Abençoadas

Abençoadas Tonya Hurley




Resenhas - Abençoadas


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Maria Gabriela 25/01/2023

Nem mesmo a Damares leria esse livro
Digo cada palavra do título dessa resenha. "Abençoadas" não é uma obra literária, é um atentado ao bom senso e a crença religiosa de todos os seres humanos. Estou sendo bem boazinha ao simplesmente não escrever todos os palavrões e expressões de baixo calão que conheço para descrever a minha experiência com essa... coisa, mas posso resumir todos os meus sentimentos em uma única sentença: esse livro é um ótimo exemplo de que qualquer PORCARIA pode ser um best seller do The New York Times. Esse bendito jornal não sabe mesmo escolher algo que preste para exercer a função de "próxima inovação no mercado literário".

E que bela bosta é "Abençoadas"! Passou-me a impressão que Tonya Hurley acordou em uma bela manhã, tomou seu café da manhã e decidiu reescrever a Bíblia, tornando-a uma história atraente aos adolescentes que só pensam em se revoltar contra o sistema e transar até não querer mais. Ela pensou que seria uma ideia revolucionária colocar assuntos religiosos no mundo moderno e pecaminoso dos jovens, procurando a todo custo usar o livro como desculpa para apontar na cara de alguém e falar "se pecar, vai morrer!". É sério isso? O livro inteiro passou a impressão de ser uma fanfic escrita de qualquer jeito, com tanta encheção de linguiça para mascarar a falta de enredo. Que enredo, aliás? Esse vazio e com insinuações sexuais a cada 5 palavras, que faz de tudo para gritar "olhem para mim, eu sou super descolado e bizarro"?

O início já é ridículo. É um resumo completo de quase 300 páginas. As três protagonistas coincidentemente dando entrada no mesmo hospital, na mesma noite e no mesmo horário, enquanto um paciente da ala psiquiatra foge das acusações de ser um assassino e de ser louco, e olha que coincidência, passa pelo setor em que todas estão internadas. Oh, e os nomes delas coincidentemente são os mesmos nomes das santas que esse homem misterioso devota tanto. E, nossa, que engraçado, ele decidiu invadir o leito de cada uma para dar pulseiras especiais (ROUBADAS, aliás) e que simbolizam os talentos delas. Nossa, e coincidentemente elas agora tem a missão divina de espalhar a palavra divina para o mundo e combater o mau maior. Não, e fecha com uma chave de ouro: todas elas se apaixonam por ele!

Sim. Esse é o resumo COMPLETO de todo o livro! "Abençoadas" é isso: três jovens garotas que coincidentemente se "encontram" no mesmo hospital e na mesma noite em que um paciente decide fugir, para depois descobrirem que devem se tornar (a força, basicamente) as próximas santas. Isso aqui é uma cristianização tão forçada e descarada que até um padre jesuíta de 1500 e pouco sentiria NOJO de ler.

As protagonistas são irritantes. Em nenhum momento eu me conectei ou senti pena delas. Todos os personagens são ridículos, são vazios. São apenas pessoas banhadas no pecado, que se contradizem a cada momento quando decidem abrir a boca e expor o porquê de querem se benzer com o padre mais próximo. Lucy, Cecília, Agnes e Sebastian são vazios e não agregam nada em suas próprias histórias, e tudo o que eles fazem é ficarem indo e vindo na igreja abandonada, darem uma voltinha de 20 minutos na cidade e retornarem a igreja para rezar o Pai Nosso de cada dia. Que papel divino vocês tem, meus anjos? A autora trata a purificação deles como algo muito necessário, mas não é! Eles são superficiais demais para Deus se importar em punir eles no Juízo Final.

