A Sabedoria do Condado

A Sabedoria do Condado Noble Smith




Resenhas - A Sabedoria do Condado


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Samy 13/02/2014

Confesso que comecei a ler A Sabedoria do Condado só por causa do Desafio Literário, que pedia a leitura de um livro de autoajuda. Como esse estilo não está entre os meus favoritos, eu de cara pensei que teria dificuldade em achar um livro minimamente interessante e ler até o fim. Olha como são as coisas. Um estilo literário que não nos interessa, pode acabar ficando interessante se abordado pelo “lado correto”. Gostei muito de ter tido a chance de ler esse livro e assim que puder pretendo compra-lo. Como minha mãe disse quando eu estava mostrando o desafio a ela – e falei que não leria o livro de autoajuda – “esse pode ser o que mais vai te surpreender”, e acabou sendo mesmo, por eu não ter muitas expectativas.

Para começar, me apaixonei pela capa. Quem não ama essas portas das tocas-hobbit? Eu sei que eu amo! O fato da capa ser toda em tons de cinza e marrom também me agradou. Achei que combinou com uma toca-hobbit. Não posso dizer sobre a diagramação em geral e tamanho da letra pois ainda não tive o livro de papel em mãos.

Para quem não entendeu, esse é um livro de autoajuda, mas que leva em consideração o modo de vida dos Hobbits, as queridas criaturinhas criadas por Tolkien, escritor de O Senhor dos Anéis, O Hobbit, O Silmarillion e por aí vai.

Os Hobbits prezam muito a natureza e uma vida saudável, com muita caminhada, ainda que regada à muita comida e bebida. Mas não é só à saúde física a que me refiro. Também falo da saúde mental. O amor ao próximo (com exceção, talvez, aos chatos dos Sacola-Bolseiro), a proximidade à natureza, a coragem – que pode aparecer quando você mais precisa e menos espera – e, principalmente, o coração bom e puro. Por esses motivos, o autor – Noble Smith – achou por bem fazer um livro de autoajuda que mostrasse essas qualidades às pessoas e às incentivasse a levar o estilo de vida dos hobbits e, assim, ter uma vida longa e feliz. Ele usa como exemplo também as outras raças da Terra-Média, como a paciência das Ents (mas saber agir sem muito ponderar quando for extremamente necessário), a graça e sabedoria dos elfos, a humildade, modéstia e sabedoria dos Istari – sobretudo Gandalf –, a força e orgulho dos anões.

Durante a narrativa, Smith conta várias curiosidades sobre Tolkien e relembra várias passagens de suas obras, principalmente O Senhor dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion. Inclusive, aconselho a não ler esse livro quem ainda não leu essas obras, se não quiser spoiler. Não que ele conte o que acontece, mas narra algumas passagens para ilustrar o que deseja nos mostrar naquele determinado capítulo. Achei bem interessantes essas passagens, pois algumas delas eu já havia esquecido. Ficou obvio todo o estudo e conhecimento que o autor tem sobre as obras de Tolkien e o próprio estilo de vida do mesmo. Como ele mesmo diz, é fruto de uma vida inteira de interesse e pesquisa.

A sensação que se tem durante toda a leitura é de uma conversa com um amigo. A narração é fluida e despretensiosa. Ele conta fatos que aconteceram na sua vida desde que ele optou por levar um estilo de vida mais próximo a esse que fala no livro.

Todo início de capítulo tem um título com o tema que será tratado e, no final dos capítulos, tem uma frase de “Sabedoria do Condado” na qual Smith resume a ideia do capítulo com uma passagem ou ditado ou síntese do que ele apreendeu das obras de Tolkien.

Esse não foi um livro de leitura rápida – talvez por não ter uma estória propriamente dita – e eu nem acho que esse seja o objetivo desse tipo de leitura. É bom ler com tempo para refletir no que nos foi passado. O capítulo “O Amor na Terceira Era” foi o que achei mais bonito e, pelas histórias contadas, foi perceptível o amor e cuidado que Tolkien tinha com sua esposa, Edith.

Para finalizar, deixo um ditado élfico para vocês, que significa um desejo de amizade forte e duradoura... “Que a estrela brilhe na hora da nossa reunião”.

site: http://www.infinitoslivros.com/2014/02/resenha-sabedoria-do-condado-noble-smith.html
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Telma 18/10/2013

Feito de fã para fã
Resenha feita por Isamara Miriãn para o blog Livro com Dieta:

Não é um auto-ajuda. E também não é um livro que tá pegando carona com o sucesso de J.R.R. Tolkien. A Sabedoria do Condado é um livro original, feito por um fã para fãs. Noble Smith é um hobbit sem sobra de dúvida, e ser um hobbit - ou um Pequeno - não significa ter que morar no Condado na Terra-Média, ou ter baixa estatura e pés peludos. Ser um hobbit é um estilo de vida, e você pode ser um hobbit tendo um coração bondoso e amável, e sendo corajoso mesmo quando a situação seja de extremo perigo. A Sabedoria do Condado para mim é mais que um livro: é uma conversa com o leitor. O autor tem uma narração fluente, e você se sente confortável com as coisas que ele diz. Noble usa muitas metáforas acerca da história e do mundo criado por Tolkien, ensinamentos que podemos empregar em nosso dia a dia, para termos uma vida melhor em todos os aspectos. Há muito que aprender com a vida dos hobbits.E não só com os hobbits. O autor também usa como exemplo as outras raças da Terra-Média. Smith fala sobre a graça dos elfos, o orgulho dos anões, o protocolo dos Istari, a ambição de dragões, a paciência das ents... E o autor não para por ai. Noble diz muitas coisas interessantes sobre a obra de Tolkien, e percebemos que ele fez um verdadeiro estudo antes de escrever A Sabedoria do Condado.


É um livro muito interessante, especialmente para aqueles que querem uma leitura tranquila e descontraída sobre a vida e o modo de ser dos Hobbits O livro apresenta Informações interessantes sobre os personagens do mundo de Tolkien, além de sempre conter ao final de cada capítulo um ensinamento chave. O livro conta também com receitas de comidas típicas dos Hobbits e ao final um questionário para teste do quanto você é considerado ‘hobbitesco’. –


Não recomendo sua leitura para quem ainda não leu ao “O Hobbit” ou a “Trilogia”. Existem spoilers gigantescos nas passagens que o autor fala sobre o que se passa na Terra Média quando os usa como exemplo. Então vão por mim, é bem melhor ler Tolkien antes. Para quem já o fez, não esperem o tanto que eu esperei para ler este livro. É leitura rápida, de um dia, prazerosa, recompensadora, que te trará uma experiência plena.


