Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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Louis 08/07/2016

Mais realista impossível
Esse é um livro que não exagera quando afirma que foi escrito para adultos. O vilarejo é de uma realidade bem forte, e a humanidade dos personagens foi tão bem construída que é difícil não odiar a maior parte deles, ao mesmo tempo em que você acaba até se identificando em algumas de suas atitudes.

A morte de Barry desencadeia uma guerra de interesses no distrito, em que os envolvidos ficam tão desesperados para derrubarem uns aos outros que no final não há um verdadeiro vencedor, acredito eu, todos ficam prejudicados. Abordando tantos temas polêmicos (e mais comuns do que imaginamos), a história me mostrou o quanto podemos estar envolvidos na vida das outras pessoas, mesmo sem perceber, e elas têm toda uma trajetória que as leva a agirem daquela determinada maneira.

O fim é marcante e surpreendente. O domínio da autora sobre a escrita com certeza me faz recomendar esse livro.
Danielle.Flatow 20/07/2016minha estante
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Matheus P. 09/05/2014

Acabo de sair de uma excursão pelas ruas de paralelepípedo de Pagford com um pesar no peito. Então nunca mais acompanharei a vida desses tantos personagens? Após mais de 500 páginas, posso dizer que os conheço muito bem. A vida na cidade pequena é mesmo assim. Em Pagford, vilarejo serrano e - pacato (a primeira vista), todos conhecem a todos. E, num microcosmo desses, não há lugar para divergências, o que importa é viver em comunidade, certo? Ledo engano. Os vilarejos ingleses evoluíram.

"Morte Súbita" trata basicamente disso. São vários personagens logo de início (o que causa uma confusão inicial. Dica: faça anotações sobre eles). Todos eles tem seus próprios problemas, ambições e interesses pessoais. Contudo, a história converge no mesmo denominador comum: Fields, bairro que reúne os mais pobres e tudo o que simboliza "atrasado" e "desperdício de dinheiro público" para a classe média de Pagford. Lá tem adolescentes violentos, dependentes químicos, criminosos, desordeiros.

Praticamente todos os personagens tem alguma opinião sobre Fields e sobre Barry Fairbrother, um Conselheiro Distrital que morre logo no início do livro de causas naturais. Barry era um grande defensor dos direitos dos moradores de Fields. Acreditava que valia a pena investir na transformação da natureza humana. Sua morte deixa uma cadeira livre no Conselho e incendeia o discurso pró x anti-Fields. Um efeito dominó arrasa todo o vilarejo e, ao nos darmos conta, já estamos lá, virando a página 500.

Talvez o início seja mesmo difícil de ler, mas, a partir da página 200, é difícil não se envolver. Há debates muito inteligentes aqui, está longe de ser um livro "trash". O debate ideológico é interessantíssimo. Envolvendo questões de sexo na adolescência, brigas entre pais e filhos adolescentes, automutilação, problemas no casamento...; tudo acaba voltando à questão de nossa vida em sociedade, em ajudar (ou não) o próximo.

Isso só pode ser percebido num final trágico. Os personagens são muito bem construídos e desenvolvidos. E isso é muito importante. Rowling mostra graduações que vão de individualismo até o puro egoísmo. Esses personagens vivem em sociedade, mas, no fim, sem Barry Fairbrother (um personagem principal, praticamente, embora omisso), eles ficam sem rumo.

Interessante, pois o individualismo não é algo ruim. Colocar-se em primeiro lugar é natural. As coisas desandam, porém, quando nos tornamos indiferentes, apáticos, ao sofrimento dos nossos semelhantes.

É um livro que vale muito a pena ler, pois além da história ser envolvente, o final dá uma excelente reflexão. Recheado de política, intrigas, sexo e drogas. Não leia se você for um órfão de Harry Potter aos 12 anos.
sonia 22/06/2014minha estante
O individualismo não é algo ruim. Como poderia ser? Você é o único indivíduo igual a você no mundo. O individualismo é a expressão máxima da excelência de cada um de nós. Individualistas foram Martin Luther King, Gandhi, Einstein, o papa Francisco - cada um trilhando o caminho que considera certo e pouco se lixando para a opinião contrária dos outros. Individualistas podem, sim, ser generosos, geniais e nada egoístas.