E vamos de reclamação, amigas. Lucy é simplesmente intragável. Ela é apresentada como uma mulher sedenta por fama e reconhecimento, capaz de fazer de tudo para conseguir um patrocínio no Instragram e um mimo do Boticário. Sem isso, ela é uma sacola plástica sem nada dentro. Os momentos em que ela fala que odeia a vida e que deseja mudar são inúteis, pois no minuto seguinte está fornecendo a fofoca quentinha para a equipe da Choquei. Ela é só uma patricinha mimada e irritante, que esconde um terrível segredo... Terrível segredo esse que é apenas o fato da mãe ter abandonado o marido e a filha, quando esta ainda era só uma criança. Nossa, meu anjo, mas que babado fortíssimo, hein! Que motivo horrendo para você ser insuportável. "Ah, mas o pai dela é extremamente rico e sempre mima ela", eu sei, querida, eu li o livro. Mas que segredinho fajuto para ser escondido a sete chaves, por favor.

Cecília é irritante. Nossa, mas ela inventou um novo significado para irritante. É a mistura do clichê de garota rebelde e destemida, que saiu de casa muito jovem para se tornar a próxima estrela do rock. Olha só como ela é descolada e maneira, que inveja dela. Ah, mas pelo o amor de Deus, né! Eu chegava a gritar de RAIVA quando ela abria a boca para falar. Graças as vozes da cabeça dela, ela é a líder do trio e sabe exatamente o que fazer. Spoiler, ela não sabe. Ela é completamente escrota em muitos momentos do livro, e quando decide agir como um ser humano normal, a autora faz questão de destacar ao extremo os horrores do machismo e como o sonho musical dela é revolucionário. Minha querida! O problema nunca será o machismo sendo criticado em livros (consumo isso no café da manhã praticamente), mas você apenas colocar meia dúzia de homens falarem o quanto querem transar com a mulher e ela apenas revirar os olhos e falar "conta outra"... isso não é crítica ao machismo nem aqui, nem em Nárnia! É só uma desculpa qualquer para você, como autora, colocar personagens desprezíveis e fazer a personagem feminina exercer indiretamente (e diretamente) um papel submisso. Isso não é uma crítica, é uma piada com as mulheres.

Agnes... ah, minha pequena e inocente Agnes, eu quero mais é que você suma! Se as outras duas protagonistas eram insuportáveis, essa aqui ganhou o prêmio. Ela é o clichê de garota sensível e incompreendida, que sofre nas mãos da mãe narcisista e controladora que não deixa a filha ser quem ela deseja ser. Olha só como ela é um monstro, por impedir a filha de seguir seu coração. Minha flor cheirosa, a Agnes decidiu atentar contra a própria vida por causa de um ficante que não queria casar com ela! Isso aqui é um absurdo, uma ofensa a minha saúde mental. A "justificativa" da tentativa dela não foi pelos abusos da mãe, não foi o desacato das amigas e dos colegas de classe, e não foi pelo fato dela ser uma garota sozinha e que não recebia a atenção que merecia desde a infância... foi porque o coração dela foi quebrado pelo ficante maconheiro, que não queria nada sério com ela! A autora focou tanto nisso que os atos narcisistas (e super problemáticos) da mãe passaram batido e foram ignorados!

Agora, a estrela: Sebastian. Se eu ficasse 15 minutos com ele numa sala trancada, eu iria sair de lá algemada. Sério, ele me tirou tanta, mas tanta a paciência que eu precisava fechar o livro e respirar fundo. A autora e os demais personagens o tratam como alguém especial, que saia pelas ruas da cidade procurando pecadores para levá-los a igreja e purificá-los. Ele era um santo, mas pobrezinho dele, quando demonstrou não mais estar nos controles de suas faculdades mentais, precisou ser internado. Ele está preso em um hospital e o médico é o vilão, buá-buá. PELO O AMOR DE DEUS! O próprio médico falou em muitos momentos que o Sebastian apresentava fortes sintomas e sinais de paranoia extrema e traços de esquizofrenia. A autora brincou com a crença das pessoas que conseguem ver e interagir com espíritos e figuras santas, brincou com problemas psiquiátricos sérios. Ela só os colocou na história e não mais os aprofundou. "Ah, mas o médico é o vilão", eu não quero nem saber. Se ele falava a verdade ou não, não é mais problema meu. O Sebastian por motivo nenhum colocou na cabeça que deveria ser o próximo méscias e saiu por aí falando que as pessoas precisavam serem santas e purificar o mundo.

