A Dama das Amêndoas

A Dama das Amêndoas Marina Fiorato




Resenhas - A Dama das Amêndoas


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Lu 31/10/2009

Muito bom!

Embora não seja o que eu chamaria de 'romance leve". A autora tem um estilo parecido com o da Tracy Chevalier (Moça com Brinco de Pérola) e Sarah Dunant (Na Companhia da Cortesã). Ou seja, tem uma narrativa rica e uma heroína que não se dobra diante de nada.

A hstória é interessante e os personagens, bem construídos. Dá vontade de ler até o final pra saber se Simmonetta vai conseguir vencer todos os obstáculos e conseguir o final feliz que tanto merece.

Talvez o único defeito do livro seja o "mocinho", Bernardino, que não é exatamente o Romeu ou Edward Cullen. De qualquer maneira, é uma ótima leitura.

Robélia 15/02/2010minha estante
Tenho o livro e depois de ler a sua resenha me animei a ler. Você já sabe que é a minha guru literária. rs.


Lili 08/07/2017minha estante
Ainda bem, que ele não se parece com o seboso do Edward Cullen,cara chato e grudento!!!




DIRCE 23/04/2012

Fiquei encantada, mas não necessariamente pela história.
Mesmo me sentindo acarinhada, desde o momento que o livro chegou as minhas mãos ( fiz uma troca com a Sandrinha, e ele veio acompanhado de um carinhoso e delicado bilhetinho), me embrenhei na leitura sem muita expectativa , mas para minha surpresa foi um livro que caiu no meu agrado.
Considero "pecado mortal" livros não trazerem informações acerca do escritor (a). "A dama das amêndoas", também foi acometido por esse "pecado" e, como no decorrer da leitura, senti emanar um forte teor de religiosidade, julguei que a Marina Fiorato ( a escritora) fosse uma espécie de teóloga, porém, após uma consulta, fiquei sabendo que ela é inglesa ( Manchester) de ascendência veneziana, possui licenciatura em História pela Universidade de Oxford, e fez especialização na dramaturgia de Shakespeare.
Esclarecedora essa consulta, pois foi me permitido entender o porquê da narrativa ter tido o poder de me encantar.
Em "A dama das amêndoas", história e ficção se misturam de forma perceptível: Marina Fiorato se inspira na lenda do Licor Amaretto di Saronno para nos contar a história da jovem viúva Simonetta di Saronno, que foi levada pelas circunstâncias a posar para o pintor Bernardino Luinni ( da escola de Da Vinci) e, como era de se esperar, ambos acabam se apaixonando, porém, aos olhos da igreja, o amor foi considerado digamos... profano.
Mas não foi essa história de amor que me encantou. Fui encantada pela beleza da narrativa que me conduziu para Itália do século XVI e, eu, cujo talento para as artes não vai além de uma casinha, um coqueiro e patinhos na lagoa ( que frustração!), pude vivenciar momentos de extrema beleza que despertaram em mim o desejo de ir correndo a uma agência de viagem , e seguir rumo a Milão para ver in loco as belas pinturas.
Me encantaram sobremaneira a figura do Manadorata – o altruísta e amoroso judeu - , e a bravura e dedicação de Simonetta, que julgava ter se afastado de Deus, sem se dar conta de que ela tinha se afastado da igreja, mas estava mais do que nunca próxima de Deus, porque afinal o que devemos, não é amar os nossos semelhantes como Cristo nos amou?
É possível entrever o final da história? Sim, mas é o de menos, porque o que conta mesmo, é percebemos o quanto de errado o homem fez em nome de Deus. É percebemos que o quanto é nociva a intolerância, e o quanto de divino tem em uma amizade que não leva em conta cor, raça, ou crença.
Que critério devemos usar para avaliar um livro? Penso que é o prazer e os ensinamentos que ele nos proporciona, portanto, não poderia dar menos que 4 estrelas para este que, acabo de ler.
Sandra :-) 24/04/2012minha estante
Sinto-me honrada com a menção a minha pessoinha na sua resenha :)

Quanto ao livro, esse também foi o motivo da minha nota 4: o prazer que tive ao lê-lo. Mesmo prevendo o final, a narrativa e ambientação são cativantes. E, como vc disse, livro bom é aquele que nos passa alguma mensagem e ainda por cima nos entretém com competência. Beijão!


marisa.marques. 12/12/2014minha estante
Já leste "O Soprador de Vidro" também desta autora? É divino!