Portal Caneca 01/08/2014

Pois é o dia em que os potterheads sonharam desde 2007 finalmente chegou pra mim: acabar de ler um novo livro de JK Rowling!

E não foi um livro qualquer, mas um livro já consagrado, e confirmado que será roterizado pela BBC a se transformar numa mine-série. Sim, caros amigos e amigas, acabo de ler Morte Súbita, em poucas palavras, defino o livro como sendo 500 páginas de Drogas, Sexo e Rock n Roll

O livro, como já confirmado pela autora, seria um romance para adultos e, de fato, sem qualquer ligação com a aclamada série de 7 livros que conta a vida de Harry Potter.

Apesar disso, o número mágico, não saiu da criação de Rowling, em seu novo romance, os capitulos são dividos em 7 partes, e em cada uma delas, um trecho de um documento local é copiado.

A importância de tais trechos podem passar despercebido depois da primeira parte, mas JKR, como em sua outra criação, não coloca nenhum detalhe sem importancia. Cada trecho do documento da Admistração dos Conselhos Locais 7ª edição, faz uma pequena súmula do que os próximos capitulos vão tratar e, dessa forma, amarram a trama de um jeito muito peculiar.

A história começa com a morte súbita (titulo) de um morador de Pagford um pequeno vilarejo aos arredores de Londres. A quem é leitor assiduo de Agatha Christie ou Sidney Sheldon ou mesmo Sherlock Holmes (eu, por exemplo), sem dúvida deve ter ficado com aquele gosto de romance policial, mas não. O que realmente me assustou.

A morte de Barry Fairbrother é um pequeno acontecimento que por acaso, acaba por trazer a tona segredos ocultos de diversos moradores do vilarejo, de forma que, pode-se dizer que Morte Súbita tem seu protagonista oculto. E mais do que isso: morto.

O que amarra a trama toda e diversos acontecimentos do roteiro é sua ausência e como ela desencadeou diversas dispultas, desavenasas, desejos e como não? Mortes, é claro.

Sem pudor para falar de sexo, drogas ou palavrões, JK sem dúvida vai surpreender os fãs de Harry Potter, acostumados com a leitura fantasiosa que os levava para outro mundo. Morte Súbita é mundo real! O aqui e agora! O hoje. É o tipo de coisa que esperamos que aconteça a nossa volta: os segredos revelados, a sujeira posta em panos limpos, as máscaras caindo.

A começar principalmente por uma disputa política de quem ocuparia a cadeira de Barry no Conselho Distrital de Pagford seu fantasma, (que realmente aparece no romance), assombra muitos dos possiveis candidatos e mais uma vez o sua não presença é ocasiona tudo. [nota: o título em inglês (The Casual Vancacy), em tradução livre seria A vaga casual, o que remeteria ao lugar vago deixado por Barry [comentário pessoal: prefiro Morte Súbita como título. hihihi]

Num frenesi de acontecimentos peculiares, Rowling consegue escrever de uma maneira única. Não há um motivo para continuar a ler, apenas há todos os motivos, você quer saber mais e mais sobre todos e cada um dos personagens: seus segredos, seus motivos, suas angústias, suas razões, seus passados, mas principalmente: seus futuros!

E assim, se desenvolve a narrativa de Morte Súbita em 500 novas páginas de uma nova J.K. Rowling, amadurecida, renovada, única mas igualmente fascinante e envolvente a seu modo: original.

Sem pudor de descrever cenas picantes e temas de adultos, a leitura realmente não pode ser feitas por crianças, então já fica a dica!