Esse livro me irritou, e ainda me irrita. O enredo é completamente vazio e fútil, não agregando em nada nos próprios personagens. É apenas uma mistura muito mal feita de clichês de adolescentes. Sempre há a inserção de um elemento novo na narrativa que é descartado depois! Quer um exemplo? Eu dou de bom grado: houve a descoberta de um suposto corpo no elevador do hospital, e Sebastian é o principal suspeito e culpado. Mas isso só é mencionado umas 3 vezes. O Dr. Frey gosta de enfatizar que o Sebastian matou um enfermeiro e o leitor que lute para desvendar. É claro que é um fator promissor, mas é contradito quando ambos personagens falam que o suposto enfermeiro assassinado na verdade só estava desmaiado, e na sala do médico. NÃO NO ELEVADOR, NA SALA DO MÉDICO. Quer mais exemplos? Pois bem: a vida misteriosa e conturbada do amiguinho da Lucy, que não revela suas origens por nada, mas que vez ou outra solta uma insinuação do passado, e sua prisão no livro são pequenos fatores que não importam mais, pois a autora está preocupada agora em escrever uma cena de revolução na igreja. O mendigo que Cecília considerava como um amigo do peito e sua maior fã que queria seguir seus passos... que fim eles deram? Um foi esquecido e a outra virou mais uma moradora de rua, e só! Os supostos amigos de Agnes, sua mãe narcisista e seu ficante que gosta de usar entorpecentes... esqueça eles, no final do livro eles não passam de memórias.

Uma reescrita vazia e banal da Bíblia. Mais se assemelha a uma fanfic escrita por uma adolescente que pensou ser uma grande ideia misturar religião com sexo, drogas e violência do século XXI. Uma mera fanfic com personagens vazios, encheção de linguiça e que tenta a todo momento forçar o leitor gostar do que está escrito ali. O livro é esteticamente bonito, não vou mentir - foi o que mais me atraiu quando gastei quase 50 REAIS numa livraria -, mas sua aparência bonitinha serve apenas para mascarar um livro preenchido de erros e tentativas de apresentar algo concreto. Não tem moral nenhuma para passar e não exerce nenhuma critica social, pois todos os personagens estão muito preocupados em serem os próximos apoiadores da Damares.

Eu perdi anos de vida ao ler essa porcaria. Nunca vou entender como alguém gostou dessa coisa.
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Nazli.Dias 25/01/2023minha estante
Todos que pensarem em ler esse livro, precisam ver essa resenha. Economiza tempo e sanidade mental.


Maria Gabriela 28/01/2023minha estante
Economiza tempo de vida! Uma receita de bolo de fuba de pacotinho tem mais engajamento que essa atrocidade




Sarah 09/12/2015

Intrigante
Um livro muito diferente do que estou acostumada a ler.
Fala sobre religião de uma forma que alguns de nós não conseguirá entender se não tiver pelo menos uma base, no meu ponto de vista, católica.

No todo, ele é bem escrito. Mantém a pessoa fixada na leitura de uma forma, que cheguei a roer as unhas para entender o final.
A capa é bem intrigante.

Eu gostei mas do que achei que gostaria (li com o olhar bem crítico), e recomendo se você quiser uma leitura diferente do que o acostumado.
Espero o segundo livro ?
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Fagner 28/09/2017

