Resenhas - Morte Súbita

Gabriela 02/12/2022

Um mistério digno de Agatha Christie
Gente, pensa num livro de mistério bom, é Morte Súbita.
A história te prende do começo ao fim, os personagens são ótimos e a leitura acaba com gosto de quero outro livro!

Julia.Nunes 19/04/2021

Drama
Primeiro um terço do livro bem monótono, muita descrição e muitos personagens. Mas depois vai ganhando corpo e ficando cada vez melhor. Personagens bem construídos, como já sabemos que a autora é crack em fazer. Gostei.

lucas 19/05/2020

Morte Súbita
Até mais ou menos 70% do livro eu estava achando bem legalzinho de acompanhar apesar de ter demorado meses pra terminar de ler. Mas daí pra frente aconteceram umas coisas que me deixaram meio enojado e eu perdi toda a animação e por isso, abaixei uma estrela. Os personagens são tão dissimulados e conflitantes que é legal de acompanhar.
E o final é triste demais..

Simone de Cássia 24/11/2021

Esse é o tipo de livro que se a gente espera algo relevante acontecer pra gostar, vai se sentir entediado. No meu caso, o gostar dessa história veio exatamente da realidade banal, da rotina cruel, do mesmismo que incomoda, das frustrações que se calam. Um grupo de personagens bem diferentes entre si, mas quando se fala de sentimentos e de emoções, todos se igualam. Esse livro é sobre a relação entre eles e o equilíbrio que às vezes, ao ser quebrado, muda toda uma história. Gostei muito.

Becca Miller 15/08/2020

É enrolado, mas é bom.
Demora mais que a metade do livro pra você conseguir se engajar (e lembrar todos os nomes dos personagens) na história. Mas no final das contas toda aquela confusão resulta em uma trama bem amarrada resultada da morte de uma única pessoa. O que nos faz refletir sobre muita coisa!
É revigorante ler algo da J.K. Rowling que não seja Harry Potter. Ela entrega com certeza um bom trabalho longe do mundo de magia de Hogwarts.

Bruna 05/01/2013

Um livro sem comparações
Acho impossível começar essa resenha sem falar um pouco da autora. Que o nome J.K Rowling por si só causa uma certa ansiedade e altas expectativas eu duvido que alguém conteste. O mais incrível de tudo (e talvez irracional) é o motivo de tudo isso: vários livros publicados, mas sobre uma mesma história. Por que tanta ansiedade então? Simples: a criadora de uma das melhores sagas que o mundo já viu, que arrastou multidões atrás de si, que fez toda uma geração gostar de ler (e conhecer seu nome), que mudou a imagem do mundo sobre bruxos e magia, está de volta com um tema novo, diferente e pronta para mostrar ao mundo o que o mundo é. E ela não decepciona. Se em Potter, dito que para crianças, J.K faz diversas críticas, de uma forma sutil, à sociedade, em "Morte Súbita" Rowling não se detém e não só detona uma sociedade hipócrita como faz isso de uma forma leve e admirável, porém dura, firme e inabalável.

O livro, narrado de diversos pontos de vista, conta o cotidiano de uma pequena cidade do interior de Londres, que após a morte do conselheiro tem suas vidas mudadas (e talvez reveladas seja a melhor forma de se expressar aqui)pela oportunidade de ocupar a dita vacância. Pontos de vista diferentes, mas que na maioria das vezes convergem para uma mesma opinião (nada altruísta), nos são apresentados. Personagens que tentam ser aquilo que não são, seja para agradar a um morto, seja para fingir manter um esteriótipo sem cicatrizes, em nome da moral e dos bons costumes, narcisismo, bullying, hipocrisia (essa para dar e vender), canonização dos mortos, covardia, inveja, sexo e um profundo sentimento de sofrimento e solidão como exclusividade marcam o novo livro de Rowling.

Olhando de fora provavelmente parece um livro pesado e extremamente crítico. E é. Muitas pessoas estão esperando ler um novo Harry Potter, o que claramente é um absurdo. A própria J.K disse que não precisa e não vai se superar e concordo com ela. Na minha opinião qualquer coisa que ela venha a escrever deveria ser criticado apenas a obra em si e não colocado em julgamento o nível dessa grade autora, que já provou ao mundo do realmente é capaz. Se eu estiver errada e "Morte Súbita" for uma forma de analisar sua escrita e talento, duvido que ela tenha algo a temer.

