Partials

Partials Dan Wells




Resenhas - Partials


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Bárbara 12/05/2014

Entusiasmante!
Falou que é ambiente futurístico, pós-apocalíptico com vírus e guerras envolvidas, eu já amei. E não poderia acontecer diferente com Partials. Porém, alguns detalhes na história - verdadeiros buracos no enredo - me incomodaram bastante durante a leitura.

Primeiro que nos capítulos iniciais o escritor pareceu um pouco perdido na escrita como se não soubesse como começar o livro, definir os personagens ou apresentar o ambiente. Por volta da página 100 ele pega no tranco e a história finalmente fica mais firme e direcionada.

Mas, o que é o segundo erro que me incomodou, sua escrita ainda apresenta falhas durante os acontecimentos do livro. Dan Wells construiu ótimos personagens com características marcantes, mas em algumas cenas em que eles estavam presentes era como se Wells se esquecesse deles para focar nos principais e então, duas páginas depois, o personagem fazia um comentário e eu ficava "Nossa! Ele ainda está vivo!?"

Isso sem falar nos buracos do enredo, por exemplo, alguns personagens no decorrer da trama são condenados à prisão perpétua, mas então, dois capítulos depois, eles aparecem naturalmente na história, como se nada tivesse acontecido com eles, tipo, "Ei! Não era pra você estar preso?"

Agora chega de falar mal do livro, porque, como uma boa leitora e aspirante à escritora, eu posso perdoar as falhas técnicas estruturais dos autores em troca de uma estória fantástica, o que é o caso de Partials.

Claro que eu amei o Samm desde o primeiro segundo em que Kira viu seu rosto detrás do capacete, embora eu ache o Marcus, namorado da Kira, completamente fofo, sempre fui o tipo que torce involuntariamente pelo time que está perdendo (pelo menos por enquanto, hahahahaha). - só sentindo vontade de desabafar um pouco, obrigada.

Adorei cada um dos personagens, as "irmãs" da Kira, Madison, Xochi (principalmente) e até mesmo a sem graça da Isolde. Haru, com seu humor esquentado e Jayden, o líder nato que cai perfeitamente bem em seu papel de soldado. A principal, Kira Walker, me conquistou bastante com sua coragem, sua determinação e ousadia para seguir seu coração e fazer aquilo que é certo pelo bem de todos (eu soube desde o início o que ela era - depois de lerem, vocês entenderão esta afirmativa).

Enfim, muita ação, aventura, vocabulário científico (relaxem, Dan Wells pegou leve com a gente, embora eu tenha tido que reler algumas partes do livro para compreender o funcionamento do RM e suas várias facetas) e conspiração contra o governo está contido nas páginas de Partials. Eu recomendo bastante o livro se você puder perdoar o autor pelos seus errinhos.

PS: não sei se foi erro da edição da editora, mas as falas dos personagens muitas vezes vieram confusamente misturadas a trechos de narração, o que me incomodou.

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Victor Almeida 21/03/2014

A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE NÃO É HUMANA
A guerra com os Partials e um vírus mortal liberado por eles dizimaram a população mundial, e os poucos sobreviventes habitam uma pequena ilha, tentando sobreviver e descobrir a cura para o vírus que faz com que os recém-nascidos morram dias depois após o nascimento. Quando Kira descobre que sua amiga está grávida, ela se determina a encontrar a solução, mas suas decisões forçadas a fazem se aliar com as pessoas mais improváveis. Desesperada para encontrar a cura, Kira descobre que a sobrevivência dos humanos e dos Partials — humanoides criados pelos humanos para combater na guerra — reside nos segredos de quando tudo começou, e eles podem ser a chave para todas as respostas.

Sim, eu também me animei ao ler uma sinopse dessas. Eu não consegui me conter e me encontrava constantemente segurando o livro nas mãos e olhando para sua capa linda. Mas Partials não traz nada de novo para o vasto gênero da distopia. Ele é mais um livro sobre um mundo destruído pela guerra, mas suas reviravoltas genérica: o vírus RM e os Partials são o que o fazem se destacar. Humanos estão morrendo e as dúvidas poluem o ar (literalmente) por onde a solução pode estar.

