Partials

Partials Dan Wells




Resenhas - Partials


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Sarah 04/06/2016

Partials
Desde que li a sinopse fiquei bem interessada nesse livro. Embora seja uma distopia que acaba caindo nos clichês atuais, ainda vi um pouco de originalidade na sua história, o que me empolgou bastante.
O livro de fato tem um enredo criativo, interessante e que faz você querer entender tudo sobre esse mundo fictício de 2076. Porém, em algumas partes a narrativa consegue ser bem cansativa, em momentos de adrenalina e ação, ela acaba sendo confusa, algumas vezes, e bem chata. E em boa parte do livro há bastante explicação de termos biológicos, particularmente eu gostei, achei interessante e vi até como um diferencial para a história, mas pra quem não gosta pode ser tornar bem maçante!
Entretanto os acontecimentos em si tornam a leitura válida, tendo um final bom que faz você querer ler a continuação mesmo temendo um pouco a narrativa.
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Íris - @coresliterarias 08/05/2016

A raça humana está quase extinta após a guerra contra os Partials - seres criados em laboratório por humanos para serem um exército e acabaram se voltando contra os seus criadores. Eles liberaram um vírus chamado RM, que somente uma pequena parte da população é imune. Os sobreviventes da América do Norte se reuniram em Long Island ao mesmo tempo que os Partials se retiraram da guerra misteriosamente.

11 anos se passaram desde a guerra e a última aparição dos Partials.
Kira é uma médica em treinamento que todos os dias vê bebês morrendo após o nascimento por não serem imunes ao RM. Todos esses anos se passaram e ninguém conseguiu descobrir a cura para o vírus.
Determinada em tentar encontrar a cura, Kira irá descobrir que a sobrevivência e o futuro da humanidade depende muito mais dos Partials do que todos pensam. Uma ligação entre as duas espécies que pode ter sido esquecida ou que nem ao menos tenha sido descoberta.

Partials e os humanos terão que trabalhar juntos, mas como será possível quando um vê o outro como uma ameaça e um inimigo? Kira precisará ir contra as autoridades para chegar ao seu objetivo e contará com ajuda de amigos. Será que vai valer a pena virar a "criminosa" mais procurada?

Cheio de mistérios e teorias, Partials tem uma história totalmente envolvente do começo ao fim. Não pensava que fosse gostar tanto da leitura, me surpreendeu totalmente o rumo que a história foi tomando e não teve como não devorá-lo. É daqueles livros em que você não sabe em quem confiar e em quais informações são reais ou invenções. E até onde as informações passadas pelo governo são confiáveis? Por onde andaram os Partials durante todo esse tempo?

O primeiro livro de uma trilogia, consegue deixar o leitor louco pela continuação, com um final surpreendente e com muitas pontas soltas para serem aprofundadas no próximo livro. Quem é fã de distopias com certeza vai adorar!

Partials foi publicado pela Editora ID, que também publicou o segundo livro, Fragmentos, mas recentemente a Editora "fechou", então não teremos o último livro lançado aqui a não ser que outra editora compre os direitos. O que é triste, pois a ID deixou várias séries de livros inacabadas. Torcemos para que outras editoras vejam esses livros e dêem continuidade nas publicações das séries/sagas.

site: http://www.coresliterarias.com.br/2016/05/resenha-partials-de-dan-wells.html
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moonlovers 02/01/2016

A resposta para cura está onde menos imaginam.
Fiquei empolgadíssima com a sinopse do livro, mas durante a leitura isso foi se perdendo um pouco, li algumas resenhas e a maioria que leu gostou muito do livro. Não sei, talvez o problema seja eu ou talvez ter ido com as expectativas lá em cima e as mesmas não serem atendidas.

***
Resumidamente, achei o começo do livro tedioso as coisas aconteciam muito lentamente e só foi pegar um ritmo mais legal no meio do livro e embora a leitura nos traga toda essa carga emocional de sobreviver, de se unir a algo inesperado, algumas coisas me irritaram um pouco, por exemplo o plano elaborado pela personagem me fez pensar que já que era tão simples achar uma cura por que não foi feito antes? Diante disso, entra a questão das autoridades não quererem correr o risco de que explodisse uma outra guerra, visto que se isso acontecesse, na mente deles os humanos seriam dizimados o problema é que: de qualquer forma os humanos acabariam morrendo com guerra ou sem guerra já que a cura não tinha sido encontrada, será que não valia apena o risco?

