Barba ensopada de sangue

Barba ensopada de sangue Daniel Galera




Resenhas - Barba ensopada de sangue


201 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Kirsch 21/12/2021

Do jeito que o livro se desenvolveu eu esperava um outro final ou um fim mais completo, mas gostei muito do livro. Recomendo. Me entreteu bastante.
comentários(0)comente



BrunaSoares 04/07/2016

Barba Ensopada de Sangue.
No início, achei de fato que a história ia me prender, devido a ambientação, o suspense etc.
Mas o livro foi se arrastando, a narrativa cansativa de histórias que não faziam diferença no enredo, tornaram a leitura um pouco cansativa.
Em alguns momentos o livro ficava interessante, o que me deu força pra finalizá-lo, mas não leria outra coisa do Daniel.
comentários(0)comente



Lurdes 28/07/2021

Uma grata surpresa a leitura de Barba ensopada de sangue.
Vinha há algum tempo adiando ler Daniel Galera e agora me arrependo de ter esperado tanto.
comentários(0)comente



Digo 18/05/2023

Um dos meus livros preferidos
O Barba foi o único livro que li 100 páginas num mesmo dia ? dificilmente passo de umas 20 ? e o primeiro de muitos que li do Galera.
A história é muito envolvente, e a voz dele é autêntica.
Tem uns recursos muito intrigantes com uma formatação meio inesperada, que sempre que vinha um trecho desses eu me endireitava na cadeira pela expectativa.
Tem descrições que te jogam pra dentro da história sem tu perceber, mesmo que no início pareçam aleatórias. Faz anos que li mas lembro muito bem de algumas.
Essa terça teve Sarau Elétrico no bar ocidente com o autor, comemorando 10 anos desse livro e foi sensacional. Eles contaram que quando o livro estourou chegou a ter guia turístico em Garopaba mostrando os locais onde cenas teriam acontecido! :D
comentários(0)comente



David Atenas 10/02/2017

Um soporífero
Não consegui ler todo devido ao tema e personagens desinteressantes. Depois soube de algumas críticas que, embora eu não tenha lido todo o livro, foram bem pertinentes e previsíveis, tratando-se das obras do Galera - sempre com o mesmo jeito, no mesmo "universo", com aqueles personagens insossos de classe-média e tal, e aqui piora adicionando a ENROLAÇÃO e a descrição obsessivo-doentia de coisas, roupas e afins...

De "bom", esse livro só tem o título e a capa. Galera é um bosta de escritor.