Então CINCO merecidas ESTRELAS para esse livro



CURIOSIDADES.:
* Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial. Durante o conflito, ele contraiu a chamada “febre das trincheiras”, uma infecção comum em locais sem as mínimas condições de higiene. O autor de O Senhor dos Anéis se recuperou da enfermidade na Inglaterra, para onde foi levado.

* Também foi na guerra que ele começou a criar o esboço do que se tornaria o mundo dos hobbits, elfos, orcs e dragões – mundo que, mais tarde, seria o dos livros O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion.

* Tolkien foi grande amigo de C.S. Lewis, criador do clássico As Crônicas de Nárnia

Resenha feita por Isamara Miriãn para o blog Livro com Dieta:


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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House of Chick 13/10/2013

Elen síla lúmenn' omentielvo ! (1)

A primeira coisa a ser dita nessa resenha é que eu sou fã incondicional de Tolkien, o admiro como pessoa e amo as obras dele como escritor. Dito isso, quando saiu o livro A Sabedoria do Condado, do autor Noble Smith, pela Novo Conceito, eu quis na hora lê-lo, mas com muito receio de que fosse um livro de autoajuda se aproveitando da onda de O Hobbit.

Fico feliz em dizer que não, o livro não é sobre autoajuda, e nem o autor é alguém que está se aproveitando da moda. O que ele se propõe então? Smith, baseando-se especialmente na trilogia O Senhor dos Anéis e no livro O Hobbit, trabalha com as características psicológicas dos personagens para propor um novo estilo de vida ou que sejam pequenas ações que visam uma vida melhor.

Esses comportamentos analisados são em sua maioria do povo pequeno, os Hobbits, que de fato são seres encantadores que exalam amor. Outros personagens também são trabalhados, como Gandalf, Aragorn, Faramir, Boromir e etc. Assim o dia a dia dos hobbits é explorado em detalhes com trechos das obras relacionadas para justificar o que é dito.

Temas como alimentação, sono e habitação; comportamentos diante das tentações da vida (quantos têm em suas vidas um precioso, ou alguém que aja como o Gollum?), amor, fardos da vida e muitos outros mais são colocados sob as perspectivas do povo da Terra Média que passou por uma guerra sem perspectivas de saírem vitoriosos.

O mais interessante para mim, que já li tanto O Senhor dos Anéis quanto O Hobbit, são os detalhes de bastidores que o autor aborda, sejam da vida pessoal de Tolkien, seja da produção do filme e seus atores. Eu adoro saber tudo a respeito de Arda e de todos que fizeram parte dela em algum momento.

É uma obra deliciosa escrita em primeira pessoa com relatos inclusive da vida pessoal de Smith, o que nos faz perceber que ele é fã de Tolkien há muitos anos, e leva uma vida bem 'tolkiniana'. A diagramação é simples e todo fim de capítulo conta com 'A sabedoria do condado nos diz...' que é uma frase que resume a ideia do capítulo.

No fim do livro existe um capítulo que ensina como fazer seu jardim hobbit (uma pena que eu não tenha espaço por aqui, eu simplesmente babo pela ideia de ter uma horta bem fofa!) e outro com o teste muito divertido para saber quanto hobbit você é, e digo com um sorriso satisfeito que sou uma super-hobbit, rs!

Talvez você esteja se perguntando se o livro pode ser lido por quem não leu os livros ou viu os filmes. Bem, se você não conhece nada da obra de Tolkien acho difícil que você compreenda ou ache graça do que é dito. Mas se você já viu pelo menos os filmes e gostou já vai ter bons momentos de leitura.

Agora se você é como eu fã de carteirinha, se joga, a leitura é muito proveitosa e organiza diversos setores da Terra Média de forma muito bem amarrada e pagã. Isso mesmo, eu não consigo colocar de outra forma, embora em nenhum momento seja falado de religião, a essência do paganismo é tão marcante que me faz suspirar. Tolkien mesmo dizia que os hobbits desenvolveram "uma amizade íntima com a Terra", ou seja, são parte do Condado tanto quanto o solo, as rochas, os rios e as árvores.

E como psicóloga posso dizer que é muito interessante as análises breves que o autor faz dos comportamentos dos personagens. Como por exemplo, Bilbo passou de um hobbit medroso para um pequeno com sede de aventura.

Tentando extrair o melhor do que Tolkien nos deixou em suas obras, para promover pessoas sensíveis, sinceras consigo mesmas, críticas e com sabedoria para fazer das coisas simples momentos de magia, A Sabedoria do Condado é tocante e mágica, como só Tolkien pode inspirar!

(1) É um ditado éfico que significa "Que a estrela brilhe na hora da nossa reunião !" que trabalha mais do que a frase diz, que dizer que espera-se que quem diz espera torna-se seu amigo e que esta amaizade dure. Não é encantador?

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
Beth 13/10/2013minha estante
Não fazia fé nesse romance. Não pensei que fosse gostar tanto ao ler a resenha.Mais gostei e muito. Não conhecia e nem sabia desse ponto da história do Condado e fiquei curiosa pra saber mais. Preciso ler esse também.
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page da Editora Novo Conceito?.


Leila 14/10/2013minha estante
Ainda não li esse tipo de livro, mas quero ler. Está anotado na minha lista de leituras futuras.
@Leila_C_S
Leila


"Ana Paula" 14/10/2013minha estante
Não sabia que o livro era assim! Muito legal! Gostei da resenha mas não tenho intenção de ler, primeiro tenho que ler os livros, pois só assisti aos filmes, dos quais sou fã!

bjo^^


Fabrício Rufino 18/10/2013minha estante
Ainda nao li e nem assisti aos filmes, os que li e vi ficaram só no começo e ainda nao tive oportunidade de terminá-los, acho que nao gosto muito da terra media, mas adoro assuntos de elfos e outros tipos de seres fantasticos, talvez um dia terminerarei-os, pois parecem belas obras!

fabricio-fenix2010@hotmail.com

Participando da fan page da novo conceito e da house of chick no skoob


Cris 21/10/2013minha estante
Sou muito fã do Tolkien e fiquei feliz em saber que o livro não é só um aproveitamento da fama de " O Hobbit".
Beijos




Ana Carla 12/10/2013

Antes de qualquer coisa, é importante frisar que A Sabedoria do Condado é um livro de auto-ajuda. E posso dizer que como em todo o livro, ele tem aquele toque que o deixando especial.

A maneira mais fácil para se aprender ou memorizar algo, é através da visualização ou experimentação. Como sabemos se algo é quente ou frio se não encostarmos a mão no objeto? Ou se algo é bom ou ruim se não vivenciarmos isso? Só através da experiência que aprendemos alguma coisa.

Noble colocou através dos inúmeros exemplos retirados das histórias do Tolkien, situações do cotidiano. Ele aproximou a fantasia com a realidade. Através desses exemplos, ele passa dicas de como melhorar o cotidiano, com base na vida tranquila dos Hobbits.

Tolkien criou a história em um momento crítico para o mundo, a Segunda Guerra Mundial. Então, vários acontecimentos do enredo se baseiam no que o autor estava vivendo naquele momento. Noble, um apaixonado pelas histórias do Tolkien, criou um livro mostrando que podemos conquistar aquela tranquilidade do Condado, ou os valores de alguns personagens. De forma simples, ele mostra vários pontos que podemos mudar no cotidiano.

Leia mais em -> http://www.historias-semfim.com/2013/10/resenha-sabedoria-do-condado.html
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Rose 10/10/2013

Este é um livro para fãs de Senhor dos Anéis. Isso mesmo meus amigos, se você já leu ou viu o filme, vai gostar de ler este livro. O autor divide conosco dicas e ensinamentos dos Hobbits, e de como isso influenciou sua vida.
Você vai poder aprender desde como agir com os Golluns que nos rondam e nos desgastam com sua negatividade, até a como criar um jardim em um espeço pequeno. Aliás, gostei muito desta dica! Você também vai poder se deliciar com a receita de "Sopa de Cerveja e Cogumelos" que o autor divide com seus leitores. Eu não cheguei a fazer, mas se você fizer, não esqueça de me contar se gostou.
A capa pode parecer estranha, mas para quem conhece a série Senhor dos Anéis, sabe que ela é totalmente dentro do contexto.
Como eu disse, é um livro que vai cair bem para os fãs ou conhecedores da série, pois quem não conhece, pode ficar "boiando" em alguns trechos.
O livro é fino e você lê rapidinho. Diversão e entretenimentos garantidos!
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Ju Zanotti 24/09/2013

Um guia Hobbitiano
Você é fã das obras de Tolkien? Então prepare-se para embarcar novamente neste universo. A Sabedoria do Condado é um livro para fãs, se você leu ou assistiu O Senhor dos Anéis será uma leitura um tanto quanto agradável. Mas se por um acaso ainda não se aventurou nesse mundo não perca seu tempo. O Livro é cheio de referências e spoilers sobre O Senhor dos Anéis e O Hobbit, além de alguns outros livros de Tolkien também. É repleto de ensinamentos e dicas, diria que para quem é fã vale muito a pena a leitura.

No decorrer do livro Noble Smith dividi conosco um pouco de sua vida e como esses ensinamentos e pequenos detalhes da vida dos pequenos Hobbits influenciou também na sua. O livro inclui alguns extras como a receita de Sopa de Cerveja e Cogumelos ou como criar seu jardim Hobbit. Enfim ele nos mostra vários detalhes da vida dos Hobbits que podem ser incorporados ao nosso dia a dia para torná-lo mais simples e saudável.

Você vai aprender coisas simples, como por exemplo como fazer um jardim em um pequeno espaço, como tornar sua vida mais saudável e vai receber também dicas de caráter ou como lidar com os Golluns que rondam nossas vidas e nos desgastam com sua negatividade e falta de senso. São dicas valiosas que sempre terminam com uma sabedoria tirada do estilo de vida Hobbit, e que se você incorporar no seu dia a dia pode ser que passe a ser bem mais feliz.

Além de tudo isso o livro possui durante o decorrer da páginas alguma notas e curiosidades que complementam os seus pensamentos do autor e também informações de todos os livros de Tolkien que tratam da Terra-Média. O livro tem um fundo auto-ajuda, mas eu não diria que se encaixe completamente neste estilo, para mim ele é mais um guia para fãs do que qualquer outra coisa.

A capa é belíssima, uma porta de casa Hobbit aberta para uma visão do condado em uma noite estrelada o que na minha opinião passa um pouquinho da calmaria que é a vida desses pequenos seres. O título é em auto relevo e lembra um pouco o estilo de O Senhor dos Anéis. Apesar de pequeno, tem apenas 169 páginas contando com um teste no fim para você descobrir o quão Hobbit é, o livro é leitura obrigatória para os Tolkienianos. Sou obrigada a acrescentar que é uma leitura bastante agradável.
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Isa 19/09/2013

A Sabedoria do Condado
Sinopse
Um guia do Hobbit para a vida de milhões de fãs do J.R.R. Tolkien. Smith mostra que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito e como até as menores pessoas podem ter o valor de um Cavaleiro de Rohan. Ele explora assuntos importantes para os hobbits, como cerveja, comida e amizade, mas também assuntos mais sérios, como coragem, vida em harmonia com a natureza e bem versus mal. Como prazeres simples como jardinagem, longas caminhadas e refeições deliciosas com amigos podem fazer você significativamente mais feliz? Por que o ato de dar presentes no seu aniversário em vez de recebê-los é uma ideia tão revolucionária? E como podemos carregar nosso próprio “anel mágico” sem sermos devorados por ele? "A Sabedoria do Condado" tem a resposta para essas perguntas.

Não é um auto-ajuda. E também não é um livro que tá pegando carona com o sucesso de J.R.R. Tolkien. A Sabedoria do Condado é um livro original, feito por um fã para fãs.Noble Smith é um hobbit sem sobra de dúvida, e ser um hobbit - ou um Pequeno - não significa ter que morar no Condado na Terra-Média, ou ter baixa estatura e pés peludos. Ser um hobbit é um estilo de vida, e você pode ser um hobbit tendo um coração bondoso e amável, e sendo corajoso mesmo quando a situação seja de extremo perigo. A Sabedoria do Condado para mim é mais que um livro: é uma conversa com o leitor. O autor tem uma narração fluente, e você se sente confortável com as coisas que ele diz. Noble usa muitas metáforas acerca da história e do mundo criado por Tolkien, ensinamentos que podemos empregar em nosso dia a dia, para termos uma vida melhor em todos os aspectos. Há muito que aprender com a vida dos hobbits.E não só com os hobbits. O autor também usa como exemplo as outras raças da Terra-Média. Smith fala sobre a graça dos elfos, o orgulho dos anões, o protocolo dos Istari, a ambição de dragões, a paciência das ents... E o autor não para por ai. Noble diz muitas coisas interessantes sobre a obra de Tolkien, e percebemos que ele fez um verdadeiro estudo antes de escrever A Sabedoria do Condado.