De uma vez por todas, a quem tinha o mesmo medo que eu, Rowling provou ser uma exímia escritora e não apenas a mulher que criou Harry Potter. Sua escrita é SIM, de qualidade, seus personagens SÃO SIM envolventes e ela SABE SIM, como desenvolver uma história em poucas páginas. Sem dúvida, JK ficará pra sempre registrada por sua primeira grande criação, mas seu talento, inadvertidamente foi consumado com este novo romance.

Em contraste a outros criadores de romances policiais já citados, Rowling não escreve acerda de quem/por que matou, sua narrativa é superior e menos óbvia do que isso. É como se houvesse uma mensagem do tipo ele morreu, não há motivo para perder cabelos com isso. Olhemos para quem está aqui: para quem ainda tem algo a esconder, pra quem isso ainda tem importancia.

Em síntese: o livro é memorável. Fantástico e único, como somente JKRowling poderia fazer. E digo isso com certa experiencia como leitor. Leitura SUPER recomendada, Morte Súbita ou The Casual Vacacy o novo romance de Rowling: sem sombra de dúvida, assim como sua outra criação vão entrar para história!

site: http://portalcaneca.com.br/
Ikhyd 13/09/2014minha estante
Resenha perfeita, concordo com cada letra! Meus parabens




Raissa 24/02/2014

Gostei e ponto final.
Existem diversas criticas negativas a esse livro, mas não de deixe intimida-la por elas.
É um ótimo livro. A autora consegui ir alem do fantástico mundo de Harry Potter (o que nem vale entrar aqui na resenha). É uma historia que poderia muito bem ser real e verossímil, mostrando a realidade e as diversas personalidades, as vezes mesquinhas, de cada personagem. O começo a historia (Parte 1) é bem devagar mesmo -chega a ser chata :( ,poderia dizer que se fosse cortada do livro não faria falta -,mas ao passar das paginas você se familiariza com os personagens e acaba torcendo por uns e odiando outros -odiando ,mesmo, muitos, quase todos- é um livro que eu recomendo. É um livro que me fez parar e pensar. E já tô ate com saudades.
Leila 24/02/2014minha estante
Impecável comentário.
eu também achei isso, que depois que o livro "engrena" fica difícil parar de ler.




Cassiana 02/02/2015

Angustiante
Minha primeira resenha, então vamos lá, esse livro foi um pouco complicado terminar essa leitura, já estou de posse dele a quase 2 anos, comecei N vezes a leitura e achei tudo muito complicado, mas era questão apenas de entender a narrativa que era uma emaranhado de acontecimento e pessoas com situações vidas entrelaçadas, e assim seguiu a narrativo tudo de uma vez e misturado.
Agora falado desse livro que me inquietou um pouco com o desenrolar da historia, eu achei ele um tanto parecido com uma bibliografia, mas de varias pessoas envolvidas. Pra ser sincera não gosto de historias que falam de mortes assim como a vida é não gosto de ler historia onde crianças sofrem.
Fiquei meio angustiada pelo final, mas esse final me fez refletir, que muitos choram e nos o julgamos sem conhecer suas dores.
Não quero falar muito, par não acabar fazendo as pessoas perderem o interesse de ler, eu recomendo a leitura desse livro pela simples fatos de ele ser uma leitura diferente, de tudo que já li, e como um simples ato impensado fazem coisas horríveis nas vidas de muitas gente.


Dhal Pinheiros 15/02/2015minha estante
Sempre começo e nunca termino =( Você me deixou curiosa para o final hahahaha vou tentar ler novamente rs .




cris.leal 18/07/2017

"Grande história sobre uma cidade pequena"...
O livro mostra como se comportam os moradores do vilarejo Pagford quando um dos membros de seu Conselho morre subitamente. Este fato traz à tona uma questão que há muito atormenta os membros do Conselho: se o problemático bairro de Fields deve continuar fazendo parte da cidade de Pagford, e se a clínica para dependentes químicos que há no bairro deve ser fechada ou não.

O posto vago no Conselho deve ser ocupado com certa urgência e uma eleição é organizada. Os candidatos são divididos entre a favor e contra Fields. Durante a campanha eleitoral, os filhos dos candidatos decidem se vingar dos pais, por inúmeros motivos, e revelam seus segredos na Internet.

