Espíritos do Tâmisa

Espíritos do Tâmisa Ben Aaronovitch




Resenhas - Espíritos do Tâmisa


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Azev 13/04/2021

Fraco, confuso, a narrativa é arrastada, pouco interessante, não são reveladas informações decentes sobre a magia, a sua história ou como a sociedade mágica funciona. Os protagonistas não são interessantes, não têm uma história que prenda o leitor. O enredo em volta dos espíritos do Tamisa tem pouco potencial a nível mágico, resume-se a gangs e dois policiais que sabem fazer uns truques andando pelas ruas fazendo perguntas ou ficando no seu canto pesquisando, a parte dos fantasmas não achei apelativa. Não me agradou minimamente, uma série que não irei continuar, com toda a certeza.
Rayanna 13/01/2023minha estante
Sim, no começo eu achei interessante com tempo ficou chatinho




@igormedeiroz 29/01/2013

spíritos de Tâmisa é interessante, bem escrito. Creio que ele já tenha um pouco de prática para manusear as palavras, sim, é um livro bem escrito e inovador. Durante todo livro é inserido vários seres mitológicos. Com uma história bem construída selecionada de cenas cômicas — horas me pequei rindo, aliás morrendo de ir — , fantástico; o autor desenvolveu uma escrita que prende o leitor do primeiro capitulo até o ultimo.

Os personagens criado pelo roteirista é parecido com a série Doctor Who, já assistiram? Tanto a personagem principal, quando os secundários. São bem construídos e com personalidades exóticas, exuberantes. Com isso é transmitido as cenas parecidas com a da série de TV, o jeito irônico, o humor britânico, as cenas secas e engraçadas; Quando dei por mim já estava devorando o livro.

Um livro diferente do que estou acostumado a ler, achei diferente. O modo com ele interligou tudo. Sou fascinado por área criminal, perito, investigações. E de outro lado sou apaixonado por seres ficcionais. Então magine juntado tudo? Recomendo sim, para você que precisar ler algo engraçado. O modo expressado por ele é bastante, sério. Mas não deixa as velhas piadas, é um livro muito bom.

Quando comecei a ler o livro não sabia que se tratava de um trilogia, e não era de se esperar, que estou louco para ler o próximo. É uma leitura muito agradável e "deliciosa"
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Leitora Viciada 06/03/2013

À primeira vista a capa pode parecer simples, com fundo fosco e letras brilhosas, porém olhando com atenção verificamos a complexidade que a compõe. Ao fundo, como uma marca d'água, está o detalhado mapa de Londres, cidade onde se passa a história. Existem pingos de sangue, já que assassinatos acontecem em Espíritos do Tâmisa, o primeiro livro da trilogia Enigmas de Londres. Vários símbolos estão espalhados não apenas pela capa, mas também contracapa, lombada e orelhas. Cada um possui relação com o enredo. A cada pausa na leitura eu ficava olhando para eles e descobrindo o que eram.
É um trabalho gráfico bem planejado e elaborado, um design que não se limita apenas à capa. Por dentro, atrás dela e da contracapa, o tom de cores muda radicalmente para uma malha ondulada com dois tons de rosa.
Cada um dos quatorze capítulos possui um título. O livro tem uma qualidade gráfica de primeira, como todos os livros publicados pela Fantasy - Casa da Palavra.

A opinião da autora Diana Gabaldon na capa atrai a atenção do leitor: "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?"
Dificilmente gosto dessas recomendações impressas nos livros. Sinceramente, Enigmas de Londres - Espíritos do Tâmisa nada tem de semelhante com Harry Potter. O clima da narrativa é completamente diferente, os magos nada têm a ver com os de Harry Potter, a ambientação e o protagonista estão mais para uma história noir que de Fantasia. A única semelhança é que ambos aprendem magia.
Quanto à referência a CSI devo concordar. Nunca imaginei como seria uma investigação criminal voltada para crimes e mistérios sobrenaturais realizada por detetives magos! Esse é o ponto forte da história e a sua originalidade.
Poderia gerar uma série bem mais interessante que CSI e derivados.

