Resenhas - À Caça de Harry Winston

Lia 10/12/2009

"À Caça de Harry Winston" não é um livro ruim, ruim. Ele é engraçado, envolvente e você termina antes mesmo que consiga se situar na história. O problema do livro é que ele termina de forma muito rápida, ela leva séculos pra fazer certas coisas acontecerem e depois parece que se irritou com o livro e quis acabar. Além disso, há também uma outra questão, você termina o livro e sente como se tivesse lido 432 páginas sobre NADA. Parece que ela não desenvolve os temas propostos, que a história não andou. Como se todo o tempo o livro só se tratasse de sexo, egocentrismo e grifes.
"À Caça de Harry Winston" fica no vazio entre o bom e o ruim.

Naaty Reis * 07/02/2010

Legalzinho.
Começo com o que de cara me chamou atenção: a caracterização da Adriana, personagem metade americana e metade brasileira. Acredito que colocar a personagem com raízes brasileiras para ser a gostosona com sotaque sexy, filha de modelo (que praticamente deu o golpe da barriga), que faz caipirinhas pras amigas, que não trabalha e que passa o tempo todo dormindo com homens desconhecidos ajuda a reforçar o esteriótipo que criaram para o Brasil. E por que justamente ela é a personagem chamada de piranha o livro todo? E ter que ler coisas como Eu sou tão segura. Sou brasileira. Nós conhecemos os homens e conhecemos sexo é demais. Me senti muito desconfortável, e nem o final arranjado pra ela conseguiu aliviar o meu orgulho patriótico seriamente ferido.

Concordo que falta um pouco de foco na narrativa, pois nela parece que tudo acontece por acaso e que os eventos no decorrer do livro não tem uma finalidade definida, o que resulta numa história solta e, como disseram aqui, sobre nada. Além disso, existem outros detalhes que comprometem a leitura: flashbacks dispensáveis, parágrafos e capítulos gigantes, comentários vazios e o cunho monotonamente sexual que perdura durante todo o livro - mas há também pontos positivos. São 430 páginas de leitura rápida, divertida e vocabulário fácil. A trama das personagens é interessante, o humor leve e descontraído e o envolvimento com o desenrolar da história permite que a leitura seja satisfatória apesar de tudo. E por isso as minhas três estrelas.

Também devo admitir que apesar de poucos livros publicados, Lauren Weisberger tem o feeling para os Chick Lit. Não é fácil criar uma boa história e isso ela sabe fazer mesmo que a habilidade para desenvolve-la deixe um pouco a desejar.

Pam Gonçalves 23/12/2009

Leitura leve
Este livro é da autora Lauren Weisberger a mesma de O Diabo Veste Prada, que eu confesso nunca ter lido. Isso porque há muitas opiniões bem diferentes para este livro, muitos amam, outros odeiam, o que faz com que o livro não fique nas primeiras posições da minha wishlist de livros.





Porém À caça de Harry Winston é um livro maravilhoso! A leitura é super leve e que vicia mesmo. O livro conta a história de três amigas que beiram os 30 anos. Adriana uma brasileira que ainda é sustentada pelos pais ricos, linda e expert em conquista de homens. Emmy é a que tem todos os desejos de "família". Quer casar, ter filhos, mas o amor da vida dela acabou trocando-a por uma personal trainer, que ela mesma havia contratado para ele. Leight, a mulher da vida perfeita. Um namoro perfeito com o cara mais cobiçado, um emprego perfeito como editora de livros e um apartamento perfeito (ou quase, a vizinha de cima tem alguns probleminhas). Tudo o que ela realmente queria e planejava, tirando o caso da vizinha.



Tudo ia as mil maravilhas até uma aposta entre Adriana e Emmy mudar a vida das duas, e um autor em especial entrar na vida de Leight.



O livro é uma verdadeira lição e conhecimento do que passa pela cabeça de nós mulheres aos 30, as dúvidas, os desejos, os medos, tudo continua apesar de não serem os mesmos.


http://garotait.blogspot.com

Isa 10/01/2019

Se para a autora todas as mulheres são assim...
...eu sinceramente não sei com quem a autora vive. A impressão que eu tive é que era um alien ou um homem bem misógino escrevendo sobre mulheres e não fazia ideia de como nós nos comportamos ou pensamos.