Apesar de ser o primeiro livro da autora de 'Harry Potter' voltado para o público adulto, são as ações dos personagens adolescentes de Pagford e de Fields que movimentam pra valer, a trama de 'Morte Súbita'.

A profusão de personagens me deixou um pouco perdida no início da leitura. Mas, como a escritora demonstrou total controle sobre eles e soube amarrar a história muitíssimo bem, isso nem chega a ser um ponto negativo.

site: http://www.newsdacris.com.br/2013/02/eu-li-morte-subita.html
Biblioteca Mágica 11/08/2017minha estante
A Kristal era ou nao era filha do Berry?
Tenho uma leve impressão que sim




Camis 04/02/2016

Pensei que não ia... mas foi! Tocante...
O primeiro capítulo te prende, te faz imaginar no que virão nas próximas 400 páginas do livro, mas então você lê... lê... lê... e parece que a história não vai tomar o rumo que irá te fazer acreditar ser um livro brilhante. Mas ao mesmo tempo existem questões (embora sejam pequenas) que você quer ver resolvidas: um possível namoro, uma possível gravidez, uma possível descoberta. Os páginas vão acabando e você começa a suspeitar que fulano pode ser pai de um dos personagens, ciclano pode ser irmão de outra.... mas não a história continua meio que sem rumo. Até que, na penúltima parte você quer devorar todo o resto de uma vez. Você lê sem parar, não acredita no que está acontecendo. Você ri, se surpreende, se assusta. Até que no final, finalmente chora, e reflete sobre a vida, sobre como tudo é passageiro, efêmero e por fim, o que poderia ser uma avaliação ruim de um livro, vira um bom!
Recomendo para quem gosta de livros que te surpreendem no final, que mostram o outro lado da vida, que te tiram do 8 para o 80. ;)
Adilson 15/02/2016minha estante
Bela resenha




Luísa 17/07/2016

J.K. Rowling não me cativou dessa vez
Aff! Tá doido… Eu demorei uma eternidade para terminar de ler esse livro! A explicação pra isso? Simples. Esse livro é chato!

Mas vamos por partes. Antes de eu explicar o porquê de eu não ter gostado do livro, vou falar um pouquinho sobre a autora dele, que foi, afinal de contas, a grande responsável por eu ter decidido lê-lo. A autora deste livro é a J.K. Rowling, que nada mais é do que aquela autora inglesa dos incríveis livros do Harry Potter.

Pois é, o tempo passou e ela resolveu agora escrever livros para adultos. Acho justo, afinal quem cresceu lendo os livros do Harry Potter, hoje já é um adulto. Tipo eu. Rsrs

Morte Súbita em nada se compara aos livros do Harry Potter. É claro que a gente consegue identificar muito bem o estilo de escrita da J.K. Rowling, com aquela pitadinha de humor negro e uma facilidade muito grande de fazer os personagens interagirem entre si, mas as similaridades entre os livros param por aí. Morte Súbita trata de temas tão pesados que, quem não está preparado para ler sobre determinados assuntos, vai ficar meio chocado. Corrupção, sexo, drogas, violência doméstica, automutilação… A lista de assuntos polêmicos abordados ao longo da história é bem grande.

Este é um livro que tem tantos personagens que você acaba se perdendo. Eu, que não o lia todos os dias, sempre que recomeçava a leitura ficava doida no meio de tantos nomes. Quem é casado com quem, quem é filho de quem, quem é amigo de quem… Oh, céus! Eu devia ter feito uma lista esquematizando os personagens. Ia facilitar a minha vida.

Na minha opinião, a história demorou demais a deslanchar. Quando finalmente eu achava que ela ia engatar, a alegria durava apenas poucas páginas e lá vinha o marasmo novamente. O que eu não posso deixar de dizer é que as últimas 100 páginas do livro são realmente muito boas. Surpreendentes. Se o livro inteiro fosse daquele jeito, ele seria perfeito.

site: http://luisadrumond.com.br/2013/05/livro-morte-subita-de-j-k-rowling/
Dript 21/08/2016minha estante
Excelente análise! Muito obrigado!