Agora com relação a construção de mundo não tem nada de surpreendente é aquele mundo pós-guerra que já vimos.

O autor cumpre com o que diz na sinopse com relação ao assunto principal a ser abordado. O objetivo é encontrar uma cura então todo o livro aborda esse assunto, isso se torna um pouco cansativo durante a leitura pois foca demais nos problemas daqueles personagens não existe um outro ponto de vista, o autor poderia ter nos mostrado um pouco mais sobre os Partials, como eles viam toda aquela situação ou a razão pela qual sumiram, mas esse é o primeiro de uma trilogia talvez nos próximos algumas coisas sejam melhor esclarecidas.

Vamos falar dos pontos positivos do livro, durante a leitura percebi o quão forte é o instinto de sobrevivência da personagem ela não se conforma em simplesmente deixar que uma situação continue do mesmo jeito sem nenhum progresso para a cura, não se contenta com a vida estipulada pelo governo de que quanto mais bebês nascessem mais perto estariam da cura.

Outro ponto positivo é sobre os conceitos biológicos dos Partials, embora eles sejam idênticos aos humanos o organismo deles é diferente do nosso, e o livro explica bastante sobre isso o que faz com que entendamos alguns aspectos desses seres.

Além disso, traz alguns valores como: persistir em busca de uma solução e entender que esta solução que tanto procuram está no que eles consideram ser o problema.
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Raquel Comunale 18/10/2015

O ano é 2076 e a raça humana está quase extinta devido ao vírus RM lançado no ar em uma guerra contra os Partials que são robôs criados pelos humanos que em um determinado momento se cansaram de ser usados pelos humanos. Contudo o vírus RM além de ter matado boa parte da população mundial impede que os bebês sobrevivam tornando ainda mais difícil a contuidade da espécie. Nesse contexto catastrófico demos Kira Walker uma adolescente que trabalha na maternidade da ilha que reúne o que restou da civilização.

Kira se sente desconfortável como o fim eminente da civilização humana e mesmo com Marcus, seu namorado, tentando convencê-la a simplesmente viver sua vida a jovem não consegue se manter tranquila. Quando uma grande amiga sua engravida Kira decide que definitivamente não pode cruzar os braços e toma uma decisão ousada: sequestrar um Partial para encontrar a cura para o vírus RM.

O livro tem vários trechos com explicações científicas e diversos questionamentos políticos e sociais. O Partial que Kira captura traz ainda mais questionamentos sobre até que ponto é necessário cometer atos desumanos para salvar a humanidade. Gostei bastante da leitura.

site: http://desencontre.blogspot.com.br/
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Lyly 01/07/2015

As vezes os livros superam suas expectativas...
Posso dizer que comecei a ler Partials com a expectativa lá na Lua. Fazia muuuuito tempo que um livro não me deixava vidrada na história e eu estava esperançosa de que Partials ia acabar com esse ciclo de livros bons, mas que não sejam sensacionais. E quando estava na metade percebi que ele estava alcançando a mesma e ultrapassando de tão legal que era. Nunca li nada do Dan Wells, ouvi falar desse livro no blog da Pam Gonçalves, e devo dizer que devo muitos agradecimentos a ela por apresentar esse livro legal.

[SOBRE A HISTÓRIA, pode conter spoiler]

Bom, Partials é cheio de detalhes sobre o mundo destruído pelos "Partials" que são "Seres Humanos" feitos em laboratório para lutar na guerra que ocorria na época. Após a Guerra acabar, os mesmos se viraram contra os humanos e soltaram o vírus RM, que só sobreviveu que era imune ao mesmo, ou seja, a humanidade está prestes a ser extinta. De sete bilhões, sobraram trinta mil. E os humanos não conseguem manter seus bebês vivos por causa do vírus. E é ai que a Kira entra.

Kira é uma médica -estagiária- que quer fazer de tudo para conseguir salvar os bebês e essa vontade fica maior quando sua amiga se descobre grávida. Acontece que o Governo... Bem...

[MINHA OPINIÃO, sem spoilers]

Achei a ideia do livro muito boa. O livro tem seus momentos parados, mas são momentos bons e as partes de ação são igualmente boas. O modo como o mundo após o caos é narrado, nos faz imaginar direitinho. A Kira é uma ótima personagem. O que me irritou profundamente foi o tal namorado dela, chatinho, e etc, ele morto ou vivo na história não faria diferença. O Governo ou Senado me irritou profundamente também, não posso falar os motivos, pois seria spoiler, mas quem ler vai sentir o mesmo que eu.

