Grandes Astros: Superman

Grandes Astros: Superman Grant Morrison...




Resenhas - Grandes Astros Superman


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Nanda Lima 28/10/2014

Bela, singela, profunda: uma história de herói que é muito mais do que uma história de herói
O quadrinho mais bonito que já li na vida. Com a temática super-heróis é, de longe, o mais tocante que conheço. Considerado por muitos uma das melhores, senão a melhor história do Superman, Grandes Astros é escrita pelo controverso mas brilhante Grant Morrison, e tem a arte absurdamente linda de Frank Quietly, que se tornou fácil o meu desenhista favorito.

Esta HQ já nasceu clássica. Ganhou um Eisner de Melhor Série em 2008 e recontou a origem do herói mais amado de todos os tempos de uma forma diferente, mostrando o lado mais humano de Clark Kent e toda a sua nobreza. Vemos que Superman é como um deus na Terra que tem consciência de todo o seu poder e de toda a sua responsabilidade (não, não estou citando o Tio Ben). Fragilizado por conta de uma possível iminente morte, Kent quer amarrar todas as pontas soltas da sua vida e deixar um legado de justiça e bondade que não se extinguirá.

Morrison expõe com beleza e suavidade o simbolismo messiânico do herói; sua sensibilidade para enxergar o mundo e as pessoas nele mesmo não sendo deste planeta; e seu amor por Lois Lane e a metáfora de que mesmo diante do mais sublime poder o amor ainda é superior.

Lex Luthor tem papel fundamental na história. É a melhor retratação de Luthor que eu já vi na vida. Fantástica! Todas as facetas do vilão e seus gigantescos desprezo e inveja que sente pelo Superman são expostos aqui: vemos o quanto ele é inteligente, bom jogador, impiedoso, egocêntrico e megalomaníaco.

Os desenhos de Frank Quietly são um caso à parte. Os traços são suaves e lindíssimos, e casam com o roteiro de Grant Morrison como se ambos os autores fossem um só. A colorização de INSERIR é de encher os olhos e, sinceramente, faz toda a arte gráfica da HQ ser uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. Totalmente genial.

Mais do que recomendar a graphic novel eu diria que ela é INDISPENSÁVEL para qualquer leitor de quadrinhos, mesmo para aqueles que não gostam de super-heróis.

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Fabricio 08/01/2015

Grandes Astros Superman é um extraordinário livro de quadrinhos do homem de aço. O roteirista Grant Morrison e o ilustrador Frank Quitely uniram seus talentos e produziram um belo trabalho com uma nova roupagem e uma reinterpretação da história do Superman, em que o super-herói vive momentos além da imaginação através de encontros surpreendentes com viajantes do futuro, contato com outros mundos e batalhas eletrizantes contra monstros, criaturas bizarras e vilões.
Luthor, Lois e Jimmy também são reimaginados e vivem grandes aventuras ao ganharem super poderes.
Esta Graphic Novel do Superman é um novo universo que reconta a trajetória do meu super-herói favorito por meio de uma narrativa espetacular. A história gira em torno do iminente fim de Kal-El e de sua preocupação com o destino da humanidade.
O livro é em capa dura e possui folhas de qualidade para desfrutar desta obra-prima em HQ.
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Mateus 31/05/2016

Maior obra sobre o maior herói dos quadrinhos.
Obra impecável. A parceria Morrison + Quitely absolutamente não falha! é incrível como utilizaram o teor nostálgico para dar ainda mais ênfase no âmbito emocional tão bem trabalhado no livro. A história traz também, de forma intrínseca, aquilo que foi uma das principais inspirações para o herói em sua construção; o Ubermensch, o homem ideal, o homem com aquele viés iluminista, com mente, corpo e intenções perfeitas como citado pelo próprio Morrison; e tal artifício é feito de maneira impecável.
O desenho é um dos maiores pontos da história do inicio ao fim, também trazendo consigo um teor nostálgico (principalmente na fortaleza do Superman) deixa todo e qualquer leitor boquiaberto e nos faz perder a hora admirando tais belos traços.
Portanto, "Grandes Astros Superman" se torna uma leitura indispensável não só para aqueles que realmente gostam do herói, e não somente também para aqueles que tem apreços por quadrinhos, é uma obra que pode ser apreciada por qualquer público. Notarão a influência do poder não só no âmago subjetivo do personagem mas sua construção na coletividade; admirarão traços absolutamente belos, além de se divertirem e se emocionarem propriamente com a história. 10/10.
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z..... 24/08/2016