É um livro muito interessante, especialmente para aqueles que querem uma leitura tranquila e descontraída sobre a vida e o modo de ser dos Hobbits O livro apresenta Informações interessantes sobre os personagens do mundo de Tolkien, além de sempre conter ao final de cada capítulo um ensinamento chave. O livro conta também com receitas de comidas típicas dos Hobbits e ao final um questionário para teste do quanto você é considerado ‘hobbitesco’. –

Não recomendo sua leitura para quem ainda não leu ao “O Hobbit” ou a “Trilogia”. Existem spoilers gigantescos nas passagens que o autor fala sobre o que se passa na Terra Média quando os usa como exemplo. Então vão por mim, é bem melhor ler Tolkien antes. Para quem já o fez, não esperem o tanto que eu esperei para ler este livro. É leitura rápida, de um dia, prazerosa, recompensadora, que te trará uma experiência plena.

Então CINCO merecidas ESTRELAS para esse livro

CURIOSIDADES.: Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial. Durante o conflito, ele contraiu a chamada “febre das trincheiras”, uma infecção comum em locais sem as mínimas condições de higiene. O autor de O Senhor dos Anéis se recuperou da enfermidade na Inglaterra, para onde foi levado.

Também foi na guerra que ele começou a criar o esboço do que se tornaria o mundo dos hobbits, elfos, orcs e dragões – mundo que, mais tarde, seria o dos livros O Hobbit, OSenhor dos Anéis e O Silmarillion.

Tolkien foi grande amigo de C.S. Lewis, criador do clássico As Crônicas de Nárnia
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Juan.Silva 27/07/2013

Resenha: A Sabedoria do Condado - Noble Smith
Qual é a melhor notícia que um fã de uma saga pode receber, sem ser uma continuação da mesma? Isso mesmo, um livro de apoio. E é com isso que Noble Smith nos presenteia. “A Sabedoria do Condado”, publicado pela editora Novo Conceito, se apresenta como uma mescla de autoajuda e ficção, quando nos remete em todo o seu conteúdo aos tão saudosos Hobbits. Quem já leu Tolkien – quem ainda não leu, corra pra ler – sabe que é impossível não se apaixonar pelos Hobbitts. Eles se constituem como uma das raças mais importantes na trilogia de “O Senhor dos Anéis”, tanto que o protagonista da saga é pertencente dessa etnia.

Smith nos mostra como ser tão apaixonantes quanto os Hobbitts, trazendo conflitos que eles passaram no decorrer da saga de Tolkien para a nossa vivência. E por incrível que pareça, ele consegue. Há no imaginário a ideia que livros de ficção, sobretudo os de fantasia, não trazem lições e ideologias que possam ser seguidas, Smith quebra totalmente esse paradigma e ainda nos ensina a seguir os passos de seres fantasiosos, que podem nos ajudar na realidade.

Com conselhos de como ser corajoso, de como deixar seus medos para trás, como dar valor as pequenas coisas, preservar a amizade, seguir um estilo de vida saudável; Smith nos introduz à Terra Média – lar de O Senhor dos Anéis -, pois apresenta um paralelo de nossas vidas com a dos Hobbitts, e demonstra literalmente quanta sabedoria eles possuem.

Em todo o decorrer do livro, nota-se o amor que autor possui por essas pequenas criaturas fascinantes e nos faz lembrar de porque a trilogia e O Hobbit são livros de tanto sucesso e com uma legião de fã gigantescas; resgatando nossos personagens preferidos e as passagens que nos fizeram ter os mais variados tipos de sentimentos.

Como o livro serve de apoio a trilogia e ao primeiro livro de Tolkien que mostraram os Hobbits , é recomendável que se leia primeiro estes, pois Smith dará spoillers para quem ainda não se deliciou com as obras. Quem já leu, leia A Sabedoria do Condado pra já, pois é uma leitura mais do que rica e nos faz repensar nossos conceitos sobre os livros que falavam dos Hobitts e nos despertam a atenção para coisas que possam ter passado despercebidas; trazendo uma experiência extremamente recompensadora.

No final de cada capítulo ainda existem uma espécie de resumo, sobre o que A Sabedoria do Condado nos ensinou naquele capítulo. No término do livro o autor preparou um teste – muito legal – pra você saber que tipo de Hobbit você é. E além de tudo isso, ainda tem uma espécie de manual pra criar seu próprio jardim Hobbit; já estou criando o meu! Que tal criar o seu?


site: http://asasliterarias.com/a-sabedoria-do-condado/
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P. M. Zancan 21/07/2013

“A Sabedoria do Condado” é muito mais do que aparenta, (...) servindo de guia para compreender a felicidade e determinação destes pequenos e surpreendentes habitantes da Terra Média como dos demais que os encontram. (...) De fato, uma leitura leve e agradável para os fãs da obra-prima de J. R. R. Tolkien.

É sensato avisar que este livro não possui referências apenas a “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis” (livros e filmes), mas também a outras obras, como “O Silmarillion” e “As Aventuras de Tom Bombadil”. Sendo assim, fica o aviso aos que não tiveram a oportunidade de ler toda a obra de Tolkien: há Spoilers.

O ponto central trata-se, como o título indica, dos habitantes do condado, os hobbits. Estes diminutos seres da Terra Média, como diria Gandalf, são “surpreendentes”. Seu estilo de vida é analisado e comentado, detalhando tanto o que inspirou Tolkien a criar o Condado como o próprio Condado pode inspirar nosso cotidiano. O próprio Noble Smith descreve como, sendo “Tolkieriano”, utilizou o modo de vida hobbit para valorizar as coisas mais importantes da vida e ser feliz.

Contudo, não é apenas o estilo de vida do Condado que é comparado com o nosso cotidiano, mas também os valores élficos, de Rohan, dos Istari, dos anões,... (...) Muitos dos cenários e artefatos de “O Senhor dos Anéis” (como o Um Anel) são tratados como metáforas de nosso meio, de nossos anseios e temores.

(...)

Se fores fã do criador da Terra Média, é uma ótima opção de leitura.

