Abençoadas

Abençoadas Tonya Hurley




Resenhas - Abençoadas


28 encontrados | exibindo 1 a 16
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Vih Sousa 28/01/2024

Um livro difícil de ler e fácil de esquecer
A história é dividida em cenas da vida de três garotas: Agnes, Lucy e Cecília.
No início do livro, conhecemos a vida delas antes dos incidentes que as deixam internadas no mesmo hospital.

Uma crítica que pode ser feita ao livro é a falta de descrição de ações e cenários, o que pode deixar a leitura muito vaga. Além disso, o desenvolvimento dos personagens pode ser considerado lento. A falta de avanço da história também pode ser percebida, tornando o enredo parado.

Não sei dizer se é um problema da autora ou da tradução, mas uma sensação que esse livro me passa é que foi escrito por um adolescente com um dicionário ao lado para usar "palavras difíceis" sem motivo algum, só para parecer mais inteligente, mas acaba dando a impressão totalmente oposta.

Por ser uma trilogia, a ideia que o final deixa é que a história não teve grandes desenvolvimentos para aparecer nos outros volumes. O problema é: se você não se apega e nem se importa com os personagens, não vai conseguir enfrentar mais dois volumes de um livro parado.

Em suma, "The Blessed" é um livro sobre aceitação, religião e violência, mas que pode deixar a desejar em termos de descrição, desenvolvimento dos personagens e ritmo da história.
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Fernanda1169 17/12/2023

Uma estrela dourada, por participação ?
É um livro ruim, quase completamente ruim... Completamente. Os personagens são tão rasos quanto a poça que Cecília se afoga no começo do livro. O mesmo apego que você tem por eles nas primeiras páginas e o que você tem nas últimas, em suas personalidades nada muda mesmo que a autora Tonya Hurley queira nós fazer acreditar que sim, o mesmo posso dizer sobre a história que anda, anda, anda e não chega a lugar algum deixando muitos buracos pelo caminho.
Maria Gabriela 18/12/2023minha estante
Falou tudo! Esse livro é MUITO ruim.




Maria Gabriela 25/01/2023

Nem mesmo a Damares leria esse livro
Digo cada palavra do título dessa resenha. "Abençoadas" não é uma obra literária, é um atentado ao bom senso e a crença religiosa de todos os seres humanos. Estou sendo bem boazinha ao simplesmente não escrever todos os palavrões e expressões de baixo calão que conheço para descrever a minha experiência com essa... coisa, mas posso resumir todos os meus sentimentos em uma única sentença: esse livro é um ótimo exemplo de que qualquer PORCARIA pode ser um best seller do The New York Times. Esse bendito jornal não sabe mesmo escolher algo que preste para exercer a função de "próxima inovação no mercado literário".

E que bela bosta é "Abençoadas"! Passou-me a impressão que Tonya Hurley acordou em uma bela manhã, tomou seu café da manhã e decidiu reescrever a Bíblia, tornando-a uma história atraente aos adolescentes que só pensam em se revoltar contra o sistema e transar até não querer mais. Ela pensou que seria uma ideia revolucionária colocar assuntos religiosos no mundo moderno e pecaminoso dos jovens, procurando a todo custo usar o livro como desculpa para apontar na cara de alguém e falar "se pecar, vai morrer!". É sério isso? O livro inteiro passou a impressão de ser uma fanfic escrita de qualquer jeito, com tanta encheção de linguiça para mascarar a falta de enredo. Que enredo, aliás? Esse vazio e com insinuações sexuais a cada 5 palavras, que faz de tudo para gritar "olhem para mim, eu sou super descolado e bizarro"?

O início já é ridículo. É um resumo completo de quase 300 páginas. As três protagonistas coincidentemente dando entrada no mesmo hospital, na mesma noite e no mesmo horário, enquanto um paciente da ala psiquiatra foge das acusações de ser um assassino e de ser louco, e olha que coincidência, passa pelo setor em que todas estão internadas. Oh, e os nomes delas coincidentemente são os mesmos nomes das santas que esse homem misterioso devota tanto. E, nossa, que engraçado, ele decidiu invadir o leito de cada uma para dar pulseiras especiais (ROUBADAS, aliás) e que simbolizam os talentos delas. Nossa, e coincidentemente elas agora tem a missão divina de espalhar a palavra divina para o mundo e combater o mau maior. Não, e fecha com uma chave de ouro: todas elas se apaixonam por ele!

Sim. Esse é o resumo COMPLETO de todo o livro! "Abençoadas" é isso: três jovens garotas que coincidentemente se "encontram" no mesmo hospital e na mesma noite em que um paciente decide fugir, para depois descobrirem que devem se tornar (a força, basicamente) as próximas santas. Isso aqui é uma cristianização tão forçada e descarada que até um padre jesuíta de 1500 e pouco sentiria NOJO de ler.