Então o que digo é: leia. Partials não é uma trilogia distópica muito comentada por aqui, mas leiam!!! Vale a pena.
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Natalia1831 10/02/2015

Surpreendentemente MARAVILHOSO!!!
Com certeza um dos melhores livros que já li em todos os meus anos de leitura!
Partials, te apresenta uma heroína que faz o leitor acreditar que vale a pena lutar pela humanidade, mesmo que isso custo sua vida.
O livro também te ensina a nunca desistir do que você acredita ser o correto, mesmo que as adversidades se apresentem a sua frente. Além de passar uma bela mensagem de superação e de fé em si próprio e em um futuro melhor construído a partir de nossa coragem, Partials tem ótimos elementos de um sci-fi inquestionável! mega recomendo!!!
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Leandro 20/10/2014

PARTIALS E O TEMA: EM QUEM CONFIAR?
Partials é semelhante aqueles filmes que no começo parece que nada vai acontecer. Você assiste só para saber no que vai dar, mas no final, fica bom.

Esse livro é assim. Pelo menos comigo foi assim.

Na minha busca por encontrar boas ficções, parei na livraria e peguei o livro, com a minha mania de arriscar, sem ter indicações ou ter lido algo sobre.

E até que eu me sai bem mais uma vez.

A trama é digna de um filme, sem exageros. Se você for daqueles que viaja na leitura como eu e consegue imaginar com detalhes cada cena, vai ficar louco com a leitura de Partials, mesmo que no começo não te empolgue tanto assim, com o decorrer da história, conforme você vai acompanhando a insistência de Kira para saber como salvar os bebes e consequentemente a extinção da raça humana, você vai engolir cada página, torcendo para que a garota, encontre a cura e a paz entre as espécies. O que virou moda em quase todos os livros, é o bom e velho romance proibido. Em Partials, até que não chega a ser exagerado, mas você consegue perceber quando o autor das umas pitadas de Crepúsculo na obra.

A historia em si foi o que me chamou a atenção. Imagine-se em uma Terra, onde todos os bebes morrem! Imagine o desespero das pessoas responsáveis em descobrir os porquês! As reviravoltas entre o querer e o poder é que fazem a trama ficar boa a cada página. Você vai acompanhando a agonia dos personagens, a luta por um amanhã, onde eles possam acordar e cheirar esperança.

Espere por muita ação apartir de um determinado ponto da trama e reviravoltas.

Recomendo.
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Ilka Bergami 06/10/2013

Sensacional!!
Com uma leitura fluída e envolvente, Dan Wells consegue transmitir uma história com gostinho de "quero mais", impossível de parar até a última página.
Super indico para quem gosta de temas distópicos.
Mal posso esperar por "Fragments", o segundo livro da trilogia.
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Lina DC 25/07/2014

"Partials" é o primeiro livro da série e é dividido em três partes. Narrado em terceira pessoa, explica que a humanidade está a caminho da extinção. Houve uma grande guerra, chamada de Guerra do Isolamento, onde os humanos criaram máquinas biológicas, chamadas de Partials. Após a Guerra, houve discordâncias sobre o que fazer com os Partials, e com isso uma nova guerra se instalou: Humanos Vs Partials. E um vírus, chamado de RM matou milhares de pessoas e os bebês não sobrevivem, o que significa que há mais de uma década não nasce uma nova vida.
A humanidade agora tem menos de 50 mil vidas e não conseguiram a cura para o vírus. Poucos são os adultos que tem mais de 18 anos e o Senado impôs uma Lei, chamada "Lei da Esperança" onde todas as jovens com 18 anos ou mais devem engravidar. Meses após meses, anos após anos para darem à luz a crianças que morrem em questão de horas, no máximo dias. Mesmo entendendo a necessidade de tentar procriar, existe um grupo, chamado A Voz, que são considerados rebeldes e não concordam com o Senado e as restrições impostas por eles.
Em meio a esse universo, conhecemos Kira Walker, uma garota de 16 anos que estagia na maternidade do hospital. Inconformada com a desolação das mães e a morte dos bebês, essa garota mega inteligente decide assumir a responsabilidade de descobrir uma cura, principalmente agora que sua irmã adotiva Madison está grávida do marido Haru. Para encontrar a cura, Kira decide que precisa encontrar um Partial para estudá-lo. Assim, precisa sair da segurança da cidade e encarar uma jornada mortal.
O primeiro livro da série trouxe diversos elementos que prendem a atenção do leitor: um enredo extraordinário e diferente, personagens não apenas cativantes, alguns ambíguos e todos com um objetivo em comum - sobreviver.
Uma das discussões constantes do livro é a necessidade desses jovens em crescer tão precocemente. Crianças sendo obrigadas a gerar crianças, jovens soldados que precisam aprender a reagir rapidamente para sobreviver e ao mesmo tempo, o Senado os trata como crianças, sendo em alguns momentos relembrados que fazem parte da "geração babylândia".
Apesar do foco ser na protagonista, existem diversos personagens que ganham destaque na história. Madison e Haru, o namorado de Kira, Marcus Valencio, Jayden, o irmão de Madison e sargento, Ariel e Isolde, as outras jovens que cresceram com Kira aos cuidados de Nandia (que é como uma avó) e Xochi, uma outra jovem que mora com elas e tem um ar mais rebelde. Sem contar o Senado, a Inteligência, representada por Mkele e outros personagens que vão aparecendo durante a aventura.
O enredo é muito bem desenvolvido, com direito a descobertas e revelações chocantes. A escrita é concisa e fluida, os personagens são memoráveis e o final é eletrizante.