O que eu posso dizer após a leitura, é que tenho sentimentos variados em relação ao livro. O começo foi muito lento e tedioso, e ao ler outras resenhas sobre o livro, comecei a imaginar que o problema fosse eu. Normalmente, ou nada estava acontecendo, ou muitas coisas estavam acontecendo e eram excessivamente descritas. Esse ritmo foi mantido até que chegasse em cerca de 200 páginas, quando as coisas realmente começaram a acontecer.

Para mim, a parte mais interessante do livro foi a parte genética. Não vou atingi-los com spoilers aqui, mas esses detalhes me seguraram ao livro um pouco mais, impedindo que eu desistisse. Na premissa, os Partials são seres construídos para se parecer exatamente como os humanos, mas capazes de lutar na guerra com sua força, inteligência e destreza avançadas. Entretanto, no fim acabaram se voltando contra a população e lançando o vírus do RM. Pra ser honesto, a ideia tem tudo pra dar certo: a sobrevivência da raça humana. Quem não quer ler algo assim? Partials traz bastante ação quando atinge os pontos críticos da trama, mas a maioria das viradas foram, em minha opinião, genéricas e óbvias demais.

Mas coitado do livro, né? Vamos então comentar sobre o que eu gostei. Primeiramente, os Partials em si. Eu simplesmente amei os conceitos biológicos apresentados, e como eles são tão diferentes dos seres humanos, mesmo sendo idênticos por fora. Acredito que a raça criada pelo autor tenha sido apresentada de forma realista e crível. Os últimos capítulos do livro trouxeram uma visão mais aprofundada sobre os seres, o local onde vivem e seus hábitos. Achei a construção do mundo nesse ponto de vista fantástica e me deixou curioso a conhecer ainda mais. Infelizmente, é justamente nesse momento em que o livro se dirige à conclusão. É fato que durante a leitura no final eu deixei de me preocupar com a credibilidade dos fatos e passei apenas a aproveitar o passeio pelo mundo dos Partials.

Um problema foi não me sentir conectado aos personagens. A história muitas vezes se centrava, em excesso, no mundo e nas dificuldades que ele apresenta, que deixava de lado os aspectos de desenvoltura dos personagens e suas batalhas neste. Se personagens não importantes tomassem conta da história, é possível que eu nem notaria. Em geral fez-se parecer que eles foram adicionados ali apenas para o propósito do desenvolvimento da trama, ao invés de serem habitantes forçados à uma decisão difícil que mudaria suas vidas.

site: http://olhosderessaca.com.br/partials-dan-wells/
Enzo.Henriques 29/08/2016minha estante




Monique 07/02/2014

Partials - Dan Wells
Distopias são ótimas e eu estou adorando esse gênero (desde que li Jogos Vorazes em 2012).
Partials é uma história um pouco diferente porque os "vilões" são quem os próprios humanos criaram, como se a própria arma virasse contra o criador.
O problema é a protagonista no começo do livro (sim, eu sou muito crítica quanto aos protagonistas): ela não percebe que o governo está fazendo tudo de propósito e tentando destruir tudo, mas depois de um boooom tempo ela finalmente percebe o que está acontecendo.
Essas distopias nos faz pensar até onde vai a mente humana, para criar guerras e destruir nosso planeta, a fim de lutarmos pela sobrevivência.

"A felicidade é a coisa mais natural do mundo quando você a possui, e a mais incerta, esquisita e impossível quando não."