O autor criou um protagonista instigante, maduro e muito sarcástico. Peter é o narrador da história, o que contribui bastante para o sucesso da narrativa. Com suas observações e opiniões, Peter fornece os acontecimentos e faz disso uma experiência única. Como citei anteriormente, o livro é de temática sobrenatural com elementos noir, embora seja moderna, é um tanto obscura. Eu classifico o livro como uma Fantasia Urbana rica e bem desenvolvida.
A cidade cria vida e participa do desenvolvimento da trama, por causa da importância que os locais possuem e porque o narrador não deixa escapar nenhum cenário ao descrever um acontecimento.
Interessante como o autor personifica entidades mitológicas e deuses de forma natural e diferente.
Ele encaixa o sobrenatural à uma misteriosa história basicamente policial. Crimes envolvendo seres mais que estranhos, assassinatos bizarros, magia pairando no ar, fantasmas depondo sobre o caso... Eu achei muito criativo!

O início do livro é dinâmico, agradável e inteligente. A introdução aos crimes, personagens e locais é bem efetuada, assim como a apresentação dos conflitos principais.
O protagonista possui humor negro e o autor cria uma ambientação fácil de ser montada na mente do leitor, tanto no visual de locais, pessoas, seres e acontecimentos como no clima da história em geral, que possui mistério, dúvidas, segredos escondidos, ação e um toque cômico especial.
O meio do livro é um pouco lento. Me desinteressei pela leitura, embora estivesse muito ligada ao protagonista e às personagens Beverley e Nightingale. Todos na trama causam curiosidade e possuem personalidades bem definidas. Além do tom sarcástico e cenas de ação, as personagens são o ponto forte.
Meu problema foi que na metade do livro a leitura tornou-se arrastada e não compreendi o motivo. Muitas coisas acontecem, o desenrolar da história fica longe da falta de acontecimentos. Mas me senti perdida e senti falta de alguma coisa. Talvez, pelo começo ter sido tão empolgante, meu interesse tenha diminuído conforme eu me acostumei com tudo. Creio que esperava ser mais surpreendida.
No final, no último um terço do livro, a qualidade melhora novamente e uma sequência de fatos frenéticos me fizeram voltar a desejar o andamento da leitura. Vários pontos importantes começam a ser interligados. O autor mostra um pouco mais do lado íntimo do protagonista e muitas páginas de descobertas, magia e viradas no enredo surgem.

O aprendizado de Peter como mago-detetive é curioso, principalmente a parte de perceber vestígios de magia e detritos de sobrenatural no ambiente. As descrições dos aromas sentidos por Peter são mais que criativos, são incríveis. O que achei entediante é a manipulação de magia fisicamente. Embora seja engraçado como um iniciante em magia estraga aparelhos eletrônicos, explode coisas, causa muita sujeira e prejuízos, foi um pouco frustrante esperar por poderes mágicos mais desenvolvidos.
Acredito que por ser uma trilogia o protagonista ainda cresça muito e desenvolva suas habilidades cada vez mais. E além de tudo, a história tenta convencer de que tudo poderia ser real, logo magos não fazem nada de tão fantástico, mesmo possuindo poderes, ainda são humanos. Gostei muito da união dos instintos do protagonista, à sua experiência como policial e ao seu aprendizado de mago. Uma mistura infalível.

Recomendo esse livro para quem gosta de ação, livros policiais e thrillers, mas está cansado do cotidiano dessas histórias e busca por algo a mais.
Em Espíritos do Tâmisa, o sobrenatural se mescla ao mistério de crimes exóticos e personagens inumanos misturados aos de carne e osso. Uma linha transparente que liga todos em uma rede sobrenatural.
Detetives que são magos treinados para tentar solucionar os casos bizarros. A magia existe, é verdadeira e não é nada bonita e harmoniosa; é perigosa e fatal!
Uma Fantasia Urbana passada na Londres atual, sem deixar de lado o passado fantasmagórico da cidade.
Espero muitas novidades e mais seres estranhos no segundo livro.

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
Carol 26/10/2019minha estante
Resenha fantástica! Me deu vontade de ler o livro.