Superman é afetado por uma superexposição solar e entra em um processo de morte. O que a HQ ressalta é seu valor como pessoa, através de uma série de eventos onde percebemos suas disposições humanistas e nobres, de onde vem seu heroísmo.
Nos eventos que se sucedem, há um paralelo com a mentalidade de seu maior inimigo (Lex Luthor); a busca de superações como o desajeitado Clark Kent; a exposição de seu romantismo com Lois Lane; o conflito de perdas familiares; e outros no campo extraordinário dos superpoderes onde se faz notar seu idealismo. A obra chama a atenção para o caráter antes dos superpoderes.
Interessante e divertida, com um olhar épico na cronologia do herói.
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Ígor Ferneda 05/09/2016

Esse é o verdadeiro SUPERMAN!
[CONTÉM SPOILERS]

O grande mérito de “Grandes Astros Superman”, sem dúvidas, é a maneira como a HQ nos apresenta o maior herói de todos os tempos: SENDO O MAIOR HERÓI DE TODOS OS TEMPOS! Grant Morrison condensa a essência do Homem de Aço, sem medo de mostrá-lo como ele realmente é e merece ser retratado. Um símbolo de esperança, inspiração e heroísmo. Bebendo muito da fonte da Era de Prata e fugindo totalmente da pegada sombria e realista (que na minha opinião não combina e não funciona com o Superman), sem medo de mostrar a pureza e peculiaridades de um quadrinho mais clássico de super-heróis, o escritor acerta em cheio, prestando uma grande homenagem ao personagem e entregando o melhor presente para os fãs.

Aqui vemos um Superman sendo um Herói, não definido apenas como alguém com poderes além da imaginação, mas também por todas as suas virtudes: coragem, compaixão, sensibilidade, altruísmo e valores aprendidos com o pai adotivo Jonathan Kent. “Se mede alguém não pelo que ele diz, mas pelo que faz.” Vemos um Superman que, tendo que lidar com a aproximação da própria morte, está mais preocupado em aproveitar seus últimos momentos na Terra para fazer o que é certo e deixar um legado para os outros do que em encontrar uma maneira de se salvar (não é isso que define um herói?). Em seus 12 trabalhos finais, ele faz tudo o que precisa fazer: revela sua identidade secreta e declara seu amor à Lois Lane, liberta os cidadãos da cidade engarrafada de Kandor e os oferece uma nova esperança de crescer e evoluir, responde a pergunta irrespondível, oferece uma cura para os doentes, cria vida, e claro: salva o planeta uma última vez antes de partir rumo ao sol. Um final digno e irretocável.

A magnífica arte de Frank Quitely, com uma narrativa gráfica sempre impecável, se mostra à altura do texto de Morrison, representando muito bem todos os personagens. Mas o destaque fica para a representação de Clark Kent, não como simplesmente “o Superman de terno e óculos que nunca enganou ninguém”, mas sim como um caipira grande demais, atrapalhado, desengonçado, que nunca poderia ser o Superman. E isso foi conseguido com uma simples mudança de postura (genial!)

Enfim, com o texto brilhante de Grant Morrison e a arte simplesmente perfeita de Frank Quitely, “Grandes Astros Superman” se firma como a melhor história do Superman. Uma obra que qualquer leitor de quadrinhos deve ler e reler.
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Matheus G. 04/12/2016

Há todo um movimento entre fãs de quadrinhos, não todos, mas uma parcela considerável, que odeia o Superman. Não importa o que você ache do personagem, temos aqui um quadrinho de qualidade. Uma ótima história, muito bem contada e ilustrada. Ame ou odeie Superman, essa história deve ser lida se você curte um ótimo quadrinho.
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Tatah 12/02/2017

Bem digno
É realmente um combinado definitivo sobre todos os aspectos do Superman.
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MiojoGeek 11/05/2017

Resenha Miojo
#grandesastrossuperman ou #allstarsuperman de #grantmorrison #frankquitely e #jamiegrant é um grande clássico dos quadrinhos de #superherois e ganhador do prêmio #eisner de melhor nova série. Eu tenho essa HQ a muito tempo e achava que ja tinha lido inteira. Pegando essa semana ela na estante, observei que tinha um marcador dentro e que eu tinha lido mais da metade, mas não havia concluído a leitura. Aproveitei as férias e finalmente terminei. Nessa aventura, #superman salva um grupo de cientistas em perigo no sol, mas se expõe mais do que devia aos raios solares que potencializa seus poderes, e ao mesmo tempo o mata aos poucos. O quadrinho, aqui publicado encadernado pela #paninibooks é a reunião das 12 edições de All-Star Superman que conta a história dos últimos dias de vida do homem de aço. A dupla Grant Morrison e Frank Quitely trabalham muito bem juntos. Esse e #we3 pra mim, são os dois melhores trabalho de Quitely, mas gostaria de destacar que em ambos, o art finalista e colorista digital é o Jamie Grant que com certeza é um dos maiores motivos pra que eu tenha gostado tanto. As cores e os desenhos ficaram animais. Minha nota é 9.5/10 e é uma das melhores histórias do Super.

