Reboot

Reboot Amy Tintera




Resenhas - Reboot


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Lauraa Machado 04/09/2018

Adorei, mesmo que pudesse ter sido melhor
Existem dois tipos de livros que eu leio mesmo achando que não vou gostar, aqueles que me deixam curiosa demais pela sinopse e aqueles do meu gênero favorito, ação YA. Nem sei se consideram isso um gênero, mas eu considero. Às vezes, ele se mistura com outros, como aqui ele se mistura em distopia. É tão difícil encontrar livros assim, que faço questão de ler, mesmo sem esperar que ele seja bom.

Eu definitivamente não esperava que Reboot fosse ser bom e acabei me surpreendendo. Não me entenda errado, ainda tem muita coisa que poderia ter sido bem melhor aqui, mas gostei tanto da leitura que resolvi dar quatro estrelas, em vez das três que talvez fossem uma nota mais apropriada para a qualidade mesmo da escrita e do desenvolvimento do livro.

A ideia da distopia de Reboot é bem interessante, jovens que acordam depois da morte mais fortes, mas menos humanos. Ficou ainda melhor pelo ponto de vista da Wren, mas tenho certeza de que ela não vai agradar tanta gente assim. Wren foi a pessoa que ficou mais tempo morta, 178 minutos, ou seja, a mais longe de qualquer humanidade. Além disso, o governo trata os reboots como soldados escravos, e ela está bem contente em executar suas ordens. Ela até gosta, mesmo sem perceber. Não dá para negar que em boa parte do livro ela tem uma mentalidade quase de vilã.

E talvez essa tenha sido minha parte favorita. Não faço a menor questão de personagens bonzinhos o tempo todo. Não que isso signifique que gosto dos maus, pelo contrário. Adorei ver que ela não pedia desculpas por nada, mas é possível perceber desde o começo alguns sinais sutis mas inegáveis de sua humanidade. Sabe aquele negócio de personagem mau, mas que na verdade tem um coração bom, só precisa se descobrir e se deixar ser bom? Bem assim, e bem feito também. Se eu não tivesse visto todas as provas de que tinha um jeito da Wren ter mais compaixão e consciência, não teria acreditado no seu crescimento depois. E, mesmo com o tanto que ela cresceu, é impossível não perceber que ela manteve sua essência, que é algo ainda é desenvolvimento. É tão difícil encontrar um livro em que um personagem consegue crescer tanto sem virar outra pessoas do nada!

Sei que falei que não faço questão de personagens bonzinhos, mas amei o Callum também! Amei mesmo! Ele chegou todo inocente, mas convencido, engraçado, mega fofo e disposto a apostar naqueles sinais de humanidade que ele também via na Wren. Já disse que amei ele?Tenho um fraco por garotos bonzinhos, como adoro garotas implacáveis. Através de toda a tensão do livro, Callum ajudou tudo a ficar mais leve. E ele não tem nada de mau, é inteiro bom, um amor de pessoa, que me fez ficar bem aflita também com algumas coisas que aconteceram com ele.

Outra coisa bem divertida do livro e que me conquistou foi seu ritmo. Ele é rápido, cheio mesmo de ação, e a tensão de toda a situação dos reboots me lembrou bastante de Divergente. Mas o enredo não foi tão bem desenvolvido quanto Divergente. Eu realmente adoro o ritmo rápido, mas ele definitivamente não precisava ter sido tão rápido assim o tempo todo. A autora devia ter feito algumas pausas entre as cenas mais importantes e gastado mais tempo para as decisões e desenvolvimentos dos relacionamentos entre os personagens principais. O Callum, por exemplo, podia ter se desenvolvido bem mais dentro da instalação da CRAH, mas ele acabou o livro praticamente com o mesmo pensamento do começo. Além disso, ele e a Wren tomam muitas decisões importantes demais para terem durado um dia praticamente, senão menos. De vez em quando, fiquei com a impressão de a história ser superficial demais por causa do ritmo. E, apesar de ter gostado da distopia, dá para ver que ela não é tão complexa quanto, por exemplo, o mundo do Divergente.

Outra coisa que podia ter sido muito melhor foram as conquistas dos personagens. Sei que a Wren é incrível, mas muitas coisas foram fáceis demais. Fáceis demais mesmo. Os planos funcionando, as coisas indo como planejadas. Não vou dizer que não houve nenhum contratempo, mas todos, até os que eram para ser os mais impossíveis quando apareceram, foram contornados rápido demais. A autora criou muita tensão antes para conseguir deixar para trás tanto problema tão fácil. Depois de certo ponto, comecei até a não ficar muito preocupada. Ainda gostei de ver tudo acontecer, mas já não era aquela sensação de incerteza que tive com outras distopias, como Legend, Warcross, Divergente, Jogos Vorazes e até Reiniciados (da qual nem gostei tanto assim, mas pelo menos nunca soube o que me esperava).