Coruja 01/09/2013

Esse é outro daqueles títulos que uma vez que você começa, não consegue largar mais – e por isso eu aconselho a não começá-lo pelo final da tarde ou à noite, a não ser que esteja disposto a virar a madrugada sem dormir, que foi exatamente o que eu fiz.

Enigmas de Londres: Espíritos do Tâmisa é um livro de ritmo rápido, repleto de cenas verdadeiramente cinematográficas, roteiro pronto para adaptação – e não é à toa, já que o autor é roteirista de séries da BBC e sabe o que está fazendo – com aquele humor irônico tipicamente britânico.

Peter Grant é um recruta da Scotland Yard que após ser deixado de guarda numa cena de crime, acaba encontrando uma testemunha inesperada... e incorpórea. A partir desse momento, ele acaba sendo designado para um departamento da polícia especializado no sobrenatural e terá de lidar com deuses lacustres, fantasmas, demônios, vampiros e outras variações do gênero.

Seu primeiro caso é uma imitação da pantomima com fantoches Punch and Judy: uma sucessão de incidentes bizarros e assassinatos aparentemente sem qualquer ligação. Há uma série de referências absolutamente nerds, de mitologia grega a Harry Potter – tudo isso numa Londres vibrante e colorida, fascinante em cada mínimo detalhe.

Num certo sentido, Peter Grant me lembrou muito o mago Harry Dresden – na verdade, a série de Aararonovich e a de Butcher poderiam muito bem se passar no mesmo mundo, com Dresden se ferrando em Chicago e Grant em Londres... com a diferença que Grant parece (ao menos nesse primeiro volume) ter uma sorte bem melhor que Dresden.

O humor sarcástico dos personagens é o mesmo; mas Dresden é um mago maduro, acostumado com as enrascadas em que se mete, enquanto Grant acaba de entrar nesse mundo, tendo Nightingale como mentor (e eu realmente gostaria de mais Nightingale!). Talvez por isso, embora os personagens de Espíritos do Tâmisa sejam memoráveis, a trama, em si, é genérica e parece servir mais como uma introdução – uma introdução interessante o suficiente para te fazer ir atrás de mais, mas que deixa ainda um certo sentimento de que algo mais faltou.

Talvez essa minha impressão se deva ao fato de que se abrem muitas questões, mas não há tantas respostas. Definitivamente, teremos de voltar para o segundo volume.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2013/08/para-ler-enigmas-de-londres-espiritos.html
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Potterish 03/01/2013

Magia policial
“Enigmas de Londres: Espíritos do Tâmisa”, de Ben Aaronovitch

– Então magia é real – eu disse. – O que faz de você um… o quê?
– Um mago.
– Como Harry Potter?
Nightingale suspirou.
– Não, não como Harry Potter.
– Em qual sentido?
– Eu não sou um personagem ficção – disse Nightingale.


É sempre bom ver algum livro, seriado ou filme fazendo uma referência a Harry Potter. Isso mostra como a obra de Rowling já está no imaginário das pessoas e tem todo um significado particular. Porém, se vocês querem saber quais são as semelhanças entre Potter e “Enigmas de Londres: Espíritos do Tâmisa”, eu diria: ‘não muitas’.

Mas isso é algo bom. Exatamente por amarmos tanto os livros de ‘Harry Potter’, dificilmente alguma obra que busca algo parecido me atrai. Ben Aaaronovitch, autor de ‘Enigmas’, tenta atingir um público no começo da vida adulta, que não tem mais tanta paciência para os dramas e dúvidas da adolescência.

Em ‘Enigmas’, a trama é prática, como seu protagonista, Peter Grant. Ele é um detetive da polícia londrina e descobre que o crime que investiga tem como testemunha apenas um fantasma. Sim, há magia, que se encontra primordialmente embaixo das terras, incorporada em seres que protegem o Rio Tâmisa.

Como todo protagonista que descobre uma nova realidade, Grant tem a ajuda de um mentor que o ajuda em sua exploração. Ele é Thomas Nightingale, um detetive mais experiente e ciente de todos os mistérios da capital inglesa. Grant também é próximo de Leslie May, sua colega, com quem compartilha uma certa tensão sexual.