site: https://www.instagram.com/p/BKThFqTgHuB/?taken-by=miojogeek
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Che 30/06/2017

NOSTALGIA CÓSMICA
Sempre tive uma simpatia considerável, embora jamais exacerbada ou particularmente marcante, pela figura do kriptoniano, possivelmente o herói mais famoso da nona arte. De modo que, por exemplo, tive uma certa dificuldade em torcer contra ele em "O Cavaleiro das Trevas", de Frank Miller. Sua melhor HQ até hoje, a genial "Entre a Foice e o Martelo", que li há uma década, está até hoje entre minhas favoritas e selou, talvez de modo irreversível, essa simpatia pelo Super, mesmo na versão fora do 'elseworld' soviético.

É verdade que em tempos cínicos e neoliberais como o nosso, a persona do admirável e moralmente correto extraterrestre super-poderoso, que nunca perde a humildade, parece ultrapassada e batida, em preferência de gente mais sombria, como o Batman. Mas essa homenagem singela da série "Grandes Astros", relativamente recente (sua última edição ainda não tem nem dez anos), vem provar que o kriptoniano ainda tem muita farinha no saco.

A série ficou sob a tutela de dois artistas escoceses, o roteirista Grant Morrison e o desenhista Frank Quitely, que já sei que tem uma parceria longa e celebrada, embora essa aqui tenha sido minha primeiríssima experiência com ambos. Morrison é um fã declarado da Era de Prata e traz alguns traços ingênuos e despretensiosos para algumas de suas doze edições, em especial as iniciais.

Felizmente, salvo poucas exceções (como a passagem com o SuperCão e a 'Tropa Superman'), o autor conseguiu a proeza de resgatar esses ingredientes sem soar pueril demais, mas sim leve, divertido e, quando menos se espera, até emocionante, pelo menos pra quem conhece minimamente a 'mitologia' do Super (eu conheço só medianamente, mas ainda assim, pelo pouco que sei, consegui 'pescar' algumas referências).

Há momentos sublimes. O vôo do Super pelo espaço com a eterna paixonite Lois Lane, por volta da segunda edição, me lembrou o momento emocionalmente equivalente do longa-metragem de 1978, com o falecido Christopher Reeve. Morrison sentencia desde o começo que o Super está com os dias contados e vai morrer até o final da série, depois de cumprir uma série de tarefas antes do momento derradeiro - tarefas essas que, é claro, vão servir par ao autor passear pela galeria de personagens coadjuvantes do kriptoniano, prestando um tributo a todos, sem perder a chance de criar sua própria narrativa. E há momentos de diversão pura e descontraída, em especial nas duas edições, lá pelo meio, dedicadas ao insólito Planeta Bizarro.

A arte visual, feita por Quitely, ficou muito bonita, embora saiba também ser singela, delicada e intimista nos momentos em que o roteiro pede isso. Há algumas sacadas bem interessantes, como as diferenças marcadas nos traços entre as personas de Kal-El e Clark Kent, a ponto que realmente parecem pessoas diferentes, algo que eu nunca tinha visto nas HQs do Super que li até agora. E ele conseguiu fazer isso sem soar inverossímil, mas simplesmente nos fazendo acreditar que as mudanças 'teatrais' do herói, quando 'interpretava' o alter-ego fragilizado Clark Kent, de fato o faziam parecer até fisicamente diferente.

Uma bonita homenagem ao Super, que conseguiu ser nostálgica sem perder a beleza da altivez cósmica de um personagem humilde, bem intencionado, mas tragicamente solitário por ser único no mundo, o que fica evidente quando aparece o 'Zibarro', um dos personagens que, por traz da maluquice de seu conceito, vem falar justamente dessa característica. Um roteiro que vai agradar tanto os fãs experientes (principalmente eles) do personagem, mas também é um ótimo começo pra quem simplesmente quer conhecer o personagem e todo o universo que o cerca.
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Marcello Becrei 17/07/2017