Thiago Fernandes 04/01/2016

Denso, porém sensível!
Olá amigos, aqui resenho mais uma obra da corajosa e talentosa J.K. Rowling, a quem não canso de elogiar. A obra que sucedeu a hiper-ultra-mega-power bem sucedida e best seller mundial saga de Harry Potter (o que acabou sendo até perigoso, mas inevitável, ela teria que escrever algo após a história do bruxinho querido), “Morte Súbita”, título que fez bastante sentido mas que não se compara ao original “Casual Vacancy”, quem leu a história sabe do que estou falando.
Morte Súbita é um livro absolutamente e completamente diferente de Harry Potter, é uma abordagem infinitamente mais realista, menos lúdica, mais palpável que seu trabalho anterior, então se você estava esperando algo pelo menos parecido ou seguindo o mesmo gênero de Harry Potter você pode se decepcionar um pouco, pois são quase opostos.
Aqui, a narrativa é detalhista na tentativa de fazer o leitor enxergar uma realidade e acompanhar a história como se fosse um fato real em uma cidade pequena da Inglaterra chamada Pagford que é fictícia, o livro mostra uma realidade que não ocorre só no Brasil, é um problema do mundo todo, até nos países de primeiro mundo ou desenvolvidos como é o mais correto designar há a famigerada desigualdade social. Pagford é uma cidade pequena e a história inteira retrata uma confusão social e política e em como as relações interpessoais de uma cidade pequena são particularmente exageradas. A história fica um pouco enfadonha em alguns pontos do livro, isso é algo que muitas que pessoas que leram o livro chamaram atenção e é algo real durante a leitura, isso faz parte do modus operandi que J.K. Rowling utilizou, porém você se apega aos personagens muito facilmente, você identifica esses personagens, você os enxerga devido suas características pessoais mais do que suas características físicas.
O livro apesar de cansar pelo excesso de detalhes e diálogos longos acerta ao conseguir mostrar cada personagem como são e como eles são fundamentais para o desenvolvimento da história.
Desigualdade social, poder, interesses obscuros ou fúteis, segredos e fraquezas pessoais, o abandono de pessoas em situação ruim pelo governo, drogas e violência, foram somente alguns dos pontos que identifiquei no livro, ou seja, é uma história repleta de nuances que é muito bem apresentada na narrativa. O final do livro é um pouco triste, mas proposital para o contexto de tudo e no meu ponto de vista fechou muito bem a história.
Quem quer experimentar uma nova faceta da J.K. Rowling e não se prender somente em Harry Potter vale muito a pena a leitura, eu recomendo a obra e aconselho quem for ler a já ter em mente que o livro pode te cansar em certos pontos, mas é bem escrito e bem elaborado e se você for como eu que gosta de ler pois livros são obras de artes complexas e bonitas e não simples meios de entretenimento (mesmo não deixando de ser) você certamente gostará do livro. Nota “4.2”.

site: http://caixadeletras.com/2016/01/04/resenha-morte-subita/
Leo 05/01/2016minha estante
Agora fiquei muito mais ansioso pra continuar a leitura.




Carolina 10/02/2015

Krystal Weedon
Então... esse livro me fez me segurar a cada página, a ler descontroladamente e querer sempre ficar mais um segundinho lendo pra saber o que tem na próxima página!
Por que Krystal Weedon? Porque ela é simplesmente a melhor personagem que poderia existir, simplesmente perfeita, o retrato de uma adolescente que assume um papel de adulta tão cedo e que sofre friamente a cada dia com escolhas que muitas vezes não são delas. Acontece que Krystal é assim por causa de Krystal, e não porque JK quis que ela fosse assim, ela é assim porque ela quis ser assim! OK Krystal is real!!