Mesmo assim, eu gostei bastante do livro, me diverti bem e vou ler o segundo livro em seguida! Acho que vale a leitura, principalmente se você gostar de distopia, mas não vá esperando ser surpreendido ou ficar impressionado, só se divertir com uma história que tem todos os melhores elementos de uma distopia, mas que podia ter sido bem mais incrível.
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Eves 09/06/2015

Reboot
Reboot conta a história de um futuro distópico onde boa parte da população do Texas foi devastada por um vírus que trazia as pessoas de volta à vida. Os Reboots, como eram chamados, voltavam mais fortes e frios (literalmente e emocionalmente falando), quanto mais tempo a pessoa permanecia morta, mais evidentes eram esses dois sintomas.
Wren Connolly, chamada de 178 por ter permanecido 178 minutos morta, é a Reboot mais poderosa da CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano), essa corporação é responsável por alimentar, abrigar, treinar e vigiar os Reboots após sua reinicialização.

A tarefa de Wren, na CRAH, é capturar rebeldes e treinar novos Reboots, sendo uma das melhores no que faz, entretanto, tudo muda com a chegada de um novato, seu nome é Callum 22.

Como o livro é narrado em primeira-pessoa,  foi possível  conhecer nossa personagem principal profundamente. Percebemos que ela não uma pessoa carismática, não possui personalidade forte e é emocionalmente confusa, mesmo sendo considerada a Reboot mais forte.

Essa personalidade fica mais abalada com a chegada de Callum 22, que é constantemente atacado por causa de seus poucos minutos morto. Wren conhece Callum quando ele está sendo agredido por Reboots +120 no refeitório. Depois desse encontro Wren não consegue mais esquece-lo, e acaba escolhendo-o como aluno.

Durante os treinamentos, Callum questiona muito os métodos da CRAH, perguntando, para sua treinadora, quem são rebeldes que eles são obrigados capturar, o que eles fizeram e pra onde eles vão depois de presos. A partir daí Wren se vê obrigada a refletir sobre a vida que leva, ela então começa a perceber que a corporação que sempre a abrigou e alimentou  não é tão generosa assim. Esses pensamentos se confirmam quando a colega de quarto de Wren, Ever 56, começa a apresentar comportamentos estranhos após exames feitos por cientistas da CRAH.

Daí em diante é que começa realmente o livro, bem, pelo menos era. Isso por quê a história se transforma em um bocado de frases românticas clichês aqui, enredos previsíveis ali e assim vai até o fim do livro. Você pode até desligar seu o cérebro e continuar lendo tranquilamente.

Quando eu li a sinopse de Reboot fiquei muito intrigada com esse novo universo, essa ideia de morrer e voltar mais forte, o número pequeno de páginas e capa maravilhosa (sim, julgo o livro pela capa), foram esses fatores que me fizeram começar a ler o livro.
E ele me surpreendeu por ter o seu enredo acelerado, você consegue terminar em um dia, e isso é o que salva o livro, pois de outra forma seria quase impossível continuar com a leitura.

Mesmo com as cenas de ação sendo bem executadas, pois, a autora consegue explicar cada detalhe sem se tornar algo maçante de ler, eu não consegui sentir aquela aflição ou angústia de que algo ruim poderia realmente acontecer com os personagens.
Amy Tintera tinha em suas mãos ótimos elementos para construir um livro apaixonante, entre eles: uma mulher forte como personagem principal; um governo opressor e ?zumbis? diferentes do que estamos acostumados. Entretanto, pecou por seu excesso de clichês,  seus poucos personagens carismáticos e o excesso de romance.

O final me deixou um pouco curiosa pelo próximo livro, Rebel, mas ainda não sei se será o suficiente para eu continuar.


Leia a resenha completa no blog:
https:/42livros.wordpress.com
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Consumindo Sagas 18/08/2014

Reboot Reiniciar
Um dos elementos mais fortes deste livros, foi a construção de um novo mundo. Assim como Legend, Jogos Vorazes e Divergente, Reboot tem sua própria identidade e um universo extenso e completo que ansiamos conhecer cada vez mais.

" Reiniciar " foi um dos poucos livro que eu terminei, e simplesmente não estava cansado, eu só queria mais daquilo. Sua curiosidade não é saciada nesse primeiro volume, e com isso, aguardamos ansiosamente pelo segundo livro ( que já foi lançado, no final falarei sobre ele).

Continue a ler no blog, vc também encontrará a resenha exclusiva de REBEL segundo volume da série!!

site: http://lumenseries.blogspot.com.br/2014/08/resenha-reboot-reiniciar-amy-tintera.html
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