O Enigma do Feiticeiro

O Enigma do Feiticeiro Melanie Evarino...




Resenhas - O Estigma do Feiticeiro Negro


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Cristiano Rosa 08/03/2013

Diário CT: O Estigma do Feiticeiro Negro
Uma aventura fantástica repleta de magia. Assim creio que eu posso tenar definir O Estigma do Feiticeiro Negro, livro dos escritores Melaine Evarino e Miguel Carqueija, publicado pela Editora Ornitorrinco. A obra tem 300 páginas e é dividida em uma introdução, 26 capítulos e um epílogo.

A trama gira em torno de Gislaine, uma elfa que possui um dragão chamado Morte. Após o roubo equivocado de seu companheiro animal, ela acaba conhecendo um anão, um cavaleiro e um zumbi.

Na missão de fazer o bem prevalecer, eles se juntam para combater o mal, conhecendo novos seres e descobrindo um pouco sobre o passado de cada um durante a jornada.

A aventura é envolta de mistérios, buscas, viagens, segredos e revelações, e ainda com profecia, sacrifício, sequestro e batalha. Alguns objetos bem curiosos e interessantes aparecem ao longo do enredo, como o Espelho da Verdade e uma Bola de Cristal que cura.

Há muitos personagens na história, que variam entre humanos, com principes e princesas, nisei, ninjas, alquimistas, magos, índios e anões, e criaturas mágicas, como hobbits, bruxos, zumbis, globins, orcs, esqueletos, centauros, piratas, ciclopes, kobolds, ogros e duendes, alguns com papel mais ativos – e muito bem caracterizados -, e outros mais como coadjuvantes.

A diagramação é simples, com efeitos no início de cada novo capítulo. A narrativa, que mistura aventura com humor e suspense, possui muitas palavras incomuns e um tanto complexas para um livro classificado como infanto-juvenil. As ilustrações internas do volume são as mesmas da capa, apenas divididas pelos personagens, que são os protagonistas da trama.

Com uma boa dose de originalidade, cercada de detalhes e referências ao leitores mais atentos, os autores conseguem fazer de uma história que teria tudo para ser apenas mais uma aventura de mocinhos versus vilões em algo agradável e encantador. A fantasia em O Estigma do Feiticeiro Negro é natural, e a mescla de personagens diversifica o mundo paralelo onde as ações acontecem.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=20700
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Leitora Viciada 23/03/2013

O exemplar de O Estigma do Feiticeiro Negro me surpreendeu bastante em seu trabalho gráfico de uma forma geral. O livro é feito de material de boa qualidade. Destaque para as ilustrações de Walter Tierno. Minha única reclamação é que eu adoraria que fosse em maior quantidade, com todas as principais personagens do livro. Gostei muito dos desenhos, porque conseguiram passar o clima da aventura.
O livro possui uma diagramação linda, bastante detalhada e enfeitada. Pode ser um livro de uma editora pequena, mas nada deixa a desejar para as grandes.
São trezentas páginas divididas em uma introdução, vinte e seis capítulos e um epílogo. Embora à primeira vista pareça uma longa história para um livro infanto-juvenil, a fonte é de tamanho agradável e a narrativa muito fluida.

Eu recomendo o livro para este público bem jovem, mas qualquer leitor que gosta desse tipo de leitura terá momentos de prazer e diversão, pois a principal característica do livro é o bom humor explícito. Não importam os perigos e o rumo do enredo, o livro arranca risadas, está repleto de piadas e situações cômicas.
Recomendo o livro para quem gosta do gênero clássico de Fantasia, porém busca por um entretenimento bem leve e dinâmico para passar o tempo.
O livro de uma forma geral não é inovador no gênero, porém o fato dele ser muito divertido e possuir um texto acessível a qualquer leitor, de toda faixa etária, faz dele um artefato literário rico.
Excelente para introduzir às crianças e pré-adolescentes ao que a Fantasia possui de melhor; ou atrair leitores novatos no gênero e que geralmente possuem dificuldade em leituras mais densas e pesadas que às vezes este tipo literário traz.