Entrelaçadas
Três garotas, um destino e um desconhecido. Juntas elas irão mergulhar num mais complexo e confuso jogo de autoconhecimento. O mesmo que fará com que elas sintam uma topada de realidade.
Personalidades diferentes, muito diferentes, mas que irão ser moldadas no decorrer de uma trajetória nada fácil em busca de suas respostas. As quais farão com que elas compreendam-se, revelando os porquês delas serem as escolhidas para uma tarefa como aquela. Como também irão desvendar os segredos por trás de Sebastian, que literalmente é o fio que as liga, tanto emocionalmente como amigavelmente.
The Blessed é de longe mais uma daquelas historinhas de contos de fadas. Trata-se de uma história sobre o ocultismo de um mundo repleto de seres e seitas sobrenaturais.
Há sempre uma guerra travada entre o bem e o mal, e mesmo que o livro deixe a desejar em certos pontos. Não deixa de nos prender a uma leitura cheia de mistérios que teimam em não serem desvendados logo de cara. O que é claro que nos faz querer muito mais no final.
Convido-lhes a mergulharem nessa leitura nada fácil, sim... Nada fácil. Por se tratar de pessoas com mentes, sentimentos e segredos tão diversificados. Devo-lhes dizer que vão ter horas que vão odiar o livro, querer parar e nunca mais continuar, mas isso claro, logo passa, e o que de fato predominará será a vontade de que ele nunca acabe de verdade. Mas em fim, como todo best-seller de suspense, drama e ficção sempre terá uma continuação.
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Kati 21/12/2016

Maçante
A leitura fluiu no começo, mas levei semanas para conseguir terminar de ler.
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Bia 02/04/2015

Resenha - The Blessed
Finalmente eu conseguir comprar esse livro. Já não é de hoje que eu estava com ele na minha listinha, mas como sempre acontece com muitos livro eu acabei esquecendo de comprar ele em varias ocasiões. Estou super feliz de finalmente ter lido ele e mais feliz ainda por esta fazendo a resenha dele.

O que eu posso dizer sobre The Blessed...? Bizarro!
Sim, bizarra é a palavra certa para esse livro. Foi à primeira palavra que me veio em mente quando vi a capa do livro e li a sinopse. Ele trás uma temática muito pouco ou não abordada nos YA’s da atualidade. Não irei dar muitos detalhes porque o livro é um mistério do inicio ao fim... Você só descobre a verdade realmente no final do livro, nas ultimas paginas.

Uma das coisas que amo na Editora ID (uma das minhas editoras favoritas) é que eles publicam a maior parte dos livro com o nome em Inglês e logo abaixo o nome em português. A capa é muito linda, mas eu prefiro a original que é muito parecida com essa, a diferença é que a garota da capa chora sangue e usa uma coroa de flores. As paginas são amareladas e com uma textura grossa (sou esquisita por sempre repara isso em alguns livros? Haha) e tem vinte e nove capítulos. Uma das muitas coisas que chama atenção nesse livro é a maravilhosa diagramação, uma das mais perfeitas que já vi. São tão perfeitas que tirei muitas fotos com as varias diagramações que tem.
O livro altera vários pontos de vista, dando uma visão bem mais ampla da história.

Três garotas, Cecília, Agnes e Lucy (Lucy é a garota que está na capa), com muitos problemas na vida, se encontram por coincidência em um hospital. Agnes com muitos cortes nos pulsos depois de uma desilusão amorosa, Cecília teve intoxicação aguda, Lucy acaba exagerando nas drogas... No hospital Cecília conhece um garoto misterioso chamado Sebastian que lhe da sem muitas explicações um bracelete dando também para as outras duas garotas.
Em uma noite de forte tempestade, as meninas são misteriosamente atraídas para uma Igreja que esta abandonada. Por causa da forte tempestade elas são obrigadas há ficarem três dias (é o tempo que a tempestade durará) nesse lugar, onde acabam encontrando Sebastian.
Elas querem respostas. Porque foram atraídas para a Igreja? Porque Sebastian deu os braceletes a elas? Porque ultimamente elas tem se sentido diferente...? Porque estranhamente se sentem atraídas por Sebastian? O que Sebastian é? Quem elas são? E a única pessoa que tem as resposta é Sebastian, que foi destinado a unir as três garotas e dizer seus propósitos. Mas ele é sempre misterioso e só responde o essencial para elas e insiste em dizer que as respostas viram na hora certa.
Mas tem outra pessoa que quer acabar com todas as respostas que Sebastian possa ter. Ele irá revirar todos os lugares possíveis para encontrar Sebastian e impedi-lo de fazer o que foi destinado a fazer.