E aí, vamos voar?
Superman, para mim, sempre se colocou como um personagem difícil. No limiar entre alien e humano, entre filho e herói, cair em caminho de clichês não era, de todo, complicado.
A pergunta que deve ter atormentado muitos roteiristas do Homem de Aço - Afinal, como tornar Superman mais humano? - é muito bem trabalhada pelo, controverso - por que não? - Grant Morrison.
Desde a Crise, e do trabalho de John Byrne, a origem do personagem se estabilizou. A problemática se colocava quanto a extensão dos seus poderes e a dificuldade de se construírem arcos que atraísse o leitor, pois, dificilmente o Homem de Aço encontrava um perigo palatável ou laços que ligassem ao seu lado humano.
Grandes Astros reflete isso. Homenageando o personagem, o autor traz o personagem para problemas cotidianos. Emociona na relação familiar, e, ainda mais, nas passagens que ele trabalha problemas "pequenos" para o filho do Krypton - Arrisco a dizer, que a passagem dele em contato com a menina suicida, talvez, seja uma das melhores páginas escritas do personagem.
A HQ foge do lugar comum. Enfraquecido, ou não, o Superman é colocado, dentro dos seus poderes que beiram o infinito, como filho, como amigo, como amante. É o personagem que falha mesmo buscando sempre o melhor, e se doando para isso, afinal, temos em mãos uma história do super-herói que nasce da esperança, do amor, do heroísmo, o representante maior do que esses personagens simbolizam, pois, dele são tributários os heróis que tomam nosso cotidiano e nos inspiram.
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Edimario 29/08/2017

Grandes Astros Superman - Edição Definitiva, de Grant Morrison e Frank Quitely
Uma verdadeira ode ao homem de aço, essa história sabe modernizar a mitologia do personagem aos novos tempos, preservando tudo aquilo que tornou o Superman um deus moderno. Um verdadeiro épico dividido em edições (aqui capítulos) que podem ser considerados como verdadeiras passagens do maior super herói de todos os tempos.

Com uma dupla de autores inspirados ao extremo, é uma obra que desmistifica as recentes teorias que Kal-El é um personagem defasado e "difícil de trabalhar", sendo praticamente obrigatório para todos aqueles que querem entender a magnitude do Superman e o seu papel na arte sequencial.

PS: Esta resenha integrou o dia #2 do #365hqs. Para conhecer mais, segue abaixo o link:

site: https://www.instagram.com/explore/tags/365hqsed/
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Kildary 17/01/2018

Historia bonita e tocante
Além dos desenhos belíssimos de Frank Quitely, Grant Morrison faz uma homenagem perfeita ao primeiro super-herói dos quadrinhos.
Cheia de referências e easter eggs.
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Popeye 21/06/2018

Se vc quer realmente conhecer o Superman e entender porque ele é o herói mais admirado do mundo, este quadrinho é a chave para compreender isso.
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Pandora 21/11/2018

Prefiro o Batman, mas as histórias do Superman são mais luminosas e divertidas mesmo quando abordam um tema melancólico como a possível morte do maior herói da Terra.

Depois de cair em uma armadilha do Lutor o Superman está nas últimas, então começa a tentar acertar os pontos da sua vida. Volta no tempo para está com seu pai biológico em seu último suspiro, concede a Lois um dia com super poderes, vai parar em um planeta quadrado, decifra o enigma da esfinge, vence Sansão e Atlas, faz testamento, destina seus espólios tudo isso com o tempero de aventuras tão gostoso que poderia ter durado mais.

Grant Morrison, Frank Quitely e Jamie Grand realmente entregaram uma HQ gostosa de se ler e candidata a releitura. Redonda e instigante. A arte é simplesmente linda, cada página virada é uma luz nova, algumas são de beleza lírica.

Claro, a DC sendo a DC um alienígena que leia essa história para estudar a humanidade vai achar que nossa espécie possui apenas homens brancos e mulheres prontas a serem salvas mesmo com inteligência e super poderes. É irritante o quanto não existe diversidade étnica na histórias do Superman e o quanto o empoderamento feminino não acontece nem com reza braba. É a legítima história do homem branco, com mulheres como coadjuvantes e pessoas de outra etnia estando ali no entorno para serem usadas, sacrificadas por um bem maior ou salvas de algum mal desconhecido pois os mistérios da vida e da natureza do o mocinho branco conhece.

Talvez nenhum personagem encarne tão bem a ideia de si que o EUA usa para justificar Imperialismo. O Superman intervém porque sem ele a Terra não passa, a humanidade PRECISA dele desesperadamente para não se autodestruir ou cair na sedução de um regime ditatorial. Ele abre mão de seus sonhos individuais pelo bem comum e não obtêm lucro com isso. Ele é melhor que todos nós, mais humano que qualquer um de nós, até seus tropeços são para salvar alguém indefeso. E isso não é reclamação, é o registro de minha interpretação desse texto.
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