As protagonistas são irritantes. Em nenhum momento eu me conectei ou senti pena delas. Todos os personagens são ridículos, são vazios. São apenas pessoas banhadas no pecado, que se contradizem a cada momento quando decidem abrir a boca e expor o porquê de querem se benzer com o padre mais próximo. Lucy, Cecília, Agnes e Sebastian são vazios e não agregam nada em suas próprias histórias, e tudo o que eles fazem é ficarem indo e vindo na igreja abandonada, darem uma voltinha de 20 minutos na cidade e retornarem a igreja para rezar o Pai Nosso de cada dia. Que papel divino vocês tem, meus anjos? A autora trata a purificação deles como algo muito necessário, mas não é! Eles são superficiais demais para Deus se importar em punir eles no Juízo Final.

E vamos de reclamação, amigas. Lucy é simplesmente intragável. Ela é apresentada como uma mulher sedenta por fama e reconhecimento, capaz de fazer de tudo para conseguir um patrocínio no Instragram e um mimo do Boticário. Sem isso, ela é uma sacola plástica sem nada dentro. Os momentos em que ela fala que odeia a vida e que deseja mudar são inúteis, pois no minuto seguinte está fornecendo a fofoca quentinha para a equipe da Choquei. Ela é só uma patricinha mimada e irritante, que esconde um terrível segredo... Terrível segredo esse que é apenas o fato da mãe ter abandonado o marido e a filha, quando esta ainda era só uma criança. Nossa, meu anjo, mas que babado fortíssimo, hein! Que motivo horrendo para você ser insuportável. "Ah, mas o pai dela é extremamente rico e sempre mima ela", eu sei, querida, eu li o livro. Mas que segredinho fajuto para ser escondido a sete chaves, por favor.

Cecília é irritante. Nossa, mas ela inventou um novo significado para irritante. É a mistura do clichê de garota rebelde e destemida, que saiu de casa muito jovem para se tornar a próxima estrela do rock. Olha só como ela é descolada e maneira, que inveja dela. Ah, mas pelo o amor de Deus, né! Eu chegava a gritar de RAIVA quando ela abria a boca para falar. Graças as vozes da cabeça dela, ela é a líder do trio e sabe exatamente o que fazer. Spoiler, ela não sabe. Ela é completamente escrota em muitos momentos do livro, e quando decide agir como um ser humano normal, a autora faz questão de destacar ao extremo os horrores do machismo e como o sonho musical dela é revolucionário. Minha querida! O problema nunca será o machismo sendo criticado em livros (consumo isso no café da manhã praticamente), mas você apenas colocar meia dúzia de homens falarem o quanto querem transar com a mulher e ela apenas revirar os olhos e falar "conta outra"... isso não é crítica ao machismo nem aqui, nem em Nárnia! É só uma desculpa qualquer para você, como autora, colocar personagens desprezíveis e fazer a personagem feminina exercer indiretamente (e diretamente) um papel submisso. Isso não é uma crítica, é uma piada com as mulheres.

Agnes... ah, minha pequena e inocente Agnes, eu quero mais é que você suma! Se as outras duas protagonistas eram insuportáveis, essa aqui ganhou o prêmio. Ela é o clichê de garota sensível e incompreendida, que sofre nas mãos da mãe narcisista e controladora que não deixa a filha ser quem ela deseja ser. Olha só como ela é um monstro, por impedir a filha de seguir seu coração. Minha flor cheirosa, a Agnes decidiu atentar contra a própria vida por causa de um ficante que não queria casar com ela! Isso aqui é um absurdo, uma ofensa a minha saúde mental. A "justificativa" da tentativa dela não foi pelos abusos da mãe, não foi o desacato das amigas e dos colegas de classe, e não foi pelo fato dela ser uma garota sozinha e que não recebia a atenção que merecia desde a infância... foi porque o coração dela foi quebrado pelo ficante maconheiro, que não queria nada sério com ela! A autora focou tanto nisso que os atos narcisistas (e super problemáticos) da mãe passaram batido e foram ignorados!

