu atravessar o oceano em tempo recorde, mas achei o conto meio parado principalmente o inicio que vai falar sobre toda a parte técnica e de engenharia do balão.

O “Os óculos” já é um conto que tende para o gênero da comédia em que Poe constrói uma história em que o personagem, que possui um problema de visão, se apaixona perdidamente por uma estranha e como ele conseguirá ficar com ela. Esse foi o conto de mais rápida leitura, pois é descontraído e o final guarda uma surpresa que vale a história toda.

“Eu me dava conta, eu sentia, eu sabia que estava profunda, louca e irremediavelmente apaixonado – e isso antes mesmo de ver o rosto da pessoa amada.” p. 155

No último conto “O método do doutor Tarr e do professor Fether” tem como tema principal uma questão que rodeia outras obras do autor, a loucura, e conforme o assunto é tratado no conto é capaz de gerar algumas reflexões.

E a última parte do livro me deixou especialmente feliz, pois o poema “O corvo” já é um poema que adoro e poder ver duas traduções diferentes de grandes autores como Machado de Assis e Fernando Pessoa e perceber a particularidade de cada um, Machado com uma lírica mais rebuscada e Pessoa prezando pela simplicidade, fizeram desse livro mais especial.

“Diante da ave feia e escura,
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo, - o triste pensamento
Sorriu-me ali por um momento,
E eu disse: ‘Ó tu que das noturnas plagas
Vens, embora a cabeça nua tragas,
Sem topete, não és ave medrosa,
Dize os teus nomes senhoriais;
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?’
E o corvo disse: ‘Nunca mais.’” (Tradução por Machado de Assis) p. 229


“E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com solene decoro de seus ares rituais.
‘Tens o aspecto tosquiado’, disse eu, ‘mas de nobre e ousado’
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.’
Disse o corvo, “Nunca mais”. (Tradução por Fernando Pessoa) p. 238

A edição da Id está muito boa, as ilustrações estão lindas e encaixam com a história. Só tenho uma pequena ressalva, pois encontrei pequenos erros de revisão, mas estes não atrapalham a leitura.

http://olhosderessaca25.blogspot.com.br/2013/01/steampunk-poe-edgar-allan-poe.html
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Sheila 18/06/2013

Resenha: "SteamPunk Poe" (Edgar Allan Poe)
Oi pessoas! Como estão? E ai vcocês sabem o que é SteamPunk? Não???? Eu também NÃO FAZIA A MÍNIMA IDÉIA até ter esse livro nas mãos. Trata-se de uma coletânea com contos do nosso sempre atual Edgar Allan Poe, aliado a ilustrações lin-das-de-mor-rer! Para facilitar, vou colocar aqui a sinopse que peguei no skoob:
Apresenta o casamento entre o clima gótico dos contos e poemas do escritor clássico norte-americano. Edgar Allan Poe, e o chamado "Steampunk", gênero da ficção científica e da fantasia que mescla aspectos tecnológicos do século XIX (steam = vapor), a uma certa rebelião contra a tecnologia (o punk). Embora muitos sempre tenham achado que figuras góticas e engrenagens enferrujadas se destinavam a ser parceiros brilhantes, o resultado surpreende tanto aos admiradores do escritor, quanto ao gênero. A obra de Poe é apresentada em textos completos, com os contos macabros de horror e mistério intensificados pelas igualmente mórbidas ilustrações no estilo Steampunk. Prepare-se, pois você pode nunca mais encarar Poe, ou o Steampunk da mesma maneira.
Bom, o livro nos trará sete contos de Poe - A máscara da Morte Rubra, O coração delator, A queda da Casa de Usher, Os assassinatos da Rua Morgue, O embuste do balão, Os óculos, O método do Doutor Tarr e do Professor Fether - mas duas traduções do poema "O Corvo", uma tradução realizada por Machado de Assis e outra por Fernando Pessoa. Tirei um trechinho do poema para vocês conferirem.
Diante da ave feia e escura,
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo, - o triste pensamento
Sorriu-me ali por um momento,
E eu disse: ‘Ó tu que das noturnas plagas
Vens, embora a cabeça nua tragas,
Sem topete, não és ave medrosa,
Dize os teus nomes senhoriais;
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?’
E o corvo disse: ‘Nunca mais.’” (Tradução por Machado de Assis)
Alem disso, somos premiados com uma introdução que nos falara pormenorizadamente da obra e seu autor, bem como a explicação do porque da junção deste dois gêneros - que ouso dizer casaram muito bem - alem das especulações a respeito da morte misteriosa do próprio Poe, algo que ficou sem explicação ate os dias de hoje.