"- A felicidade é a coisa mais natural do mundo quando você a possui, e a mais incerta, esquisita e impossível quando não.... - É como aprender uma língua estrangeira: você pode pensar em todas as palavras que quiser, mas nunca será capaz de falar se não criar coragem para pronunciá-las em voz alta". (p. 83)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Psychobooks 21/07/2014

Gosto muito de distopias. A primeira que li foi Jogos Vorazes e de lá para cá elas vêm se acumulado na lista de leituras e nunca me decepcionam. Com Partials não foi diferente, mas aqui há um toque de ficção científica que me fez gostar ainda mais do livro. Bora lá para meus comentários?

- Enredo

Estamos em 2075 e os Estados Unidos estão em situação precária: primeiro veio a Guerra de Isolamento, razão pela qual os Partials - máquinas biológicas com aparência de humanos - foram criados. Após lutar nessa guerra, eles se viraram contra os humanos que os haviam criado e causaram o Break, no qual quase toda a população foi dizimada. Os seres humanos que sobreviveram agora têm que viver em um país com pouquíssimos recursos e completamente destruído ao mesmo tempo em que tentam encontrar a cura para o RM, vírus lançado pelos Partials durante o Break que mata os bebês poucos dias após seu nascimento.

A forma que o governo encontrou de ajudar nas pesquisas da cura do vírus é a Lei da Esperança, que determina que todas as mulheres com mais de 18 anos devem ficar grávidas regularmente - eles acreditam que, quanto mais bebês nascerem para ser estudados, mais rápido eles encontrarão a cura para o vírus. No entanto, não é isso que está acontecendo, e os médicos não sabem mais o que fazer - há 11 anos os bebês estão morrendo e a população vai diminuindo mais e mais.

Kira, a estagiária do hospital, tem certeza de que a resposta para a cura do vírus está nos Partials, mas o governo imediatamente veta seu projeto de estudar um deles, com medo de que uma aproximação com seus inimigos cause a morte do restante da população. Ela, então, reúne um pequeno grupo de amigos e, escondidos do governo, eles entram no território dos Partials e capturam um deles para realizar os estudos. (Podem ficar tranquilos que isso não é spoiler, acontece no começo da narrativa.)

- Desenvolvimento do enredo e Narrativa

O começo do livro é um pouco lento, pois há muita construção de mundo e de personagens, mas a partir do momento em que Kira resolve capturar um Partial com seus amigos o ritmo de leitura cresce rapidamente e há muitas cenas de ação. Também há uma boa dose de politicagem envolvida, pois Kira acaba lidando bastante com o governo devido à captura do Partial.

A narrativa é em terceira pessoa, acompanhando o ponto de vista de Kira, e a leitura flui incrivelmente bem, mesmo os capítulos não sendo muito curtos.

- Personagens

Podemos dividir os personagens do livro em, basicamente, três grupos. De um lado há o governo, composto apenas por adultos, tentando controlar a cidade e a população a qualquer custo. Por isso, os senadores são invariavelmente vistos como as pessoas do mal.