Agora, a estrela: Sebastian. Se eu ficasse 15 minutos com ele numa sala trancada, eu iria sair de lá algemada. Sério, ele me tirou tanta, mas tanta a paciência que eu precisava fechar o livro e respirar fundo. A autora e os demais personagens o tratam como alguém especial, que saia pelas ruas da cidade procurando pecadores para levá-los a igreja e purificá-los. Ele era um santo, mas pobrezinho dele, quando demonstrou não mais estar nos controles de suas faculdades mentais, precisou ser internado. Ele está preso em um hospital e o médico é o vilão, buá-buá. PELO O AMOR DE DEUS! O próprio médico falou em muitos momentos que o Sebastian apresentava fortes sintomas e sinais de paranoia extrema e traços de esquizofrenia. A autora brincou com a crença das pessoas que conseguem ver e interagir com espíritos e figuras santas, brincou com problemas psiquiátricos sérios. Ela só os colocou na história e não mais os aprofundou. "Ah, mas o médico é o vilão", eu não quero nem saber. Se ele falava a verdade ou não, não é mais problema meu. O Sebastian por motivo nenhum colocou na cabeça que deveria ser o próximo méscias e saiu por aí falando que as pessoas precisavam serem santas e purificar o mundo.

Esse livro me irritou, e ainda me irrita. O enredo é completamente vazio e fútil, não agregando em nada nos próprios personagens. É apenas uma mistura muito mal feita de clichês de adolescentes. Sempre há a inserção de um elemento novo na narrativa que é descartado depois! Quer um exemplo? Eu dou de bom grado: houve a descoberta de um suposto corpo no elevador do hospital, e Sebastian é o principal suspeito e culpado. Mas isso só é mencionado umas 3 vezes. O Dr. Frey gosta de enfatizar que o Sebastian matou um enfermeiro e o leitor que lute para desvendar. É claro que é um fator promissor, mas é contradito quando ambos personagens falam que o suposto enfermeiro assassinado na verdade só estava desmaiado, e na sala do médico. NÃO NO ELEVADOR, NA SALA DO MÉDICO. Quer mais exemplos? Pois bem: a vida misteriosa e conturbada do amiguinho da Lucy, que não revela suas origens por nada, mas que vez ou outra solta uma insinuação do passado, e sua prisão no livro são pequenos fatores que não importam mais, pois a autora está preocupada agora em escrever uma cena de revolução na igreja. O mendigo que Cecília considerava como um amigo do peito e sua maior fã que queria seguir seus passos... que fim eles deram? Um foi esquecido e a outra virou mais uma moradora de rua, e só! Os supostos amigos de Agnes, sua mãe narcisista e seu ficante que gosta de usar entorpecentes... esqueça eles, no final do livro eles não passam de memórias.

Uma reescrita vazia e banal da Bíblia. Mais se assemelha a uma fanfic escrita por uma adolescente que pensou ser uma grande ideia misturar religião com sexo, drogas e violência do século XXI. Uma mera fanfic com personagens vazios, encheção de linguiça e que tenta a todo momento forçar o leitor gostar do que está escrito ali. O livro é esteticamente bonito, não vou mentir - foi o que mais me atraiu quando gastei quase 50 REAIS numa livraria -, mas sua aparência bonitinha serve apenas para mascarar um livro preenchido de erros e tentativas de apresentar algo concreto. Não tem moral nenhuma para passar e não exerce nenhuma critica social, pois todos os personagens estão muito preocupados em serem os próximos apoiadores da Damares.

Eu perdi anos de vida ao ler essa porcaria. Nunca vou entender como alguém gostou dessa coisa.
Nazli.Dias 25/01/2023minha estante
Todos que pensarem em ler esse livro, precisam ver essa resenha. Economiza tempo e sanidade mental.


Maria Gabriela 28/01/2023minha estante
Economiza tempo de vida! Uma receita de bolo de fuba de pacotinho tem mais engajamento que essa atrocidade




Maria Gabriela 25/01/2023

Nem mesmo a Damares leria esse livro
Digo cada palavra do título dessa resenha. "Abençoadas" não é uma obra literária, é um atentado ao bom senso e a crença religiosa de todos os seres humanos. Estou sendo bem boazinha ao simplesmente não escrever todos os palavrões e expressões de baixo calão que conheço para descrever a minha experiência com essa... coisa, mas posso resumir todos os meus sentimentos em uma única sentença: esse livro é um ótimo exemplo de que qualquer PORCARIA pode ser um best seller do The New York Times. Esse bendito jornal não sabe mesmo escolher algo que preste para exercer a função de "próxima inovação no mercado literário".

E que bela bosta é "Abençoadas"! Passou-me a impressão que Tonya Hurley acordou em uma bela manhã, tomou seu café da manhã e decidiu reescrever a Bíblia, tornando-a uma história atraente aos adolescentes que só pensam em se revoltar contra o sistema e transar até não querer mais. Ela pensou que seria uma ideia revolucionária colocar assuntos religiosos no mundo moderno e pecaminoso dos jovens, procurando a todo custo usar o livro como desculpa para apontar na cara de alguém e falar "se pecar, vai morrer!". É sério isso? O livro inteiro passou a impressão de ser uma fanfic escrita de qualquer jeito, com tanta encheção de linguiça para mascarar a falta de enredo. Que enredo, aliás? Esse vazio e com insinuações sexuais a cada 5 palavras, que faz de tudo para gritar "olhem para mim, eu sou super descolado e bizarro"?