A obra de Poe é permeada pelo mistério e terror, a descrição das pessoas e ambientes geralmente é feita num estilo bem "SteamPunk" - mesmo que o estilo seja posterior ao autor. Além disso, são contos que nos geram tensão, abrindo espaço também para uma lógica dedutiva que é percursora dos modernos romances policiais, como podemos ver em "Os Assassinatos da Rua Morgue, um dos seus contos mais conhecidos.
Essa madrugada, por volta das três horas, os moradores do quartier de Saint-Roch foram acordados com uma sucessão de gritos horríveis provindos, ao que parecia, do terceiro andar de uma residencia da rua Morgue ... as pessoas se dividiram e correram a examinar comodo a comodo. Ao chegarem a um grande quarto na parte traseira da casa, no terceiro andar (cuja porta, que se encontrava fechada com a chave por dentro, foi arrombada), apresentou-se-lhes um espetáculo que inspirou a todos não apenas terror, mas estupefação.
Todos os contos são envolventes, escritos de uma maneira absolutamente maestral (ok, eu confesso, sou uma baita fã de Edgar Allan Poe), chegando a nos dar um certo "frio na espinha em alguns momentos, a unica excessao seria o conto O embuste do balão que me soou excessivamente técnico e pouco plausível.

Se a escrita já e maravilhosa, aliada as ilustrações do SteamPunk este se tornou sem duvida alguma um dos meus livros favoritos, tanto a capa, a letra utilizada, os espaçamentos e, principalmente as ilustrações e o conteúdo são magníficos. Chego a me sentir sem palavras para descreve-lo com fidedignidade, só posso dizer uma coisa leiam e confiram. Recomendadíssimo.

Disponível em: http://www.dear-book.net/2013/06/resenha-steampunk-poe-edgar-allan-poe.html
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Cachamorra 12/01/2014

Mais um pouco de POE
Bom, se você espera que esse livro tenha contos steampunk do POE, pode esquecer. Ele na verdade se limita aos contos que contém alguma referência de steampunk gótico. No mais, os contos clássicos estão aqui, com excelentes imagens representativas. Mas, fora isso, não vale o dinheiro extra. Encontramos os mesmos contos em outras coletâneas do POE.
Para o leitor que deseja conhecer Edgar Allan Poe, esse seria um excelente começo, os contos selecionados são introdutórios ao mundo e a essência do autor. Nesse caso, e tão somente nesse caso, recomendo.
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Eduardo 20/02/2016

É Poe com ilustrações irrelevantes
Um truque para te fazer comprar um livro de Poe que você provavelmente já leu ou tem com imagens que seriam melhor aproveitadas em um jogo de RPG, muitas vezes destoantes da descrição de cenários e personagens do conto que deveriam ilustrar. Resumindo: Não compre!
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phendragon 09/09/2016

ENGRENAGENS ENFERRUJADAS, TERROR E SUSPENSE
Muitas pessoas ainda não conhecem o trabalho de Edgar Allan Poe e mal ouviram falar de sua obra. Neste trabalho, você terá acesso a famosos sete contos e mais o poema "O Corvo" (em duas versões), mesclados a arte Steampunk de Zdenko Basic e Manuel Sumberac. Estas artes, conferem ao livro uma caractéristica marcante do universo Steampunk, fazendo os contos se encaixarem ainda mais de forma tétrica e assustadora.

Para quem não conhece o estilo Steampunk, o termo deriva de Steam Age (era do vapor) datado do final do período do século 18 para 19. É marcado pela criação da máquina a vapor e sua importância na evolução tecnológica daquela sociedade. O termo Steampunk mostra um mundo hipotético derivado dessa tecnologia, onde a mesma teria avançado de forma descontrolada, gerando muitos processos científicos e mecânicos antes do tempo. Quem curte histórias de época, com certeza vai adorar o material Steam Age ou Steampunk.