A narrativa é em primeira pessoa, mas não guarda muito espaço para reflexões do protagonista. Para quem já teve a oportunidade de conhecer Londres, é interessante reconhecer e relacionar lugares da cidade, tanto os mais famosos quanto os afastados.

Aaronovitch, antes de criar a série literária, foi roteirista do seriado ‘Doctor Who’, um grande sucesso da BBC. ‘Enigmas’ é uma leitura leve, apesar de lidar com crimes e não censurar nada em termos de linguagem. Além disso, o livro me fez pensar em quais tipos de criaturas poderiam viver embaixo dos rios de São Paulo…

Resenhado por Sheila Vieira

365 páginas, Editora Fantasy – Casa da Palavra, publicado em 2012.
Título original: Rivers of London. Publicado originalmente em 2011.
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Daniel Both 14/05/2013

Vale a leitura - algumas ressalvas
Livro interessante, com potencial;

O plot, em geral, é interessante. Tanto a base da história quanto seu desenvolvimento são bastante 'promissores'. Digo promissores por faltar muito para o livro ser considerado "ótimo", mas o potencial está lá.

Somos inseridos no dia-a-dia de Peter Grant de uma forma direta, e o contato com o início da trama é imediato, assim como o surgimento dos demais personagens que virão a ser peças-chave para a história. No entanto, embora o andamento pareça bom, falta dimensionalidade nas pessoas e, as vezes, nos eventos. É difícil sair de um estado de indiferença quanto a maioria dos personagens até bem além da metade do livro, mesmo que a leitura seja divertida. Me parece que o autor tentou atacar em um estilo próximo a Neil Gaiman, mas sem alcançar profundidade ou mesmo um distanciamento deliberado, o que coloca a narrativa em um meio-termo pouco entusiástico.

A história se desenrola de forma interessante, e o uso da ciência para explicar muitas "coisas mágicas" é bastante interessante, mas dado o fato de que o livro é razoavelmente curto, fica muito a desejar (e suponho que possa ser explorado extensivamente na forma de uma série).

De qualquer forma, o livro tem valor de entretenimento, contanto que não se tenha expectativas exageradas. Poderia ser desdobrado facilmente para umas 600 páginas ou mais de um volume sem torná-lo chato.

A tradução parece ter sido feita as pressas, talvez com a falta de uma revisão textual detalhada, mas se saiu bem e não gera grandes "facepalms".

Visualmente, o livro é lindo: capa de qualidade, arte muito boa, papel de qualidade e impressão ótima.
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Rosy Sales 17/05/2020

Pura perda de tempo!
Poxa cara! Esse autor deve estar de sacanagem com a minha cara só pode! Eu não tenho estrutura mental,física ou psicológica pra expressar a minha decepção com essa leitura. Tinha tanto tempo q eu não lia algo tão ruim não te prende, não te agrada não tem nada q te faça pensar: poxa vou ler pq acho q algo aqui pode me surpreender, mas não nós primeiros 10% vc já tem noção da merda q é esse livro e o pior é q tenho q ler a continuação .....
Fala sério!!!!!!
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spoiler visualizar
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Laura 14/03/2016

Peter Grand é um jovem policia londrino que esta terminado seu período probatório. Uma noite após um crime violento ele encontra uma testemunha do assassinato, que por acaso é um fantasma. Isso mesmo, um fantasma. A partir dai toda a vida do policial Grant muda radicalmente e nem sempre para melhor (risos!)!