O livro é sobre aceitação, e as garotas precisam aceitar quem realmente são e o que são destinadas a fazerem.
Não posso falar muito, pois o livro é cheio de mistérios do inicio ao fim, então para saber mais e entender melhor a história vocês precisam ler. Eu super recomendo a leitura, é um livro bem interessante e como já disse, bizarro! O inicio é um pouco arrastado, mas logo começa a ficar mais empolgante à história e quando você vê já terminou o livro. Eu senti um pouco de falta do sobrenatural nessa história, pensei que poderia ter mais poder ou algo mais forte e empolgante. Acredito que o primeiro livro mostre o caminho que as garotas vão seguindo até seu destino, e no segundo livro provavelmente elas iram explorar seus outros lados...
Valeu cada minuto de leitura!


site: http://mysecretsbooks.blogspot.com.br/
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Nanda 05/04/2014

Elas nunca se encontraram antes mas na noite de Haloween a vida delas as unirá para sempre.
No dia seguinte cada uma com um bracelete que mudará tudo.
Sebastian.Atraente,misterioso e esconde segredos delas.
Lucy.
Ceci.
Agnes.
A vida delas nunca mais será a mesma.


Nota:Eu me empolguei mas não deu.Mei sem graça.Não gostei muito.
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Literatura 27/03/2014

Unidas por uma benção
O livro conta a história de três garotas completamente diferentes, Agnes, Lucy e Cecília, que na mesma noite deram entrada em um hospital por motivos distintos. Agnes é ingênua, vive com a mãe superprotetora e acredita no amor. Lucy é uma estrela no mundo das fofocas e vive para se exibir. Cecília é cantora e desde muito cedo aprendeu a cuidar de si mesma.

Três garotas que provavelmente nunca iriam se encontrar, mas que tiveram seus destinos entrelaçados pelo jovem Sebastian, que tem a missão de unir as garotas para o que elas foram destinadas a fazer. À noite em que elas recebem um bracelete de Sebastian muda suas vidas. Elas se sentem diferentes, como se precisassem encontrar algo.

É em uma tempestade que as garotas voltam a se encontrar. Elas são atraídas para uma igreja prestes a ser demolida e lá encontram o misterioso Sebastian. Lá, as três sentem que de alguma forma estão ligadas entre si. Nesse lugar descobrem o motivo dessa ligação, Agnes, Lucy e Cecília tem uma missão, uma benção, um destino, o que elas terão que descobrir é se estão preparadas para o que devem fazer, mesmo que a história toda pareça completamente louca.

A capa de Abençoadas é chamativa, a sinopse misteriosa e a história incomum, muito incomum. O livro é narrado em terceira pessoa e a autora, Tonya Hurley, é detalhista, o que enriquece a história em alguns pontos, mas que também a deixa cansativa. As primeiras cem páginas são lentas, é só depois que as garotas se encontram na igreja que a história passa a ter um ritmo mais acelerado. Agnes, Lucy e Cecília têm personalidades bem definidas, a autora soube construir essas três personagens.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-abencoadas-unidas-por-uma-bencao/#.UzS_2PldWSo
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Adriny 07/01/2014

