Raquel Rodrigues 03/01/2014Leve e fofo!Olhem a capa desse livro. Olhem bem a capa desse livro. Quem me conhece, sabe que sou apaixonada por bebês. Não posso ver um que fico olhando e olhando, observando cada caretinha e movimento fofo que eles eventualmente fazem. Não consigo evitar. Podem culpar os hormônios ou qualquer outra coisa, mas é isso aí. Eu amo bebês.
E o fato de eu amar bebês me fez ficar louca pra ler esse livro, porque se tem uma coisa que eu amo observar tanto quando bebês, são caras cuidando de bebês. Quando vi esse livro pela primeira vez, foi numa cortesia do Skoob. Participei, mas não ganhei. Então resolvi procurar em pdf. Não achei. Procurei pra comprar, mas tava esgotado. Desespero. Então a Harlequin me envia um email dizendo que o livro voltou a ficar disponível. Meu cartão estava livre. Era o sinal que eu esperava. Comprei o livro.
E deixe-me dizer a vocês: não me arrependi. É um livro leve, estilo romance de banca de revista, que num instante você lê. A edição é com folhas recicladas e é bem simples. A história é tranquila, e até previsível. Mas tem um bebê.
Sabrina é deixada na porta do escritor Dalton Scott pela sua babá, a vizinha dele, que precisa ir correndo pro hospital visitar a irmã doente. Dalton tem horror a bebês, e não sabe o que fazer. Ele precisa terminar seu livro - ele é um escritor de livros de suspense - e não precisa de nenhum bebê chorão perto dele. Muito rudemente, ele manda Sabrina se aquietar, e para surpresa dele, ela o obedece.
Não muito tempo depois, a mãe da menina, Ellie, aparece, meio assustada e paranoica por ser mãe solteira de primeira viagem e não conhecer nem sequer ter visto antes a pessoa com quem sua babá deixou sua filha. As coisas se desenrolam um pouco mais depois disso. Ellie e Dalton fazem um acordo (que Dalton nem acredita que está mesmo fazendo), e assim Sabrina começa a passar algum tempo com ele, enquanto sua mãe trabalha.
Desnecessário dizer que os dois acabam se apaixonando. É um romance de banca, afinal. Mas eu achei lindo a forma como o relacionamento do Dalton com a Sabrina, e do Dalton com a Ellie foi se desenvolvendo. Ellie tem uma história um pouco triste e sofrida, e Dalton cometeu alguns erros no passado que o levaram a ser o cara grosso e mal humorado (e com horror a bebês) que ele se torna.
Eu gostei de como a autora conduziu a história, apesar de achar um pouco apressado em alguns momentos, mas enfim. Gostei mesmo, é um livro leve pra distrair a cabeça e tem uma história muito fofinha. E claro, Sabrina se encantando com Dalton o tempo todo e rindo com ele é um bônus maravilhoso.