RICO E JOANA

RICO E JOANA MARIA IZABEL GOMES SILVA




Resenhas - RICO E JOANA


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cotonho72 26/12/2013

Muito Bom!!!!!
Nesse livro infanto juvenil acompanhamos a investigação relacionada a diversos assassinatos que estão aterrorizando e colocando todos em pânico na capital Quibeleza do estado do Será. Mas quem está realmente preocupada e aflita é a família do ingênuo e carismático Ronald Coquinho, empresário da maior fabrica de rapadura do estado a Las Cadentes (kkk genial... kkk), pois ele é o alvo principal e pessoas próximas a ele estão sendo assassinadas no seu lugar.
Logo o experiente delegado Freitas Júnior e o inusitado detetive Rico Dantas, um rapaz de 27 anos, alto, loiro, bonito e elegante que na infância se apaixonou pelos livros do famoso policial Sherlock Holmes (elementar a sua influência... kkkk), ficam responsáveis pelas investigações e de início descobrem um pista intrigante, a vítima foi acertada com algo redondo e doce bem na sua nuca, a fuga do assassino deixou sua silhueta na porta: pés enormes e um cabeção.
Durante uma visita na residência da família Coquinho para dar continuidade às investigações, Rico acaba conhecendo Joana, a filha mais velha de Ronald, ela tinha 23 anos, estatura mediana e cabelos pretos, lisos e longos e de uma beleza sem igual, não preciso dizer que foi amor à primeira vista certo? Como Joana era fascinada por romances policiais e sempre se interessou a questões relacionadas ao assunto, logo se juntou ao detetive, através de chantagens, nas investigações do assassino que queria o mal do seu querido pai.
A autora Maria Izabel, consegue nesse livro uma trama surpreendente e muito divertida, onde o narrador conversa constantemente com o leitor e tornar a leitura ainda mais engraçada, outros dois personagens importantes devem ser citados aqui, são os amigos de Joana Melissa e Arnoldo, esse extremamente engraçado, mas o livro não se resume somente nisso, assuntos importantes são abordados com sutileza, como família, traumas infantis e amor são um deles, um livro divertido, cheio de suspense e muita ação recomendado para todas as idades.



“Arnoldo olhou para Rico com os olhos arregalados. Em seguida, olhou para Joana e contestou:
- Mas meu brigadeirinho, nem se a vaca tossisse cantando o hino nacional eu ficaria no mesmo quarto que esse galego metido a “sabichão” aí! – E cruzou os braços em sinal de relutância. – Não fico mesmo!”página 137.


http://devoradordeletras.blogspot.com.br

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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Neri 30/10/2013

#Resenha: Rico e Joana em: O Pirulito Assassino - Maria Izabel Gomes Silva
Em uma pacata cidade chamada Quibeleza, acontece um crime muito misterioso. Um belo dia, o Sr. Ronald decide trabalhar até um pouco mais tarde na sua famosa fábrica de rapadura, a Las Cadentes, exatamente onde o crime acontece. O assassino possivelmente erra o alvo e acaba acertando um dos poucos funcionários que ainda estavam no local naquele horário.

O delegado Freitas e o detetive Rico são chamados e ao iniciar as investigações no local do crime, descobrem um formato muito intrigante na porta de vidro que o assassino quebrou ao fugir, além de um rastro de formiga próximo ao corpo do morto, e também uma pantufa esquecida pelo criminoso.

A partir desse primeiro crime, outros envolvendo outros funcionários da fábrica acontecem e fica constatado que o assassino, na verdade, queria matar o bondoso Sr. Ronald Coquinho, proprietário da Las Cadentes, marido da Sra. Maroca e pai de dois filhos, Carlinhos e Joana.

Joana decide se unir ao detetive Rico em busca de pistas que possam descobrir quem é o assassino e iniciam uma engraçada e divertida investigação. Muitas coisas perigosas acontecem a menina Joana e ao galã e talentoso detetive Rico e eles dois sempre se salvam de uma forma engraçadíssima. Os dois juntos iniciam um belo romance e descobrem várias pistas para chegarem de fato a identidade e aos motivos do assassino vestido de palhaço que mata suas vítimas com o duro pirulito de rapadura.

Chegado o final, momento de descobrir a verdadeira identidade do palhaço assassino, somos tomados por grandes surpresas e quem você menos imagina, surge com motivos dramáticos e psicóticos para ter cometido os tais crimes. O final foi muito surpreendente para mim e eu adorei porque é impossível de se imaginar.

A Isabel tem uma escrita muito leve, o que possibilita uma leitura muito rápida, e usa termos bem nordestinos e que faz a história se tornar mais engraçada ainda. O livro é narrado em terceira pessoa, mas o narrador interage conosco de uma forma muito bacana, como se ele estivesse conversando com a gente, e depois você acaba descobrindo quem ele é e que ele faz ou fará parte da história. A diagramação do livro é ótima, não percebi nenhum erro em todo o livro. A edição tem orelhas e o único problema que encontrei foram as folhas brancas.

A trama é infanto-juvenil, porém indico para todos os que tem curiosidade de acompanhar uma investigação envolvendo muitas aventuras e muita ação e que misturado a isso, apreciam uma boa dose de humor, ou seja, indico para crianças, jovens e adultos. O livro é muito bom mesmo.


site: http://cafecomleiturasneriana.blogspot.com.br/2013/10/resenha-rico-e-joana-em-o-pirulito.html
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@injoyce_ 03/11/2013