Do outro há a população, em especial a população rebelde, composta em sua maioria por jovens, que é o caso de Kira, que tem 16 anos. Dentre esses rebeldes há um grupo chamado A Voz, que faz ataques sistemáticos à cidade e ao governo.
O último grupo de personagens é o dos Partials, que vivem isolados dos humanos desde o Break. Humanos e Partials são inimigos e não mantêm contato um com o outro

- Conclusão

Não esperava gostar tanto desse livro! Como eu disse acima, amo distopias, e o aspecto de ficção científica que esse livro traz me conquistou. Há uma boa dose de biologia/genética quando o vírus e sua cura entram em discussão, e as explicações são fáceis de ser entendidas, o que é um ponto superpositivo. Tirei uma estrela do livro porque o grande plot twist, que acontece mais para o fim, é fácil de ser captado logo no começo, mas, de resto, achei a história muito boa e rica.

"Vou salvar você, não importa o preço."
Página 97


site: www.psychobooks.com.br
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Giovanna Sarace 07/07/2014

partials
fragmentos
ruins
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House of Chick 19/05/2014

Desde que vi que este livro seria lançado aqui no Brasil pela Editora iD, fiquei morrendo de vontade de ler, isto porque, além da capa ser linda e chamar muita atenção, eu havia lido a sinopse e achei que a história parecia ser bem interessante, do tipo que eu sentia que precisava muito começar esta leitura logo. Agora venho contar para vocês todas as minhas opiniões a respeito deste título escrito por Dan Wells.

Neste volume conhecemos Kira, uma das sobreviventes do vírus RM que onze anos atrás foi lançado pelos Partials, fazendo com que a maior parcela da população não conseguisse sobreviver, restando apenas uma pequena parte que é imune. Os Partials foram criados para vencer uma guerra, porém eles acabaram se revoltando contra os humanos e lançaram este vírus devastador. Agora os sobreviventes vivem em refúgios, como o da Kira, em Long Island, onde tentam sobreviver e descobrir a cura para que os recém-nascidos consigam viver, já que o vírus faz com que os bebês morram dias depois de seus nascimentos.

Uma nova lei foi criada pelo Senado, A Lei da Esperança, que consiste em obrigar as jovens mulheres a engravidarem logo cedo, com a expectativa de que alguns dos bebês nasçam imunes, o que não ocorreu até o momento. Agora que uma grande amiga de nossa protagonista também está grávida, Kira fica super decidida a descobrir a cura, mesmo que para isto ela tenha que sair em uma missão arriscada e se aliar às pessoas menos prováveis para tentar procurar a cura no único lugar que ninguém ainda tentou, no DNA dos Partials. E neste contexto, com muita ação e aventura, acompanhamos Kira em toda sua jornada.

No início a história estava um pouco lenta e confusa, acontecendo muitas coisas em determinados momentos, e outros bem parados, mas, à medida que vamos lendo, percebemos que o autor consegue pegar o jeito e com isso a sua narrativa começa a fluir de uma maneira que é impossível parar de ler.

Os personagens são muito bem construídos, fazendo com que a gente consiga se encantar com cada um deles, além de se identificar com algumas de suas características. Foi ótimo também acompanhar o desenvolvimento de nossa protagonista.

A narrativa é rápida, fluida e sempre traz novos acontecimentos, fazendo com que a trama não fique parada nem por um segundo, sendo daquele tipo que dá muita ênfase para toda ação que está ocorrendo. O pouco de romance que tem neste exemplar é bem fraco, mas ele ainda é encontrado. Espero que nos próximos volumes ele venha com força total.

Quando chegamos ao final descobrimos várias coisas, outras ainda ficam sem respostas ou revelações, e ficamos com um mar de possiblidades, além um gostinho de quero mais. Para a minha sorte, a Editora iD já lançou o segundo volume aqui no Brasil, chamado “Fragmentos”, com uma capa segue o padrão deste primeiro volume, o que eu acho correto (eu adoro ambas e as acho maravilhosas), então não vai demorar muito tempo para que eu o leia também e faça a resenha aqui para vocês.

A capa original foi mantida, o que eu super aprovo, e, como comentei acima, é muito bonita, além de combinar bem com a história, fazendo com que eu tenha vontade de ler o livro apenas de olhar para ela. A diagramação está perfeita, com letras em um tamanho confortável, assim como o espaçamento entre as palavras, fazendo com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista.