Resenha completa encontra-se em:
http://ladyweiss.blogspot.com.br/2013/01/resenha-de-sabedoria-do-condado.html

P. M. Zancan

site: http://ladyweiss.blogspot.com.br/2013/01/resenha-de-sabedoria-do-condado.html
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Tania 06/07/2013

O Hobbit
“Eu mesmo sou um Hobbit (em tudo, exceto no tamanho).
Adoro jardins, árvores e fazendas sem máquinas.
Gosto de fumar cachimbo e de comer comida caseira...
vou dormir tarde e me levanto tarde (quando possível)."
J.R.R. Tolkien
“Há algo no caráter dos Hobbits (e não nos personagens chamados Hobbits)
que faz com que eles vivam dentro de nós de uma forma profunda e duradoura.
Tolkien criou a Terra-média em sua mente, mas os Hobbits provieram de seu coração.
Nossas vidas seriam melhores se
alguns dos hábitos desse povo animado, honesto,
decidido e trabalhador pudessem se tornar
nossos próprios hábitos.”
Noble Smith
Feliz Ano Novo, Envenenados!
Ele chegou: 2013 finalmente chegou e, diferentemente do ano que passou, começou com uma sensação muito boa. Pois é, apesar de 2012 ter sido um ano muito bom para mim, confesso que não estava tão animada e otimista na virada. Mas este não, caramba! Estou muito animada e com uma sensação muito boa – sinto que iniciamos uma nova era, não apenas para realizações pessoais, mas também em termos de sociedade.
Infelizmente, como todos esperávamos, a chuva de janeiro trouxe as histórias tristes que vemos se repetir ano a ano. Espero, sinceramente, que pare por aqui. Que chova, pois é necessário, é natural, mas que não haja mais tragédias em consequência disso.
Apesar de tudo, acredito que este será um ano muito bom para o nosso país, isso pode ser confiança, fé, ou apenas ressaca pelo desfecho de 2012. Sejamos francos, não foi tão ruim assim.
Enfim, começo esse ano, com esta primeira sexta-feira de 2013 muito otimista.

A primeira Sexta Envenenada está um pouco diferente, pois não falo sobre apenas um ou dois personagens, mas sobre um estilo de vida. E para ilustrar o que estou sentindo, resolvi escolher um dos últimos lançamentos literários de 2012: A Sabedoria do Condado – Tudo sobre o estilo de vida dos Hobbits para uma vida longa e feliz – de Noble Smith, editado pela Novo Conceito.
Então, meus queridos, o absinto dessa Sexta Envenenada, ainda com os sons dos fogos da praia de Copacabana, ecoando, anunciando o Ano Novo, são os Hobbits e sua sabedoria.
Não por acaso escolhi esses seres adoráveis. Seu criador J.R.R. Tolkien teria completado ontem, dia 03, 121 anos de idade, claro se tivesse a longevidade Hobbit.
Para quem, incrivelmente, não conhece J.R.R. Tolkien, basta lembrar uma de suas obras mais famosas: a trilogia O Senhor dos Anéis. Sei que existem pessoas que não tenham lido os livros e mesmo assistido aos filmes, mas certamente devem ter, pelo menos, ouvido falar, seja nos meios de comunicação ou algum amigo fã da obra desse autor que não escreveu muitos livros, mas com os que escreveu influenciou e ainda influencia uma legião de fãs.

Quando tomei em minhas mãos o exemplar de A Sabedoria do Condado não fazia ideia do que esperar. Para falar a verdade, mesmo sendo apaixonada por Tolkien, ia deixá-lo para depois, já que minha lista de livros cresce assustadoramente. Espero que janeiro seja suficiente para dar conta de pelo menos metade deles.
Mas ao sentar diante do teclado para compor a coluna de hoje, que não seria sobre esse tema, a magia da folha de Lórien agiu sobre mim e influenciou minha decisão.
Senti uma estranha necessidade de conferir sobre o que o livro tratava, e me encantei com o que vi.

Folha de Lórien
Noble Smith conseguiu transcrever o que eu, e agora sei que outros fãs também, sinto a respeito da obra de Tolkien.
Ele faz uma análise sobre o estilo de vida e de viver dos Hobbits, sempre fazendo um paralelo com os dias atuais.
Eu poderia dizer que é um livro para fãs, para aqueles leitores que são conhecedores da mitologia criada por Tolkien. Mas não é este o caso, pois ainda que o livro cite, capítulo a capítulo, passagens das obras do autor, A Sabedoria do Condado não está limitada aos seguidores de Tolkien.
Claro que aquele que conhece a obra estará mais familiarizado com as colocações de Smith, mas a riqueza de seu texto e o uso de momentos fundamentais das histórias de Tolkien dão ao leitor, mesmo “não tolkienado”, um ambiente aconchegante para desfrutar e compreender essa leitura tão distinta.
Peter S. Beagle diz no prefácio: “[...] Em uma época com tantos livros de autoajuda e guias “espirituais” que nos ensinam como viver uma vida feliz, é difícil acreditar que ninguém tenha pensado em pegar os Hobbits, de J.R.R.Tolkien – os Pequeninos – como exemplos tanto físicos como filosóficos de uma vida tão boa. [...]”
Eu não diria que A Sabedoria do Condado seja uma coisa ou outra. Vejo-o como uma forma de “linkar” a literatura com a realidade, até porque Tolkien criou um mundo e os seres que nele habitam, mas não sem uma boa parcela de realismo.
A cada capítulo, Smith levanta questões muito simples de nossa vida e nos leva a questionar como seriam se fossem vividas por essas criaturas tão únicas e nitidamente as preferidas por seu criador.
Após as devidas introduções e apresentações, Smith abre os capítulos sempre com um questionamento, como o Capítulo 1 – Quão aconchegante é a sua toca-Hobbit?
“Durante toda a minha vida eu ouvi, com frequência, as pessoas descreverem uma casa aconchegante ou um cômodo particularmente confortável como sendo ‘igualzinho a uma toca-hobbit’. Este é um dos maiores elogios que um fã de Tolkien pode fazer a um lugar, pois nele passariam momentos lazer, leriam um livro, bateriam um papo, apreciariam uma refeição deliciosa ou apenas estariam lá dentro para ficar sentados e pensar.
Logo na primeira página de O Hobbit, J. R. R. Tolkien apresentou a Bilbo Bolseiro o mundo (e a Terra-média, aliás) com uma descrição longa e afetuosa da toca-hobbit. Seus Pequenos gostam, sem dúvida, de bastante conforto. Mas eles não moram em mansões ostentosas ou castelos de pedra. Suas casas aconchegantes, construídas nas encostas para haver um isolamento ideal, são divertidos refúgios de madeira com lareiras, despensas bem abastecidas, camas com colchão de penas e lindos jardins do lado de fora das suas janelas.
As adaptações cinematográficas de Peter Jackson mostram Bolsão em toda a sua glória, com revestimentos de carvalho e lareiras flamejantes. Quem não gostaria de habitar aquelas tocas, com vigas cortadas à mão, porta da frente majestosamente redonda e cozinha iluminada por feixes de luz solar? Se você está lendo este livro, muito provavelmente deve estar sorrindo neste exato momento e pensando “Eu moraria ali mais rápido do que você consegue dizer ‘Barco de Drogo Bolseiro’!.
[...]
Tudo, tanto dentro quanto fora da toca-hobbit, teria sido feito à mão. E teria sido criado para durar a vida inteira, da maçaneta de latão no centro da enorme porta redonda às canecas de argila da cozinha e às cadeiras em frente à lareira. Quando foi que todos nos tornamos tão incapazes que não sabemos fazer ou consertar até as coisas mais simples? Por que não esperamos o mesmo tipo de permanência e qualidade em nossa vida?
[...]