A principal característica certamente é a diversidade. Existe uma mistura enorme de personagens, das mais diversas raças e tipos. Particularmente gostei disso, pois sou fã de Fantasia e admirei a ousadia e liberdade dos escritores em acrescentarem tantas personagens diferentes. Mesmo as mais centradas e sérias nos divertem e outras são realmente muito engraçadas.
No começo do livro, justamente por estas diferenças, elas em sua maioria não se conhecem e nada têm em comum. Os autores criam uma confusão que as une em um grupo eclético e inusitado. Aos poucos outros seres e pessoas aparecem, os antagonistas são apresentados e todo um mundo exótico com enredo mágico surge e cresce.
O livro possui, além da magia e diversão, muita ação, reviravoltas e uma maldade a ser vencida por todos os envolvidos - tema comum nos mundos fantásticos. Até uma pitadinha bem-humorada de romance o livro tem.

A protagonista é uma elfa muito sábia, corajosa e justa. Ela possui um dragão de estimação e é a forte personagem feminina e uma líder natural. Ela é forte e descobre isso aos poucos, embora seja delicada. Certamente é a personagem que mais gostei. É ecologicamente correta e se comunica mentalmente com o dragão. Ela e sua mascote são muito unidas.
Em meio a muita confusão ela conhece um anão bem intrometido e um pouco rabugento, mas que no fundo é um pequeno herói com grande coração. Mesmo parecendo grosseirão ele não deixa que mexam com seus amigos - muito menos com sua pessoa!
Encontram ainda um guerreiro itinerante, um herói diplomado e que coleciona uma vasta lista de salvamentos e serviços prestados aos fracos... O problema é que ele é bastante enrolado e estabanado! A força bruta que na verdade possui um coração mole. Será mesmo ele o herói fabuloso e destemido que todos idolatram?
Um ser misterioso e muito obscuro ser com um manto negro e poderes mágicos mais estranhos ainda. Uma incógnita que une o grupo e deixa o leitor curioso. Ele é confiável? O que esconde por debaixo do manto? Um mago? Um fantasma? Um zumbi? Um espectro? Um homem disfarçado?
Outro que chega para deixar a história mais cômica e flexível é um hobbit! Ele é um ladrão profissional que já esteve em diversas aventuras passadas. Além de tudo é um galanteador assumido e adora tratar bem a todas as mulheres! Uma boa homenagem ao Tolkien.
Uma guerreira entra para o grupo principal de personagens trazendo habilidades de esgrima e mesmo sendo uma mulher forte e destemida, é muito pacífica e feminina. Gostei do equilíbrio da espadachim firme com o interior calmo e zen.
Finalizando o exuberante grupo vem um índio que é perito em luta corpo-corpo e rastrear inimigos e trilhas secretas. Não compreendi o motivo dele estar ligado à Amazônia se parece um nativo norte-americano, mas como é um livro de Fantasia, tudo é possível. Talvez ele seja uma mistura de todos os indígenas americanos.

As situações enfrentadas por eles são as mais diversificadas, eles encontram orcs, globins, feiticeiros, ninjas e até mesmo príncipes e princesas.
Os artefatos mágicos são uma atração especial, como o Espelho da Verdade e a Bola de Cristal.
Um grupo tão diferente acaba unindo forças contra um mal terrível e justamente por serem distintos é que se completam na hora do perigo, sempre sob a liderança natural da elfa.
Uma profecia coloca o futuro do mundo em risco e muitas coisas acontecem com nossos heróis. O mais interessante de tudo é que alguns deles estão bem longe de serem heróis. Alguns são anti-heróis e outros não assumem o poder que possuem. Cada um ao seu modo vai modificando o rumo da história.
O final deixa uma abertura para possíveis futuras aventuras, embora nenhum fio fique solto.
Diversão, leveza e uma enorme mistura estão nesse infanto-juvenil fantástico.
Os autores estão de parabéns por coletarem o que a Fantasia clássica tem de melhor e transformarem em um livro agradável e divertido para qualquer leitor!

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