Na capa do livro a um comentário "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CIS? Diana Galbadon" Bom! Tirando o fato de ter magia no livro e se passar na Inglaterra não vi nada de Harry Potter (apenas uma piada com alusão ao mesmo) e muito menos de CIS. É um livro com uma base interessante, envolvente, de leitura rápida, mas que não posso considerar ótimo. Foram pequenas coisas, como a falta de profundidade no mago chefe de policia Thomas Nightingale, ou em alguns trechos que ficaram mal amarrados na minha opinião. Em contra partida O Policial Grant é um charme, começa que ele é negro, sexy, desligado (não podemos dizer que ele seja um típico policial da Rainha) e tem problemas com o pai. Em favor do livro há inúmeras informações sobre a cidade de Londres e sobre sua força policial e seus procedimentos, e outras coisas muito interessante. Vou ler o próximo livro e torcer para que estes pequenos detalhes sejam apenas por este livro ser o introdutório da série.
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Lisi 23/11/2013

Tinha tudo para ser um ótimo livro! Magia misturada com ação policial ambientada em Londres? Sim, tinha todos os elementos necessários. Mas alguma coisa saiu errada - talvez começando pelo título, que não transmite muito bem a narrativa do livro. Talvez pelo fato de que os personagens são INCRIVELMENTE rasos, sem nenhum aprofundamento psicológico - nenhum mesmo. Talvez pelo fato de ter vários erros de português e de tradução. Ou talvez simplesmente porque o autor esqueceu que isso é um livro e não um episódio de uma série: vamos ser francos, a história se desenrola de um modo tão rápido que às vezes nem dá pra entender o que estava acontecendo. Mas não me entenda mal: é um bom livro. Ainda quero ler os próximos :)
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Carpe Libri 24/02/2015

Ben Aaronovitch dá início à Série Enigmas de Londres com o livro "Espíritos do Tâmisa", lançado em 2012 pela Editora Fantasy - Casa da Palavra, narrando a história de Peter Grant, um policial metropolitano de Londres, prestes a terminar o tal do estágio probatório deles e com perspectivas pouco encorajadoras na polícia, já que é uma boa pessoa, mas um tanto quanto distraído demais. Assim, durante um turno de rotina, eis que acontece um assassinato, brutal [é um trem muito louco! De repente um cara arranca a cabeça de outro no meio da rua. WOW! Ganhou minha atenção!] e que tem como testemunha principal um fantasma.
É. Isso aí. Um fantasma. Como testemunha. Da Polícia de Londres. Aham, totalmente crível e verossímil. Mas é justamente esse encontro com o ser do além que muda toda a vida de Grant, incluindo suas perspectivas profissionais: o futuro se delineia junto do Inspetor Nightingale, o responsável pela área sobrenatural da Polícia e, vejam só, também era um mago. E é dessa forma que Peter se torna "Aprendiz de Mago". Começa a fazer magia e tudo. Mas não como Harry Potter. Como Nightingale chama a atenção, ele não é um personagem fictício [Há! Gostei desse Nightingale!]. E enquanto precisam investigar o assinato e outros casos que aparecem na grande metrópole, Grant e Nightingale também precisam resolver uma velha briga entre Mama Tâmisa e o Velho do Rio, deuses do rio, digamos assim, que separaram suas áreas de domínio por volta da época do Grande Fedor [que é processo de enfedidamento do Tâmisa]. Os grupos dominam cada um uma parte do Rio, da área, sendo que cada rio é uma pessoa. Isso. Vou deixar que vocês descubram o que acontece, é uma parte bem interessante.
Então, entre vampiros, entidades e fantasmas vingadores, a história se desenrola, misturando elementos sobrenaturais à paisagem londrina. Plausível? Sim. Todos aqui acreditamos em magia! Mas aí surge um detalhe que me incomodou ao longo da história: um policial do século XXI, da cidade grande, ligado à todo tipo de tecnologia, acredita realmente em um fantasma? Tudo bem que ele questiona um pouco sua sanidade, mas eu achei um tanto forçado, já que isso acontece somente no início, mas vamos relevar um pouco, é normal as pessoas aceitarem coisas inexplicáveis [mesmo que não tão facilmente assim]. Se fosse você ou eu [por mais que eu ainda espere minha carta de Hogwarts, achar um portal pra Nárnia e queira um dragão], pessoas contemporâneas e civilizadas, acharíamos difícil de acreditar nessa história, que estaria mais pra um episódio de Supernatural [Aí, delícia!]. Além disso, Ben Aaronovitch, o autor, também foi responsável por alguns roteiros da série Doctor Who, então, talvez por ter mais experiência como roteirista, o autor também tenha deixado algumas amarrações muito superficiais, com as descobertas acontecendo de maneira muito simples. E por tentar descrever lugares, coisas e situações que não aparecem em um roteiro, estas acabaram ficando um tanto confusas e não tão bem organizadas. Mas isso é algo que eu parei pra analisar depois, e quero deixar claro: o livro é bom, eu gostei.
Esse primeiro volume de sabe-se lá quantos livros, acabou sendo algo diferente e interessante de ler, especialmente para ver se seria só mais um livro, ou algo com grande potencial. Aaronovitch coloca magia onde a gente menos espera, relaciona diversos intelectuais como desenvolvedores e responsáveis pela ordem na magia. E isso é que me deixou mais empolgada. Nós, que já acreditamos em tantas coisas, mesmo com a grande ponta de ceticismo, acabamos por ver muito daquilo que a gente sempre pensou que poderia acontecer. Que eu sempre vi como possível. Mas eu tenho problemas, então relevem. Outros leitores talvez vejam como uma possibilidade de trama não pensada. Mas é um livro bacana, com cenas interessantes e algumas tiradas hilárias. Vale a leitura.
Só um detalhe: A Editora mudou a capa do primeiro volume ao lançar o segundo, então talvez essa capa nem seja mais encontrada por aí.
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AmadosLivros 22/11/2014