O assunto de TODAS as personagens é homem (de preferência um rico pra casar logo) e nada mais. Quando não é o horror social de estarem próximas aos 30, e como isso é uma sentença de morte sexual e final de qualquer aspecto atraente de uma mulher (acredite, a autora trata dessa forma mesmo), é a busca desenfreada por homens e o ato aparentemente revolucionário de ser livre sexualmente. Quando nada disso, é culpar a mulher por não ter experiências sexuais suficientes (perceba você que é quase uma competição com o governo Bolsonaro para ver quem tem mais personagens fiscais de c*).

Os pontos positivos as são piadas e o ritmo de leitura que agradou. Mas não indico a ninguém esse livro.

Resumo: 1950 ligou e pediu o machismo de volta.

Altina 23/01/2022

Uma leitura fácil, poucos personagens ficando fácil o enredo, mostrando que as verdadeiras amizades existem e podem ajudar em decisões e incentivos. E que devemos buscar sempre o melhor para nós, e não ser o que os outros quer que sejamos. Às vezes a leitura ficou maçante em algumas partes e ou muito clichê. A escrita da autora é bem fluída, tentar comprar os outros livros dela. Merece sim, virar um filme! Gostei do final, pois mostrou que a luta continua na vida delas, e suas escolhas não interferiram na amizade delas!

Jahyne 28/02/2022

Bem mediano
Demorei mais de um mês pra terminar a leitura, acho que não me identifiquei com a história e por isso não sentia vontade de ler.

Sem contar que aquela Adriana é uma tchonga, vergonha de ver uma brasileira retratada assim....

Se puderem, não leiam kk

@jaliagoraesuavez 25/07/2009

O livro conta: as dúvidas e medos dessa três amigas que chegaram na casa dos 30 anos. O que "acreditamos" que irá nos fazer felie e o que realmente nos faz feliz. Que a amizade é nosso maior amor e presente e que, temos que arriscar para mudar de vida e encontrar a verdadeira felicidade.

O livro é bom porque: É melhor do que "Todo mundo que bale a pena conhecer", mas não supera "O diabo veste Prada". É um livro ambientado pelas ruas de Manhattan (minha fascinação!). É um livro leve e descompromissado. Perfeito para aquelas horas em que precisamos de uma leitura gostosa e rápida. Não é nenyhum bestseller, mas é muito prazeroso.

Não posso esquecer de comentar que: a autora tem uma visão mega distorcida da mulher brasileira (personagem Adriana). Ela não chega a ser uma "puta", mas, digamos, é totalmente avessa à monogamia. Quanto mais homens, melhor. É um mestre na arte da sedução, mas é uma excelente amiga!!!

Adorei a parte em que se faz referências aos livros "O noivo da minha melhor amiga" e "Something Blue" (ainda não lançado no Brasil), ambos da escritora Emily Giffin. Preferidos da personagem Leigh ( e meus também!).

O livro é uma palavra: "Novayorkino"!!!!!

Eu recomendo! Nã0 espere o livro da sua vida, mas você vai passar horas super agradáveis com ele. Só o final poderia ter sido melhor... quem ler vai entender!!!

Ivy 08/09/2022

À caça de Harry Winston
Li na resenha de capa do livro que a autora Lauren Weisberger sabe contar história de amizade entre mulheres como ninguém e concordo dom a resenha, porém, a história me trouxe alguns gatilhos de amizade feminina, sabe aquele tipo de amizade que na sua frente é só sorrisos e simpatias e por dentro é só inveja e julgamento? Então, o livro aborda isso o tempo todo! A história é até bacana mas, você não consegue ter empatia com nenhuma das protagonistas, você só consegue pensar ?nossa que vaca?, a personagem brasileira então, dá até ânsia? Infelizmente é um retrato da realidade mas, um retrato que não é tão fácil digerir ou achar graça?

julliagarcia 24/09/2022

??
Demorei muitoo pra terminar, porque apesar de ser razoável, não me prendeu. A história não é bem desenvolvida em 428 páginas!! Começou de um jeito empolgante, me fez criar expectativas mas depois as personagens se perdem e não tem um plot twist ou "gran finale" ou qualquer outra coisa que faça ter valido meu tempo. Esperava muito mais.

Melina 11/08/2020

Ranço!
Peguei ranço do livro, então apesar da escrita ser boa e uma leitura fluída, a autora colocou a personagem brasileira o puro estereótipo (ruim) que já tem lá fora. Além disso senti falta de uma profundidade maior na vida das personagens fora o relacionamento amoroso (ou a falta dele).

Jay 13/10/2009

Demorou para "engrenar". Acho que a autora poderia economizar os trechos dispensáveis, que acabam estando ali para 'encher linguiça' e, ou trocá-los por coisas mais interessantes, ou excluí-los simplesmente. Depois que eu peguei o ritmo, até gostei do livro. O desenrolar ficou ligeiramente agradável e eu me diverti um pouco.

Rafa Oliveira 12/12/2011

Péssimo
Sem duvida o pior livro de Lauren. Um livro arrastado que não tem historia nenhuma, totalmente sem graça que não consegue prender a leitura (e olha que eu gosto bastante da idéia desse tipo de leitura). Terminei de ler o livro feliz por ele ter acabado.
E o pior era aguentar a personagem Adriana ,"brasileira", dizendo que o espanhol é lingua irmã do portugues onde aprendemos na escola! Ela dizia como se todo brasileiro falasse espanhol como se fala portugues! Muita falta de pesquisa da autora nesse sentido. Sem dizer que Adriana é retratada de uma maneira bem preconceituosa considerando que ela é "brasileira".
Enfim, um livro ruim que não vale a pena, muito diferente de "Todo mundo que vale a pena conhecer" e principalmente "Uma noite no Chateau Marmont".

Andy Santana 17/04/2021

Tentou mais um sucesso... e não conseguiu!
Lauren Weisberger ficou famosa como autora do best seller “O Diabo Veste Prada”, e buscando seguir a mesma linha de escrita: moda + Nova York + amigas, lançou o livro “À Caça de Harry Winston”. Porém este não chega nem aos pés do sucesso mundial que virou filme há cerca de 10 anos atrás.

Na história, Emmy, Adriana e Leigh que são amigas desde a faculdade, decidem mudar alguns detalhes em suas vidas. Emmy que acabou de ser trocada por uma namorada mais jovem pelo seu ex, resolve que em um ano irá se relacionar com outros parceiros sexuais sem se envolver emocionalmente. Já a brasileira Adriana que é rica, sexy, sensual e com todos os outros atributos que são tão característicos aos estrangeiros, aposta que em um ano terá conhecido o homem da sua vida e não precisará mais se relacionar com vários homens como tem feito e Leigh que tem uma vida perfeita (namorado dos sonhos, carreira dos sonhos e um apartamento recém adquirido) descobrirá que nem tudo é tão perfeito.

No desdobrar das histórias, as amigas viajam juntas para uma mini férias, se envolvem em dilemas e compras. Leigh se vê no dilema de trocar o certo pelo duvidoso. A trama em si é fraca e clichê, com referências à marcas e lugares badalados de NY poderia ter rendido mais. A ideia de três amigas descobrirem o amor da suas vidas na cidade mais glamourosa do mundo é fascinante porém não faz nem jus ao título do livro.

site: http://www.sodapop.com.br/livro-a-caca-de-harry-winston/

Nina @vicioseliteratura 30/11/2022

Que título é esse
Esperei ansiosa pela aparição do Harry, decepção ao saber que ele nem personagem era é apenas um joalheiro famoso. Se todas as garotas estivessem atrás de um marido, seria um bom título, mas elas não estão desesperadas para casar. A única desesperada nem tinha nada a ver com a aparição do nome do Harry.
Bem, eu não sou super fã de chick-lit, mas o livro é interessante.

Capitu.Jamaittes 22/12/2021

Gostei tanto quanto de outros livros da autora. Adriana, a personagem brasileira, é minha preferida. Uma mulher segura e confiante, com a autoestima nas nuvens, "pega" quem quiser, quando e onde quiser. Mulherão da [*****]!