Enfim, a minha opinião sobre o livro é que apesar de seus defeitos, o autor soube trabalhar bem com a história e com os personagens e admito: estou ansiosa para ler a continuação!
Ainda há alguns segredos que Kira (a protagonista) tem de descobrir sobre ela e sobre os humanos que restaram, e ainda tem de dar um jeito de unir os Partials com os humanos novamente.
Não vou ficar escrevendo muito senão irei colocar spoilers sem querer!

site: http://invernode1996.blogspot.com.br
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Le 19/01/2014

Distopia + Ficção = <3
Kira é uma das sobreviventes do vírus RM, lançado pelos Partials, há onze anos. Ela mora em Long Island; um refúgio para os sobreviventes (que correspondem menos de 1% da população). O membro mais novo de toda a sociedade conhecida é Saladin, um menino de 14 anos.
Os Partials foram criados para vencer a guerra, pela ParaGen, uma empresa que fabricava robôs. Porém, ao que parece, eles se rebelaram contra os humanos depois da guerra, e lançaram esse vírus na atmosfera, para matar todos os humanos.
Para tentar deter a extinção, o governo (chamado de Senado, já deu para reparar a "distopia" aí) criou a Lei da Esperança, que obriga as mulheres a engravidar, quando completam 18 anos. Porém, nenhum dos bebês nasceu imune.
Depois de descobrir que sua melhorar amiga estava grávida, Kira foge de Long Island, contrariando o Senado para descobrir a cura do RM. Só que depois dessa viagem, tudo o que Kira e seus amigos sabiam sobre o mundo pode se provar uma mentira.
O livro me chamou a atenção por ser uma Distopia Futurista. Sério, me viciei nesse tema! E a quarta capa, com a declaração do presidente me fez decidir: eu vou comprar esse livro.
Só pelo novo governo se auto denominar Senado, o autor praticamente grita: HEY, NÃO CONFIE NELES! ELE S VÃO TE MATAR A PUNHALADAS E TE DEIXAR NAS ESCADAS DO SENADO! (sim, eu amo Roma Antiga) E esse clima de distopia estilo Divergente me fez ficar apaixonada pelo livro!
A narrativa de Dan foi super criativa, e a ênfase nos sentimentos de Kira só melhorava a leitura. O cenário distópico foi muito bem criado, e parecia realmente ser possível (caso o mundo fosse atacado por robôs que matam toda a humanidade com um vírus biólogico). A descrição dos cenários e dos personagens batia totalmente com a realidade, e o psicológico deles era totalmente bem construído, com ações que condiziam com a apresentação deles.
Só que, o início do livro não me fez querer continuar. Apesar dos bons personagens, a Parte Um não tinha a menor história, só a descrição da vida após o Break (que é como eles chamam o momento que o RM foi lançado). Minha motivação foram as resenhas incríveis sobre o livro, falando que ele é "perfeito, incrível, o melhor livro futurista que eu já li", etc.
Além disso, o uso dos travessões atrapalhou um pouco a leitura. As falas começavam, ás vezes, sem parágrafo, os pensamentos continham travessões... Foi muito confuso no início!
Porém, apesar dos baixos, Partials é uma distopia muito bem criada, cheia de reviravoltas, histórias e guerras. Recomendo!

site: http://not-anerd.blogspot.com.br/
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Ilka Bergami 06/10/2013

Sensacional!!
Com uma leitura fluída e envolvente, Dan Wells consegue transmitir uma história com gostinho de "quero mais", impossível de parar até a última página.
Super indico para quem gosta de temas distópicos.
Mal posso esperar por "Fragments", o segundo livro da trilogia.
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Yasmin 11/04/2013

Uma das distopias mais bem construídas e ambientadas que já li. Quanta diferença!

Conheci Partials ano passado no meio das minhas visitas ao Goodreads. Sabia que era distópico e já imaginava algo no mesmo estilo que temos visto no geral. Não esperava muito, mas quando a iD lançou corri para comprar. Primeiro porque eu adoro distopias e segundo porque precisava ter mais livros da editora. Minha grande falha foi não ler as resenhas dele no Goodreads. Para começar, Dan Wells é um autor, e fez muita diferença. Conheçam o fascinante, rico e assustador universo de Partials.