Resenha no blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/10/livro-espiritos-do-tamisa-enigmas-de.html
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Stephanie 30/03/2013

Como não ser atraída por um livro que tem "Londres" no título, e ainda te promete mistérios e magia?

Peter Grant é um policial londrino. Sim, daqueles com direito ao uniforme e até um chapeuzinho. Ele está num período probatório - é um estagiário, por assim dizer - esperando para ver para qual unidade da polícia ele será mandado. Sua vida muda quando, na investigação de um crime, ele descobre que sua mais recente testemunha é... um fantasma!

Peter é recrutado pelo misterioso Nightingale para uma divisão especial da polícia que lida com o sobrenatural, e que só tem eles dois como membros. Nightingale, o último mago da Inglaterra, logo toma Peter como aprendiz, e Peter vai precisar muito da magia para resolver os estranhos assassinatos que estão ocorrendo.

A tal magia é quase uma ciência, e isso definitivamente torna o livro mais divertido. Todos os cientistas que conhecemos, de Newton a Tesla, foram grandes magos na realidade. Esse conceito é genial, especialmente quando Peter parece um estudande ginasial irritado com todo o estudo que a magia dedica (não é uma Hogwarts da vida!).

Quer saber mais? http://www.fantasticaficcao.com.br/enigmas-de-londres-espiritos-do-tamisa/
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Vitor850 15/09/2013

Espíritos do Tâmisa
Se eu soubesse que era tão bom assim, eu teria lido ele há muito mais tempo. Eu terminei de ler o livro a algum tempo, mas não consegui postar aqui no blog porque meu notebook estava formatando. Gostei muito da história, magia e suspense junto, uma combinação excelente, Ben sabe muito bem o que faz. Duas passagens/frases que fizeram eu ler esse livro foram: "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?", Diana Gabaldon (isso está escrito na capa) e a outra não foi bem uma passagem/frase, mas uma parte do livro, que vou colocar abaixo, mas antes tenho que falar que o livro em primeira pessoa:

- Então magia é real - eu disse. - O que faz de você um... o quê?
- Um mago.
- Como Harry Potter?
Nightingale suspirou.
- Não, não como Harry Potter.
- Em qual sentido?
- Eu não sou um personagem de ficção - disse Nightingale.