O início já é ridículo. É um resumo completo de quase 300 páginas. As três protagonistas coincidentemente dando entrada no mesmo hospital, na mesma noite e no mesmo horário, enquanto um paciente da ala psiquiatra foge das acusações de ser um assassino e de ser louco, e olha que coincidência, passa pelo setor em que todas estão internadas. Oh, e os nomes delas coincidentemente são os mesmos nomes das santas que esse homem misterioso devota tanto. E, nossa, que engraçado, ele decidiu invadir o leito de cada uma para dar pulseiras especiais (ROUBADAS, aliás) e que simbolizam os talentos delas. Nossa, e coincidentemente elas agora tem a missão divina de espalhar a palavra divina para o mundo e combater o mau maior. Não, e fecha com uma chave de ouro: todas elas se apaixonam por ele!

Sim. Esse é o resumo COMPLETO de todo o livro! "Abençoadas" é isso: três jovens garotas que coincidentemente se "encontram" no mesmo hospital e na mesma noite em que um paciente decide fugir, para depois descobrirem que devem se tornar (a força, basicamente) as próximas santas. Isso aqui é uma cristianização tão forçada e descarada que até um padre jesuíta de 1500 e pouco sentiria NOJO de ler.

As protagonistas são irritantes. Em nenhum momento eu me conectei ou senti pena delas. Todos os personagens são ridículos, são vazios. São apenas pessoas banhadas no pecado, que se contradizem a cada momento quando decidem abrir a boca e expor o porquê de querem se benzer com o padre mais próximo. Lucy, Cecília, Agnes e Sebastian são vazios e não agregam nada em suas próprias histórias, e tudo o que eles fazem é ficarem indo e vindo na igreja abandonada, darem uma voltinha de 20 minutos na cidade e retornarem a igreja para rezar o Pai Nosso de cada dia. Que papel divino vocês tem, meus anjos? A autora trata a purificação deles como algo muito necessário, mas não é! Eles são superficiais demais para Deus se importar em punir eles no Juízo Final.

E vamos de reclamação, amigas. Lucy é simplesmente intragável. Ela é apresentada como uma mulher sedenta por fama e reconhecimento, capaz de fazer de tudo para conseguir um patrocínio no Instragram e um mimo do Boticário. Sem isso, ela é uma sacola plástica sem nada dentro. Os momentos em que ela fala que odeia a vida e que deseja mudar são inúteis, pois no minuto seguinte está fornecendo a fofoca quentinha para a equipe da Choquei. Ela é só uma patricinha mimada e irritante, que esconde um terrível segredo... Terrível segredo esse que é apenas o fato da mãe ter abandonado o marido e a filha, quando esta ainda era só uma criança. Nossa, meu anjo, mas que babado fortíssimo, hein! Que motivo horrendo para você ser insuportável. "Ah, mas o pai dela é extremamente rico e sempre mima ela", eu sei, querida, eu li o livro. Mas que segredinho fajuto para ser escondido a sete chaves, por favor.

Cecília é irritante. Nossa, mas ela inventou um novo significado para irritante. É a mistura do clichê de garota rebelde e destemida, que saiu de casa muito jovem para se tornar a próxima estrela do rock. Olha só como ela é descolada e maneira, que inveja dela. Ah, mas pelo o amor de Deus, né! Eu chegava a gritar de RAIVA quando ela abria a boca para falar. Graças as vozes da cabeça dela, ela é a líder do trio e sabe exatamente o que fazer. Spoiler, ela não sabe. Ela é completamente escrota em muitos momentos do livro, e quando decide agir como um ser humano normal, a autora faz questão de destacar ao extremo os horrores do machismo e como o sonho musical dela é revolucionário. Minha querida! O problema nunca será o machismo sendo criticado em livros (consumo isso no café da manhã praticamente), mas você apenas colocar meia dúzia de homens falarem o quanto querem transar com a mulher e ela apenas revirar os olhos e falar "conta outra"... isso não é crítica ao machismo nem aqui, nem em Nárnia! É só uma desculpa qualquer para você, como autora, colocar personagens desprezíveis e fazer a personagem feminina exercer indiretamente (e diretamente) um papel submisso. Isso não é uma crítica, é uma piada com as mulheres.