Samantha Mollison é uma tradução de mim, identificação de personagem em um livro, sempre tento me identificar com algum personagem sempre que estou lendo algum livro, e com Samantha foi uma identificação imediata, Sim!! Completamente apaixonada por essa personagem, e totalmente odiando Miles Mollison, Howard, enfim todos eles!!!

A história é totalmente incrível, os personagens cativantes, espelhados, sensacional!! Apaixonada, só queria que não tivesse fim!!! Queria ficar lendo esse livro pra sempre!! Queria ir para Pagford (para Filds never kkk) ser amiga de Gaia e Sukhvinder, estudar em Winterdown, namorar com Andrew Price, cantar
Good girl gone bad
Take three ... Action
No clouds in my storms
Let it rain, I hydroplane into fame
Coming down with the Dow Jones

Mas na verdade não poderia viver em um lugar assim, que todos são exclusivamente egoístas, e todos, exatamente todos: são terríveis pessoas!!!!!
Sim! JK consegue fazer isso com as pessoas!!
Felipe 25/08/2016minha estante
Realmente! Eu leria se fosse infinito. Você cria uma certa intimidade com os personagens. Como se eles fossem pessoas reais mesmo. Andrew, Gaia e Sukhvinder deveriam ter mais cenas juntos, me apeguei. Ao contrário de Shirley, Howard, Miles, Gavin e até mesmo Bola.




Moshmani 21/09/2016

Pegada adulta e muito realismo
Esse livro é um livro diferente do que estamos habituado a ler da JK Rowling. Enquanto a saga que deu fama a autora é repleta de sonhos e fantasia, Morte Súbita nos mostra uma realidade suja e cruel. O livro é bem pé no chão, bastante apegado ao cotidiano dos personagens. Posso afirmar com quase certeza que o leitor vai se pegar identificado com alguns personagens e situações que aparecem ao decorrer do livro. Se você já sofreu desilusões amorosas talvez você se identifique com a Kay. Se já sofreu bullying alguma vez na vida, vai sentir na pele as aflições de Sukhvinder. Se você é um eterno apaixonado, talvez enxergue si mesmo em Andrew. Se já sofreu problemas familiares e tem uma vida dura, Krystal Weedon pode ser uma boa representante.

O livro começa com a morte de Barry Fairbrother: membro do Conselho de Pagford, marido, pais pra uns, professor de remo pra outros...Enfim, o protagonista que morre subitamente bem no início do livro faz parte da vida de muitos cidadãos do vilarejo. A introdução do livro apresenta os personagens reagindo a notícia,que de uma forma ou outra acaba interferindo na vida local do pequeno vilarejo. A premissa do livro é essa: as consequências causadas por essa "morte súbita".

A escrita do livro é muito gostosa de se ler, do modo como somente JK Rowling sabe fazer. Talvez isso compense com a repulsa que podemos sentir ao longo das páginas. O mundo não é tão "limpinho" assim. Enfim, Morte Súbita é um ótimo livro para quem curte esse tipo de gênero com pegada mais adulta.
S.Y. 23/09/2016minha estante
Mais adulta e mais séria... E é um livro que instiga, provoca o leitor... É, na minha nada humilde opinião, genial.




daniel henrique 19/01/2013

Psiques estraçalhadas, corações murchos e segredos doentios
Como milhares de fãs de Harry Potter ao redor do mundo, eu esperava ansioso pelo novo projeto de J.K. Rowling, quando a escritora divulgou que seu novo livro seria um romance adulto. Particularmente, achei a ideia maravilhosa, por que fugia totalmente da área de conforto de Rowling e partia para algo totalmente novo.

Até que "The casual vacancy" ("Morte súbita" no Brasil) chegou às livrarias. Confesso que no início, a ideia de ler um livro que falava sobre a política de um pequeno condado no interior da Inglaterra não me atraiu nem um pouco. Não sou muito ligado ao lado "urnesco" da política, se é que me entendem. O preconceito começou aí.

A sinopse de "Morte súbita" não me trouxe qualquer interesse pela obra, assim como as primeiras páginas da mesma, que li ainda em inglês assim que o livro foi lançado nos USA/UK. E isso me entristeceu. Mas só depois de alguns meses fui à livraria comprar meu exemplar e, efetivamente, lê-lo. E isso foi durante minhas férias de Natal.

Comecei a ler o livro, e a me aprofundar nas peculiaridades de Pagford e não gostei nenhum pouco do que encontrei. Personagens egoístas e mesquinhos pululavam dos casarões vitorianos, espreitando as janelas de chalés e vigiando os passos dos vizinhos na esperança de assistir algum evento que valesse a fofoca do dia. Pessoas tão profundamente ignorantes, e arraigadas dos preconceitos mais primitivos, que chegavam a ser pitorescas. Adolescentes desmotivados e simplórios alimentando uma originalidade que não tinham com o único intuito de afetar os pais - e chamar um pouco mais de atenção para si mesmos. Além de espécimes fracos e subservientes que aceitavam as crueldades que lhes eram impostas sem lutar, se rebelar...

Ao meu ver, os personagens de Rowling em "Morte súbita" (assim como em alguns casos de Harry Potter) são caricatos ao extremo - um recurso que a autora usa para tratar certos estigmas sociais e lidar com o assunto direto da raiz, o que acho interessante e não julgo.

Contudo, "Morte súbita" ainda não tinha me "agarrado", faltava alguma coisa (que eu não sabia o que era) para que aquelas páginas tão magistralmente bem escritas, e aquele humor negro tão refinado, fizesse algum sentido. Demorei a perceber que o que faltava era minha total entrega à trama que entrelaça os moradores de Pagford. Suas paixões, que os cegam e os condenam à ruína. Seu egoismo tão infantil e genuíno. Sua ingenuidade, na crença de que eram os portadores da razão.

Descrever cada personagem e suas nuanças seria algo prazeroso. Todos foram tão orquestralmente construídos que, por vezes, é possível sentir os entalhes de um verdadeiro artífice sob a superfície literária. Psiques estraçalhadas juntamente com corações murchos que carregam segredos doentios é a força geradora da fé de muitos deles em si mesmos - fé que só é posta em cheque quando suas próprias vidas são colocadas à prova.

Essa obra me tocou de uma maneira tão real e carnal que eu me senti envergonhado ao final da leitura. Descobri que, no fundo, todos nós somos um pouquinho pagfordianos: preconceituosos, egoístas, cegos...

Aqueles personagens (com os quais eu não me identificava inteiramente com nem um) mostraram-se todos ter algo que é parte de mim, e que os torna tão humanos, apesar de toda pompa e circunstância. Eu me apaixonei.

Finalizando, creio que nunca mais vou escutar a música "Umbrella" sem me lembrar de Krystal Weedon.
Fábio 20/01/2013minha estante
Daniel eu até tentei, mas não consegui. Fiquei totalmente decepcionado com o livro, pra mim uma história que você só continua lendo pra saber o final de tão "sem pistas" que ele é, torna-se uma leitura arrastada e chata.A autora constrói personagens reais, mas desinterassantes, uma história com vários caminhos, mas que não dão em lugar nenhum.Enfim...ao meu ver ela fez um livro que questiona valores,uma obra muito humana e critíca, mas nada CATIVANTE!




28/01/2014

Nada empolgante.
Livro cansativo, muitos personagens chatos em um romance só. Por diversas vezes me vi com vontade de desistir, mas fui em frente para constatar que somente as últimas páginas foram interessantes de verdade. Vale apenas o final.
Bellini 30/01/2014minha estante
Minha opinião também. Só a parte final que me deu um gás. O resto foi muuuito cansativo.




Rita Nunes 27/07/2017

Eu tentei... mas não rolou. esse livro não engrena, não tem uma narrativa interessante, os personagens são fracos... Não deu. E eu decidi não perder mais tempo com livros que não me conquistam. Por isso, abandonei.
Zenttibal 30/07/2017minha estante
Pagina 85 e a mesmíssima sensação... :/




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