site: datenas.wordpress.com
comentários(0)comente



Rub.88 07/07/2019

A Tua Cara Me É Estranha...
A incapacidade de reconhecer rostos e de por consequência guarda-los na memoria é chamada clinicamente de prosopagnosia. Uma condição congênita e possivelmente hereditária. Entendesse o formato específico das partes que compõe uma face, mas não se consegue juntar tudo e identificar como uma cara individual e única no mundo. Outras características, como voz, modo de movimentar corpo e o gestual com as mãos, altura e peso, cortes de cabelos servem para se reconhecer as pessoas à segunda vista.
No romance Barba Ensopada de Sangue do nascido em São Paulo, mas criado em Porto Alegre Daniel Galera, o personagem principal vive com essa cegueira para feições.
Depois de um malogrado relacionamento romântico o protagonista vai falar com o pai que não vê há algum tempo. E lá sem rodeos o velho diz que vai se matar e qualquer tentativa de revogar essa decisão é inútil. Ele só pede uma coisa ao filho, que dê fim na velha cachorra com quem partilhou os últimos e solitários anos de vida. O animal vai fenecer de tristeza depois que eu me for, o pai fala, e eu não tenho coragem de fazer eu mesmo isso. O filho concorda e não fala para o resto da família, a mãe que já está consolidada em outro relacionamento e para o irmão que odeia, os planos do pai. Tudo acertado os dois relaxam tomando chimarrão, e durante a conversa de despedida o velho conta uma estória curiosa sobre o próprio pai. De como foi morto numa cidadezinha praieira chamada Garopaba que fica no sul de Santa Catarina. Uma foto antiga é desencavada e tem muita semelhança com o neto. Nunca contei nada disso, pois é muito obscuro o que aconteceu, continua pai a intervalos de chupada na bomba do mate. Cheguei lá e já tinham enterrado. O homem era violento e ultimamente puxava a faca para qualquer entrevero. Teve o que procurava, acho...
O neto vai embora com a foto velha e com essa estória na cabeça. Depois do evento traumático, ele em vez de cumprir o desejo final do pai, leva a cadela para um ano sabático na praia, que claro, e na cidade catarinense.
Encontra um lugar para morar a beira mar. Pagou adiantados 12 meses de aluguel para a proprietária que conhece bem esses tipos de pessoas que querem acorda e dormir ouvindo o barulho das ondas. São uns saudosistas de uma vida que não tiveram e enjoam rápido ou ficam doidas.
O personagem central é professor de natação e atleta de triathlon. Arruma rápido um emprego numa academia com piscina aquecida interna. Vive modicamente com a cachorra que não morreu de tristeza, e na convivência com os nativos vai fazendo uma vez ou outra pergunta sobre uma morte estranha acontecida ali há muitos anos. Fala o nome do avô paterno e isso causa constrangimento e medo nos que tem idade para ter ouvindo falar de tal causo. Todos mudam de assunto rápido e aconselham a não mexer nessas coisas antigas.
As semanas passam e ele vai participando dos eventos da cidadezinha que sofre de falta acontecimentos na pôs temporada. Arranja namoradas e casos por que simplesmente é um pica doce. Empresta dinheiro a todo o momento e ninguém paga de volta. A cachorra de 15 anos é atropelada, não morre por conveniência do enredo e passa a quase se arrastar atrás dele. Ambos mergulham no mar como terapia contra as vicissitudes do mundo seco. Faz um amigo para vida toda que tem uma pousada e ideias transcendentais mal apoiadas no budismo. Pequenos programas como ir ao circo, a uma festa, a pescaria submarina, a quermesse preenchem dezenas de paginas somente pelo poder descritivo do pitoresco.
Quando ele se lembra da curiosidade que tinha sobre o assassinado do avô, vai a poucos lugares para investigar pistas e acaba recebendo depoimentos diretos num atropelo de meia pagina. Um monte de informações detalhadas e depois de volta a gaveta do esquecimento. Não há um continuo interesse com o que aconteceu com o parente esquecido. A vida vai seguindo e nada se conecta. Muito corrida na praia e braçada oceano adentro. Pedidos de desculpas por não reconhecer pessoas devido ao seu problema neural ocasionam muitas descrições de rostos que ocupam linhas e mais linhas.
No terço derradeiro do livro bate a brisa do mendigo do mato da cachorra manca no infeliz. O cara simplesmente sai num dia de chuva de matar baleia afogada e se embrenha por morros e praias desertas sem motivo nenhum. Vai viver ao relento úmido com a pobre cadela a tiracolo. Ai eu desisti de levar o livro a serio.
Acho que faltou um editor pulso firme nesta obra. Emagreceria muitas cenas, cortaria redundâncias e limaria o epilogo constrangedor de novela das seis que tem no final do livro. Não há travessões para indicar diálogos o que deixou muita coisa confusa e tem algo ainda que eu nunca tinha visto na minha vivencia entre livros. Asteriscos para dar complemento à narrativa. Veja bem, eu não disse indicações de nota de roda pé, e sim sinais que levam o leitor para um parêntesis enorme que faz parte da ficção da estória! Porque isso não estava já no corpo do texto em si e algo que eu não compreendi. Talvez estética sem nenhum efeito prático.
O livro parece feito de núcleos narrativos episódicos. E às vezes um esbarra noutro. O autor explica a situação do personagem, que como o verbo esta no presente, modo indicativo, não sai um minuto da visão, sabe identificar um nariz específico, o formato da boca e a cor dos olhos de uma pessoa, porem não consegue guardar o conjunto como um rosto formado. Isso explica o que estória de Barba Ensopada de Sangue foi para mim. Partes separadas que não constituíram um romance. Se foi proposital eu não sei e não gostei. Pode parece maldade minha ou exagero da critica, mas a imagem ficou na minha cabeça eu tenho que falar. O Senhor Batata, aquele mesmo do Toy Story. Desencaixa e troca os itens da cara para dar novas feições e reações do brinquedo. Mas ainda assim é uma batata de mentira...
comentários(0)comente



CooltureNews 03/02/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
Essa foi uma leitura que posso definir em 2 palavras, intensa e envolvente. O que logo de cara me chamou a atenção para o livro foi a capa e os comentários otimistas que encontrei na internet (e aqui no Coolture News, essa é a segunda obra do autor resenhada pelo site) sobre a escrita do autor, a partir deste ponto só tinha uma convicção, que teria que ler o livro antes que o ano de 2012 terminasse, e consegui terminar somente no dia 31.