Livro fantástico... Até chegar o final.
Contem spoilers

O livro é realmente muito bom, recomendo para quem gosta de uma boa fantasia. Só que para pessoas como eu, que não tem nenhum conhecimento religioso, pode ser difícil de entender em alguns momentos.
A história é sobre essas três garotas - Agnes, Cecilia e Lucy - que dão entrada no hospital na mesma hora. Lá elas conhecem o misterioso Sebastian que estava fingindo da ala psiquiátrica.
Sebastian acredita fielmente que as três seja a reencarnação de santas e lhes dá um bracelete para cada uma com símbolos sagrados dessas santas.
Durante uma tempestade elas são "atraídas" para ele. Eles passam os 3 tias da tempestade nessa igreja, inegavelmente atraídas por ele, mas temerosas quanto ao segredo dele.
O livro é extremamente bem narrado, alterando entre a vida das garotas, Sebastian e até o psiquiatra dele.
É um livro bem envolvente, você fica se perguntando se Sebastian esta certo sobre elas ou é apenas um maluco religioso.
Devorei o livro até chegar ao final, ai quase desisti.
Tem uma cena meio incoerente de luta em que estão tentando matar as garotas e depois disso em apenas uma pagina a escritora consegue esculachar a a ciência, a evolução a própria logica e até mesmo psiquiatras no geral dizendo que o medico da "receitas de negação a alma em dose diária"
E o Sebastian é tão fanático, mas tão fanático que achei difícil acreditar na parte sobrenatural do livro e passei a maior parte do livro achando que ele era apenas um lunático.
O livro é realmente bom e, apesar dos pesares, recomendo para quem tiver mais paciência com tal fanatismo.
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Carissinha 21/08/2013

Desde que a vi a capa do livro me interessei. Eu sou uma dessas pessoas que costumam ler livros pela sinopse, mas a capa de The Blessed me deixou tão curiosa que corri para ler a sinopse, que não era nada do que eu imaginava, mas me fez desejar mais ainda o livro.


The Blessed – Abençoadas conta a história de três garotas que não se conhecem nem tem nada em comum, além do fato de terem acabado no mesmo hospital, no mesmo dia e com uma pulseira misteriosa. Agnes é uma menina romântica e com sérios problemas com a mãe que tentou se matar. Lucy é uma socialite que mal tem amigos, só vive da fata instantânea e foi encontrada desmaiada em um banheiro de uma boate. Cecília é uma talentosa cantora sem muito dinheiro que é encontrada afogada. As três ganham as pulseiras de Sebastian, um desconhecido que em um primeiro momento nem chega a fazer contato real com todas elas.

Depois que as garotas têm alta a vida acaba fazendo com que se esbarrem dentro de uma igreja prestes a ser demolida, e o refúgio que encontram contra uma tempestade.

O livro é o primeiro de uma trilogia, então é introdutório e nos explica o problema geral. A linguagem é boa e deixa o leitor curioso para saber mais sobre o que vem por aí. Uma das qualidades é que, apesar de ser um YA, as personagens são reais, com falhas e questionamentos reais. Estão longe das certinhas chatas que a gente costuma encontrar nesse tipo de literatura. Algumas falam palavrão, fumam, bebem, fazem sexo, coisas que muitas garotas de 16 ou 17 anos fazem.

Outro ponto positivo é o próprio tema. Em meio a uma série de histórias de anjos caídos é interessante ver algo sobre religião, e de um modo tão diferente. Além disso os personagens são bem desenvolvidos, com características bem definidas e atitudes bem próprias.

Além do tema central encontramos uma crítica de fundo ao mundo das celebridades instantâneas e dos pseudo-jornalistas, sua futilidade, sua falta de moral.

A parte gráfica é maravilhosa e tem muito a ver com a história. O livro é lindo por dentro, com páginas decoradas e que refletem bastante da história. A capa ao mesmo tempo que é bonita me incomoda, é meio assustadora.

Recomendo a leitura. O livro tem alguns momentos surpreendentes, alguns mistérios e consegui realmente inovar quando se fala de YA.


site: www.carissavieira.com
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Camilla 13/07/2013

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre livros
Engraçado como li Abençoadas sem qualquer intenção de resenhá-lo. No fim, terminei a leitura com uma vontade enorme de dizer o quanto a história é bizarra e, ao mesmo tempo, curiosa. A princípio, não tinha a menor vontade de ler um livro cuja história se focava em "seres" como os santos. Quero dizer, nada contra o tema, mas acho que falar sobre vampiros, lobisomens e até demônios soa menos polêmico, não? Especialmente para alguém de criação católica. Enfim, não pude evitar e acabei lendo e, chegando à estranha conclusão de que o livro me parece mais uma forma bizarra de tratar de stigmas, ou stigmatas, do que da própria santidade. Mas bem, deixe esse tipo de colocação para quem realmente entenda disso. Estou aqui para falar de Abençoadas, que não é nada além de um livro.