Kira é uma das sobreviventes ao vírus RM liberado onze anos atrás pelos Partials, seres criados em laboratórios idênticos aos seres humanos, mas com capacidades genéticas extrapoladas de cura, inteligência e habilidades necessárias para a guerra. Os Partials foram criados pela ParaGen para lutar a guerra do Isolamento que acontecia entre os Estados Unidos e a China, mas quando eles venceram a guerra o governo não deu muita atenção a eles. Os mantendo a margem da sociedade. Até que eles se rebelaram. Onze anos atrás o vírus varreu o país e apenas uma pequena parcela sobreviveu, mas desde então nenhuma mulher conseguia dar à luz a uma criança imune. Elas nasciam e em três dias morriam. Kira tem certeza que pode encontrar a cura. Ela não aguenta mais o estágio na maternidade. Dias e dias catalogando dados sobre os bebês que morrem. Os mesmos dados repetidas vezes enquanto o Senado se prepara para baixar a idade da Lei da Esperança. Todas as mulheres com 18 anos ou mais são obrigadas a engravidar. Um ciclo sem fim de morte e desesperança. Quando sua melhor amiga engravida Kira decide se arriscar numa missão desesperada. Os cientistas já pesquisaram em tudo e de tudo, mas tem uma coisa, um único lugar onde não procuram a cura: no DNA Partial. Kira precisa capturar um Partial antes que seja tarde demais.

A premissa é essa e ela foi magistralmente executada por Dan Wells. Que narra sua história balanceando bem as descrições do ambiente com informações sobre a história e o desenvolvimento da trama. A escrita do autor é fluida e prende o leitor desde o começo, não só pela premissa interessante, mas pela forma como ele apresenta seus personagens e a história. Wells conseguiu desenvolver e transpassar a personalidade dos sobreviventes de tal forma que fiquei impressionada. Sem exageros na ambientação do mundo devastado, o tom foi acertado para transportar e ligar o leitor de forma verossímil a sua história.

Kira é uma sobrevivente, mas está quase se formando em medicina. Ela durante toda a trama lutou pela cura, mas na hora de assumir a ação ao contrário de outros livros o fez de uma forma que encaixava na personalidade já apresentada. O grupo que eles organizam para capturar o Partial foi uma das melhores coisas que já vi em distopias em termos de realismo. Foi impressionante enxergar Nova York pelos olhos de Kira, os imensos arranha-céus como esqueletos do tempo. Fascinante seria a palavra para descrever. O autor pensou em tudo. Sabe aquelas pontas que ficam nas distopias? Do tipo, se os humanos morreram de repente, os reatores nucleares das muitas usinas ficarem sem supervisão, portanto quem cuidou para eles não explodirem mundo a fora levando o planeta junto?

A inquietude que foi se formando na mente de Kira a partir do momento que ela teve contato com o Partial até a virada surpreendente no final do livro é exatamente a mesma que do leitor. O desenvolvimento da trama e da personagem estava ligado ao leitor desde o começo, como uma ponte. Entre outras tantas questões há na trama discussões interessantes sobre ética e o uso desenfreado de tecnologias. Entre as diversas conexões e tramas Kira começa a se perguntar e se? E se os Partials não liberaram o vírus de propósito? O que a ParaGen ganharia colocando um vírus desse na corrente sanguínea dos Partials?

Leitura rápido, trama muitíssimo bem construída, ambientação rica, personagens bem desenvolvidos e uma protagonista diferenciada. Uma distopia mesclada com leveza a ficção científica e que centra em sua proposta. Não há romance juvenil na história de Dan Wells. A edição da (...)

Termine de ler o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/02/resenha-partials.html

Michelle 22/06/2013minha estante
Concordo com você, não esperava muito do livro, mas no decorrer da leitura as coisas foram mudando. Tudo que aconteceu no livro foi por uma razão.




Belle 29/03/2013

“Ação e aventura em um cenário apocalíptico.”
Mais uma vez, devo agradecer ao grupo Livro Viajante por mais essa leitura; em especial à Natalia Richa, por disponibilizar o livro.

