Barba ensopada de sangue

Barba ensopada de sangue Daniel Galera




Resenhas - Barba ensopada de sangue


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Vicente Moragas 29/03/2017

A história mais nonsense que você respeita.
E tenho dito.
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Samuel.Basso 01/03/2017

construção da história
Os personagens transparecem uma profundidade psicológica e, ao mesmo tempo, dão fluidez à história. O personagem central do romance é descrito por um narrador externo que mistura sua impessoalidade com uma linguagem coloquial; isto aproxima o leitor do personagem e também estabelece uma atmosfera para o enredo. Algumas críticas concernentes às histórias paralelas que se alongam demais, embora não seja um problema em si pois dá vazão para a construção do personagem. Ademais o livro é de uma leitura tranquila, há poucos diálogos estruturados em torno de questões filosóficas e científicas, e os personagens são bem desenhados ao longo da trama.
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David Atenas 10/02/2017

Um soporífero
Não consegui ler todo devido ao tema e personagens desinteressantes. Depois soube de algumas críticas que, embora eu não tenha lido todo o livro, foram bem pertinentes e previsíveis, tratando-se das obras do Galera - sempre com o mesmo jeito, no mesmo "universo", com aqueles personagens insossos de classe-média e tal, e aqui piora adicionando a ENROLAÇÃO e a descrição obsessivo-doentia de coisas, roupas e afins...

De "bom", esse livro só tem o título e a capa. Galera é um bosta de escritor.

site: datenas.wordpress.com
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albert4 26/01/2017

Galera sabe escrever. Sabe construir personagens e sabe construir cenários, mas poderia ser menos prolixo. Há infindáveis descrições sobre coisas irrelevantes, mas no geral achei um bom livro. O desfecho ficou redondinho.
Aldo Jr. 27/01/2017minha estante
Sabe que nesse livro, em especial, achei que houve uma fórmula forçada. Algo do tipo "engrossa esse volume, meu caro".

Pelo que li do Galera, esse poderia ter umas 30 páginas a mais que "Até o dia em que o cão morreu" que contaria a história com perfeição.

Mas, de fato, é um bom livro.


Fernando 07/05/2017minha estante
Concordo!




Romulo 15/01/2017

Belíssimas descrições de um busca por entender uma história de família mal contada
"O verde das matas lateja nas encostas da serra do Mar e as montanhas pontudas com suas cristas emolduradas pelas janelas do ônibus aludem ao mistério dos lugares intocados. O balanço do ônibus é calmante e a paisagem deslizando do outro lado do vidro o leva a pensar obviedades que nunca se pensa... Na fileira oposta, uma guria está dormindo no colo do namorado com o pé esticado no meio do corredor... A composição toda remete a algo que ele já teve e de que não sabe dizer se sente falta. Sente e não sente ao mesmo tempo. É menos a lembrança melancólica de uma ausência e mais um atestado reconfortante de que isso existe e segue fazendo parte do mundo."
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Saulo Dourado 11/01/2017

Liberdade ou Determinismo?
Muito se identifica o exercício artístico com a expressão total da alma, como transbordamento das emoções frente à razão e das intuições frente aos conceitos. Um dos efeitos é rechaçar qualquer atividade de pensamento para que não atrapalhe o processo de criação, pois racionalizá-lo é retirar-lhe a mágica da qual é feito. Esquece-se que este pressuposto mesmo é uma concepção de mundo, com a diferença de que não é posta em exame e se naturaliza. O que não afirma, logicamente, a inversão de acreditar que a arte deva ser produzida apenas pelo intelecto. Dizer que o apolíneo, e não o dionisíaco, é o grande estatuto da criação mantém ainda o problema em seu corte. A qualidade do último romance de Daniel Galera, Barba Ensopada de Sangue, é conciliar as duas vertentes e vibrar com calma, movimentar ideias no interior da pura ação, em equilíbrio.

Continua no site a seguir.

site: https://leraobenedito.wordpress.com/2016/03/25/impasses-em-barba-ensopada-de-sangue/
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wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