Três jovens completamente perdidas, cada uma tendo de enfrentar seus próprios “demônios”. Agnes é uma romântica convicta, mas uma recente desilusão amorosa fez com que ela fosse parar no hospital com os pulsos cortados. Cecília é apaixonada por música, mas acabou tendo que abrir mão de seu respeito próprio por um lugar para dormir ou até para ser paga pelos seus shows. Devido ao seu status de socialite teen, Lucy aparece com frequência nos tabloides sensacionalistas, mas seu estilo de vida superficial faz com que ela se sinta cada vez mais sozinha e vazia.
Essas garotas se conhecem quando vão parar no hospital na mesma noite. Na manhã seguinte, cada uma acorda com um bracelete presenteado por um único rapaz, Sebastian – lindo, misterioso e com um plano para elas.
À medida que as jovens vão se envolvendo com Sebastian, vão descobrindo suas próprias forças e entendendo que a única maneira de salvarem a si próprias é salvando umas as outras.

Bem, já mencionei o quanto achei a história bizarra, certo? Agora, devo dizer que a história em si não é nada surpreendente, já que a santidade colocada em pauta é o detalhe primordial para a finalidade da trama. Você verá que as personagens principais são bem mesquinhas, especialmente duas delas. Já a outra é tão sem noção que parece ter sérios problemas mentais até que você possa conhecer um pouco de sua vida e dia a dia. Em geral, percebi que a humanidade das garotas é um ponto forte quando se trata de serem compreendidas pelo leitor. Suas atitudes são irritantes, porém típicas do mundo ou dos círculos em que vivem, o que não explica, necessariamente, nada do que descobrimos no decorrer do livro.
Enquanto as meninas são comuns, isto é, tentam a qualquer custo se destacarem, mas acabam sendo iguais a qualquer outra, Sebastian é realmente o personagem intrigante. De todos os personagens que cercam a trama, apenas ele e um outro (que não vou citar, considerando que é uma surpresa interessante) são incompreendidos e despertam a curiosidade do leitor a ponto de se questionar o rumo que a história pode tomar. Graças a eles, o enredo não é óbvio demais, ainda que tudo pareça se explicar à certa altura. Acredito que a função de um deles seja provocar raiva no leitor mais racional, enquanto o outro parece, não só ser o mensageiro, como também o causador de frustração com seu fim inesperado.
Não sei como falar sobre o livro sem contar a história toda, já que, mesmo com alguns detalhes pouco abordados, tudo é muito simples e sem grandes fatores para alterar a compreensão. Como já disse, a curiosidade me venceu e, este é ponto positivo do livro. Não há nada grande ou muito original, a não ser no que tange o sobrenatural em questão, que é quase uma inovação em meio a tantos livros sobre os mais diversos seres não humanos. A leitura é válida como passatempo, especialmente quando se fala no visual. A diagramação é bem peculiar e, até um pouco assustadora.
Infelizmente é mais um dos casos em que uma continuação não cai nada bem. O livro poderia ser encerrado de uma forma um pouco diferente e não pedir qualquer sequência, que aliás, perdeu todo o sentido para mim assim que certos fatos ocorreram. É uma publicação da ID, então posso dizer que é sucesso em algum lugar, só não entendo o porquê, já que a parte interessante começa no tema curioso e fica por aí.



site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br
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Carol 08/07/2013

Um estória bizarra que funcionou!
Surpreendentemente bom!

Desde o momento em que bati o olho neste livro eu já me interessei, pois ele prometia ser algo diferente da maioria dos YAs que encontramos nas prateleiras, e ele cumpriu o que prometeu e até me surpreendeu muito.