Agnes... ah, minha pequena e inocente Agnes, eu quero mais é que você suma! Se as outras duas protagonistas eram insuportáveis, essa aqui ganhou o prêmio. Ela é o clichê de garota sensível e incompreendida, que sofre nas mãos da mãe narcisista e controladora que não deixa a filha ser quem ela deseja ser. Olha só como ela é um monstro, por impedir a filha de seguir seu coração. Minha flor cheirosa, a Agnes decidiu atentar contra a própria vida por causa de um ficante que não queria casar com ela! Isso aqui é um absurdo, uma ofensa a minha saúde mental. A "justificativa" da tentativa dela não foi pelos abusos da mãe, não foi o desacato das amigas e dos colegas de classe, e não foi pelo fato dela ser uma garota sozinha e que não recebia a atenção que merecia desde a infância... foi porque o coração dela foi quebrado pelo ficante maconheiro, que não queria nada sério com ela! A autora focou tanto nisso que os atos narcisistas (e super problemáticos) da mãe passaram batido e foram ignorados!

Agora, a estrela: Sebastian. Se eu ficasse 15 minutos com ele numa sala trancada, eu iria sair de lá algemada. Sério, ele me tirou tanta, mas tanta a paciência que eu precisava fechar o livro e respirar fundo. A autora e os demais personagens o tratam como alguém especial, que saia pelas ruas da cidade procurando pecadores para levá-los a igreja e purificá-los. Ele era um santo, mas pobrezinho dele, quando demonstrou não mais estar nos controles de suas faculdades mentais, precisou ser internado. Ele está preso em um hospital e o médico é o vilão, buá-buá. PELO O AMOR DE DEUS! O próprio médico falou em muitos momentos que o Sebastian apresentava fortes sintomas e sinais de paranoia extrema e traços de esquizofrenia. A autora brincou com a crença das pessoas que conseguem ver e interagir com espíritos e figuras santas, brincou com problemas psiquiátricos sérios. Ela só os colocou na história e não mais os aprofundou. "Ah, mas o médico é o vilão", eu não quero nem saber. Se ele falava a verdade ou não, não é mais problema meu. O Sebastian por motivo nenhum colocou na cabeça que deveria ser o próximo méscias e saiu por aí falando que as pessoas precisavam serem santas e purificar o mundo.

Esse livro me irritou, e ainda me irrita. O enredo é completamente vazio e fútil, não agregando em nada nos próprios personagens. É apenas uma mistura muito mal feita de clichês de adolescentes. Sempre há a inserção de um elemento novo na narrativa que é descartado depois! Quer um exemplo? Eu dou de bom grado: houve a descoberta de um suposto corpo no elevador do hospital, e Sebastian é o principal suspeito e culpado. Mas isso só é mencionado umas 3 vezes. O Dr. Frey gosta de enfatizar que o Sebastian matou um enfermeiro e o leitor que lute para desvendar. É claro que é um fator promissor, mas é contradito quando ambos personagens falam que o suposto enfermeiro assassinado na verdade só estava desmaiado, e na sala do médico. NÃO NO ELEVADOR, NA SALA DO MÉDICO. Quer mais exemplos? Pois bem: a vida misteriosa e conturbada do amiguinho da Lucy, que não revela suas origens por nada, mas que vez ou outra solta uma insinuação do passado, e sua prisão no livro são pequenos fatores que não importam mais, pois a autora está preocupada agora em escrever uma cena de revolução na igreja. O mendigo que Cecília considerava como um amigo do peito e sua maior fã que queria seguir seus passos... que fim eles deram? Um foi esquecido e a outra virou mais uma moradora de rua, e só! Os supostos amigos de Agnes, sua mãe narcisista e seu ficante que gosta de usar entorpecentes... esqueça eles, no final do livro eles não passam de memórias.

Uma reescrita vazia e banal da Bíblia. Mais se assemelha a uma fanfic escrita por uma adolescente que pensou ser uma grande ideia misturar religião com sexo, drogas e violência do século XXI. Uma mera fanfic com personagens vazios, encheção de linguiça e que tenta a todo momento forçar o leitor gostar do que está escrito ali. O livro é esteticamente bonito, não vou mentir - foi o que mais me atraiu quando gastei quase 50 REAIS numa livraria -, mas sua aparência bonitinha serve apenas para mascarar um livro preenchido de erros e tentativas de apresentar algo concreto. Não tem moral nenhuma para passar e não exerce nenhuma critica social, pois todos os personagens estão muito preocupados em serem os próximos apoiadores da Damares.

Eu perdi anos de vida ao ler essa porcaria. Nunca vou entender como alguém gostou dessa coisa.
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Nazli.Dias 25/01/2023minha estante
Todos que pensarem em ler esse livro, precisam ver essa resenha. Economiza tempo e sanidade mental.