J.R.R. Tolkien
Há setenta anos, Tolkien lamentava que o mundo parecia estar sendo controlado pelas máquinas. Árvores eram derrubadas para abrir passagem para oficinas feias, gasômetros e fábricas. (Imagine como ele se sentiria ao ver como estão as coisas atualmente.) Ele escreveu a maior parte de O Senhor dos Anéis durante a Segunda Guerra Mundial, na sua casa em Oxford, enquanto estrondosos aviões de guerra voavam, sobre seu teto, para a Europa. Ele resmungava, ameaçadoramente, que Moloch (deus que só podia ser apaziguado através do sacrifício de uma criança recém-nascida) deveria ter assumido o cargo de governante do mundo.
[...]
Tolkien escrevia frequentemente ao seu filho Christopher (o principal público de suas histórias), que estava servindo na Real Força Aérea na época, e enviava capítulos de O Senhor dos Anéis assim que conseguia providenciar cópias datilografadas. Em suas cartas, descrevia para o filho as pequenas alegrias da vida em Oxford e também lhe contava sobre os problemas e atribulações de ser proprietário de uma casa. Ler sobre coisas mundanas quando se está longe de casa é tão interessante quanto ler textos sublimes.
Tolkien tinha visto pessoalmente os horrores do combate ao servir nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Como os Hobbits em O Senhor dos Anéis, ele tinha retornado da desolação do campo de batalha para um mundo mudado — um mundo em que ninguém mais caminhava sobre a Terra, à exceção de um de seus amigos. Dez anos após a Grande Guerra, ele estava olhando fixamente para uma folha de papel em branco quando as linhas iniciais de O Hobbit surgiram em sua cabeça.
E assim nasceu o primeiro Hobbit — o herói relutante que parte de sua amada residência e retorna de uma grande aventura como um homem mudado. Todos nós seríamos sortudos na vida se tivéssemos a chance de viver uma aventura inesperada e, depois, voltássemos com segurança para um lugar em que houvesse conforto. Geralmente, só damos valor à nossa casa e à felicidade simples que ela nos oferece se ficamos longe dela por um tempo.
Depois da Batalha dos Campos de Pelennor, Merry está se recuperando do corajoso ataque ao pavoroso Rei-bruxo de Angmar nas Casas de Cura de Gondor e ele diz a Pippin que somente uma coisa lhe deu força durante as desventuras de sua terrível jornada: as profundas raízes espirituais que ele criara em seu amado Condado.
Esta é a toca-hobbit da mente de Merry.
Tente pensar em um lugar da sua vida que era como uma toca-hobbit. Pode ter sido a sala de estar dos seus avós, ou o estúdio do professor de música, ou o apartamento de um grande amigo. Por que aquele lugar fazia você se sentir em casa? Ele permitia que você sonhasse? Era o espaço em si ou as pessoas que estavam nele que faziam a diferença? Ou a combinação de ambos? A certa altura da vida, o seu subconsciente criou “raízes” nesse lugar e, mesmo que o lugar não exista mais, você pode buscar forças nessa lembrança.
Você pode criar essa “toca-hobbit” aconchegante onde quer que você esteja: no seu escritório, em um quarto de hotel, em um alojamento de faculdade, em um apartamento na cidade ou em um quarto. Porque o espaço que você habita é irrelevante se comparado ao poder da sua mente de projetar contentamento. [...]”
A Sabedoria do Condado nos diz...
“Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltarmos para casa!”
E é assim que vamos entrando e nos sentido cada vez mais em “casa” com a leitura de A Sabedoria com Condado, sempre encontrando um paralelo com nossa própria vida, sendo ou não um tolkienado, como já disse.
Os Hobbits e sua maneira de viver são o foco desta obra e são apresentados como pessoas simples, espertas, trabalhadoras, ingênuas e, embora facilmente assustadas, são extremamente leais e corajosas.

Fiquei muito feliz ao perceber que não sou a única a ter os Hobbits como personagens preferidos em O Senhor dos Anéis. Mas por quê? Alguns questionarão, certamente.
Nesta trilogia conhecemos diversos personagens maravilhosos como Frodo – Hobbit portador do Anel, que tem como missão levar o Um Anel para o local onde deverá ser destruído – herói da saga, aquele capaz de controlar todos os demais – para evitar a vitória do mal e a volta de Sauron.
Conhecemos também Bilbo Bolseiro – que durante suas aventuras em O Hobbit, (que está nas telas dos cinemas) apoderou-se do Um Anel, que estava em poder de Gollum, e cujos poderes especiais, como o de conferir a invisibilidade, salvou sua vida diversas vezes; Peregrin Tûk (Pippin) e Meriadoc Brandebuque (Merry) – Hobbits companheiros constates de Frodo; Aragorn – homem, outro herói da trilogia, herdeiro legítimo em condições de assumir o trono de Gondor - cujo governo está nas mãos do regente Denethor. É um dos líderes da comitiva do anel e como tal levará seu grupo às batalhas para proteger a Terra-média e garantir a Frodo tempo suficiente para cumprir sua missão; Gandalf – mago de grande poder e sabedoria, mentor da aventura de Bilbo e também da missão de Frodo. Líder máximo da comitiva do anel; Boromir – filho mais velho do regente de Gondor, homem de grande bravura, mas sofre a influência maléfica do Um Anel; Legolas – elfo dos povos do norte, excelente arqueiro que usa suas habilidades contra os orcs e outros inimigos de Gondor; Gimli – anão, forte e valente, usa o seu machado com grande perícia nas batalhas contra os orcs; Sam Gamgi – cujo trabalho como horticultor é um dos mais importantes e respeitados no Condado, é o Hobbit mais fiel de Frodo e cujo empenho será essencial ao cumprimento da missão do mestre – cá entre nós, é o meu personagem favorito.
Nobel Smith nos mostra a importância dos Hobbits, esses personagens tão simplórios, na saga. Sobretudo no capítulo 9 – A Coragem de um Pequeno.
“No prólogo de O Senhor dos Anéis, Tolkien nos informa que os Hobbits não são pessoas belicosas. O Povo do Condado partiu para a batalha poucas vezes em toda a sua história (e isso aconteceu há muito tempo); e eles nunca travaram guerra uns contra os outros. Todas as armas que eles usaram nos velhos tempos estão enferrujadas, penduradas sobre as lareiras ou juntando poeira no museu do Condado.
Como o Condado produziu tantos guerreiros valentes, alguns dos maiores heróis de A Guerra do Anel, com uma atmosfera tão tranquila e afetuosa? Talvez seja porque os Hobbits estavam lutando por algo bem diferente de glória ou derramamento de sangue: eles estavam lutando por amor aos amigos.
‘Há uma semente de coragem’, Tolkien escreveu, ‘escondida (profundamente, é verdade) no coração do Hobbit mais gordo ou mais tímido, esperando algum perigo urgente para fazê-la crescer’.”
Podemos viajar nas análises que Smith faz e mesmo aqueles leitores que procuram apenas romance e cenas picantes em seus livros, não deixam de ter alguma elucidação quando à obra de Tolkien.
Foi com grande surpresa e alegria de tomei conhecimento desta obra, claro como fã de Tolkien, como professora que tem loucura por mitologia e história em geral e como leitora de textos de qualidade. E é assim que resolvi abrir 2013 com a Sexta Envenenada homenageando e sendo homenageada com uma “ode” a uma das obras mais influentes dos séculos XX, (literariamente) e XXI (cinematograficamente), e pelo visto ainda há de sobreviver ao seu criador por muito mais tempo.
Essas criaturas, os Hobbits, são a personificação da impressão que mencionei no início da coluna: de otimismo, coragem, festividade, alegria, saúde, empenho, lealdade, amor e amizade, que é tudo o que desejo a todos durante todos os dias de 2013.
“Todos os caminhos levam à estrada e a sabedoria vai guiá-lo até lá, e de volta ao Condado, um país que existe dentro dos nossos corações, uma verdade que é revelada ao mundo através de nossas ações honrosas.”

site: http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2013/01/sexta-envenenada-sabedoria-do-condado.html
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21/05/2013

Antes que eu pegasse A Sabedoria do Condado para ler, me foi recomendado que eu lesse O Hobbit antes. Mas, achei que ter assistido à trilogia O Senhor dos Anéis há alguns anos e à adaptação cinematográfica deste último recentemente seria suficiente. E, de fato, ajudou um pouco, principalmente com alguns fatos citados, nomes de personagens, coisas de que me lembrava vagamente. Só que esse livro não é um manual para quem assistiu apenas aos filmes e curtiu, mas para verdadeiros adeptos de toda a obra de J. R. R. Tolkien. Não se engane, no entanto, que esse livro é apenas para os fãs de carteirinha porque qualquer leigo, como eu, consegue ter uma boa leitura e não ficar absolutamente sem entender uma nesga que seja, apesar de todas as citações aos personagens, situações e seres fantásticos que, talvez, você não se lembre completamente ou não saiba.
Uma das propostas do autor é mostrar aos seus leitores que os Hobbits não só são criaturas fascinantes como incorporar certos hábitos do seu cotidiano é plenamente aceitável, principalmente em uma rotina cada vez mais acelerada que somos obrigados a driblar todos os dias. Somos levados, através dos capítulos, em uma narrativa extremamente apaixonada, a todos os aspectos que possamos imaginar da vida de um Hobbit.
Dá para perceber, desde o começo, que o autor fez mais do que a lição de casa, ele mesmo é um grande fã da obra de Tolkien e podemos sentir esse carisma em todas as páginas, o que me empolgou bastante para continuar a ler e descobrir um pouco mais sobre esse novo mundo.
Os Hobbits sabem como aproveitar a vida e, apesar de seus hábitos relativamente pacatos, apreciam muito o trabalho manual, fumar um bom cachimbo, beber uma saborosa cerveja e não dispensam a oportunidade de viver uma grande aventura. Gostam muito de caminhar (vai ver é por isso que tem pés tão grandes!), ter a despensa sempre cheia e de uma boa e fofinha cama. Acho que algumas de suas preferências podem se refletir nos nossos próprios hábitos. Quem é que não gosta de relaxar, ter uma boa noite de sono? Existem horas em que, simplesmente, precisamos (e queremos) apertar a tecla pause de nossas vidas e dormir, sem qualquer preocupação. Eu, muitas vezes, só quero chegar em casa da faculdade, colocar a cabeça no travesseiro e dormir. Não tirar um cochilo, dormir mesmo, até meu corpo despertar sozinho e dizer que está com as baterias recarregadas.
Apesar de possuírem notavelmente mais tempo de vida do que qualquer humano comum, a mensagem que o autor procurou passar é que o tempo não importa, seja ele curto ou longo, basta saber aproveitá-lo. Concentre-se nas coisas simples da vida, cultive um jardim, dê presentes aos seus amigos no seu aniversário, como em uma digna comemoração Hobbit. Relaxe mais, pense menos. Apenas sente-se em um lugar confortável, leia um bom livro, saboreie a comida, jogue conversa fora. No mundo de hoje, estamos cada vez mais passando batido por pequenos atos como esse, como, por exemplo, substituir longas conversas com risadas por simples trocas de SMS. Estamos lendo documentos para o trabalho ou para a escola ou faculdade ao invés de se deliciar com um livro de cabeceira.
Volto a dizer: se você, como eu, só assistiu às adaptações cinematográficas das obras de J. R. R. Tolkien ou, então, for um fã de carteirinha de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, pode tranquilamente aproveitar as dicas sobre como levar uma vida Hobbit, mesmo que sejam apenas alguns hábitos, ainda nessa vida corrida que levamos.
O único ponto negativo que encontrei na leitura foi o excesso de notas de rodapé. Ficou um pouco irritante desviar da leitura a todo momento para ler as notas, muitas vezes detalhes sobre as histórias, em outras, meras informações que eu achei irrelevantes. Fora isso, o layout e revisão da Novo Conceito estão muito bons, a capa tem detalhes texturizados, um charme!
Agora, se você nunca ouviu falar de nenhum dos livros, nunca viu nenhum dos filmes, cuidado. Você pode ficar extremamente perdido e acabar não aproveitando completamente o livro e o que ele tem a oferecer. Não vou dizer que entendi tudo perfeitamente, algumas relações que o autor fazia, certos cenários que ele citava ou até alguns personagens, eu realmente não tinha ideia do que ele estava falando. Mas levei em conta um dos principais preceitos da vida Hobbit: a busca por uma enorme aventura. Tomei coragem e devorei o livro em poucas horas e vivi uma aventura em um mundo absolutamente novo.
Eu indico a todos, mesmo que você não saiba de nada; arrisque-se. Comece por aí a apreciar o modo de vida Hobbit e saiba aproveitar os verdadeiros prazeres da vida. Sem complicação. Sem stress.