Com uma narrativa extremamente rica em detalhes, aonde em alguns momentos chega até a cansar esse leitor que é a favor e fã desse tipo de escrita, Galera nos leva através de um cenário desconhecido para muitas pessoas desprivilegiadas que, assim como eu, não tiveram a oportunidade de conhecer o Sul do país, e nos conta a história de um personagem de nome desconhecido. Um professor de educação física que possui uma rara doença e não consegue memorizar os rostos, inclusive o seu. Ao saber desse detalhe através da sinopse, cheguei a acreditar que essa doença iria ditar todo o ritmo da leitura, mas não foi o que houve.

Logo no inicio do livro temos a oportunidade de participar como ouvinte de um dos melhores diálogos que já vi nesses anos de leitura, nosso personagem principal em uma conversa com seu pai acaba descobrindo um pouco mais sobre o passado de sua família e quando essa narrativa chega ao fim seu pai o informa que pretende de matar no dia seguinte, simplesmente porque cansou de viver. Após esse fato se concretizar, o personagem – É muito difícil se referir a alguém sem dizer seu nome, nesse momento me sinto um pouco do que o personagem sente ao se deparar com um conhecido e simplesmente não saber quem é – resolve mudar de vida e parte para Garopaba, cidade onde seu avó foi visto pela última vez e acabou sendo misteriosamente assassinado.

E é neste cenário que a trama se passa, onde o personagem resolve reconstruir sua vida e investigar a morte de seu avô, ou era isso que ele esperava até começar a fazer perguntas sobre o misterioso assassinato. Neste ponto, grande parte da população começa a olha-lo como uma ameaça, principalmente quando resolve deixar a barba crescer se tornando assim muito mais parecido com seu avô. Neste meio tempo, temos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o personagem e suas motivações, mesmo que o autor relute em contar sobre seu passado de forma mais direta, alguns detalhes simplesmente passamos a conhecer, assim como acontece com alguém que você conhece há poucos anos na vida real.

O que posso dizer do livro é justamente isso, esse foi um dos livros mais reais que tive a oportunidade de ler em minha vida, desde as características dos personagens, como suas motivações, defeitos e casos amorosos. Tudo isso com uma linguagem fácil, mesmo usando e abusando das gírias do sul do país, e moderna posso dizer que essa é uma obra completa. Leitura recomendada.
comentários(0)comente



Euflauzino 14/06/2017

Do forno onde se gestam lendas

Ao finalizarmos a leitura de um livro como Barba ensopada de sangue (Companhia das Letras, 424 páginas) é inevitável julgarmos o quanto uma leitura pode nos atingir emocional e psicologicamente. Aquele pensar residual que permanece como quando olhamos inadvertidamente para o sol e ao fecharmos os olhos ainda há um flash vigoroso de luz.

A suposta morte do personagem principal, que em momento algum é nomeado, é ponto de partida para o início de uma narrativa densa e intensa que nos arrebata sem piedade, um rolo compressor de palavras, ideias e sentimentos, que nos envolve e nos faz reverenciar o nascimento de uma lenda:

"Diziam que ele era capaz de passar dez minutos embaixo d’água sem respirar. Que o cachorro que o seguia por toda parte era imortal. Que tinha enfrentado dez nativos ao mesmo tempo numa briga com as mãos limpas e vencido. Que nadava à noite de praia em praia e era visto saindo do mar em lugares distantes. Que tinha matado gente e por isso era discreto e recolhido. Que oferecia ajuda a qualquer pessoa que fosse procurá-lo. Que tinha habitado aquelas praias desde sempre e para sempre habitaria. Mais do que uma ou duas pessoas disseram não acreditar que ele estivesse realmente morto."

Não se assuste tanto com o título, mas também não deixe de se assustar, porque ele não é irrelevante. Ele é parte do desconforto que Daniel Galera quer impor ao leitor através das ações das personagens que beiram à inconsequência.