Com isso eu não podia deixar de ler esse livro. Peter cita o tempo todo alguma coisa da realidade, como Big Brother nessa passagem: "Uma grande investigação, assim que começa, é tão excitante quanto ver reprises de Big Brother, embora provavelmente envolvendo menos sexo e violência.". Eu não anotei em qual página isso acontece, e não consegui achar enquanto estava fazendo essa resenha, rs. Mas vamos aos personagens.
Peter Grant é mulato, uma vez que sua mãe é de Serra Leoa (o que eu achei diferente, porque sempre o personagem principal é branco), irônico e muito distraído, mas mesmo assim é um policial. Depois que ele encontra com o fantasma, sua vida muda drasticamente. Antes, Peter estava sendo enviado para trabalhar ma Unidade de Progressão de Casos da Policia Metropolitana de Londres (MET), ou seja, ele cuidaria da burocracia para o policial atarefado para que ele volta para às ruas para ser "agredido, cuspido e vomitado" como o próprio Peter diz. Depois do seu encontro, Thomas Nightingale o convida para trabalhar com ele na Folly, uma área da MET que cuida de assuntos sobrenaturais.
Thomas Nightingale é o chefe e único integrante da Folly. Ele é o último mago da Inglaterra, e que depois de ver Peter esperando um fantasma, o chama para trabalhar com ele e se tornar um mago também, e é óbvio que Peter, como qualquer outra pessoa em sã consciência, concordaria sem pensar duas vezes. Thomas é meio estilo Merlin, de O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell. Ele é alto, magro e fala pouco, mais do que Merlin, mas mesmo assim pouco. Ele é chamado por Lesley de Voldemort, mas de Voldemort ele não tem nada.
Lesley é amiga de Peter e trabalha junto com ele na MET, mas não na Folly. Peter é apaixonado por Lesley, mas não fala nada com ela sobre isso com ela. Ela é companheira de trabalho de Peter no começo do livro, mas é "promovida temporariamente", porque precisa de pessoal, para a equipe de homicídios da MET. Lesley, segundo Peter é bonita, mas não podemos acreditar nele totalmente, porque o amor é cego.
Os personagens secundários não são tão interessantes quanto Peter, Lesley, Nightingale, Molly (um ser que é a empregada da Folly) e Toby, o cão caça-fantasma que Peter adotou sem querer, leiam para saber o porquê. Tem os deuses do rio Tâmisa que aparecem pouco, mas que mostram o seu poder para Peter. Não estou conseguindo lembrar de mais algum personagem coadjuvante que eu gostei, se eu gostar eu atualizo o post.
Estava esquecendo, as grandes mentes que nós conhecemos estão no livro como "patrocinadores" da magia, como Newton que foi o primeiro a sintetizar a prática de magia, o que achei interessante Ben usar pessoas que nós conhecemos para a construção do seu livro. A história passa em torno de 6 meses, de janeiro a junho/julho. Um livro que recomendo para todos os fãs de Harry Potter e para aqueles que gostam de suspense.

site: http://guardiaodamuralha.blogspot.com.br/2013/09/espiritos-do-tamisa-de-ben-aaronovitch.html
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Valesi 30/10/2013

Um ótimo começo
Este estava na minha prateleira desde meu aniversário, em março. Mas cada vez que eu pegava o da frente na fila, olhava para ele, pensando: "disseram que é bom, e parece mesmo". É bom.

Enigmas de Londres - Espíritos do Tâmisa é o primeiro livro da série de mesmo nome escrita por Ben Aaronovitch. Na capa (belíssima, por sinal, com várias referências à história em si), tenta-se vendê-lo como um "Harry Potter meets CSI". Não é isso. Mas existem pontos de contato.

No livro, Peter Grant é um policial rookie da MET, a polícia metropolitana da capital inglesa, que após ficar plantado cuidando da cena de um crime encontra-se com um fantasma de um velho ator cockney que foi testemunha ocular do acontecido. A partir daí, sua carreira que estava destinada a tomar uma direção burocrática dá uma guinada e ele se torna o segundo membro da brigada sobrenatural da polícia. Aprendendo magia, física (o patrono da divisão é Sir Isaac Newton), latim e as delícias de se dirigir um Jaguar, Peter torna-se aprendiz de Nightingale, um cara com muito a ensinar e pouco a dizer.

Mais lá no blog:

site: http://valesi.blogspot.com.br/2013/10/enigmas-de-londres-espiritos-do-tamisa.html
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