Maria Gabriela 28/01/2023minha estante
Economiza tempo de vida! Uma receita de bolo de fuba de pacotinho tem mais engajamento que essa atrocidade




Gabes_Ricci 29/12/2022

Mais do que eu esperava!
Okay, então eu comecei a leitura com bastante preconceito pelo tema, mas fiquei muita mais satisfeita ao longo da leitura, gostei bastante do estilo narrado, intercalando entre as três, achei diferente.
O vilão parece meio supérfluo, mas espero que mude no decorrer, uma pequena coisinha é que não entendo a mãe da Agnes, não vou com a cara dela de jeito nenhum o bichinha inconveniente.

Apesar do tema não ser, definitivamente, a minha praia eu realmente gostei do livro e quero muito ler a sequência!
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NILU 20/11/2022

A ideia é muito boa, mas a autora não soube escrevê-la de forma sucinta. É praticamente impossível entender quem está certo e quem está errado e se o enredo inteirinho era uma mentira ou as meninas realmente eram santas. Como católica achei que a história não segue muito as vias da religião, parece uma coisa mais espírita.
No mais, não recomendo essa leitura, realmente a iD faliu por n saber escolher bons livros para publicar.
Lara1932 20/11/2022minha estante
Que engraçado estava vendo ontem mesmo os livros flop da falecida id e agora aparece algo lendo eles kakaks


NILU 20/11/2022minha estante
@lara, o vídeo da kabook? Vi ele ontem kkkk


Lara1932 20/11/2022minha estante
Kakakkw exatamente ele




ingridrad 07/03/2022

Não sei nem muito o que dizer, a não ser, não recomendo esse livro.
É super confuso, nada faz sentido.
Ele tem eventos sobrenaturais, mas não parece que é um livro sobrenatural, mas também não parece que é sobre "vida real". Enfim, realmente confuso.
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Midori 20/01/2022

Me surpreendeu
O livro narra a jornada de três garotas na descoberta de seus destinos, que se mostram muito além do que se espera para adolescentes normais.
De início, eu estava um pouco cética com o livro, achando que seria um romance muito "adolescente" pelo envolvimento das garotas com o Sebastian. Mas ao longo da narrativa a história se mostra muito mais profunda e complexa, deixando o leitor indeciso em quem acreditar em vários momentos.
Ao final, apesar dos fatos estarem a favor das três garotas, a autora ainda consegue fazer com que o leitor ainda fique com uma pontada de dúvida sobre a sanidade delas, mas com uma enorme crença de que elas realmente possuem um propósito maior. Gostei muito dessa dualidade, acredito que se encaixa muito bem em como a sociedade moderna trata a fé: Alguns creem veementemente, outros duvidam, e outros repudiam.
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Kelli ( kell_msa) 09/02/2021

Por que americanos tem obsessão em transformar a fé em algo pop para os jovens?
O começo do livro não foi de todo ruim, na verdade, foi até interessante. A premissa a cada personagem me fez continuar a ler. Mas a partir do momento que passei páginas e páginas bufando impaciente, sobre como Lucy, Cecília e Agnes só corriam atrás de macho, acho que foi aí, que aquela música do Jorge Aragão veio a minha mente. " Aí foi que o barraco desabou, nessa que meu barco se perdeu.."

Meu interesse por essa leitura foi pro brejo e ficou pior do que uma vaca atolada no brejo. Minha leitura ficou sem sentido NENHUM. Continuei a ler, agora, movida pela curiosidade de onde aquilo iria parar e daí só ladeira abaixo.
É uma coisa de pegar It girls misturar com potenciais Rockstar, enfiar numa panela para que tudo pareça glamoroso e invejável e depois mexer e remexer bem adicionado fé e catolicismo.
Bem, eu não sou contra livros com temática religiosa, eu já li e gostei, mas esse foi mal conduzido de tal maneira que deu ranço. Mais parece algo que quer tentar fazer seu olhar mudar para que veja o catolicismo com um olhar mais pop e desejável, além de legal. Mas para o leitor que já tem uma carga de leitura e não se deixa se levar por qualquer coisa, isso parece algo que vai desabar a qualquer instante, mas vc como bom brasileiro se mantém próximo para observar o que vai acontecer, porém, já de prontidão para correr quando o troço desabar. O troço desaba nas últimas páginas e você só corre para terminar logo essa leitura e começar outro para tentar deletar a experiência ruim da mente.
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giovanna | @theuniverse_bookshelf 11/07/2020

Leitura nem um pouco abençoada
@theuniverse_bookshelf

"The Blessed - Abençoadas" é um livro YA que traz a história de três jovens, Agnes, Cecília e Lucy, que não se conhecem, mas acabam indo parar no mesmo hospital ao mesmo tempo por diferentes motivos. Cada uma delas tem personalidades e estilos de vida bem distintos: Agnes é uma romântica sonhadora, Cecília é uma cantora meio underground e Lucy é uma socialite adolescente. Sebastian, um rapaz misterioso que deixa um bracelete para cada uma delas naquela noite no hospital, é o elo que as liga e a partir do qual a narrativa vai se desenvolver.