MARCIA 26/11/2019minha estante
Dirce comecei ontem e já li quase 100 págs! Mais uma ótima aquisição baseada em seus comentários, vc sempre muito acertiva em suas colocaçõe. Obrigada querida!




Fernanda :) 05/07/2010

Apesar de um pouco previsível, o estilo poético da autora prende o leitor e encanta. É possível sentir o gosto das amêndoas, escutar o vento balançando as amendoeiras, e visualizar as pinturas de Bernardino Luini. Uma bonita estória de amor (ou duas), mas também de luta em vários sentidos, sobre como superar obstáculos e - talvez o mais difícil - vencer preconceitos.
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Nanda 23/07/2014

Um bom romance
Costumamos julgar um livro pela capa, pela quantidade de folhas ou até mesmo pela fama que ele faz ou deixa de fazer. Temos que parar com isso. Por que muitas vezes perdemos a chance de conhecer histórias belíssimas. Assim aconteceu comigo em A dama das amêndoas.

Foi um livro que eu deveria ter lido a mais tempo mas que mesmo assim , quando enfim o peguei, não me decepcionei com o que li...

Simples, de rápida leitura mas que conseguiu me prender. A relação entre Simonetta e Bernardino, Amaria e Selvaggio, cada uma de um jeito, mas interligadas de uma maneira que só no final descobrimos a razão.

O mais interessante de tudo é saber que boa parte do livro foi um fato real. Saber que Bernardino Luini e os seus três filhos existiram. Que realmente existem obras pintadas por eles e que uma mulher ruiva foi retratada várias vezes, de diferentes maneiras por Bernardino, seu suposto marido. Eu fico me perguntando o que realmente houve. Bate aquela curiosidade de descobrir se o que aconteceu há mais de 500 anos ocorreu de forma parecida com o que está escrito no livro. Já pesquisei sobre a história e pouco encontrei. Isso desperta ainda mais o meu interesse. Mas pelo visto vou ter que me contentar com o que já sei.

A dama das amêndoas é livro que eu recomendo para qualquer um, pois é um romance suave e envolvente, que nos faz querer ler e descobrir mais.
Mi Hummel 24/01/2015minha estante
Ah, que bom que você fez resenha! Não tinha visto! Já adicionei na minha lista! Vou seguir sua dica!!! =) Obrigada!!!




uyara 03/12/2009

um romance doce e suave. a história, inclusive o final, são bem previsíveis, mas é bem gostoso de ler. Embora gire em torno de religião (pois fala do pintor bernardino luini e seus afrescos nas igrejas católicas), o livro trabalha preconceitos, o valor da amizade e esperança. Muito bonito e despretencioso.
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Eliana158 13/01/2010

Lindo!
Achei a leitura muito agradável. A história é ótima, trata de preconceitos de maneira primorosa e autora escreve muitíssimo bem. Apesar do final previsível, não acho que isso torne o livro ruim. Pelo contrário, ficamos presos à teia de Marina Fiorato, nos colocando na situação de Selvaggio - nós sabemos quem ele é, mas o que ele vai fazer? E Simonetta se mostra à frente de seu tempo, encarando, muito jovem, desafios e instabilidades que sua classe social antes não previra. A descrição de Bernardino Luini deixa qualquer Edward no chão no quesito beleza. Adorei.
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Jacqueline 14/09/2010

Surpreendente!
A princípio foi um livro que não me cativou muito, no começo lia até sem empolgação. Mas do meio para o final do livro, os acontecimentos envolvendo os conflitos entre católicos e judeus, deram uma guinada impressionante e principalmente emocionante na história, acabou valendo a pena seguir até o final.
Além disso, me despertou interesse pela arte de Bernardino Luini e as grandes obras pintadas nas antigas igrejas da Itália.
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Letícia 05/11/2010