Enfim, Morte Súbita é um livro que, se lido de forma reflexiva, nos faz pensar como realmente vivemos e que os personagens podem não ser tão fictícios assim.

Carolx 03/12/2020

Péssimo?
Chato, chato, chato. Demorei séculos para ler, achei extremamente arrastado e entediante. Só o final me emocionou um pouco e por isso as duas estrelas.

Francinne 31/05/2020

O livro que quase ninguém gostou, mas me surpreendeu
Minha primeira maior dúvida sobre esse livro é como ele foi tão criticado, eu penso em duas hipóteses. A primeira é por se tratar de J.K Rowling e todos os seu leitores já estarem muito ligados a Harry Potter, porém J.K Rowling é uma escritora incrível e escreveu uma história totalmente oposta aquela fantasia de Harry Potter, e eu dei a chance de ver aquele oposto e não me arrependi, a segunda hipótese é pelo inicio do livro, as 100 primeira páginas eu diria que tem muitas informações e ao mesmo tempo meio parado, e assim tornando a leitura um pouco cansativa no início. Única coisa que eu sei que acho muito injustiça esse livro ser duramente criticado e mais ainda outros trabalhos da J.K Rowling não ser valorizado.
Falando sobre o livro, como eu havia dito, o início é meio parado, mas com informações importantes para o decorrer do livro. O início fala sobre a morte do conselheiro de um vilarejo e por diante vai apresentando alguns de seus habitantes. Após toda essa apresentação começa o desenrolar da história, o livro ele trata de uma história fictícia, mas uma realidade de muitos locais que nos cerca com muitas críticas socias, no livro tem assuntos do menos polêmicos aos mais polêmicos como: política, preconceito, traição, gravidez na juventude, bullying, drogas, sexo, homossexualidade, pedofilia, estupro, entre outros assuntos. Acredito que o livro foi feito para deixar muitas mensagens paras os leitores, com partes
engraçadas e com um fim extremamente triste.
Se você tem esse livro abandonado na estante, juro que se fizer um esforço para ler não vai se arrepender. Entrou para minha lista de favoritos e de livros que pretendo reler.

Luiz Felipe 30/12/2020

Como bom fã de Harry Potter, eu comprei esse livro em 2013 e desisti nas primeiras páginas. Durante esses anos tentei ler mais três vezes, e desisti em todas elas. Em alguns momentos pensei em doar esse livro, porque estava com a ideia fixa de que jamais teria saco pra encarar e leitura. Em algum momento desse ano assisti ou li uma resenha que apontava que seria interessante anotar o nome dos personagens de cada núcleo familiar, e também passar da página 50, antes de efetivamente desistir da leitura. Além disso, o leitor deveria ter em mente que se trata de um livro adulto com temas adultos, nada a ver com Harry Potter. Ok, coloquei na meta de leitura e deixei ali aguardando, e acabou sendo o penúltimo livro que li em 2020. Que grata surpresa! Morte Súbita é uma história que se passa numa pequena cidade da Inglaterra, chamada Pagford, e conta a vida de diversos núcleos familiares de diferentes classes sociais que, de alguma forma, estão interligados, sendo que direta ou indiretamente todas essas famílias vão sofrer efeitos decorrentes da morte súbita do conselheiro municipal Barry Fairbrother, um dos pilares da comunidade, figura representativa tanto do núcleo pobre quanto do núcleo rico da história. Durante a narrativa, a autora apresenta ao leitor diversas temáticas adultas de forma bem realista, sendo que no centro de tudo existe um conflito político envolvendo o desejo da galera elitista da cidade de que o bairro periférico seja desmembrado do Município, e que a clínica para reabilitação de dependentes químicos seja fechada. Nesse sentido, é possível observar uma prática de poder dominante em Pagford que deseja produzir um modo de viver considerado aceito, em detrimento de tudo aquilo que não se encaixe ao padrão dominante, sendo que pouco importa se a situação de marginalização de parte da população vai piorar. Desse modo, o microcosmo estabelecido pela autora nada difere da realidade de muitos outros países, inclusive o Brasil, e os discursos usados como referência para as mudanças pretendidas nada diferem de coisas que escutamos por aí de personalidades políticas que não precisam ser nomeadas. O ponto alto da narrativa é o paralelo existente entre as duas personalidades centrais de Fields (bairro pobre): Fairbrother, representando a mudança positiva ao ser abraçado por Pagford, e a família Weedon (especialmente Krystal), representando totalmente o contrário ao ser rechaçada de todos os modos. Além disso, o livro toca em outros temas bem espinhosos, como o estupro, a xenofobia, a depressão, dentre outros. O final é pesadíssimo.