Daniel Galera é um dos nomes mais conhecidos da literatura contemporânea, já teve uma de suas obras adaptadas para o cinema e foi consagrado com o Prêmio São Paulo de Literatura em 2013 com o seu mais recente trabalho: Barba Ensopada de Sangue. O protagonista sem nome muda-se para Garopaba, no litoral catarinense, longe da família e dos amigos, após o suicídio do pai, de quem ele passa a cuidar da cachorra que o pertencia. No entanto outra motivação o traz para aquela região: foi lá que seu avô Gaudério foi brutalmente assassinado há muitos anos atrás, porém o corpo dele simplesmente desapareceu. O assunto tornou-se um tabu entre os mais velhos e adquiriu contornos de lenda urbana.
Enquanto investiga com dificuldades e pouco sucesso os eventos que levaram à morte do avô, o protagonista trabalha como professor de natação numa academia, dá treinos de corrida para um grupo e envolve-se amorosamente com duas mulheres. A personalidade do protagonista é quase da de um ermitão, ele visa uma vida simples, reclusa, com poucos recursos e dinheiro suficiente para sobreviver. Daniel Galera tem uma capacidade descritiva impressionante (ainda mais para reforçar o problema congênito do protagonista em fixar na memória a feição daqueles com quem trava contato) e faz um retrato minucioso da cidade de Garopaba, local de uma decadência implícita, dependente do turismo, que vive seus momentos de glória quando o verão e a alta temporada traz milhares de turistas para visitar as suas praias, porém passa por uma fase de pouco movimento, um período moroso, de considerável tristeza nos meses posteriores, clima psicológico que parece contagiar os moradores nesta época e da qual o protagonista é um grande observador.
O livro trata os relacionamentos humanos e sociais com sensibilidade, principalmente os familiares, cheios de contas por acertar e aos quais não cabem nem um dissimulado perdão. O protagonista encontra em Garopaba um local perfeito e adequado ao seu jeito calado, pouco exigente, como se isolado encontrasse a si mesmo, numa jornada mínima de autodescoberta e realização. Um romance que descortina uma existência simples porém nunca rasa, um autor que oculta nas entrelinhas das interações retratadas, dos segredos da cidade e do perfil de seus moradores, uma insuspeita e bem-vinda complexidade..


site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2015/04/na-estante-37-barba-ensopada-de-sangue.html
Henrique 14/06/2017minha estante
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Leandro 10/01/2017

Que livro maravilhoso!
Li o livro fazendo parte do #DesafioLivrosBr de 2017 e já adianto que valeu muito a pena. Fiz uma indicação em meu blog, mas não resenhei pois não me atrevo a tanto. O livro é bom demais e o leitor consegue se ver em muitos momentos no protagonista. Leia e não se arrependa!

site: https://dicadoleandro.wordpress.com/2017/01/10/desafiolivrosbr-janeiro-barba-ensopada-de-sangue/
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Rosee.Moreira 31/12/2016

Interessante
A História tem um irredo massante, porém é bem interessante a história...
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Franco 20/12/2016

História boa, escrita leve.
O livro começa com uma motivação típica dos romances policiais (um assassinato mal explicado). Disso, passa a divagar através de um protagonista contemplativo (o cara tá meio que em crise existencial). E nesse ínterim é preenchido com acontecimentos e personagens secundários (um mais louco, divertido ou bizarro do outro). No final, quando você acha que nada disso fará sentido, tudo se amarra e você tem uma história realmente gostosa de ler.

O cenário da trama é uma pequena cidade litorânea de Santa Catarina, e o livro tem ótimos trechos ao descrever a rotina dessa cidade, em especial fora de temporada, quando chove, faz frio, e as únicas pessoas na areia são pescadores e nativos.

Assim, propositadamente, o livro 'brinca' com essa ideia presente em quase todos nós de que seria ótimo poder morar na praia levando uma vidinha pacata e tranquila. O protagonista também segue nessa ideia, assim como muitos personagens. Mas aí, a seguir, o livro provoca: uma vez estando lá na praia, nossas inquietações existenciais se resolvem mesmo, ou quem sabe nosso problema é outro? Será que o buraco não é mais embaixo e o tal do 'morar na praia e pegar onda' não seria somente uma falsa promessa de felicidade? Sim, com sutileza e sem presunção, o livro trata sobre a incansável busca por sentido e coerência nessa vida besta.

Na sua escrita, o livro exige uma pequena dose de adaptação. A forma de trazer os diálogos é um tanto fluida, não demarcando bem um estilo e a gente demora um tantinho para se acostumar com isso. A presença da linguagem regional gaúcha também é notável, o que pode ser de maior estranhamento para quem não tem um contato prévio com ela. Aliás, o autor optou por escrever os diálogos conforme a linguagem falada (sem muitas vírgulas, com mais gírias, com verbos e palavras reduzidas), o que também gera um certo estranhamento até se acostumar com isso. Nada que estrague a leitura, mas de início dá umas travadinhas.