Doce e amargo...
A dama das amêndoas é daqueles livros leves, mas profundo ao mesmo tempo. E na antiga Itália do século XVI, a jovem Simonetta perde o seu marido - Lourenzo - um poderoso senhor feudal - em batalha contra os espanhóis. E é a partir desse episódio que a história realmente se inicia. Viajamos com Simonetta para uma Itália tão distante e ao mesmo tempo tão perto devido às intolerâncias religiosas e cercada de preconceitos como no mundo atual.
Simonetta desafia toda a ordem vigente e rompe fronteiras inimagináveis, e ganha o título de "Dama das amêndoas", por iniciar o comércio de uma bebida derivada da sua plantação de amêndoas. Uma mulher, viúva, e agora comerciante, o que falarão?
Mas a amêndoa tem um grande significado para Simonetta e a história como um todo.
A junção do doce e ao mesmo tempo do amargo da amêndoa traçam o destino dessa jovem e bela italiana na Itália medieval.
Uma história em que o amor supera todas as barreiras e pode construir ou desconstruir vidas.
Excelente leitura!
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cid 17/09/2011

Pintores, anjos , madonas e estórias
Marina Fiorato adora contar estórias. Enquanto desenvolve a estória de Simonetta de Saronno e Bernardino Luini ela conta lendas e mitos, estórias de santos e mártires, e a estória daqueles que são retratados nos afrescos que embelezam igrejas e mosteiros.
Assim, enquanto eu lia o livro, acessava o Google para ver as pinturas e as paisagens retratadas no livro. Foi muito prazeirosa a leitura, uma viagem por igrejas e pinturas da idade média.
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Ana 24/08/2010

A dama das amêndoas
Achei o livro bem agradável de se ler.

O casal Simonetta e Bernardino cativa tanto durante a história que só pode se torcer para eles ficarem juntos no final. A amizade que surge entre Simonetta e Manadorata é umas das coisas mais bonitas do livro, demonstrando a ajuda mútua entre os dois.

Amaria, Nonna e Selvaggio formam o outro núcleo do livro, talvez até mais bonito: a dedicação de Nonna e a neta para cuidar de um ferido da guerra, a espera pela sua melhora, os ensinamentos de Amaria, as descobertas dele nessa nova vida, o carinho de Nonna por ele como tinha pelo seu filho que morreu, e o amor que surge entre eles formando uma família.

Concordei com a decisão do Selvaggio no final do livro! heheh! :D
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Maia 27/10/2010

Surpreendente!
Este é um livro que me surpreendeu, foi o único livro que eu li que já não sabia o que aconteceria no final.Recomendo!

Simonetta Di Saronno, uma mulher jovem, que ama a vida e vive feliz com seu marido Lorenzo até que um dia seu mundo cai ao chão.
Lorenzo, um jovem capitão do exército, que ama o que faz, parte para a guerra e não volta mais.

Simonetta queria morrer, perdeu o gosto pela vida sem seu amado, e depois de alguns dias, descobre que está falida, sem dinheiro e terá que vender a casa, a única forte lembrança de seu amado Lorenzo.

Naquela época, a cidade era uma arma contra o judaísmo, diziam que eles eram o demônio e assim tentaram matar todos os que viviam na cidade. Uma época de cristianismo duro, racista e maldoso. Mas em sua dificulade, a única pessoa que poderia ajudar Simonetta a continuar na casa, era um judeu chamado Maradonata.

Como a cidade é um marco do cristianismo, surgiu um pintor chamado Luini, que pintava grandes obras nas igrejas. Por sua fama de ótimo pintor, foi convocado para pintar as igrejas de Saronno, com seus belos desenhos de anjos, santos, e todo tipo de apostolado religioso.

Nisso, Maradonata exige de Simonetta que ela trabalhe e mostre-o que ela pode ganhar dinheiro,(isso porque ela nunca trabalhou), então por acaso, ela encontra-se com Luini na igreja, onde ele descaradamente pede pra ela posar pra ele (posar de santa para suas pinturas). Daí começa uma guerra de ódio e carisma em Simonetta por este pintor atrevido. Claro que ela se recusa, mas com a pressão de Maradonata pra cima dela, ela acabou aceitando a oferta de posar e ganhar um bom dinheiro em troca.