Rico e Joana em O Pirulito Assassino
Crítica: Como vocês viram, a sinopse parece que já diz tudo a respeito da obra, mais uma grande história sempre ainda tem mais a se falar. Se realmente todos tivessem a chance de ler esse romance policial, com certeza que irá ser uma obra de grande sucesso da literatura Nacional.
Assim como a sinopse, minha crítica também é um pouco grande, mais não cansativa, pois é muito bom falar dessa obra, assim como foi bom lê-la.
O livro tem uma leitura prática e rápida, sem falar da história envolvente, quem pegar esse precioso livro para ler, não irá mais conseguir parar, e irá ficar super ansioso por uma continuação da dupla.
Romances policiais sempre me deixam mais curiosa que o costume. Pois fico aperriada para descobrir quem é o assassino e o motivo de cometer os crimes.
Rico e Joana é um livro excelente, é impossível você não se envolver com a história, mistério e personagens. E quando você menos espera, você chega ao fim e fica triste por não ter mais o que ler sobre a dupla. Mais também fica muito satisfeito com a rapidez e conteúdo na história.
Rico é um detetive que se mudou para Quibeleza recentemente. Além de ótimo detetive é fã de Sherlock Holmes. Esse detalhe já prendeu muito a minha atenção.
Joana é filha do dono da famosa fábrica de rapaduras da cidade de Quibeleza e estuda direito. Seu sonho é se aventurar investigando crimes.
A dupla se dedicam bastante no caso do "Pirulito Assassino" e fazem de tudo para desmascarar o assassino e salvar Ronald, que é o homem mais sortudo do mundo por ter enganado a morte tantas vezes.
Também encontramos no livro, aquele romance que deixa o livro engraçado e gostoso de ser lido. E aquele personagem chato que adora atrapalhar em todos os sentidos, mais que também é essencial na história para darmos boas gargalhadas.
As aventuras da dupla são demais, sem falar que Rico sempre tem uma piadinha na manga. Além de se aventurar, o leitor irá dar muita risada no meio de todo mistério envolvido na trama.
Os personagens que mais adorei foram Rico, Joana, Ronald e Arnoldo.
A leitura é maravilhosa, como sempre, apoio a literatura Nacional e fico cada vez mais encantada pela forma como nossos autores vem surpreendendo o leitor cada vez mais.
Eu recomendo a história de Rico e Joana.
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Luciana 16/11/2013

Originalmente publicada em: http://sem-spoiler.blogspot.com.br/
A história se passa na cidade de Quibeleza, capital do Estado do Será.
Ronald Coquinho é um empresário bem sucedido no ramo alimentício. Sua empresa, Las Cadentes, é uma famosa fábrica de rapaduras. Uma noite, o vigia da fábrica encontra as luzes da sala de Ronald acesas. Ele se encaminha até a sala, apaga as luzes e então é atingido por uma enorme pancada na nuca. Temos então, o primeiro assassinato e é nesta cena de crime que conhecemos o delegado Freitas e o detetive Rico. Ambos chegam à conclusão de que o assassino viera não para matar o vigia mas sim, o dono da empresa, Ronald Coquinho.

Com o início das investigações, iniciam-se também novos mistérios. Ronald Coquinho recebe um bilhete anônimo com uma linguagem um tanto bizarra e aí não nos resta mais dúvidas, Ronald era mesmo o alvo do assassino:

"Da próxima vez, eu não vou errar! Ahahaha! Ehehehe! Ihihihi! Ohohoho! Uhuhuh, seu cara de urubu!"

Em meio às investigações, Rico conhece Joana, filha de Ronald e, surge uma atração mútua à primeira vista.
Joana é uma jovem estudante de Direito. Ela resolve se envolver nas investigações e a partir daí surgem muitas passagens engraçadas entre ela e o Detetive Rico. Outros assassinatos ocorrem, todos de alguma forma, ligados a Ronald.

Somos apresentados também à Melissa e seu primo chato Arnoldo, ambos amigos de Joana.
Arnoldo é apaixonado por Joana e mesmo que não obtenha sucesso em suas investidas, ele não desiste de conquistá-la. Acontece que o Arnoldo é muito chato e grudento. Fiquei esperando o momento em que a Joana dissesse "Ei, Arnoldo, se toca!", mas esse momento não veio.

Em busca da resolução dos misteriosos assassinatos, Rico e Joana acabam entrando em muitas enrascadas, algumas vezes tão trágicas que chegam a ser cômicas. A autora contrapôs muito bem o humor em meio às cenas de suspense.

Quando você lê um livro ou vê um filme de suspense, você tenta o tempo inteiro adivinhar quem é o assassino mas no fundo, você quer ser surpreendido. É exatamente isto que você encontra neste livro. A verdadeira identidade do assassino é inesperada e nem tudo é o que parece ser. Vale a pena conferir e se surpreender. ;)


Personagem que mais gostei: É clichê mas é claro que meu escolhido foi o galã. Rico é muito inteligente. De vez em quando fala umas bobeiras, mas são coisas que tornam o livro ainda mais engraçado. Também gostei do sarcasmo utilizado na medida certa.

Personagem que menos gostei: Ah, que novidade! É o Arnoldo, claro! Gente, ele chama a Joana de bom-bocado, tapioquinha, cocadinha... É tanto doce que a gente enjoa só de falar.

Outras considerações:
- A autora utiliza bastante expressões do nordeste, o que é interessante para quem não é da região;
- Uma coisa que achei bem legal é que o narrador interage com o leitor. É como se ele estivesse conversando com você;
- As folhas do livro são brancas. Para quem não gosta, é uma desvantagem.
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Joyce 19/11/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos
As histórias com detetives e investigação criminal sempre me atraíram e ainda me atraem por ter sido um dos primeiros gêneros que me encantou, portanto, quando soube desse livro fiquei interessada em sua leitura. A capa do livro engana bastante porque dá a impressão de ser um livro bem infantil, mas não é, pois além de ter uma linguagem fácil, simples e dinâmica, a história é bem trabalhada e consistente.

A história se passa na cidade de Quibeleza, onde Ronald Coquinho, dono da maior fábrica de rapadura do Estado do Será, está sofrendo atentados contra sua vida, porém são pessoas de seu convívio que estão sendo assassinadas no seu lugar. Todos ao seu redor ficam muito apreensivos e com medo, entre eles sua família: sua esposa Maroca, seu filho Carlinhos e sua filha Joana.

Joana é uma bela e destemida jovem que fascinada por aventuras policiais se aproxima de Rico Dantas, o detetive responsável pelo caso, para ajudá-lo na investigação e para salvar seu pai das mãos desse assassino. Durante essa aproximação, eles vão se apaixonando um pelo outro e vão viver altas aventuras e perigos para descobrir a identidade do estranho assassino que fantasiado de palhaço mata com um pirulito de rapadura (origem do nome do livro).

"Depois de esbarrar na testa do detetive, a peça de sushi caiu-lhe no colo. Rico, imediatamente, olhou na direção de Arnoldo e o viu sorrindo como uma hiena. Então, ele não pensou duas vezes para retribuir a gentileza." pág 229

Durante a investigação várias pessoas da fábrica se tornam suspeitas e Joana e Rico contam com a ajuda de Melissa, sua melhor amiga e Arnoldo, primo de Melissa e seu admirador. O detetive Rico tem uma clara inspiração de Sherlock Holmes, inclusive no jeito de falar, de ter objetos cotidianos que o ajuda em situações perigosas, além de ter um humor fantástico. Joana é uma garota decidida que acredita no seu sonho e tem muita fibra. Adorei os protagonistas!

Durante a narrativa bem peculiar em terceira pessoa, vamos acompanhando a investigação, os suspeitos, as aventuras super diferentes e engraçadas. Todo o livro é carregado de humor, dei muitas risadas hahaha e isso foi um ponto super positivo, além de ter bastante diálogos que ajudam a contar a história. A conclusão do caso junto com a identidade do palhaço assassino foi super inesperada para mim e fechou muito bem a trama.

O livro é uma série, então teremos novas aventuras desse casal de detetives super simpáticos, bonitos e competentes. A diagramação é simples e as páginas são brancas. Recomendo para quem quer se divertir independentemente de sua idade.

site: http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Dessa 20/11/2013

Adorei!
Recebi um convite da autora para resenhar o livro, e assim que vi a capa e li a sinopse, a vontade de ler Rico e Joana em o pirulito assassino foi grande. A trama envolve assassinatos, investigação e romance policial, ou seja, um dos gêneros que mais gosto. Além do tema, eu notei algo diferente nele, algo que nunca li em livros policiais, por isso a curiosidade de conhecê-lo foi maior: diálogos e cenas engraçadas e quase irreais, a trama em si tem esse toque de humor surpreendente para a premissa envolvida, mas que no fim combina perfeitamente.

A história começa nos apresentando o Sr. Ronald Coquinho, um homem que quando era criança tinha uma barraquinha de rapaduras, e que hoje em dia possui uma empresa famosa: a Las Cadentes. Ele e sua família vivem em Quibeleza, cidade de Será. Certo dia um estranho assassinato ocorre, um vigia da empresa do Sr. Ronald é morto com uma pirulitada. O mais estranho ainda, é que aparentemente o criminoso é alguém fantasiado de palhaço, que tem como alvo o próprio Sr. Ronald.

Rico Dantas é o detetive que fica responsável pelo caso, ele é charmoso e com um senso de humor que ultrapassa a sinceridade, muitas vezes até ofendendo sem querer. Joana, filha do Sr. Ronald, se encanta com o detetive e acaba virando sua parceira nas investigações. Não que ele queira, mas ela o chantageia de todas as formas possíveis só para encontrar a pessoa que quer fazer mal a seu pai. Joana tem dois amigos: Melissa e Arnoldo. Até eles acabam se envolvendo nas investigações, se metendo em vários perigos e aventuras.

A autora criou uma história juvenil com uma premissa muito engraçada em que o narrador conversa com o leitor, ele dá cada tirada que não tem como deixar de rir. Além disso, a leitura é agradável e flui muito rápido. Os personagens são uns mais malucos que os outros, com personalidades marcantes e que aprontam cada coisa impossível de acreditar, como Rico Dantas que utiliza de vários disfarces hilários para investigar o caso do palhaço assassino.

Algumas vezes senti raiva de Joana, ela era muito teimosa e enjoadinha, além de que o romance dos dois nunca engrenava. Sabe aquela ansiedade de "eles vão se beijar..." e a cena não acontece? Foi assim diversas vezes, rs.

E como todo livro de mistério, o final é surpreendente e pega o leitor totalmente de surpresa com a descoberta dos fatos e do assassino. Realmente não imaginava nada daquilo, e no fim, percebi que em nenhum momento tive alguma suspeita de quem era o palhaço assassino.
Além disso, não vi nenhuma falha na sequência de acontecimentos, sendo tudo devidamente explicado no final. Me diverti bastante com o livro, recomendo!

site: http://apenas-um-vicio.blogspot.com.br/2013/11/resenha-rico-e-joana-em-o-pirulito.html
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Ana Carol 26/11/2013

Divertido e Engraçado!
A história se passa do estado do Será, na cidade de Quibeleza. Começa contando um pouco sobre Ronald Coquinho, - "Coquinho" pois quando ele nasceu sua mãe achou a cabeça dele parecida com um coquinho de babaçu, um fruto comum da região Norte do Brasil - dono de uma famosa indústria de fabricação de rapaduras, chamada "Las Cadentes" (Quase morri de rir com a cacofonia). Eu acho muito legal esses nomes engraçados, eles dão todo um charme ao que é essa obra tão divertida, regada de romance, suspense e comédia.

Quando o primeiro assassinato acontece, no escritório do Sr. Ronald, na "Las Cadentes", as pistas deixadas são bem confusas. Logo chegam o detetive Rico e o delegado Freitas, para investigar o crime. A vítima foi acertada com algo redondo e doce bem na sua nuca e o assassino fugiu, deixando sua silhueta na porta: pés enormes e um cabeção. E encontram um dos sapatos dele, explicando assim o tamanho dos seus pés: uma enorme pantufa colorida. Logo eles chegam à uma conclusão: o assassino errou o alvo, e na verdade está atrás do Sr. Ronald.

Rico é o mocinho, como vocês já devem ter percebido. Ele tem 27 anos, é loiro, alto, bonito e muito inteligente. Ele é excessivamente sincero, e às vezes acaba sendo um pouco "indelicado", fora sua minúscula modéstia. Mas não deixa de ser romântico e engraçado. Ele conhece Joana, filha do Sr. Coquinho quando vai à residência deles junto ao delegado Freitas para dar continuidade à investigação. Ele vê Joana pela primeira vez enquanto ela desce as escadas, graciosamente, com os cabelos voando... imaginem a cena... só que... no final das escadas... ela leva um belo de um tombo. Eu vi tudo isso na minha mente, e ri muito sozinha no ônibus, igual a uma louca! Esses detalhes do livro me encantaram. E quando o detetive e o delegado acabam criando uma confusão quando vão ao funeral errado... também é impagável!

"Os cabelos se embaralharam, as pernas ficaram para o ar e o tablete de comprimidos que vinha trazendo voou quatro metros de distância e foi cair dentro do prato de leite de Carlinhos." Pág.: 28

Joana é uma moça muito inteligente, estudante de Direito e não ia ficar de fora das investigações, né?! Ainda mais se tratando da vida de seu pai. E em toda a história ela sempre arruma um jeitinho de estar investigando ao lado de Rico, passando por cada coisa...

"Rico e Joana se entreolharam, ansiosos, pois o momento tão esperado, finalmente, havia chegado. Mas por outro lado, eles também temiam ser desmascarados a qualquer momento, mesmo estando disfarçados." Pág.: 158

O narrador tem toda uma relação com o leitor, e segredo: ele se revela no final!
Outra curiosidade sobre o livro é que ele é cheio de expressões do Nordeste, e eu, filha de cearense, já conhecia praticamente todas! Ah, é ótimo descobrirmos algumas das diversas expressões que rondam pelo Brasil.

Então... FINALE... quando descobrimos quem é o assassino e vemos a forma em que a autora conseguiu ligar todos os fatos, é surpreendente. O final é o mais louco de tudo pois cada coisinha tem uma explicação. Se você quer uma leitura engraçada, com um bom enredo e um ótimo fechamento, "Rico e Joana em o pirulito assassino" é a pedida!

Postado originalmente em: http://portaoazul.blogspot.com.br/2013/11/resenha-rico-e-joana-em-o-pirulito.html

site: http://portaoazul.blogspot.com.br/
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Oliveira 29/11/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos - Laryssa
Assim como a sinopse apresenta, a história de Maria Izabel G. Silva tem como cenário a cidade de Quibeleza, no estado do Será, onde algumas pessoas ligadas ao famoso empresário de origem humilde, Ronald Coquinho, dono da "Las Cadentes" (penei para lembrar-me do termo, mas a cacofonia é um simples exemplo do que é possível encontrar no livro), são misteriosamente assassinadas por alguém com características duvidosas e inusitadas.

Conforme o primeiro assassinato ocorre, somos apresentados a Rico Dantas, o detetive mais sincero e convencido que já conheci, com seu repertório "Bem, bem, bem..." e "meu caro", junto de sua educação perfeita, chamando a todos de senhor e afins, remetendo à época em que a história se passa, precisamente no ano de 1979, e não muito depois, à bela filha de Ronald, Joana Coquinho, descrita como uma moça inteligente que ama mistérios. Bem leitores, o que vocês acham que acontece?

De forma um tanto clichê, é obvio que ambos ficam paralisados quando se veem pela primeira vez, porém, como tudo o mais que descobri no decorrer do livro, esse encontro tem seu toque de originalidade e comédia, propondo como consequência de tal desfecho, o começo de uma parceria, mesmo que regada a chantagem e muitas trapalhadas não oficiais, desses dois personagens.

Posso dizer a vocês, sem qualquer resquício da pessoa tediosa e sem graça que sou, que Rico e Joana, junto à família desta e seu círculo de amigos (Arnoldo, meu caro, você chamou a pobre Joana de tantos doces diferentes, que acredite, deu até vontade de contar!), passam por maus bocados de maneira tão frequente e com saídas tão... inesquecíveis, que tenho vontade de rir só de lembrar.

Pois é minha gente, nisso, mal passamos do começo e a autora já apresenta a característica mais marcante de seu livro: o humor. Não aquele negro, que nos faz ter pena do personagem, porém aquele que nos permite rir livremente com a piada mais simples ou a situação mais inoportuna, inesperada e improvável.

Por consequência ou mero talento, a narrativa do livro é leve, divertida e rápida, fazendo com que nem se perceba o tempo passar, porém não distraindo-nos do foco principal do livro durante suas nuances de diversão: a investigação. Porque, afinal de contas, é justamente graças a busca por novas e os caminhos direcionados pelas pistas que o palhaço deixa que as protagonistas se mostrem tão divertidos.

Talvez até este momento vocês estejam pensando que o livro não passe de uma história para rir e passar. Sinto dizer que essa impressão é errônea, pois, além de muita ação (atrapalhada e secreta que o diga a senhorita Joana), que não tem seu desfecho em poucos parágrafos, mas sim em várias considerações bem humoradas e relevantes, e das personagens bem caracterizadas unidas a todos os detalhes imperceptíveis que a autora lançou durante o enredo, temos um verdadeiro mistério que pouco a pouco, no decorrer das páginas finais, nos é revelado.

E que raiva tive! Não por ser ruim, mas por ser tão surpreendente. Afirmo a vocês que durante o livro achei que havia muitos comentários por parte de diversos personagens que não estavam deslocados, mas que eram desnecessários e sendo a boba que sou, os desconsiderei, crendo que Maria os tinha posto lá em mais uma tentativa de fazer comédia.

Só digo uma coisa: a autora nos dá tantas pistas falsas, insinuações que se mostram uns verdadeiros absurdos e até mesmo certas falhas no decorrer da história, que quando já estava por julgar um erro, temos o palhaço assassino revelado e tudo faz sentido.

E como surpresa final, o que dona Maria Izabel faz? Desmente uma afirmação inconsciente que eu tinha. Durante toda a história, a autora mantem uma interação com o leitor, fazendo de sua narrativa de primeira pessoa. Entendem? Eu estava crente que era a própria autora quem conosco conversava, brincava e nos momentos de desfecho, provocava. Porém, isso nunca foi dito por que na última página nosso narrador se revela e proporciona euforia!

Enfim, "Rico e Joana" se mostrou por ser um livro juvenil muito bem humorado, com suspense e até leves e definitivos indícios de romance que permeiam o enredo sem interferir e sim destacar o caso policial. Indico a todos que não tem riso fácil e gostam de histórias policiais que se mesclam com outros meios diversos.

E era isso! Espero que tenham gostado da resenha e compartilhem suas impressões comigo ;)
Beijos e boas leituras!

site: http://literaturaummundoparapoucos.blogspot.com.br/2013/11/resenha-rico-e-joana-em-o-pirulito.html
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Rafaela Regis 04/12/2013

Rico e Joana em o Pirulito Assasssino - Maria Izabel
O livro Rico e Joana em o Pirulito Assassino da autora Maria Izabel, foi um livro que me chamou atenção logo pelo nome, pois pensei em como poderiam usar um pirulito, sim esse doce tão inocente, para assassinar pessoas, e assim que vi a capa já comecei a rir imaginando o que esse tão inusitado livro teria em seu interior e devo confessar que me surpreendeu bastante.

O senhor Ronald Coquinho é dono da Las Cadentes (sim, esse é o nome bem sugestivo), uma prestigiada empresa especializada em doces feitos com rapadura (desde a tradicional até bolos feito com o doce), mas o que esse homem apaixonado por rapaduras não sabe é que ele passou a ser alvo de um assassino que vai fazer de tudo para acabar com sua vida.

No entanto esse assassino não contava com esses moleq.. digo com esse casal de enxeridos, e agora vou apresentar a vocês a dupla dinâmica, não estou falando do Batman e do Robin não, e sim de Rico um detetive brilhante e de Joana uma garota muito experta e filha do Ronald, o alvo desse assassino assustador.

Rico, um detetive altamente qualificado que tem Sherlock Holmes como inspiração , é um jovem cheio e truques na manga e muito competente no que faz, e por isso toma a frente das investigações desse caso inusitado, mas ele não contava com a presença de Joana durante as investigações.

Joana, uma estudante de Direito que sonha um dia em seguir com a carreira na policia, assim que descobre o que quase aconteceu com seu pai, ela se mete na investigação, mesmo contrariando o lindo detetive por quem começa a desenvolver certos sentimentos.

Joana descia degraus por degrau, lentamente, pegando nos cabelos e olhando para Rico, fazendo charme. Mas em um piscar de olhos ela escorregou no antepenúltimo degrau e rolou pelos dois últimos e até chegar ao pé da escada.
- página 28 -

Maria Izabel escreveu uma história maravilhosa que conta com muitos ingredientes que vão agradar o leitor mais exigente, pois contém suspense, mistério, comédia e claro, romance! Com tiradas geniais e diálogos pra lá de espirituosos que arrancam gargalhadas em vários momentos durante a leitura. Mas é claro que um bom livro tem que ter um final surpreendente e confesso que eu nunca poderia imaginar um fim desses, até porque eu estava apostando minhas fichas em outro personagem.

- No entanto... - ele olhou em direção a uma pessoa que ali estava - ... o verdadeiro assassino está aqui entre nós!
- página 306 -

Personagens cativantes e com personalidades bem construídas, tão bem construídas que alguns deles chegaram a abusar como o tal do Arnoldo. Por se tratar de uma série, isso quer dizer que tem mais aventuras de Rico e Joana vindo por aí. Recomendo para quem está procurando uma leitura leve e divertida com uma pitada de suspense .

site: http://dlivros.blogspot.com.br/2013/12/rico-e-joana-em-o-pirulito-assassino.html
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Paula Juliana 24/02/2014

Resenha:RICO E JOANA - em O PIRULITO ASSASSINO - MARIA IZABEL GOMES SILVA

''Rico estava feliz, pois, apesar do pouco tempo que estivera ao lado de Joana aquele dia, ele pode perceber que a intuição não o havia enganado. Joana parecia ser mesmo tudo aquilo que imaginou assim que colocou os olhos nela pela primeira vez na escada. Ela reunia características que Rico apreciava bastante em uma mulher: era inteligente, autentica, perspicaz, bem humorada e sensata.

É elementar meus caros leitores que hoje eu vim falar sobre um dos livros mais engraçados que li nos últimos tempos. Um livro que só de começar a lembrar para escrever essa resenha, já vem um belo sorriso nos meus lábios e uma grande alegria no meu coração. O Overdose Literária hoje apresenta as aventuras de um casal para lá de espertos e queridos: Rico e Joana em O Pirulito Assassino da nossa autora parceira Maria Izabel Gomes Silva.

''- O que você acha disso, detetive? O homem estava deprimido, mas morreu sorrindo!É verdade que vemos os anjos na hora de nossa ''passage'' pro céu ou pro inferno?''

Esse livro foi uma surpresa muito grande! Já tinha visto resenhas muito positivas o elogiando, mas não esperava me divertir tanto com a leitura. Depois de vários livros mais densos e mais pesados, caiu em minhas mãos um romance policial leve, gostoso e divertido.

''Eu nem preciso dizer a vocês, meus caros leitores que, se Rico pretendia impressionar Joana, ele conseguiu. E ela pode comprovar que, como já imaginava, Rico não era apenas um rostinho bonito.''

Temos uma querida família Coquinho - Sim! Esse é o sobrenome da nossa família. Temos o chefe da família, seu Ronald Coquinho em grave perigo de vida! Ronald Coquinho é o dono de uma importante empresa de rapadura, estava tudo indo muito bem até seu funcionário ser assassinado... com uma pirulitada! Sim meus caros leitores! O assassino matava as pessoas batendo nelas com um grande e duro pirulito de Rapadura! Chocados? Também fiquei!
E para investigar esses assassinatos que eram cometidos por uma pessoa vestida de Palhaço foi contratado para proteger Ronald o nossa querido detetive Rico Dantas. Ele que é maravilhoso logo se encantou com a filha de Seu Coquinho a forte e teimosa Joana. Ela que sempre teve uma grande veia para a investigação e a curiosidade, não poderia ficar longe da investigação e do nosso Loiro detetive de polícia! E quem ainda diz que doce não mata?

'' - Segredo de dois, tem que morrer um meu caro! - disse Rico, interrompendo a narrativa do entalado.''

Adorei os personagens, todos bem construídos e com características bem definidas.
Rico é um personagem muito engraçado, todas as tiradas mais engraçadas vem dele. Ele é o perfil do personagem bonzão, ele é o cara, ele se acha bastante, mas ele é realmente bom, querido e tem um humor maravilhoso. E é fã de Sherlock Holmes! Não poderia não ser!
Joana é a filha querida, a menina certinha, mas é curiosa, teimosa e muito divertida. Claro que quando se viram já rolou aquela química entre nossos protagonistas. E o romance veio, mas o Beijo minha gente... esse demorou! Ai meu coração!!! Uma fofura.

Personagens como o pai e a mãe da Joana me agradaram, Melissa e Arnoldo me irritaram muitas vezes, Arnoldo mesmo...que cara sem noção!!