Leia o post original em: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/05/resenha-sabedoria-do-condado-noble-smith.html
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Ká Guimaraes 18/05/2013

Resenha feita pela Carol Durães - colunista do acordei
Sou fã assumida de Tolkien desde a primeira vez que eu assisti aos filmes (sim, primeiro eu vi os filmes e depois corri para ler todos os livros possíveis), e é claro que ao ver o livro do Noble Smith fiquei desesperada para iniciar a leitura. Independente de o leitor conhecer ou não o mundo dos hobbits, o autor conseguiu trazer através de exemplos o entendimento para todos. Como se fosse um guia, esse livro traz curiosidades, e ao final dos capítulos várias mensagens que nos fazem refletir sobre o nosso cotidiano. Por exemplo:
A Sabedoria do Condado nos diz... “Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá, mas um lugar legal e aconchegante é um motivo para voltarmos para casa!”

É um livro gostoso de ler, mas sem pretensões. Uma leitura simples, que aconselho a ler aos poucos para não se tornar cansativa.
Espero que tenham gostado da resenha.
Beijos
Carol
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/04/resenha-sabedoria-do-condado-tudo-sobre.html
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William 17/05/2013

Manual Hobbit para a vida!
A Sabedoria do Condado - uma feliz indicação recebida e a minha primeira surpresa foi: o livro vai além das primeiras impressões.
Pelos dizeres da capa pode parecer autoajuda. Mas depois de iniciada a leitura me vem a segunda surpresa: a narrativa se assemelha mais com uma "conversa entre amigos" estabelecida pelo agradável tom inicial da obra.
Feitas as "apresentações", a conversa, ou melhor, os capítulos que se seguem ponteiam observações sobre o modo de vida Hobbit, o panorama se comparado com a atualidade, e o mais interessante, que me foi a terceira surpresa: a não obrigatoriedade de uma lição, mas a sua liberdade em decidir seu caminho. Autoajuda? Talvez, mas não é esse o objetivo. Crescer como pessoa e conhecedor da obra de Tolkien podem ser colocadas como "acréscimos" da experiência de leitura obtida no fim do livro. O autor, Noble Smith, vai acrescentando muitas referências às obras do autor de Senhor dos Anéis e outros livros. Um ponto muito positivo pois leva o leitor que não conhece estas outras obras a querer ler e conhecer mais sobre o tão fascinante "Tolkienverso".
Leitura recomendável a todos os que já são fãs e um belo convite a quem não conhece, mas queira se conhecer e desacelerar, descansando nos gramados do Bolsão, banhando-se nas águas do rio Brandevin.
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Samantha 17/05/2013

A Sabedoria do Condado é um livro de autoajuda onde passamos a conhecer melhor o dia-a-dia dos Hobbits, suas manias, como eles gostam das coisas. Durante a leitura percebemos como, seguindo os conceitos dos Pequenos, viveríamos melhor, passaríamos as tardes com os amigos, nos divertiríamos de montão e não teríamos preocupação nenhuma. Acho que se um Hobbit chegasse no centro de São Paulo pela manhã se assustaria com a enorme confusão de carros e pessoas!

Para quem realmente já conhece o universo de J.R.R.Tolkien, A Sabedoria do Condado é uma ótima aposta, mas para quem não conhece, sugiro que primeiro conheça, depois leia esse livro, ele tem muitos spoilers.

Além de Noble Smith falar sobre a vida dos Hobbits, ele também faz comparações com outras "espécies" da Terra Média: homens, anões e elfos. Nessas comparações, às vezes é citada alguma cena ou informação de obras como Silmarillion, O Senhor dos Anéis e O Hobbit.

O livro tem diversos temas, separados em capítulos curtos que falam sobre os costumes dos Hobbits. É legal após a leitura a gente refletir e tentar aplicá-los em nossa vida. Podemos olhar a nossa volta e tentar ver o que está errado no mundo, como os Hobbits fariam, esse livro nos faz pensar como os moradores do Condado.

É surpreendente o quanto descobri sobre a vida de Tolkien nessa leitura e o reflexo dela em suas obras!

No fim de todos os capítulos tem um trecho: "A Sabedoria do Condado nos diz..." nesse trecho, encontramos um pensamento sobre o capítulo.

"Não importa onde você mora, quer seja em uma cidade grande, pequena ou no campo, deixe os seus pés ansiosos o levarem ao bem-estar, à paz de espírito e à aventura."

Se você, depois de ler pensa que já age como um Hobbit e até conseguiu construir seu próprio Jardim Hobbit (instruções no fim do livro), que tal fazer um teste? Esse teste presente no fim do livro mostra se você é:

* Um Orc;
* Está a caminho da Vila dos Hobbits;
* É Decididamente um Hobbit;
* É um autêntico Hobbit;
* Um Hobbit forte e resistente;
* Um Super-Hobbit.

Resenha completa em:
http://sopramenores.blogspot.com.br/2013/05/a-sabedoria-do-condado.html
Bruna Costenaro 25/06/2013minha estante
ah eu não acho que ele seja de autoajuda, está mais para uma análise psicológica...=D




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