A começar pela doença bizarra que aflige o personagem principal – a prosopagnosia – que serve tanto ao enredo, quanto aos diálogos menos cáusticos, já teríamos por si só material suficiente para nos sufocar de curiosidade:

"Agora ele poderia dizer que vive distraído ou pedir desculpas uma segunda vez, mas as duas soluções são insatisfatórias, a primeira por ser mentira, a segunda por ser injusta. Até alguns anos atrás vivia pedindo desculpas por não reconhecer as pessoas, fazia parte de sua rotina, mas começou a se sentir ridículo e parou. O esquecimento não era culpa dele. Resta manter o silêncio diante da indignação alheia e esperar o que vem a seguir. Aprendeu que a maioria das pessoas não tolera não ser reconhecida."

A personagem principal procura um local calmo para que possa reorganizar sua vida após a morte de seu pai e uma dolorida decepção amorosa que envolve também seu irmão. O lugar escolhido é Garopaba, litoral catarinense. Rememora seu último encontro com o pai e há tanta poesia contida neste fato corriqueiro, que no fundo percebemos que um olhar aguçado aos detalhes é que dá sentido à vida:

"O deslocamento pesado do pai ao largo dessas recordações de uma glória profissional distante, o animal fiel no encalço e a falta de sentido da tarde de domingo despertam nele uma comoção tão inexplicável como familiar, um sentimento que às vezes acompanha a visão de alguém um pouco aflito tentando tomar uma decisão ou solucionar um pequeno problema como se disso dependesse o castelo de cartas do significado da vida. Vê o pai no limite tênue desse esforço, navegando perigosamente próximo da desistência."

A partir deste derradeiro encontro entre pai e filho surge um compromisso que envolve a cadela do pai, afinal de contas o animal não pode cuidar de si após a partida de seu companheiro.

"Tu pode deixar pra trás um filho, um irmão, um pai, com certeza uma mulher, há circunstâncias em que tudo isso é justificável, mas não tem o direito de deixar pra trás um cachorro depois de cuidar dele por um certo tempo, disse-lhe uma vez quando ainda era criança... Os cachorros abdicam pra sempre de parte do instinto pra viver com as pessoas e nunca mais podem recuperá-lo por completo. Um cachorro fiel é um animal aleijado. É um pacto que não pode ser desfeito por nós. O cachorro pode desfazê-lo, embora seja raro. Mas o homem não tem esse direito, dizia o pai."

Além do compromisso, o pai lhe diz que ele tem o temperamento do avô. Isso altera toda perspectiva de vida de nosso personagem sem nome. Munido de poucos pertences, pouco dinheiro e da cadela do pai ele chega ao balneário de Garopaba. A contemplação da calmaria da paisagem é diametralmente oposta ao que ele carrega dentro si – efervescência e raiva. Um misto de frustração pela perda da mulher que tanto amou somado à negação da morte do pai faz com ele atravesse o limite de quem pode perdoar. E ele não quer perdoar.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2017/06/barba-ensopada-de-sangue-daniel-galera.html
Gnossos.Pappadopou 15/06/2017minha estante
Bela resenha, amigo.




Alexia.Gassenferth 04/06/2023

Acho que o mais legal do livro é ele se passar em Garopaba.
Quem é do sul e passou verões, e invernos, no litoral catarinense, consegue se ambientar bem na história, entender o que foi a enchente em Santa Catarina, o que é a cidade fora de temporada.
Não é comum acharmos livros que se passam no sul, e achei muito gostoso ler esse livro por isso, e pela Beta, claro.
comentários(0)comente



Lanny 30/07/2022

Ótimo para ler no inverno brasileiro
O livro tem uma narrativa fluída, o que facilita a leitura. Não é um livro de leitura muito rápida, pois adenta em muitos detalhes descritivos da cidade onde yudo ocorre e das pessoas que interagem com o protagonista. Pensei ser uma coisa mas foi outra bem diferente e ainda assim foi otima a leitura!
comentários(0)comente



Aline T.K.M. | @aline_tkm 10/02/2013

Buscando a si mesmo
O que esperar de um cara que busca se esconder um pouco do mundo enquanto, na verdade, embarca numa jornada para se encontrar? Um cara cujo nome é desconhecido do leitor e cujas feições mal e mal se é possível imaginar? Pois esperem muito. Com diálogos certeiros e descrições suficientemente detalhadas, Barba ensopada de sangue foge do convencional e alimenta o leitor a base de narrativa com sustância.

