Carous 25/10/2020Eu li este livro há mais de 10 anos. Posso não lembrar dos detalhes da história, mas lembro da sensação de quando terminei e foi de coração quentinho por ter lido um chick-lit tão gostosinho assim.
E hoje, anos depois, acordei com vontade de escrever uma simples resenha comentando um pouco do que lembro da experiência que tive com esta leitura.
Ele é da mesma autora de "O diabo veste Prada", o que explica a capa. Não é uma cópia da do best-seller, é uma padronização. Como a estreia da autora fez o maior sucesso, ganhando até adaptação para o cinema, os críticos estavam com as expectativas altas para seus próximos trabalhos. Esse acabou não agradando muito.
Não me recordo como soube desse lançamento, mas minha animação para comprar o livro murchou um pouco quando soube que ele tinha fracassado nos Estados Unidos e que havia chovido críticas negativas. A Record lançou mesmo assim e sou grata por isso.
Particularmente, gostei muito mais de "À caça de Harry Winston" do que do livro (de sucesso) anterior dela. Talvez isso revela mais do meu gosto do que do talento de Lauren. Talvez. Mas pelo menos este calhamaço - um dos primeiros que encarei da adolescência - eu consegui terminar (satisfeita). Enquanto que o outro eu larguei pelo caminho.
E devo ser cercada de pessoas de gosto duvidoso também - ou este livro é bom e foi incompreendido - porque foi um dos livros que mais emprestei para amigos e parentes. Fazer o que?
Apesar de ter mais de 300 páginas, eu consegui ler uma frequência rápida para minha idade e para quem não estava acostumada a ler livros tão grandes assim e fiquei feliz porque todos os meus shipps deram certo. Não me lembro de achar nada para problematizar aqui - foi quase.
Gostei das três amigas e de como elas deram um jeito na vida.