Há vinte e um anos atrás, os norte-americanos foram responsáveis por mais uma brilhante invenção: os Partials, seres idênticos aos humanos, criados em laboratório, cujo único propósito era lutar as guerras em nome da grande nação. Eles são armas, são os soldados perfeitos. Ou eram, até se rebelarem contra seus criadores e tentarem tomar o poder.

Quando o Break, a guerra Partial contra os humanos, começou, não havia muitas chances de impedi-los: eles eram mais fortes e mais bem treinados; os humanos estavam destinados ao fracasso. Ainda assim, os Partials liberaram um vírus altamente mortal, ao qual apenas 0,004% da população humana é imune. Os sobreviventes se refugiaram em Long Island, onde (re)montaram, precariamente, uma civilização. Todas as tecnologias as quais os seres humanos tinham acesso foram destruídas e esta comunidade praticamente voltou à idade da pedra, com uma ou duas exceções.

Mesmo após tanto tempo, o vírus RM continua causando efeitos e todos os bebês morrem algumas horas após o parto. O que significa dizer que não há mais crianças na comunidade de East Meadow. Em breve, os que já são mais velhos irão morrer e a geração babylândia (os que eram crianças durante o Break) se tornará totalmente adulta e também acabará morrendo. E, então, não haverá nenhum sobrevivente. Para tentar evitar isso, o Senado instituiu a Lei da Esperança, que obriga todas as mulheres com dezoito anos a engravidar o máximo possível para maximizar as chances de que um bebê imune nasça. Kira Walker, médica em treinamento na maternidade da comunidade, tem dezesseis anos e, definitivamente, não está preparada para engravidar.

"Não posso mais fazer isto, pensou Kira. Estou aqui para ser uma enfermeira, não um agente funerário." – pág. 10.

Então, por conta própria, começa a pesquisar qualquer coisa que possa ter sido deixada de lado durante os estudos do RM. Até que é surpreendida por uma verdade: a única esperança da humanidade pode vir de onde menos se imagina, do maior inimigo. Kira convence seus amigos a seguir em uma missão suicida: entrar no território Partial, para fazer experimentos.

"- Vocês acabaram de condenar Jayden porque falhou como comandante. Mesmo assim ele não é um adulto? Kira e Yoon têm dezesseis anos… Querem forçá-las a engravidar, mas não as consideram adultas?… O mundo de hoje não é o paraíso que vocês perderam no Break e já passou da hora de vocês aceitarem isso." – pág. 190.

Quando esse livro chegou às minhas mãos, eu não estava muito animada para lê-lo. Simplesmente a temática apocalíptica não me fisgou e os primeiros capítulos meio que se arrastaram, comigo lendo um ou dois por dia. Até que em determinado momento eu não conseguia largá-lo, mesmo dormir com alguns capítulos para terminar foi uma tortura, porque eu não conseguia desligar minha mente da história. Kira é uma personagem incrível. Ela é forte, espirituosa, corajosa e determinada. A mocinha perfeita. Marcus, seu namorado, merecia um livro só para ele, porque o cara é incrível! Daqueles por quem a gente fica babando o tempo inteiro, mesmo quando ele faz burrada.

A história em si é uma loucura, uma mistura de Eu, Robô com Resident Evil. Os fãs de ficção não vão se decepcionar, mas, os de romance, como eu, podem ficar um pouquinho frustrados, já que em Partials, esse é um elemento secundário. A narrativa de Dan Wells é rápida e tranquila, mas, eu tive certa dificuldade para visualizar os locais que ele descrevia. O livro é repleto de cenas de ação, mas, também tem momentos de reflexão, principalmente sobre até onde a liberdade pode ser limitada em nome da sobrevivência.
Andy Curiosa 06/10/2013minha estante
Olá Belle, sério que a personagem tem 16 anos e já é médica? :S


Belle 07/10/2013minha estante
Pior que sim, Andreia. A sociedade da Kira é muito jovem ou muito velha... O pessoal do meio morreu com o vírus RM e nenhum bebê nasce há 10 anos, se não me engano. Então, os adolescentes se tornaram adultos. A Kira está quase se tornando uma médica, assim como o Marcus, o Jayden é um pouco mais velho e já é patente alta no exército... É assim em Partials.




Camille 26/03/2013

Descritivo na medida certa, Partials vai além de uma história romântica
A tecnologia nunca foi tão avançada e vencer guerras nunca foi tão pouco doloroso para a população. Os Partials foram criados para substituir os humanos nos campos de batalha: são mais fortes, conseguem traduzir sentimentos e passá-los sem sequer uma palavra e se curam de forma absurdamente rápida.

Os humanos, todavia, não esperavam que suas criações fossem se voltar contra eles. Uma guerra foi capaz de acabar com 99% da população mundial e um vírus conhecido como RM não permite que as crianças cresçam: três dias de vida são o máximo que conseguem viver.

O Senado exerce o controle total sob a última cidade do mundo. Tentam salvar as crianças, estabelecem leis como a da Esperança - que abaixa a idade mínima para que as mulheres sejam obrigadas a engravidar, e suportam até mesmo o ataque da Voz, uma espécie de grupo da oposição.

Kira é estagiária na maternidade, perdeu a conta de bebês que viu morrerem e não concorda que estatísticas apenas salvarão a humanidade. O que ela quer está em poucas palavras, tão impossíveis de serem ditas com a seriedade que merecem: quer encontrar a cura do RM, se tiver uma.

Dan cria uma personagem com a qual a identificação é fácil. Aos dezesseis anos, Kira acumula inúmeras responsabilidades. Ela não quer ter que engravidar agora, nem tão cedo. Ela não concorda com o Senado. E ela vai reunir seus amigos e namorado para literalmente salvar a humanidade.

Em uma viagem de descobertas, somos envolvidos pela narrativa de Dan, que quase não nos faz notar as páginas serem viradas. Todo momento estamos lidando com uma situação nova, consequência da anterior.

Um dos pontos que até me surpreendeu é que o livro, ao descrever o que restou da população da Terra e das cidades, não se torna chato ou surreal. Tudo se encaixa de forma a tornar a situação perfeitamente viável, mesmo quando estamos falando dos Partials - criados pelos próprios humanos.

Com poucos erros, Partials recebeu um cuidado que, mesmo simples, resume toda a história. Agora temos a oportunidade de conhecer o Break, o que veio depois dele e, ainda, conseguir superar todas as (muitas) dificuldades que enfrenta.

Inclusive decidir se ajudar Samm, o eu grande inimigo - pelo menos a princípio -, conseguir tornar a cura em realidade e decidir sobre ir, ou não,morar com Marcus. Wells nos apresenta um mundo do futuro, que tinha tudo e não tem mais quase nada. Restando, enfim, a fé.
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Lari 25/02/2013

É mera questão de tempo: essa trilogia vai estourar - no melhor sentido possível!
Partials se passa no ano de 2075 num mundo em que, acreditem se quiserem, quase tudo é rústico. Não é para menos: grande parte do que havia no velho mundo – esse que nós vivemos hoje - foi destruído no Break pelos Partials, máquinas biológicas muito parecidas com seres humanos, criadas pelos seres humanos, afim de serem usados como armas. Armas essas que se voltaram contra seus criadores e dizimaram quase toda população dissipando o vírus RM. E depois sumiram.

Agora, onze anos depois, o que sobrou da população – pelo menos da América do Norte – tenta sobreviver como dá, numa vida construída por ruínas e perdas, e encontrar uma cura para o vírus RM que há onze anos mata bebês três dias depois que eles nascem. A medida usada para tentar encontrar um sobrevivente que dê continuidade a humanidade é chamada Lei da Esperança, que obriga mulheres acima de 18 anos a engravidarem (depois, essa idade é diminuída para 16) o máximo possível, na esperança de que algum desses bebês, um dia, seja imune.