O protagonista conquista empatia ainda que não seja daqueles com os quais a identificação acontece de forma automática. Às vezes ela pode nem acontecer. Sua introspecção mostra muito mais do que se imagina e, apesar de ser bem “na dele”, não se deixa acuar. É do tipo teimoso, mas percebe-se que carrega um coração puro, ainda que conturbado pelas questões familiares e pelo insucesso no amor.

A desordem incomum da qual sofre, chamada prosopagnosia (ou incapacidade de reconhecimento facial), é mais um fator que estimula a solidão do personagem, seu sentimento de não pertencimento, além da questão da identidade que permeia enredo e protagonista. Funcionando muitas vezes como um grande motivador, a cachorra Beta rouba a cena inúmeras vezes, demonstrando a mesma determinação e flexibilidade que o dono. Logo se percebe que são complementares e, se permanecem juntos, não é por mera obra do acaso.

Barba ensopada de sangue embarca nas profundezas do protagonista, revelando uma viagem sem volta. Da mesma forma que, para o âmago do protagonista, tal jornada é empreendida em uma via de mão única.

LEIA PORQUE... A obviedade passa longe das páginas. Prova disso é o hilário Bonobo, personagem budista que parece tudo, menos budista.

DA EXPERIÊNCIA... É certamente uma leitura que não passará despercebida. As particularidades vão além do enredo e dos personagens. Quanto ao texto, os diálogos não são “anunciados” por travessão, aspas ou o que quer que seja. Característica, por sinal, também presente no Marçal Aquino do espetacular Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios. As notas de rodapé contêm passagens que bem poderiam ser inseridas na própria narrativa. Tais singularidades, no entanto, não prejudicam o ritmo da leitura.

FEZ PENSAR EM... O papel da solidão e como ela é muitas vezes necessária. O protagonista como a serpente trocando de pele, renovando-se; os pedaços de si deixados para trás como o preço que se paga para compreender melhor o “eu”.
(E foi inevitável pensar em como mergulhos em alto-mar me causam aflição. Não é trauma nem nada, apenas aflição injustificada.)


LEIA MAIS EM: LivroLab.blogspot.com
comentários(0)comente



Ruber 20/01/2023

Daniel Galera: O transgressor?
Galera é um roteirista mediano, como conseguiu garantir seu nome nos exclusivos círculos literários, tem futuro promissor. Vai agradar aos fâs de GOT e produções do gênero. Parece uma mistura de Marcelino Freire com Marçal Aquino, ou seja, aos ouvidos mais cultivados, pode soar um tanto indigesto.

site: https://www.youtube.com/watch?v=622lt4kvaPs
comentários(0)comente



Alexandre 26/11/2019

Tempo perdido...
Tenho a impressão de que o autor fez um brainstorming e através disso ficou decido que o livro deveria ter: um suicídio, um protagonista com alguma doença neurológica, um mistério, uma traição e um animal de estimação. E disso resulta numa história mal escrita, descritiva que sai de nada e chega a lugar nenhum. E para coroar com um título clickbait.
comentários(0)comente



Brunno 02/07/2017

Barba ensopada de sangue
Os letrados vão dizer: "é um livro ganhador do prêmio jabuti. Não é pra qualquer pessoa ler etc." Pura besteira, o livro é ruim mesmo. Mais de quatrocentas páginas que leva o leitor à exaustão. Mas "H", e a história? A ideia original do autor não é nada inédita. Um homen vai atrás de seu avô, na procura de saber do seu desaparecimento; mas sabe aquela história que o autor poderia ter contado em 100 páginas e o livro seria um espetáculo, então é esse.
Não vou me ater a resenha, tem várias já aqui. Mas fica meu registro. O tempo é algo preciso, por isso dou ao leitor apenas dez páginas para ele me prender, do contrário o abandono.
Caique 14/01/2018minha estante
undefined


Beatriz 17/05/2019minha estante
Acho que você não entendeu bem...




Fred.Ferraz 26/07/2020

Leitor de Barba
Esse romance é belíssimo, envolvente e "viaja" por um sul de Brasil natural e bonito de se imaginar. O grau de autoconhecimento que o personagem principal mergulha é um convite também para nossas avaliações internas.
comentários(0)comente



201 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR