Anita Garibaldi

Anita Garibaldi Loredana Frescura...




Resenhas - Anita Garibaldi


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Laura 30/06/2021

Um filho no braço no outro um fuzil (8)
Ana, Anita minha heróina. Tão gostoso ler sobre uma pessoa, sobre uma história que já conhecia..... Nostalgia.....
Sinto q faltou alguns detalhes e aprofundamento na Guerra Farrapa, mais digo isso como uma gaúcha ciumenta!
RECOMENDO
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Carolina.Inthurn 25/04/2014

Resenha: Anita Garibaldi (Loredana Frescura e Marcos Tomatis)
"Sim, gosto de espaços infinitos. Não me incomoda estar sozinha. (....) Gosto muito de quem é como eu."

Provavelmente algumas pessoas já ouviram falar de Anita Garibaldi e seus grandes feitos aqui na região do Sul... Outros já sabem de muito e são tão fãs como eu. Mas para qualquer um de vocês, que pouco ou muito sabem, recomendo a leitura desse romance histórico surpreendente. Além da grande bagagem de conhecimento, uma leitura simplesmente especial.

Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu no dia 30 de agosto de 1821 na cidade de Laguna, Santa Catarina. Era filha de pais humildes e simplesmente adorava fazer coisas que as meninas geralmente não faziam, como: Cavalgar, atirar, usar calças... Tudo isso fazia com que Ana fosse considerada até como "sangue do diabo" pelo padre de sua cidade. Aos 14 anos, casou-se com Manuel Duarte; Um homem medíocre e bêbado com o dobro de sua idade que logo foi lutar a favor do imperador, deixando Ana sozinha.

Quando os farrapos voltaram à Laguna trouxeram Giuseppe Garibaldi, o mesmo com sua luneta avistou uma pessoa em pé na ponta do trapiche de madeira, olhando o navio com ar de desafio: Ana. E a partir daí a vida da menina mudou completamente, agora chamava-se Anita Garibaldi. E acompanhada com Giuseppe, lutou como homem para defender a justiça.

Os capítulos do livro são alternados entre narrador, uma vez é Anita e outra vez é Miguel - amigo da mesma, da qual está completamente apaixonado por ela -. Diante da narração de Anita, podemos ver uma mulher corajosa, firme, forte e perseverante. No olhar de Miguel, vemos o lado mais sensível da história e o olhar apaixonado de um amigo que não pode tê-la pra si. Eu poderia escrever uma resenha enorme para este livro, mas me convém que eu tiraria toda a graça da descoberta... O que posso falar é que você vai se apaixonar pela história dessa mulher que mudou a nossa história, lutou pelos farrapos, lutou na Itália, lutou pelos filhos, pelo marido, por si. Foi contra o que lhes foi proposto e mantinha a cabeça erguida diante todos.

Como é um romance história baseado na vida de Anita, não é nem de longe uma biografia, o que torna o livro ainda mais legal. A capa é maravilhosa, a diagramação muito bem feita e os autores foram geniais. Gostaria de parabenizar principalmente a Editora Fundamento por ter nos proporcionado um livro de tamanha riqueza para que nós pudéssemos conhecer mais sobre alguém que fez tanta diferença, alguém em quem devíamos nos espelhar.

"Dou-me conta de quantas coisas não sei dele. De quanta vida ele viveu sem mim, e percebo cada vez mais que nenhum de nós pode pertencer inteiramente ao outro. Haverá sempre lacunas onde será difícil ou impossível entrar. No fundo, é justo assim."

Confira: http://www.estantedasfadas.com.br/2014/04/resenha-anita-garibaldi-loredana.html

site: http://www.estantedasfadas.com.br/
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Jéssica 05/09/2014

Hora da Leitura - Resenhando
No ano de 1832 - Laguna, Brasil, nasce Ana. Ela era diferente das outras meninas. Ela era uma força da natureza. Era livre. Tinha a mente de menino em um corpo de mulher. As cobras não a assustavam, ela sempre tinha uma resposta guardada na ponta da língua e, podia montar a cavalo melhor que qualquer menino da região. Ela não gostava de padres, de igrejas e de Deus. Era chamada de sangue do diabo e não se importava com isso. Seu melhor amigo, Miguel, a amava mesmo sabendo que nunca iria conseguir outro tipo de amor de Ana. Ele tinha uma perna mais curta que a outra e mancava, mas ele era corajoso e conseguia fazer tudo. Desde pequena Ana sabia que existia injustiça no mundo.

"Entendi depois. Tarde demais. Este mundo não é para mim. Se você não é de família rica e tem 13 anos, é melhor não denunciar os prepotentes. A desonra cabe a quem é torturado e violentado, e não a quem comete injustiças. Este mundo realmente não é para mim".
"Todos amam a falsidade e a injustiça neste país, pois quem nos comanda é falso e injusto e faz o povo sofrer".

Aos 14 anos Ana é forçada a se casar com Manuel Duarte um homem muito mais velho que ela. Um bêbado e quem faz Ana sentir nojo de estar casada com ele. Depois de alguns anos seu marido vai lutar contra os farrapos para defender o imperador e, seu amigo, Miguel vai combater junto com os farrapos. Queria defender seu povo contra a impunidade, injustiça e que lutasse pela liberdade. Lá, Miguel conhece a guerra de fato. A dor, a morte, o sofrimento. Ele também conhece Giuseppe Garibaldi, o Pirata italiano. Distante da pátria, lutava por um país que não era seu. É com a chegada dos farrapos para Laguna que finalmente dois mundos se encontraram.

"Eu estava no Itaparica, o navio de Garibaldi, no dia em que ele olhava com a luneta o porto de Laguna e, num determinado momento, eu o vira se espantar, afastar a luneta do olho e depois reaproximá-la, como se não acreditasse no que estava vendo. Eu também tinha olhado na mesma direção, mas não havia precisado de nada colado ao olho para perceber quem era a pessoa em pé na ponta do trapiche de madeira, olhando o navio com ar de desafio.
Você, lindíssima".


O que achei?

Eu adoro essa parte da resenha *--* Aqui eu posso expressar livremente o que eu senti enquanto lia. Primeiramente eu devo dizer que a capa é linda. Fiquei olhando para a mulher na capa e ali eu via Anita. Uma mulher simples, mas que não tinha nada de frágil. Que foi capaz de tudo para ver a liberdade de seu povo e ao mesmo tempo amou do jeito que uma força da natureza era capaz de amar.

"Sei que agora sou Anita, uma mulher feliz. E, se o mundo inteiro me chamar de vadia por isso, será para mim motivo de grande orgulho".

O livro foi escrito em conjunto por Loredana, que escrevia como sendo Anita, e Marco, que escrevia como sendo Miguel. Um capítulo era narrado por Anita e o outro era narrado por Miguel. Achei interessante a forma da narrativa de Miguel. Ele sempre narrava como se estivesse contando tudo à Anita. Ele nunca falava Anita, Ana, ela. Ele sempre falava você. Achei isso romântico e torci para ele ter algo com ela, masssssssss era só amizade por parte de Anita.

Em cada capítulo é colocado no início o ano e o local, e isso nos ajuda, pois vários anos se passam e eles viajam muito. Estão na guerra! Não só aqui no Brasil, mas no Uruguai e na Itália. Eu já ouvira falar em Anita - quem nunca? Mas não sabia realmente da sua história. E depois do que eu li, acredito que ela mereça ser chamada de Heroína de Dois Mundos. A sua vida não foi fácil. E ela também enfrentou dificuldade entre os farrapos para ser considerada de fato a mulher de Garibaldi, e não uma mulher qualquer que ele encontrou. Foi correndo no meio do tiroteio, foi derrubando os inimigos, foi cavalgando e correndo como o vento que Anita recebeu o apoio de todos, e até o meu se tivesse vivido naquela época.

"Na praia, marinheiros, soldados e muita gente de Laguna, todos reunidos, começam a comemorar e, para a minha surpresa, muitos gritam meu nome. O nome que Giuseppe me deu. Meu verdadeiro nome.
- Viva Anita!
De vadia a heroína".

Queria contar muitas coisas, mas spoiler não posso dar hahahaah fiquei tão envolvida com a história que fui procurar algumas coisinhas e até saber um pouco mais dos farrapos - faz tempo que não estudo história e..e ai esqueci muita coisa u.u


site: http://horadaleitur.blogspot.com.br/
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Rainha Azul 02/09/2015

Anita Garibaldi
Biografia de uma mulher guerreira da história do nosso país tinha poucas chances de não funcionar comigo.
Amei.
Gostei da forma como a história foi contatada. Do ritmo da narrativa.
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Tamirez | @resenhandosonhos 23/08/2018

Anita Garibaldi
Ao ver a capa pensei que o livro era de não ficção, sendo um documentário sobre a vida dessa personalidade que foi Anita Garibaldi. Mas me enganei. O livro trata-se de uma romantização da história, trazendo o ponto de Ana e de seu amigo Miguel. E, de forma alguma fiquei decepcionada. Acho que a leveza que a história traz ajuda a imergir o leitor de forma positiva, mesmo havendo dúvidas sobre a veracidade daquilo que é contado enquanto sentimentos da protagonista.

A Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos é um fato histórico super importante para o Rio Grande do Sul e também para o Brasil. Foi quando, no meio dessa “peleia”, Giuseppe chega ao porto de Laguna, em Santa Catarina, que conhece Anita e logo se apaixona, mudando completamente a vida dela..

Na época casada, mas com o marido lutando pelo outro lado na guerra, ela sofre todos os preconceitos que poderiam ocorrer por ela ter um relacionamento fora do casamento. Porém, nada disso importa pra ela. Quando ela era ainda muito nova um homem a assediou. Isso somado ao fato de que gostariam que ela fosse um menino fez com que sua relação com o sexo oposto fosse complicada e, nunca acreditasse que poderia encontrar ao lado de um homem a felicidade plena.

Entretanto, quando começa a se relacionar com Garibaldi, tudo muda e ela se vê perdidamente apaixonada por ele e por uma causa, algo que ela sempre desejou. Desde criança Anita sempre ansiou por algo mais, por ser mais. Quando a revolução se apresenta a sua frente e ela tem a oportunidade de embarcar nessa jornada ao lado do homem que ama, Anita agarra com todas as forças.

“Sei que sou Anita, uma mulher feliz. E, se o mundo inteiro me chamar de vadia por isso, será pra mim motivo de grande orgulho.”

Porém, novamente, não é algo fácil ser um soldado no meio de homens que acreditam que o lugar da mulher é em casa cuidando dos filhos. Ela então precisa provar para todos que lutam com Garibaldi que ela não é um prêmio que ele carrega em baixo do braço, mas sim uma igual para caminhar ao seu lado.

Sua força, coragem e destreza ao cavalgar e atirar logo ganha o respeito de todos. Com o tempo e com as lutas a maternidade bate a porta de Anita e ela se vê em uma situação completamente nova. Ela quer lutar, mas também quer que seus filhos cresçam saudáveis e em segurança. Seu gênio forte bate com o de Garibaldi e eles travam sua próprias lutas em meio à Revolução.

“Gosto de espaços infinitos. Não me incomoda estar sozinha.”

Talvez pra mim a única coisa que não é satisfatória no livro é o fato de não sinalizar quem está falando no capítulo. Como a forma de narrativa também muda, Anita falando em primeira pessoa e Miguel falando para Anita, quase como se ela estivesse em sua frente, até eu me situar e entender a lógica que intercalava os capítulos, fiquei um pouco confusa.

Eu achei a narrativa do livro encantadora. A voz da protagonista é muito forte e o leitor é capaz de se relacionar com o que ela sente. A menina forte desde pequena, que gostava de travessuras e a aprender coisas de meninos desde sempre. Anita era feminista sem saber. Queria ser livre, conduzir sua própria vida e tomar suas próprias decisões. Porém nasceu em uma época onde isso não era apropriado para uma mulher, e teve uma adolescência infeliz ao lado de um homem que desprezava. Quando se rebelou e foi viver o grande amor de sua vida, que ia contra as regras da sociedade, foi ofendida e mal falada, mas seguiu em frente.

Com coragem e perseverança, Anita traçou seu caminho do Brasil à Itália, tendo seu nome conhecido e, posteriormente, cruzando o oceano para conhecer a terra do amado e lutar por lá outras batalhas. Das dificuldades de ser mulher à maternidade, das longas esperas à luta, de menina à mulher. Anita conquistou seu lugar na história por aquilo que inspirou nos outros, e pelo que tinha de sobra. Força e esperança.

Para os amantes da história ou para aqueles que se interessam em conhecer mais sobre Anita Garibaldi, eis aqui uma forma mais leve para isso acontecer. Essa história pode conter elementos da ficção, mas acredito que traz na essência um pedacinho da verdadeira Anita e tenho certeza que com tudo o que ela representa, será capaz de conquistar você.

site: http://resenhandosonhos.com/anita-garibaldi-l-frescura-m-tomatis/
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Betina 01/02/2023

Anita, mulher inspiradora demais! Lutou bravamente, em uma época onde as mulheres eram simples ?parideiras?, instrumentos dos homens e tinham que acatar tantas regras. Eu sou apaixonada por romances assim, onde parece que o leitor encarna aquele personagem, que a gente sabe que realmente teve vida e faz parte de uma história verdadeira. Amei muito!
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Flavia 15/01/2014

Inspirador!
Confesso que ainda nos primeiros capítulos, por mais que desejasse conhecer esse romance histórico, perdi o interesse e acabei lendo outros livros antes de retomar a leitura deste. Acredito que isso se deu devido as falas que, de início, me pareciam um pouco confusas, pois os capítulos são alternados entre dois narradores, o que tornava um pouco difícil saber logo de imediato quem é que estava falando. Recuperando o entusiasmo, após algumas dezenas de páginas, não consegui mais largar o livro. O que muito me prendeu foi a forma humana, sensível e íntima, e em primeira pessoa, como é contada essa história, por parte de âmbos os narradores, sendo um deles a Anita - é claro - e o outro, que não é Giuseppe Garibaldi, e sim Miguel, o melhor amigo de Anita. Miguel é uma pessoa super sensível, com um coração que me encantou ao longo da história. Sua amizade com Anita começou na infância, e em todos os momentos importantes da vida da heroína ele estava lá. Seu amor por ela era capaz de qualquer coisa, até mesmo de abrir mão de tê-la como sua mulher, pois sabia que o coração de Anita pertencia a outro homem, e para ele, a felicidade de Anita era também a sua felicidade. Seja Miguel fictício ou não, foi muito bem atrelado ao enredo do livro.

Esse foi um livro que superou minhas expectativas, em parte, pelo fato de que antes eu não sabia tanto sobre essa história, e sobre o romance arrebatador, e as vezes turbulento, entre Anita e Giuseppe, então cada detalhe foi uma surpresa pra mim. Em determinados momentos, interrompi a leitura para pesquisar sobre alguns dos fatos e sobre a vida dos personagens, o que tornou tudo ainda mais interessante. Recomendo a todos que gostam de história, de romance, e de livros inspiradores que nos tocam profundamente e despertam nobres e belos sentimentos.

“A ternura me encanta. Um homem me amou acima de tudo. Só não acima do sonho imortal. Não um homem qualquer, pois sonhava aquele sonho que também era meu, mas o meu era mortal”. (P. 244)
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Vanessa Meiser 28/04/2014

- Anita!
Ainda não consigo acreditar. Ainda me assusto ao ouvir essa voz pronunciar meu nome, mas de um jeito diferente. Anita. Eu sou Anita. Pág 41.

Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em 30 de agosto de 1821 em Laguna, SC.
Segundo sua mãe, ela nasceu no mês do desgosto e isto por si só já dizia muito do seu futuro. Ela nunca foi como as outras meninas, gostava de cavalgar, atirar com arma de fogo, vestir-se como um garoto, não gostava de vestidos e nem de arrumar o cabelo, coisas que sua duas irmãs mais velhas adoravam. O padre da sua cidade a chamava de "sangue do diabo", o que a deixava magoada, mas sem entender o real motivo da hostilidade já que ela só seguia seus instintos. Este fato a afastou da igreja e a fez ter certa aversão à padres e crenças.
Neste livro conhecemos a fundo a sua personalidade, seus sonhos, suas aspirações.
Não se trata de uma biografia, é um romance contado ora pela própria Anita, ora por Miguel, seu amigo de infância que a acompanhou até seus últimos dias, sempre por perto, sempre a protegendo e amparando quando necessário. Aqui conhecemos sua vida simples, passando por detalhes de como conheceu seu primeiro marido aos 14 anos (Manoel Duarte) e posteriormente Giuseppe Garibaldi, o grande amor da sua vida, além de detalhes das grandes batalhas ao lado do marido e por fim culminando na sua morte triste e precoce.
Miguel é um doce de pessoa, nutre um amor platônico por Anita desde que eram crianças. Ele está presente em todos os momentos mais importantes da vida de sua amiga e é consciente do amor desmedido dela por Garibaldi.
Miguel e Garibaldi tornam-se companheiros de guerra, ele acaba por virar um dos braços direitos do guerreiro e juntamente ao casal, dedica toda a sua lealdade às causas pelas quais lutam e acreditam. Não sei dizer se Miguel realmente existiu, mas aqui ele foi fundamental para o bom andamento da leitura.
Segundo este livro, Manoela (A Casa das Sete Mulheres) não faz parte da vida de Garibaldi, mas sim outras mulheres que despertam em Anita um ciúme doentio que acaba por ser do conhecimento de todos. Ela sofre muito por este amor sem limite e pelas diversas vezes que precisa ficar separada por meses a fio de Giuseppe devido aos filhos e à guerra.

"As mulheres são capazes de tudo, muito mais que os homens, e isso muitas vezes não é levado em conta. O amor atrapalha tudo. Por ele perdemos a consciência do quanto valemos, tornamo-nos mais fracas e tolerantes, corremos rumo a precipícios perigosos com a despreocupação de quem vai à praia pegar caranguejo." Pág 164.

O que mais me chamou a atenção nesta leitura foi a forma sensível com que a história foi retratada.
'Anita Garibaldi' procura reconstruir a história da heroína que ficou conhecida pela bravura e valentia. É inscrito numa linguagem bastante acessível e riquíssima em detalhes sobre a vida desta mulher tão forte e destemida.
Eu tenho uma paixão particular por tudo o que envolve a Revolução Farroupilha, sou gaúcha e como toda gaúcha que se preze, admiro e honro minhas tradições. Sei que Anita é Catarinense, mas lutou ferrenhamente pelo RS e boa parte de sua fama se deu ao lado de Garibaldi aqui no meu Estado.
Minha avó se chama Anita e como forma de homenageá-la e também à guerreira, minha filha mais nova também chama-se orgulhosamente 'Anita'. Enfim, senti como se este livro tivesse sido escrito para mim, sem dúvida uma das melhores leituras da minha vida.

- Perdi a conta das batalhas que compartilhei com Giuseppe. Lembro-me de todas, mas confundo umas com as outras. Laguna, Salto, Imbituba, São José do Norte, ganhas ou perdidas parecem-me todas iguais. Sempre mortos, sangue, sofrimento. E para quê? Pág 229.

Amei e recomendo!
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Duda 16/08/2022

Ta...
Mais uma releitura que fiz, de um livro que li quando era bem nova.
Lado positivo disso é que eu obtive outra visão da história da Anita, outra visão da história. Lado negativo, achei bem chato.
Antes eu nao gostava nem um pouco do livro, achei chato, romance sem graça, mas hoje tenho uma visao mais madura, percebo o quão importante foi ela para a história, principalmente na representação das mulheres.
Falando do livro agora, achei algumas partes interessantes que faziam a leitura fluir fácil, mas a maioria do livro foi bem chato e arrastado, li ele por força de querer terminar mesmo, não por intermédio em ver como ia terminar. Enfim, uma leitura para quem gosta de história.
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Jamilly.micaelly 07/04/2023

Que mulher e que trajetória de vida. Anitta foi ensinada a aceitar que tinha que provar sempre alguma coisa por ser mulher mas Anitta sempre teve um espírito livre, uma ânsia de liberdade tanto a sua, quando dos mais oprimidos pela burguesia.
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Ana Paula 11/12/2014

Anita Garibaldi
Romance histórico baseado na vida de Ana Maria de Jesus Ribeiro. Conhecida por Anita Garibaldi - assim chamada por seu guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi - indômita, emotiva e intensa. Mãe de cinco filhos. Soldado valente. Rompeu padrões. Adentrou para história por torna-se uma revolucionária na luta por igualdade, liberdade e fraternidade, encontrando lugar em dois mundos: Brasil e Itália. "Perdi as contas das batalhas que compartilhei com Giuseppe. Lembro-me de todas, mas confundo umas com as outras. Laguna, Salto, Imbituba, São José do Norte, ganhas ou perdidas parecem-se todas iguais. Sempre mortos, sangue, sofrimento. E para quê?". Leitura excelente para conhecer mas dessa grande mulher brasileira, em que fez da própria vida sua maior obra de divulgação.
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