Muitas coisas acontecem, descobertas emocionantes se passam na vida dos dois e muita água rola daí em diante.
Não posso contar mais, se não perde a graça. Recomendo este livro para todos.

Teve trechos do livro que me fez chorar. É lindo!
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The Coolture 05/01/2011

A Dama das Amêndoas.
Ambientado na Itália Renascentista, o livro da inglesa com descendência italiana, Marina Fiorato, A Dama das Amêndoas, é a escolha de leitura se você se interessa por romances históricos e a história em si da Itália do século XVI.

Para ler o resto da resenha acesse: http://the-coolture.blogspot.com/2011/01/resenha-literaria-dama-das-amendoas.html
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Pâm 10/02/2011

leve
Bem. É uma leitura leve, e que na minha opinião vai direto ao ponto. O livro conta a história de principalmente Simonetta, que perdeu seu marido Lorenzo na guerra.Simonetta, viuva agora passa por uma dificuldade financeira, na qual vai precisar da ajuda de um banqueiro judeu, que para a época é uma coisa fora de cogitação. Mas como vai pagar para o banqueiro tal ajuda? Ela terá que aceitar a proposta de Bernadino Luini - um pintor aprendiz de Leonardo da Vinci - que ofereceu dinheiro para que ela posasse como modelo. Com o tempo as coisas vão se desenrolando de uma forma obvia, é um romance que não tem muito mistério, você lê e já imagina o que vai acontecer - mas vai que...- mas em fim, Simonetta não é muito com as idéias de Bernadino - ela é do tipo moça metida - mas ele teve um despertar ao ver ela. Pra ele, foi amor a primeira vista. Pintava o rosto dela em todas os lados. Não vou dar mais muitos detalhes porque dai não terá muita graça. Mas é uma leitura que eu recomendo. Se alguem quiser mais detalhes a respeito dela decha um recado nessa postagem que dai eu respondo no seu blog, se você não tiver blog, respondo na mesma pagina.

http://pamelamarloch.blogspot.com
Boa leitura
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Aline Maia 21/01/2021

Um livro sensível
Comprei esse livro e deixei por anos na estante....
Tomei vergonha na cara, tirei do plástico, não li a sinopse e fui direto para a primeira página. Me interessei rapidinho, pois a leitura flui e os personagens me cativaram.
Gostei muito das escolhas que a autora fez nas horas de trazer situações duras, tristes e dramáticas.
Jamais ia imaginar que me apegaria tanto a esse livro!
Terminei de ler a última página e já estava sentindo saudades de ficar imersa nesse mundo que Marina Fiorato criou.

É uma bela homenagem a arte renascentista italiana e bem sensível quando aborda assunstos relacionados a religião.
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Luciana Klanovicz 17/08/2020

Um romance histórico cativante repleto de arte e religiosidade
Confesso que o começo do livro se arrastou um pouco e deixei o livro de lado um pouco até voltar e insistir novamente. Não me arrependi porque "A dama das amêndoas" é por demais cativante não só porque as duas narrativas se aproximam no final, mas porque é um exemplo perfeito de como falar de arte e de religiosidade de maneira genial.
A ambientação histórica é perfeita e cheia de referências que podem fazer se perder por alguns momentos. Mas a escrita de Marina Fiorato é tão rica que logo a gente se situa e segue junto de Simonetta e Bernardino, assim como de Amaria e Selvaggio.
Destaco a perseguição aos judeus dolorida e histórica. As personagens deste núcleo do livro dão uma margem de humanidade que é difícil de esquecer.
A religiosidade é reencontrada por alguns, reforçada por outros. É peça chave tanto nas ambientações quanto nos aprendizados a partir das vidas de santas mulheres da Igreja Católica.
E fiquei com muita vontade de provar o Amaretto, o licor de amêndoas que salvou a vida daquela gente e tornou possível uma jovem viúva sobreviver a tudo e a todos.
Aline Maia 21/01/2021minha estante
Também fiquei com vontade de provar o licor hahahaha




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