A narração é feita em 3ª pessoa. Basicamente cada capítulo trabalha a mente e a estória de cada uma das meninas. Lucy, Agnes e Cecília jamais haviam se encontrado, até o dia em que foram levadas à emergência do Hospital do Perpétuo Coração por causas nada normais. Elas não sabiam ter algo em comum uma com a outra, a única coisa que elas agora tinham em comum, era um bracelete exótico dado por um estranho -Sebastian. A partir deste momento a vida das três garotas começa a mudar cada vez mais, até o momento em que elas são forçadas a de fato se encontrarem.

The Blessed nos traz algo diferente, nada de vampiros, ou anjos, ou lobisomens. Este livro se trata de algo que eu jamais havia lido no universo YA, algo que envolve diretamente a religião católica, como plot principal. O livro já inovou completamente neste ponto, pois religião é algo complicado e Tonya conseguiu desenvolver este plot com classe e sem nada que pudesse comprometer a estória.

Sobre os personagens eu só tenho elogios, achei ambos muito bem construídos, principalmente Ceci, que tem seu jeito extravagante e sua personalidade forte. Agnes e Lucy são maravilhosas também, mas ambas tinham alguns defeitos que me irritaram. Sebastian é um personagem altamente complexo, que precisamos prestar atenção nos mínimos detalhes para compreendê-lo, ele também é de extrema importância para o desenrolar da trama, juntamente com as três garotas.

Por ser o primeiro volume de uma trilogia, The Blessed deixa algumas questões em aberto, não revelando muita coisa e servindo apenas como uma introdução. A autora poderia ter elaborado um pouco mais nesse primeiro volume. Minha única ressalva é essa.

No geral The Blessed é um livro que se tem que ler com cuidado, mas que no fim compensa muito!
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Robson 30/01/2013

The Blessed
Olá leitores, hoje é dia de resenha e a resenha de hoje é do primeiro livro que li em 2013, “The Blessed – Abençoadas”. Posso dizer que comecei o ano com o pé direito e logo no primeiro livro, já tive uma leitura inesquecível. Desde o momento em que bati o olho neste livro, quando soube que seria lançado aqui, eu já me interessei, pois ele prometia ser algo diferente da maioria dos YAs (Young Adult) que encontramos nas prateleiras, e ele cumpriu o que prometeu e até me surpreendeu muito.

Não há ninguém para me salvar?
Salve a si mesma – Você disse.
O Lamento de Lucy

Lucy, Agnes e Cecília jamais haviam se encontrado, até o dia em que foram levadas à emergência do Hospital do Perpétuo Coração por causas nada normais. Elas não sabiam ter algo em comum uma com a outra, a única coisa que elas agora tinham em comum, era um bracelete exótico dado por um estranho. A partir deste momento a vida das três garotas começa a mudar cada vez mais, até o momento em que elas são forçadas a de fato se encontrar.

The Blessed nos traz algo diferente, nada de vampiros, ou anjos, ou lobisomens. Este livro se trata de algo que eu jamais havia lido no universo YA, algo que envolve diretamente a religião católica, como plot principal. O livro já inovou completamente neste ponto, pois religião é algo complicado e Tonya conseguiu desenvolver este plot com classe e sem nada que pudesse comprometer a estória.

Leia o restante da resenha em: http://perdidoempalavras.blogspot.com.br/2013/01/resenha-blessed-abencoadas.html
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Ingrid 20/12/2012

Difícil de classificar
Diferente de tudo o que já li, demorou um pouco a me prender, o fato de autora contar simultaneamente a historia de várias pessoas, focando nas principais é claro, faz com que não seja um leitura que te prenda.

O livro aborda a temática religião, fé, ciência, assuntos delicados, são 3 meninas, abaladas, com problemas, perdidas que se encontram ao perceberem que herdam algo que as deixa poderosas e pela qual tem que lutar e honrar, para que seja mantida a famosa frase de o BEM vencer o MAL.

Não foi um dos melhores livros que li, mas eu gostei, espero que o segundo seja melhor!
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