Minha primeira consideração é que o plot é muito interessante e, até onde conheço, pouco explorado nos livros, ainda mais YA. Toda a premissa da história é baseada em religião, mas não de forma missionária ou enfadonha; é apenas a temática do livro do mesmo jeito que a mitologia grega é a temática de Percy Jackson, por exemplo. Assim, mesmo não sendo uma pessoa religiosa, estava muito intrigada para saber como a autora desenvolveu essa ideia, e devo dizer que infelizmente me decepcionei muito.

Os diálogos são muito bestas e vários deles trazem frases de efeito completamente toscas, há vários momentos que você se pega pensando "MAS O QUE FOI ISSO QUE EU ACABEI DE LER?", o plot é falho em alguns momentos, e há situações e ações incoerentes com a própria trama. É uma narrativa maçante e a maioria dos personagens é chato pra caramba. A impressão que eu tive foi que se trata de uma ideia muito boa, mas que a autora desenvolveu de forma muito ruim em todos os aspectos. E sinceramente, fiquei bastante incomodada com o título de um dos capítulos: "o estupro da fé".

Uma outra consideração é que, no entanto, o projeto gráfico é um dos mais lindos que já vi; o livro é todo ilustrado, e são ilustrações riquíssimas em detalhes. Muito bonito mesmo. Uma pena que a história não foi tão bonita assim.

PS: embora a editora não exista mais e esse livro não seja mais publicado, acho que cabe dizer que ele teve quatro (4!!!!) revisores e ainda assim a revisão está péssima! Palavras escritas erradas ("quando" ao invés de "quanto", "mas" ao invés de "mais"), palavras a mais, palavras a menos, várias vezes faltava o travessão na frase e outras pontuações também, pontuação errada, conjugação verbal errada, trechos repetitivos pelo uso da mesma palavra, além do fato de que há uma igreja na trama, e a primeira vez que aparece é chamada de Igreja do Sangue Precioso. Alguns capítulos depois ela passa a ser chamada de Igreja do Preciosíssimo Sangue... Parece uma falha de tradução, como ninguém percebeu? Outro erro de tradução está em uma música cantada por Cecília, primeiro uma das palavras foi traduzida como "acorrentada", e depois, "amarrada". Há uma cena em que é dito que um personagem foi "imobilizado fatalmente", mas ele não morre, então como foi fatalmente???? Neste caso em particular, não sei dizer se foi erro de tradução ou de escrita, mas são MUITOS erros, do começo ao fim, e isso com certeza contribuiu para a leitura ser mais enfadonha ainda.

2.5⭐️
Sara 11/07/2020minha estante
Ah não, pela sinopse parecia tal interessante... uma pena mesmo ter sido tão mal desenvolvido...


giovanna | @theuniverse_bookshelf 11/07/2020minha estante
Fiquei frustrada demais :(




Fagner 28/09/2017

Entrelaçadas
Três garotas, um destino e um desconhecido. Juntas elas irão mergulhar num mais complexo e confuso jogo de autoconhecimento. O mesmo que fará com que elas sintam uma topada de realidade.
Personalidades diferentes, muito diferentes, mas que irão ser moldadas no decorrer de uma trajetória nada fácil em busca de suas respostas. As quais farão com que elas compreendam-se, revelando os porquês delas serem as escolhidas para uma tarefa como aquela. Como também irão desvendar os segredos por trás de Sebastian, que literalmente é o fio que as liga, tanto emocionalmente como amigavelmente.
The Blessed é de longe mais uma daquelas historinhas de contos de fadas. Trata-se de uma história sobre o ocultismo de um mundo repleto de seres e seitas sobrenaturais.
Há sempre uma guerra travada entre o bem e o mal, e mesmo que o livro deixe a desejar em certos pontos. Não deixa de nos prender a uma leitura cheia de mistérios que teimam em não serem desvendados logo de cara. O que é claro que nos faz querer muito mais no final.
Convido-lhes a mergulharem nessa leitura nada fácil, sim... Nada fácil. Por se tratar de pessoas com mentes, sentimentos e segredos tão diversificados. Devo-lhes dizer que vão ter horas que vão odiar o livro, querer parar e nunca mais continuar, mas isso claro, logo passa, e o que de fato predominará será a vontade de que ele nunca acabe de verdade. Mas em fim, como todo best-seller de suspense, drama e ficção sempre terá uma continuação.
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Kati 21/12/2016

Maçante
A leitura fluiu no começo, mas levei semanas para conseguir terminar de ler.
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Ana.dacosta 02/11/2016

Não consigo terminar
Geralmente a partir da sinopse tem se uma ideia de como será a trama, mas nesse livro não! Estou na página 130 e ainda não capturei a essência da história, simplesmente não consigo terminar de ler
Kati 21/12/2016minha estante
Eu tb tive o mesmo problema quando li este livro.