Por outro lado, a composição dos episódios secundários dentro da história principal ficou bem eficiente. É com eles que a gente tem doses de humor, aventura e até um pouco de romance enquanto giramos naquele eixo principal, que é a pegada de mistério (o assassinato mal explicado). A escrita ágil, indo daqui para ali de uma linha para outra, faz a leitura correr num ritmo nada cansativo. E as mais ou menos frequentes menções à cultura pop dão um arzinho de familiaridade, aquela sensação de fazer parte do universo ficcional e que geralmente falta na leitura de obras clássicas ou históricas.

No mais, vale destacar as pequenas tiradas filosóficas que às vezes aparecem num diálogo ou mesmo pelo narrados onisciente, e também as descrições detalhadas (mas não maçantes) das coisas e situações.

É, enfim, um livro de boa leitura, com conteúdo de diversão e reflexão, cujo efeito é sair por aí procurando outras obras do autor.
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Tiagoww 14/12/2016

Resenha -> Barba ensopada de sangue
Oi!!, adivinha quem resolveu sair da procrastinação e escrever? Eu!!. Então, sem mas delongas, vamos entrar nos meus pensamentos em Barba ensopada de sangue.

Primeiramente, eu gostaria de falar que um dos maiores mèritos desse livro è que ele poderia dar muito errado facilmente. Porèm, ele foi construido de uma maneira que funciona, e eu não tenho nada alèm de elogios para ele.

Os personagens profundos e o plot extremamente inteligente impulsionam a història, com um mistèrio muito bem-pensado e uma linda e lìrica escrita carregando o livro atè nas partes mais chatas.

Os romances do livro parecem MUITO reais, e nada parece jogado na història se m propòsito, e mesmo que o livro tenha um protagonista com uma deficiência, ela não sobrepuja a història.

Outra coisa que vale apontar è que a cidade em que se passa a història è muito bem construida, e tem uma personalidade.

No fim, barba ensopada de sangue è um livro perfeito, que te deixa perfeiamente confuso no final. E eu amei cada pàgina

E eu vou dar para esse aqui um 10/10


E você? O que achou? Deixe suas opiniões nos comentários, e me siga nesses lugares tambèm \o/

Tumblr: https://www.tumblr.com/blog/salmaopixelado
Blog: http://salmaopixelado.blogspot.com.br/?m=1
Rox 03/10/2017minha estante
Esse livro mexeu com as minhas entranhas. Achei fantástico




Leonardo1263 07/12/2016

SUICÍDIO, PROSOPAGNOSIA E MISTÉRIO.
Bom, o que dizer desse livro, começou bem interessante, foi perdendo força, detalhando demais, incluindo acontecimentos que não deram em nada e quase que empaquei. Na minha opinião se tivesse metade do tamanho seria um ótimo livro. A simplicidade da história não empolga, parece que se trata de algo baseado em fatos reais, pois chega a ser cansativo de tão simples em determinadas partes. O nome é bastante curioso, a sinopse nos chama a ler, mas rapidamente mudamos a perspectiva de tudo. Porém, do meu ao fim, as coisas começam a esquentar um pouco mais, a trama começa a ficar mais dinâmica e te instiga a saber o que vai acontecer. Você vive a vida do personagem e consegue entender seus sentimentos e escolhas, lembrando também que o autor consegue usar muito bem a prosopagnosia do personagem principal para aumentar a tensão da trama. Sem contar que a edição da cia das letras é de uma qualidade superior a muitos outros livros das editoras afora, tanto na qualidade do material quanto a edição.

Curioso que o nome do personagem principal não é citado nenhuma vez, e só fui me dar conta disso no momento de escrever esse review. É um mix de realidade, lenda, folclore e comédia. Caso goste de uma narrativa detalhada, recomendo e muito, caso seja um pouco mais ansioso, acredito que não irá degustar tanto da leitura.

site: https://multiversonews.com/suicidio-prosopagnosia-e-misterio-no-livro-barba-ensopada-de-sangue-daniel-galera-2012/
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Ana Roza 28/11/2016

para quem gosta de gírias e construções de personagem
Devo confessar uma coisa meio babaca da minha personalidade: nunca li muito literatura brasileira. Não preconceito, mas preguiça mesmo. Talvez a escola tenha essa parcela de culpa em não nos apresentar algo mais conteporâneo e mesclar diferentes gêneros, como André Vianco e Machado de Assis, mas de qualquer forma, assumo a culpa. E por preguiça, quando meu amigo falou que estava lendo um autor gaúcho, estranhei levemente esse pequeno achado pessoal dele. Era uma novidade boa, porém. Antes de embarcar em sua missão como mórmon, ele me presenteou com o então “Barba Ensopada de Sangue”, do Daniel Galera – e foi o melhor presente que ele já me deu.

O livro é curioso, com um ritmo próprio, o que o torna cativante para alguns e maçante para outros. No meu caso, explodiu minha cabeça com as novas possibilidades de escrita narrativa que eu reconheci. Logo nas primeiras páginas você encaixa sua leitura com a voz do autor e sua forma de estruturar o texto de maneira humana e objetiva. Essa foi a parte da leitura que mais me chamou a atenção: a facilidade de se contar uma história.

Daniel consegue estruturar um suspense em meio a vida pacata de um treinador físico. Com metáforas leves e sem muitas conclusões constantes sobre o desenrolar dos dias, ele narra a passagem de vida do protagonista dentro de uma pequena vila/cidade catarinense após o suicídio do pai.

Gaúcho, como o autor, ele logo nos cativa com o sotaque sulista. Bem, como sulista, meu sangue adora esse tu carregado de sorriso, mas como catarinense, admito que nada é mais charmoso que um “bá, tche!” bem colocado. Falas curtas, que se atém a explicar diretamente o que precisa ser explicado, também são uma boa forma de continuar a concentrar os leitores em uma história calma e misteriosa, ao mesmo tempo. A história, em si, é formada por camadas curiosas e um desenrolar anacrônico.

O número de protagonistas é limitado e bem construído, cada um com características próprias bem definidas – características, essas, ainda mais interessantes pelo fato que o protagonista (cujo qual o nome nunca é dito) não consegue reconhecer rostos por uma condição genética; seu cérebro apaga em sua mente qualquer traço conhecido, até mesmo os próprios que ele mira em frente ao espelho.

Essa confusão é ponto chave para o início da caminhada do rapaz em procurar mais informações sobre seu avô após o suicídio de seu pai. O homem só sabe que ele fora assassinado anos antes e se muda para a mesma cidade. É quase um ato automático, como um distanciamento justificado. Tendo a fisionomia extremamente parecida com a do velho parente, ele procura por indícios da vida do seu antepassado que permanecem como um segredo velado do local.

Me apaixonei pelo livro pela maneira simples e direta em que o protagonista leva a vida, cada vez mais se transformando no próprio avô que ele procura. A linguagem, o charme que uma cidade pequena transmite como um personagem em si e todos os detalhes de um romance atual e bem trabalho; Daniel conseguiu reunir pedaços desencaixados de um grande quebra-cabeça, e fez sentido.

***

Originalmente postada em Garagem de Luxo, com dicas de compra.

site: http://garagemdeluxo.com/analise-barba-ensopada-de-sangue-daniel-galera/
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Silvio 15/11/2016

Não faz jus à fama nem ao sucesso.
A propaganda é, de fato a alma (e a arma) do negócio! O livro não tem nada; não tem uma história, uma trama, uma mensagem, um estudo...é apenas o cotidiano simples e comum de uma pessoa simples e comum. Alguns trechos começam interessantes, terminam no nada, sem mais, nem menos...
Muito mal escrito...ele tenta "piratear" o estilo saramaguês: sem pontuação e a colocação de inúmeros termos inúteis que engordam o livro. Também tenta imitar o estilo de João Ubaldo Ribeiro: parágrafos de cinco, seis páginas, misturando muitos assuntos aleatoriamente, sem nenhuma ligação entre si; um vocabulário estranho e exagerado, para demonstrar conhecimento.
Há um número absurdo de descrições inúteis exageradamente detalhadas, aliás, detalhes inúteis. Há mais adjetivos nesse livro do que no dicionário.
Os erros de português - alguns propositais para caracterizar personagens, muito outros, não - são gritantes e enchem o saco; a concordância verbal foi esquecida.
Não entendo como um livro desses possa ser publicado e, ainda, fazer sucesso. E um monte de gente diz que gostou... não acredito! (tá certo que gosto não se discute)
David Atenas 10/02/2017minha estante
Deve ser um cara absurdamente chato, na convivência.
Nenhum dos livros dele é realmente bom.




Thaís 09/09/2016

Um livro para levar para a vida
Difícil descrever o sentimento que tomou conta de mim ao ler esta história. Só sei que até hoje quero conhecer Garopaba e viver um pouco da vida da personagem.

site: https://catadupas.wordpress.com/2014/07/26/resenha-barba-ensopada-de-sangue/
Milena 08/01/2017minha estante
Tive a mesma sensação. Na verdade, posso dizer que muitas vezes tenho vontade de fazer exatamente o que ele fez...




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