É claro que essa lei – além de outras medidas do governo - desperta desavenças entre o Senado e A Voz, um grupo de rebeldes que é contra A Lei da Esperança, uma vez que obviamente obrigar garotas a engravidarem o máximo que puderem com idade tão pouca, não surtia resultados.

Nós acompanhamos tudo isso junto à protagonista Kira, uma médica de 16 anos (os jovens acabavam sendo obrigados a serem um tanto precoces) que está cansada de ver bebês morrerem todos os dias e uma solução nunca ser encontrada. E essa centelha aumenta quando Madison, a irmã adotiva de Kira, fica grávida. A menina jura que irá encontrar a cura do RM e impedir que esse bebê morra, dando assim uma esperança para a humanidade. Nem que para isso antes ela tenha que confrontá-la e ir de encontro com as criaturas que espalharam o vírus, destruíram o mundo e que são totalmente imunes ao RM: os supersoldados praticamente invencíveis, os Partials.

Não sei nem como falar do livro sem expressões como: muito bom, maravilhoso, incrível e eu quero logo essa continuação! O livro é dividido em três partes: a primeira parte é um pouco mais monótona, como uma apresentação do cotidiano na ilha de East Meadow após o Break e com as pessoas vivem por lá: Lei da Esperança, o fato de morarem em casas de falecidos, missões de resgate e etc. A partir da segunda parte é quando as coisas realmente começam a acontecer. Nesse momento, o autor nos insere na busca incansável de Kira por respostas e em tudo o que ela precisa passar para alcançá-las. Inclusive, nos insere nas explicações biológicas que você QUER entender, não importa que não saiba nada sobre o assunto.

Na terceira parte, é pura ação. Eu confesso que meu frisson com os personagens, e principalmente com a protagonista, se deu aí (e a minha preferência por casais também, apesar de o livro não dar foco a isso, mas se você for um pouco mais atento, vai perceber alguns sinais). Nessa terceira parte se iniciam os mistérios frenéticos, e é claro, a conclusão. Mas não se engane: o final do livro é um mar de possibilidades. A minha mente, pelo menos, vagou loucamente a procura de possíveis respostas, e eu não parei de resmungar por querer logo ler a continuação desse volume.

O fato do autor não descrever os personagens não me incomodou: eles simplesmente se formaram na minha cabeça, e eu tinha outras coisas com as quais me preocupar nessa leitura. Muitas informações são deixadas de lado, como por exemplo: o que foi a Guerra de Isolamento, a Guerra Partial, a ParaGen, entre outros aspectos do velho mundo que eu espero, devem ser explicados melhor na continuação. Por essas e por outras, digo aqui que Partials ganhou minha fidelidade!

Mais resenhas em: http://breathbooks.blogspot.com.br/. Boa leitura! ;)
Taylor 16/09/2013minha estante
Realmente, a leitura é incrível! Gostaria muito que virasse filme...
Mas já que você falou sobre casais, eu não posso deixar de perguntar se você acha louco o fato de eu AMAR Kira + Samm :P


Lari 25/10/2013minha estante
Oi, Taylor. Não! Eu também adoro Kira e Samm! As possibilidades e os possíveis conflitos que se abrem para esse casal me deixa muito animada. Um beijo!




Luiz 11/01/2013

Ficção científica? Tô dentro! :)
No blog: http://www.lerounaoler.com.br/resenha-livro-partials-dan-wells/

Sou muito fã de livros de ficção científica, muito mesmo, e é aí que Partials me conquistou, e logo pela sinopse. Para quem é meio nerd, assim como eu, deve ter percebido a incrível semelhança com o seriado distópico Battlestar Galactica. Muitos encarariam esse fato como clichê ou sem criatividade, mas eu? Fiquei muito animado!