O livro é muito bonito, porém, ao meu ver, pecou um pouco no formato e na encadernação. A arte, muito detalhada, merecia um formato maior, para apreciação do trabalho de forma mais intensa e detalhista. A escolha de contos é de excelente bom gosto e a tradução está muito boa. Mesmo assim, preferia que o trabalho tivesse ficado mais "Dark", impregnando assim de terror a obra já assustadora de Poe. Faltou um pouco mais de "maquinas" nas imagens, mesmo assim considero uma boa obra e importante para a leitura daqueles que são fãs ou que querem conhecer o estilo.

MARCOS GRAMINHA é leitor viciado em terror e vampiros. Conta com um acervo de mais de 1500 livros sobre esses assunto. Proprietário de um sebo na cidade de Vila Velha, dedica sua vida a desvendar os mistérios desses "filhos da noite".
contato: marcos.graminha@gmail.com

site: http://www.lerparadivertir.com/2016/05/steampunk-poe-edgar-allan-poe.html
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Vanessa Vieira 12/07/2017

Steampunk Poe - Edgar Allan Poe
O livro Steampunk Poe, do aclamado escritor Edgar Allan Poe, nos traz sete contos de sua autoria ricamente ilustrados por Zdenko Basic e Manuel Sumberac. Conhecemos A Máscara da Morte Rubra, O Coração Delator, A Queda da Casa de Usher, Os Assassinatos da Rua Morgue, O Embuste do Balão, Os Óculos e O Método do Doutor Tarr e do Professor Fether e ainda duas versões do poema O Corvo, traduzidas por Machado de Assis e Fernando Pessoa. Tal como é de se supor em um livro de contos, alguns textos acabaram me agradando mais do que outros e apesar de ter sido minha primeira experiência com a escrita de Poe, fiquei apaixonada por seu jeito peculiar e totalmente soturno.

Logo no início do livro, temos uma breve biografia do autor, que nos fala da sua relação atribulada com o pai adotivo, bem como do seu casamento com sua prima Virginia Clem e da sua morte tão misteriosa e taciturna quanto a trama tecida em suas histórias. Os contos iniciais A Máscara da Morte Rubra e O Coração Delator se mostraram o supra sumo do livro e nos apresentaram com riqueza de detalhes todo o espírito sombrio e gótico do autor.


Em A Máscara da Morte Rubra - que conta com um texto recheado de ricos detalhes arquitetônicos e uma verdadeira paleta de cores, Poe nos mostra que ninguém está imune à morte e ao terror, independente de sua classe social ou do quanto tente erguer cercas ao seu redor para a própria proteção.

"Mesmo nos corações dos mais indiferentes, existem cordas sensíveis que não podem ser tocadas sem causar emoção. Mesmo nas almas irremediavelmente perdidas, para as quais a vida e a morte são mera galhofa, existem coisas que não podem ser motivo de deboche."

Já em O Coração Delator, temos um dos contos mais misteriosos do livro, com um narrador completamente insano e que relata os seus atos de uma forma quase que filosófica. Repleto de simbolismo e com um forte apreço pelos olhos humanos, achei o desfecho final extremamente arrepiante e contundente e apreciei acompanhar como a culpa aferroa um ser humano até o final de sua existência.

"É impossível dizer como a ideia me surgiu no cérebro. Uma vez concebida, porém, ela me perseguiu dia e noite."

Os demais contos possuem uma peculiaridade única, tal como Os Assassinatos da Rua Morgue, que nos apresenta um thriller policial de primeira linha e que com certeza serviu de inspiração para muitos autores do gênero. Entretanto, achei a narrativa de O Embuste do Balão um pouco mecânica e rasa e o enredo de Os Óculos, apesar de levemente cômico, não muito expressivo e envolvente. Entretanto, o poema O Corvo ganhou meu coração e se mostrou um dos trabalhos mais primorosos e elegantes de Poe, com um toque gótico majestoso e muito bem arquitetado.

Resumidamente, Steampunk Poe nos traz o casamento dos contos sombrios de Edgar Allan Poe com as belíssimas ilustrações steampunk de Zdenko Basic e Manuel Sumberac, repletas de cores e expressividade e com uma leve semelhança ao trabalho do consagrado diretor Tim Burton. Os textos de Poe são reproduzidos de forma integral e contam uma tradução primorosa, além de ser acompanhada por notas de rodapé bem explicativas. A capa é bem atraente e bonita, polvilhada por engrenagens e com um corvo na parte central e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo.

site: http://www.newsnessa.com/2017/07/resenha-steampunk-poe-edgar-allan-poe.html
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