Alguns avisos quanto a essa maravilhosa história e algumas lições:

1 - Não se entra no velório errado e consola a viúva traída!
2 - Cuidado quando for comer rapadura! Não é infarto é engasgo!
3 - Nem sempre defunto no caixão ou enterrado é defunto morto!
4 - Nem sempre uma bela loira é uma...bela loira!
5 - Nunca conheci um Josisvaldo com ''s'', quem me dera 105!
6 - E proteja todos nosso senhor Jesus Malverde!

Com uma narrativa fluída e uma conversa direta entre o narrador e o leitor. Somos apresentados a disfarces, perucas, gafes e situações para lá de inusitadas. Nossos detetives nos apresentam fatos e pistas ao decorrer da narrativa que no fim... nos levam para uma grande surpresa! Afinal, quem é o assassino? Nesse jogo de gato e rato, quem vai sair vivo? Ou melhor... melado? Docinho, docinho!

'' - Já estou imaginando, eu, ao lado da tumba, entrevistando Josisvaldo, o encaixotado!
- Quem criptografou aquela carta?
- Qual é a informação do além que o senhor tem para nos dar?''

Então é elementar meus caros que eu indico essa obra! Sorri muito, me emocionei, fiquei curiosa, surpresa e no fim satisfeita! Louca para acompanhar mais as aventuras dessa dubla incrível e divertidíssima em mais uma trama maravilhosa e bem amarrada.

'' Eu estou vendo que a senhorita está muito feliz neste exato momento, pois seus olhos estão com um brilho que ofuscariam até o mais brilhante dos diamantes.''

PS: Todos os ''Elementares'', ''meus caros'' e ''leitores'' foram em homenagem ao detetive mais lindo e bem humorado da literatura.

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Camilla 29/03/2014

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Com um título divertido e um enredo, no mínimo, interessante, Rico e Joana em O Pirulito Assassino é o típico livro que surpreende, por várias razões. O livro é um exemplar nacional, gentilmente cedido ao blog, em parceria com a autora Maria Izabel Gomes Silva, e publicado pela editora Isis.

Basicamente, o livro é narrado em terceira pessoa de forma bem diferente. O narrador utiliza uma linguagem muito interessante ao se dirigir ao leitor com expressões como caro leitor. Como todo romance policial, ação e mistério não deixam a desejar. Enquanto o leitor se pergunta quem poderia ser o bizarro assassino, inúmeras situações cômicas se desenrolam com os personagens. Para quem já ouviu a frase só não é mais burro por falta de espaço, vai encontrar diversos trechos que o farão pensar no quão caricatos e divertidos são os personagens. A cacofonia proposital, muito utilizada pela autora, também soa divertida. É o caso da fábrica de rapaduras chamada Las Cadentes. Sugestivo, não?

- A sua primogênita completou mais um ano de vida e de muito sucesso!
- Meu amigo Juliano, eu agradeço pelos parabéns, mas tenho que lhe dizer que prima é um parentesco muito distante. Eu costumo chamar a “Las Cadentes” de minha primeira filha mesmo. Porque é assim que eu considero minha empresa, como uma filha!


O jovem detetive Rico vive para o trabalho, se utilizando de todo e qualquer meio para desvendar o máximo do que puder a respeito do mistério dos assassinatos. Ao mesmo tempo, ele é um grande trapalhão, mesmo usando os disfarces mais perfeitos. Joana é uma aspirante a detetive e, apesar de ser filha de uma possível vítima do assassino, pretende descobrir o quanto antes quem é a pessoa por trás da fantasia ridícula de palhaço. Juntos, os dois se envolvem em situações bem perigosas e só conseguem se livrar porque a maioria dos malfeitores da história é ainda mais atrapalhada que a dupla.

“- Eu confio em você, detetive! Sei que vai conseguir desarmar essa bomba, afinal, essa é a sua chance de fazer valer aquele curso de desarmamento de bombas que realizou fora do estado.
- É bem verdade que eu faltei à metade das aulas daquele curso, delegado, porque fiquei doente na época – disse Rico, já começando a abrir a bomba. - Mas não se preocupe, porque fiz outro curso logo em seguida, por correspondência.”


O desenrolar da história é bem interessante e, apesar do humor utilizado até mesmo nos diálogos, que “viajam na maionese”, não é cansativo, por mais longo que seja. Tive um palpite sobre quem seria o assassino, logo no início da leitura, mas estava totalmente enganada, pois a pessoa e seus motivos, é alguém bem inesperado. A todo momento, novas pistas são colocadas à prova, mas nada do que acontece em seguida é previsível, especialmente as ideias, brilhantemente bizarras, de Rico.

- E então, o que achou? - perguntou ela.
- O prato principal estava ótimo, mas aquelas entradas estavam um pouco salgadas demais para o meu gosto – respondeu Rico, um tanto distraído.
- Ora, detetive! Não estou falando da comida.


Após a apreensão de tantas características interessantes da linguagem, distribuídas por toda a leitura, no final, uma surpresinha da autora dá nome até ao, aparentemente, onipresente narrador. Vale a pena conferir tantos pontos marcantes em apenas um livro. Posso estar errada, mas este seria ótimo livro a ser indicado a alunos do ensino fundamental nas escolas, despertando uma boa leitura crítica e, ainda, divertida.

Leitura mais do que recomendada àqueles que gostam de diversão e mistério sem a seriedade e o peso que vêm com a maioria das histórias do tipo.

site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
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Grazi Comenta 03/10/2014

Infantil, policial e muuuuito divertido .
Esse livro foi uma delícia de ler! Super, super divertido e bem escrito. Tipo, tem uns errinhos ortográficos que devem ter passado batidos pela revisão e alguns erros de formatação também, mas são bem poucos. Não atrapalha em nada a narrativa do livro.

Rico e Joana é do gênero romance policial com uma pitada de infanto-juvenil. E isso foi o que tornou a leitura tão gostosa. Ele é todo cheio de piadinhas legais e cenas inusitadas, principalmente pelo assassinado ser um palhaço que mata com um pirulito de rapadura. Achei a ideia bem original e engraçada. Eu ficava só imaginando do nada aparecendo um palhaço segurando um pirulito enorme na sua frente. Ninguém desconfia, né? Deu uma aura meio A coisa* pras cenas em que o assassino aparece.