Maria Gabriela 08/12/2022minha estante
Comecei a ler agora. É uma fanfic religiosa basicamente




Sarah 09/12/2015

Intrigante
Um livro muito diferente do que estou acostumada a ler.
Fala sobre religião de uma forma que alguns de nós não conseguirá entender se não tiver pelo menos uma base, no meu ponto de vista, católica.

No todo, ele é bem escrito. Mantém a pessoa fixada na leitura de uma forma, que cheguei a roer as unhas para entender o final.
A capa é bem intrigante.

Eu gostei mas do que achei que gostaria (li com o olhar bem crítico), e recomendo se você quiser uma leitura diferente do que o acostumado.
Espero o segundo livro ?
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Bia 02/04/2015

Resenha - The Blessed
Finalmente eu conseguir comprar esse livro. Já não é de hoje que eu estava com ele na minha listinha, mas como sempre acontece com muitos livro eu acabei esquecendo de comprar ele em varias ocasiões. Estou super feliz de finalmente ter lido ele e mais feliz ainda por esta fazendo a resenha dele.

O que eu posso dizer sobre The Blessed...? Bizarro!
Sim, bizarra é a palavra certa para esse livro. Foi à primeira palavra que me veio em mente quando vi a capa do livro e li a sinopse. Ele trás uma temática muito pouco ou não abordada nos YA’s da atualidade. Não irei dar muitos detalhes porque o livro é um mistério do inicio ao fim... Você só descobre a verdade realmente no final do livro, nas ultimas paginas.

Uma das coisas que amo na Editora ID (uma das minhas editoras favoritas) é que eles publicam a maior parte dos livro com o nome em Inglês e logo abaixo o nome em português. A capa é muito linda, mas eu prefiro a original que é muito parecida com essa, a diferença é que a garota da capa chora sangue e usa uma coroa de flores. As paginas são amareladas e com uma textura grossa (sou esquisita por sempre repara isso em alguns livros? Haha) e tem vinte e nove capítulos. Uma das muitas coisas que chama atenção nesse livro é a maravilhosa diagramação, uma das mais perfeitas que já vi. São tão perfeitas que tirei muitas fotos com as varias diagramações que tem.
O livro altera vários pontos de vista, dando uma visão bem mais ampla da história.

Três garotas, Cecília, Agnes e Lucy (Lucy é a garota que está na capa), com muitos problemas na vida, se encontram por coincidência em um hospital. Agnes com muitos cortes nos pulsos depois de uma desilusão amorosa, Cecília teve intoxicação aguda, Lucy acaba exagerando nas drogas... No hospital Cecília conhece um garoto misterioso chamado Sebastian que lhe da sem muitas explicações um bracelete dando também para as outras duas garotas.
Em uma noite de forte tempestade, as meninas são misteriosamente atraídas para uma Igreja que esta abandonada. Por causa da forte tempestade elas são obrigadas há ficarem três dias (é o tempo que a tempestade durará) nesse lugar, onde acabam encontrando Sebastian.
Elas querem respostas. Porque foram atraídas para a Igreja? Porque Sebastian deu os braceletes a elas? Porque ultimamente elas tem se sentido diferente...? Porque estranhamente se sentem atraídas por Sebastian? O que Sebastian é? Quem elas são? E a única pessoa que tem as resposta é Sebastian, que foi destinado a unir as três garotas e dizer seus propósitos. Mas ele é sempre misterioso e só responde o essencial para elas e insiste em dizer que as respostas viram na hora certa.
Mas tem outra pessoa que quer acabar com todas as respostas que Sebastian possa ter. Ele irá revirar todos os lugares possíveis para encontrar Sebastian e impedi-lo de fazer o que foi destinado a fazer.

O livro é sobre aceitação, e as garotas precisam aceitar quem realmente são e o que são destinadas a fazerem.
Não posso falar muito, pois o livro é cheio de mistérios do inicio ao fim, então para saber mais e entender melhor a história vocês precisam ler. Eu super recomendo a leitura, é um livro bem interessante e como já disse, bizarro! O inicio é um pouco arrastado, mas logo começa a ficar mais empolgante à história e quando você vê já terminou o livro. Eu senti um pouco de falta do sobrenatural nessa história, pensei que poderia ter mais poder ou algo mais forte e empolgante. Acredito que o primeiro livro mostre o caminho que as garotas vão seguindo até seu destino, e no segundo livro provavelmente elas iram explorar seus outros lados...
Valeu cada minuto de leitura!


site: http://mysecretsbooks.blogspot.com.br/
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