Bruna 08/04/2021

Lindo
Amei esse livro, mas sei que não agrada a todos.
Eu acho que a beleza dele está na simplicidade de você conhecer o cotidiano de uma cidade, conhecer intimidade de cada habitante, após vc ter visto eles pelo olhar de outro personagem.

luisa 22/05/2021

o livro tem uma escrita acessível, é diferente, a idéia é legal, etc. mas passei mais tempo achando o livro chato e devagar do que realmente gostando.
não li com expectativa alta, nem achando que seria algo parecido a harry potter, apenas não consegui gostar do livro. talvez possa ter sido pq estava lendo em uma leitura conjunta e acabei lendo quando não estava no clima pra esse tipo de narrativa...
consigo entender um pouquinho o pq algumas pessoas gostam, uma grande parte ainda é um mistério.

Nath 09/02/2013

De tão real, chega a ser cruel.
Que J.K. Rowling cria personagens únicos e cativantes todo mundo já está cansado de saber. Porém em Morte Súbita vemos um lado da autora que até então se mantia clamufado, escondido nas linhas de Harry Potter: o lado verdadeiro, sincero, humano e hostil, chegando até ser cruel de tão real. J.K. conseguiu criar uma história que até então não havia lido: ao redor de tantos personagens, que em até determinada parte do livro você tem que fazer um esforço tremendo para se lembrar de quem é que a história está se referindo. Então, sem perceber, você conhece os personagens mais do que as linhas descrevem e sente o que eles sentem, talvez até um pouco mais. Lendo o livro percebe-se a crueldade dentro das pessoas, a individualidade e, infelizmente, a verdade sobre o que se passa em suas mentes. Com certeza durante a leitura, pode-se comparar os personagens com pessoas da vida real, e talvez até com si mesmo.

Durante a história fiquei absolutamente irritada em alguns momentos, por haver personagens tão auto-destrutivos, como Kay e Krystal. Também bastante surpresa com a atitude de alguns, mostrando o quanto os personagens são... bem... humanos como nós. O livro mostra sentimentos que conhecemos por vê-los em nós mesmos e em outras pessoas: amor, ódio, inveja, compaixão, vício, ciúme, violência, indiferença, solidariedade... são tantos personagens diferentes, tantas emoções e atitudes diferentes, que é impossível você não se apaixonar e se identificar com cada um de uma maneira única, mesmo que seja pequena.

Em nenhum livro que li vi narrativa parecida com que Morte Súbita é escrita. A história gira em torno de vários personagens, que são ligados por um vilarejo e pela morte de um único sujeito, Barry. A originalidade da história me surpreendeu muito, e me fez acreditar
ainda mais na autora. A maneira com que descreve os acontecimentos, os personagens, seus sentimentos, me faz perceber que Morte Súbita é um dos livros mais diferentes e mais bem escritos que já li.

J.K. Rowling provou com esse livro o que todos já tinham absoluta certeza: que seus personagens são VIVOS, marcantes, lendários e absolutamente apaixonantes. E, mais do que isso, provou a todos que seu talento vai além de Harry Potter, sendo a ótima escritora que é.

Ingridy Rayane 05/01/2013

Aham, aham ... Yeah, Rihanna
Aham, aham ... Good girl gone bad
Aham, aham ... Take three ... Action
Aham, aham ...

No clouds in my stones
Let it rain, I hydroplane into fame [Eh, eh]
Coming down with the Dow Jones

Tatiane.Nogueira 31/05/2023

Maravilhoso
Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.

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