Recomendo este título para todas as pessoas que gostam de um bom livro de ficção científica num cenário distópico, que traz ação e aventura, tudo isso com uma trama maravilhosa, que prende a gente do começo ao fim com várias reviravoltas, e que nos deixa com um gostinho de quero mais no fim.

site: Confira esta e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Bárbara 12/05/2014

Entusiasmante!
Falou que é ambiente futurístico, pós-apocalíptico com vírus e guerras envolvidas, eu já amei. E não poderia acontecer diferente com Partials. Porém, alguns detalhes na história - verdadeiros buracos no enredo - me incomodaram bastante durante a leitura.

Primeiro que nos capítulos iniciais o escritor pareceu um pouco perdido na escrita como se não soubesse como começar o livro, definir os personagens ou apresentar o ambiente. Por volta da página 100 ele pega no tranco e a história finalmente fica mais firme e direcionada.

Mas, o que é o segundo erro que me incomodou, sua escrita ainda apresenta falhas durante os acontecimentos do livro. Dan Wells construiu ótimos personagens com características marcantes, mas em algumas cenas em que eles estavam presentes era como se Wells se esquecesse deles para focar nos principais e então, duas páginas depois, o personagem fazia um comentário e eu ficava "Nossa! Ele ainda está vivo!?"

Isso sem falar nos buracos do enredo, por exemplo, alguns personagens no decorrer da trama são condenados à prisão perpétua, mas então, dois capítulos depois, eles aparecem naturalmente na história, como se nada tivesse acontecido com eles, tipo, "Ei! Não era pra você estar preso?"

Agora chega de falar mal do livro, porque, como uma boa leitora e aspirante à escritora, eu posso perdoar as falhas técnicas estruturais dos autores em troca de uma estória fantástica, o que é o caso de Partials.

Claro que eu amei o Samm desde o primeiro segundo em que Kira viu seu rosto detrás do capacete, embora eu ache o Marcus, namorado da Kira, completamente fofo, sempre fui o tipo que torce involuntariamente pelo time que está perdendo (pelo menos por enquanto, hahahahaha). - só sentindo vontade de desabafar um pouco, obrigada.

Adorei cada um dos personagens, as "irmãs" da Kira, Madison, Xochi (principalmente) e até mesmo a sem graça da Isolde. Haru, com seu humor esquentado e Jayden, o líder nato que cai perfeitamente bem em seu papel de soldado. A principal, Kira Walker, me conquistou bastante com sua coragem, sua determinação e ousadia para seguir seu coração e fazer aquilo que é certo pelo bem de todos (eu soube desde o início o que ela era - depois de lerem, vocês entenderão esta afirmativa).

Enfim, muita ação, aventura, vocabulário científico (relaxem, Dan Wells pegou leve com a gente, embora eu tenha tido que reler algumas partes do livro para compreender o funcionamento do RM e suas várias facetas) e conspiração contra o governo está contido nas páginas de Partials. Eu recomendo bastante o livro se você puder perdoar o autor pelos seus errinhos.

PS: não sei se foi erro da edição da editora, mas as falas dos personagens muitas vezes vieram confusamente misturadas a trechos de narração, o que me incomodou.

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Monique 07/02/2014

Partials - Dan Wells
Distopias são ótimas e eu estou adorando esse gênero (desde que li Jogos Vorazes em 2012).
Partials é uma história um pouco diferente porque os "vilões" são quem os próprios humanos criaram, como se a própria arma virasse contra o criador.
O problema é a protagonista no começo do livro (sim, eu sou muito crítica quanto aos protagonistas): ela não percebe que o governo está fazendo tudo de propósito e tentando destruir tudo, mas depois de um boooom tempo ela finalmente percebe o que está acontecendo.
Essas distopias nos faz pensar até onde vai a mente humana, para criar guerras e destruir nosso planeta, a fim de lutarmos pela sobrevivência.

"A felicidade é a coisa mais natural do mundo quando você a possui, e a mais incerta, esquisita e impossível quando não."

Enfim, a minha opinião sobre o livro é que apesar de seus defeitos, o autor soube trabalhar bem com a história e com os personagens e admito: estou ansiosa para ler a continuação!
Ainda há alguns segredos que Kira (a protagonista) tem de descobrir sobre ela e sobre os humanos que restaram, e ainda tem de dar um jeito de unir os Partials com os humanos novamente.
Não vou ficar escrevendo muito senão irei colocar spoilers sem querer!

site: http://invernode1996.blogspot.com.br
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