Eu super curti as expressões tipicamente nordestinas que a autora usa no enredo. Todos os personagens são exatamente o que se espera encontrar numa cidadezinha do interior do Nordeste. Até a tia Tagarela eu consegui encaixar em umas pessoinhas que conheço!

A narrativa do livro é em terceiro pessoa e isso foi um ponto bem forte. A narradora do livro (que descobrimos quem é ao final da trama) bate um papo com o leitor em certas partes do livro, às vezes para explicar melhor um personagem ou cena, ou só pra dar sua opinião. Eu gostei disso. Tornou algumas partes mais interessantes.

Ronélia era tão tagalera, meus caros leitores, que, só para vocês terem uma ideia, no ano anterior, ela acordada completamente afônica no dia seguinte ao da festa, de tanto que havia falado. Além disso, ela brigou com quatro convidadas de Ronald e Maroca, que foram embora mais cedo por conta disso.


Bom, uma coisa que eu achei muito ruim do livro é que tem capítulos que são muito extensos. Tipo, 46 páginas num capítulo só. Acho que já disse aqui diversas vezes que sou ultra fã de capítulos curtos, por que eu sou leitora por capítulos e acho que ele ajudam a dar a ilusão de uma narrativa que tá fluindo rápido. Eu não gosto de parar capítulo no meio, mas tive que fazer isso varias vezes nesse livro, por que não dava pra continuar. Fica meio enfadonho, por mais que o capítulo esteja agitado.

Outra coisa que não curti foi a motivação do assassino. Pera. Primeiro: o desfecho é muito incrível e foi dos poucos livros que eu não consegui decifrar o final já na metade da trama. Foi uma surpresa totaaaal e o desenrolar da investigação até que o Rico chegasse a essa conclusão foi muito bem detalhada, ambientada e contada. Tem várias cenas de ação e a autora jogou várias pistas falsas, o que aguçou a curiosidade e impediu que eu previsse o final. Isso foi ótimo (y) E até a identidade do assassino foi uma ótima escolha e bom, não foi exatamente a motivação do assassinato que me decepcionou. Nem sei explicar o que foi, se não estaria dando spoiler, então, se quiserem saber, LEIAM \o/ hahahaha Mas é isso, o desfecho foi bom, mas deixou a desejar por um detalhezinho sobre o assassino.

Rico pegou a lista de nomes e, apenas por curiosidade, começou a ler em voz alta alguns deles: - Josisvaldo Aguardente de Pinga, Josisvaldo Filho Doasso Gueiro, Mané Josisvaldo o Santo da Silva...


A parte do romancezinho entre Rico e Joana é uma coisa bem legal. Não é apressado e cheio de mimimi. Teve um desenrolar até que ele chegassem a realmente ter algo. E a dinâmica entre eles é muito divertida. Mas o primeiro beijou deixou a desejar :/ Demorou tanto que eu estava esperando mais.

Quanto aos personagens, os protagonista são ótimos e bem construídos. A família Coquinho também é bem legal, assim como os personagens secundários. Adorei todo mundo, menos o Arnoldo, admirador da Joana. Um cara desses na minha vida eu não queria nem como amigo. Ow bicho chato...

A capa combina com o tipo do livro, mas achei fraquinha. Sei la, a cara do Rico é meio esquisita no desenho :/

Enfim, é isso. Quem está procurando por uma leitura leve, divertida e bem escrita, Rico e Joana é o livro. Eu adorei e recomendo.

Ah, Rico e Joana tem uma página no facebook que é óóóótima! Sempre postam umas monstagens engraçadinhas e estão sempre fazendo sorteios para os membros ativos e tal. As criadoras de conteúdo são umas fofas e bem criativas. Super curto e recomendo dar um joinha lá kkkkk

* Livro de Stephen King no qual uma criatura que mata crianças aparece na forma de uma palhaço.

site: http://oclubedameianoite.blogspot.com.br/2014/06/resenha-rico-e-joana-em-o-pirulito.html
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Silvana 20/10/2014

Ronald Coquinho, é um empresário, dono da maior fabrica de rapaduras do estado do Será. Sediada na pacata cidade Quibeleza, a famosa fabrica "Las Cadentes", começou como uma barraquinha montada em frente a sua casa, quando Ronald ainda estava na escola. Ele não tem muito estudo, mas tem uma sorte enorme e um talento grandioso para os negócios, por isso em pouco tempo o negocio ficou enorme. E até hoje, Ronald mesmo cansado, trabalha até tarde em seu escritório. Hoje é um desses dias, e quando ele sai para tomar um café, quando ele volta encontra um dos vigias mortos em sua sala. Ronald não se conforma e se pergunta o porque de terem matado o vigia em sua sala, até que Rico, um dos detetives abre seus olhos dizendo a ele que provavelmente o vigia foi morto por engano, que o alvo era ele.

E no dia seguinte Ronald tem a confirmação disso. Quando está tomando café da manha com sua família, chega em sua casa uma carta anonima, com um aviso de que na próxima vez a pessoa não vai errar. E além se ser toda colorida, a carta é escrita em um tom de piada. Logo em seguida a carta, chegam também o delegado e o detetive Rico para falar sobre o que descobriram no local do crime. Eles deduzem com a ajuda de Joana, filha mais velha de Ronald, que o assassino usou um pirulito de rapadura para matar o vigia. E enquanto isso, Rico aproveita para paquerar Joana, que desde que ela entrou na sala, ele não conseguiu tirar os olhos dela.

E apesar de toda precaução tomada por Ronald, um segundo assassinato acaba sendo cometido, dessa vez com uma testemunha. Ocorre durante a Festa do Tatu, onde estão reunidas quase todas as pessoas da pacata cidade. Ronald mais uma vez é salvo por pouco, ao se abaixar, um amigo acaba sendo morto em seu lugar. E uma pessoa consegue ver o assassino: é um palhaço. Mas ele consegue fugir deixando sua roupa para trás. O detetive Rico chega a conclusão que pode ter sido qualquer uma das pessoas que estavam na festa. Certa de que o assassino continuará tentando matar seu pai, Joana, decide participar das investigações junto com Rico. E sua amiga Melissa e o primo dela Arnoldo, admirador de Joana, decidem ajudá-la. Será que eles vão encontrar o assassino? E porque essa pessoa deseja tanto a morte de Ronald?