A princípio, o livro envolveria vários aspectos que considero interessantíssimos em histórias de ficção científica: 1) Distopia futurística; 2) Guerra de humanos com “ciborgs”; 3) Vírus dizimando a humanidade e, por fim; 4) Uma médica como protagonista, tentando descobrir a cura para este vírus. Embora todos estes assuntos já tenham sido extremamente garimpados pelos meios de entretenimento, fiquei muito excitado com a possibilidade de ver todos eles juntos no mesmo livro.

Já deu pra perceber que comecei a ler Partials como se não houvesse amanhã. Logo fui apresentado à Kira, protagonista médica, e seus companheiros vivendo em um mundo futurístico caótico, na qual até mesmo a locomoção era feita a partir de cavalos e carroças, pois não existiam fontes de energia suficientes para promover o conforto da humanidade. Aliás, a única tecnologia acessível ficava restrita ao hospital da ilha onde os humanos vivem, na tentativa de encontrarem um recém nascido que sobreviva mais de 4 dias à ação do vírus RM, coisa que não acontecia desde a guerra com os Partials, há 11 anos. Os Partials, por sua vez, sumiram sem mais nem menos no continente, e não davam as caras desde o Break, como é chamada a tal guerra com os humanos (Battlestar, Cylons, oi?).

A questão é que eu estava muito empolgado com a história, mas o começo do livro não fez nada para que essa empolgação continuasse. Sabe quando você começa a ler um livro e alguém te pergunta “E aí, como que tá a leitura, boa?”, aí você fala “Nhééé…”, hahaha. Pois é, comigo estava assim.

Confesso que até estava entretido e o enredo estava ficando legal, mas ainda não estava aqueeela Brastemp. Mas continuei lendo, continuei lendo sem pretensão e, mesmo com alguns probleminhas de verossimilhança, quando fui ver estava totalmente envolvido com a história. Livrinho safado esse hein? Haha! Isso tudo até quando cheguei no plot do meio/final, em que aconteceram alguns fatos inesperados com a protagonista e eu pensei “Nuss, agora o baguio vai ficar louco!”. A partir da metade do livro a leitura se tornou tão fluida que praticamente não senti as 400 e tantas páginas de Partials, deu até um gostinho de “mas já?” na página 438.

Se alguém estava se perguntando o por quê de o livro também ser classificado como Young Adult aí vai: sim, há um triângulo amoroso. Ele não é dos menos clichês, mas também não é totalmente sem sal. A própria questão da sexualidade é tratada de dois modos muito diferentes em Partials. Enquanto há toda uma questão de protesto em relação à Lei da Esperança, que obriga todas as mulheres a terem filhos aos 18 anos na tentativa de encontrar uma criança imune a vírus RM, a sexualidade da protagonista é infantilmente explorada (ela tem 16, é virgem, linda e não gosta que toquem no assunto, õo).

Seu único pecado foi em relação à revisão levemente precária do livro, principalmente com uso, digamos, diferente de travessões (algumas vezes não sabia se o que eu lia era o pensamento do personagem, fala ou a própria narrativa em 3ª pessoa). Mas nada que deprecie o entretenimento da obra.

Enfim, no começo do livro eu achei que ele não fosse me prender por muito tempo. Mas o desenrolar do enredo me fascinou completamente, deu início a uma trilogia que promete um desfecho emocionante, e acabou que não vejo a hora de ler sua sequência, chamada Fragments. Se você curte ficção científica, YA, tem imaginação fértil e está procurando por um ótimo passatempo, Partials é um prato cheio, :)!
Taylor 16/09/2013minha estante
Também estou lendo esse. Apenas em uma madrugada li toda a parte dois e o primeiro capítulo da parte um! Fico imaginando como seria um filme deste livro... :D




Julia 09/01/2013

Surpreendentemente bom
Ganhei esse livro há uns dias atrás e comecei a ler. A história me lembrou a uma mistura de Amanhã, de John Marsden, e o filme Eu sou a lenda, estrelado por Will Smith.
O livro começa meio morno, mas melhora muito a partir da parte 2. Partials é um daqueles livros que você simplesmente não consegue largar e assim que termina começa a contar os dias para ler a continuação.
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