-x-

Não tem como ler esse livro e não pensar em série vaga lume. A pegada é a mesma. Desde que li uma resenha do livro fiquei muito interessada em ler ele. O livro não é indicado para minha idade, é um infanto juvenil, mas me diverti muito lendo ele. As situações são muito cômicas, sem falar nos nomes das pessoas e dos lugares. E como a disse a própria autora, duvido que alguém que tenha lido não tenha sorrido ou ficado curioso, não tenha ficado surpreso ou não se emocionado. O que não gostei no livro foi que achei que a autora forçou um pouco as situações puxando muito para a comédia e elas ficaram muito irreais. Mas isso é um detalhe, não atrapalha a história. E o final? Nunca que iria maginar quem era o assassino.

Quanto aos personagens não posso dizer que tenha me encantado com nenhum deles. Rico é um tanto quanto sincero demais, e um pouco burrinho para ser um grande detetive, sem falar que ele se acha a ultima bolacha do pacote. Joana é legal, mas é apenas isso, não se destaca em nenhum momento. Arnoldo é um chato de galochas e me irritei com ele o tempo todo. E Melissa foi a melhorzinha da história. Mas como disse antes, como não é um livro indicado para minha idade, se tivesse lido ele a uns 20 anos atras, tenho certeza que teria adorado e não teria reparado nessas coisas que citei. Por isso recomendo a leitura para a faixa etária indicada, e para as outras também, desde que leia com a mente aberta.
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Markus 27/01/2015

Humor, suspense, romance e mistério. E mais um pouco de humor. Nessa aventura incrivelmente bem narrada, encontramos Sr. Ronald em sua inusitada fábrica de rapaduras, na cidade de Quibeleza, capital do estado de Será. Isso mesmo, Será. O nome da fábrica é "Las Cadentes" e, a pedido da autora, não repita o nome várias vezes. Um lance de cacofonia.
Em uma certa noite, quando quase todas as atividades da fábrica já tinham acabado no dia, Sr. Ronald, apaixonado pelo seu trabalho ,ficou até mais tarde em seu escritório.
Então acontece de um dos vigias da empresa ser atacado e morto com uma pancada na nuca. Eis que a parece Rico, detetive Rico, que com a ajuda de um delegado, investigam o ocorrido. Eles descobrem que o alvo do assassino era o Sr. Ronald. O vigia estava no lugar errado, na hora errada.
A partir daí, começam as investigações e as apresentações dos personagens e locais do livro.
Tudo, claro, com humor e mistério envolvidos. Surge também a Joana, filha do Sr. Ronald. Ela encontra com Rico pela primeira vez em sua casa. Nessa parte, é imaginável uma cena de propaganda de shampoo, até acontecer ...

"Joana descia degrau por degrau, lentamente, pegando nos cabelos e olhando para Rico, fazendo charme. Mas em um piscar de olhos, ela escorregou no antepenúltimo degrau e rolou pelos dois últimos até chegar ao pé da escada."

~Imaginou o comercial de shampoo que se transformou em novela das sete? Enfim...

E assim corre o livro. Rico e Joana se tornam amigos e Joana insiste em ajudar nas investigações. Tipo, ele fala que isso é um trabalho da polícia e que é perigoso e talz, mas ... ela é mulher né. Quer dizer, uma mulher insistente.



Um detalhe que eu adorei no livro foi a narração. É como uma pessoa sentada numa roda de leitura, contando a história.
Em diversas partes do livro, a narradora conversa com o leitor, de forma formal ou informal e isso é muito legal.

Voltando a falar do assassinato, pouco tempo depois, com novos assassinatos, eles descobrem que o assassino usava um enorme e duro pirulito de rapadura (sim, isso mesmo) e se vestia de palhaço. Exótico, não?!
Não soou tão estranho para os investigadores porque na fábrica de rapadura eram criados diversos derivados, entre eles, pirulitos de rapaduras. Inclusive um dos assassinados trabalhava nesse setor na empresa. Se tornou, então, mais uma pista na busca do assassino.
Rico e Joana (contra a vontade de Rico, profissionalmente, porque na verdade ele tava adorando a presença dela) vivem incríveis aventuras na busca de desvendar esse mistério e descobrir quem estava tentando matar Sr. Ronald e por quê.
Outros personagens influentes no livro são os primos Melissa e Arnoldo. Melissa é a melhor amiga de Joana e pouco é falado de suas características. Já Arnoldo... ele é uma piada. Tipo, ele é super apaixonado pela Joana e morre de ciúmes dela com Rico. Os dois brigam o tempo inteiro elevando a infantilidade do grande detetive. Detalhe: Rico discute usando termos formais, o que o torna bastante cafona, na minha opinião. Arnoldo vive tratando Joana como uma deusa. O problema de tudo é que ele é tão meloso quanto uma rapadura derretida. "Ah, meu chocolate com licor" , "minha jujubinha", "minha tortinha de limão" e outros milhões de apelidos carinhosos.
Foi um dos personagens que eu mais gostei, porque além de ser o mais engraçado, era o mais puro ali e o que me provocou menos raiva. Joana é super insistente. Rico é muito formal. Ronald é um tanto convencido. Melissa é um pouco alterada. Arnoldo só é meloso.

Quando leio livros de investigação, romances policiais, eu sempre passo a maior parte do tempo tentando descobrir quem é o assassino. Na maioria das vezes, se prestar muita atenção, é fácil descobrir.
Não é o caso desse livro. A revelação foi surpreendente e eu não imaginei nunca que seria essa tal personagem.
Me pegou de surpresa e todos os meus suspeitos estava pouco ou quase nada relacionados com o criminoso.
Isso me ganhou, porque eu pensei que estava bastante previsível.
Eu recomendo a leitura pra todos. E pra todas as idades também, porque tem o seu humor leve que vai atrair muitas crianças e tem o suspense que todo mundo gosta. Um ótimo livro. Super recomendado.


Sobre a edição: Bom, eu já conhecia o trabalho da editora Isis. As folhas são brancas, mas o tamanho das letras e o bom espaçamento impedem a leitura de ser cansativa. Tem orelhas e um ótimo material.


site: http://www.mundoemcartas.blogspot.com.br/2015/01/resenha-rico-e-joana-em-o-pirulito.html
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