Cinquenta tons do sr. Darcy

Cinquenta tons do sr. Darcy Emma Thomas




Resenhas - Cinquenta Tons do Sr. Darcy


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Barbara Sant 11/12/2012

Livro-Trauma #12 – Emma Thomas – Cinquenta Tons do Sr. Darcy
Oie Gente!
Neste momento quem está resenhando é o fantasma da Barbara, que morreu engasgada com suas próprias palavras ao ler uma adaptação de um clássico.
Como vocês sabem, ela não é exatamente fã deles, mas uma coisa que ela torcia o nariz todas as vezes que via eram as adaptações dos mesmos com temáticas ‘modernas’.
Mas aí ela acabou ganhando uma adaptação, dessa vez envolvendo ‘Orgulho e Preconceito’ e ‘Cinquenta Tons de Cinza‘, que resultaram em ‘Cinquenta Tons do Sr. Darcy’.
Como vocês devem imaginar agora, ela também acreditou tratar-se de um romance erótico envolvendo os personagens de ‘Orgulho e Preconceito’, o que causou nela arrepios, resmungos e muita irritação.
Olhou para o livro e reclamou da loucura alheia (e até mesmo disse que a pobre da Austen deve ter se revirado no túmulo ao ouvir aquilo!!), mas como foi um presente resolveu que iria pular a ordem dos livros e lê-lo.
E, minha gente, foi morte à primeira página. Ela não conseguiu largar o livro até terminar de ler, mesmo com todos os gemidos que algumas das cenas causavam. As ações absurdas dos personagens, a loucura imensurável da autora e todos os furos históricos que aconteceram nele, geraram nela uma atração mórbida digna da gerada pelo anúncio repentino do desaparecimento de todo o chocolate do mundo (ou se você não gosta de chocolate, coloque no lugar dele qualquer coisa pela qual você seja apaixonada(o) e imagine o horror!). Você deseja tirar os olhos da notícia, sente o coração ficar apertado, os olhos arderem, mas você não consegue sair daquela situação, não consegue se afastar e apelar para a ‘santa ignorância’, até terminar de ouvir a notícia. Foi assim com ela.
Todo o livro gerava uma curiosidade terrível e cada página que passava só fazia a pobre blogueira ficar ainda mais grudada nas situações traumáticas ali relatadas.
E enquanto ela devorava as páginas da adaptação, sua veemência em dizer ‘Nunca vou ler uma adaptação dessas!’ voltou do passado e, com um ataque brutal, a fez engolir as próprias palavras.
Por isso, cara(o) leitora(r), vim do além avisar que você deve ter muito cuidado com o que fala e com esse livro!
Ele fará muita gente morrer… (e não, não vou contar do que você irá morrer).
Beijos!
Gabrielle 11/12/2012minha estante
Olá!
Estou com um medo absurdo de comprar o livro, pensando se valerá meu dinheiro. Acontece que li o primeiro capítulo na internet, e tive pena de Jane Austen, a própria, por tudo aquilo. Não sei se é a minha idade, afinal ainda sou uma adolescente, mas fiquei horrorizada com praticamente tudo que li. A forma como os personagens falam tais coisas para todos ouvirem, sem o menor dos escrúpulos! Nunca li "Cinquenta tons de cinza",e talvez por isso não teria jamais imaginado que a paródia seria de tal forma...
Só que o que senti foi mais forte do que quando você passa um livro inteiro lendo e reprovando cada pensamento e ação de algum personagem.
Estou me sentindo mais do que decepcionada, sinceramente. Quando descobri dessa paródia, pensei que finalmente meus desejos de alguma cena "a mais", digamos, entre Elizabeth e Darcy finalmente seria possível. Amei Jane Austen, juro, não mudaria uma coisa sequer em sua obra. Mas meus instintos sempre sonharam por esse algo a mais, tal algo que vi possível finalmente nessa obra de Emma Thomas.
Enfim, não sinto nada mais que desapontamento, e gostaria de saber se você tem algo a me dizer, talvez uma luz? Ler ou não ler, eis a questão.


Barbara Sant 14/12/2012minha estante
Oi Gabi!

Olha só, se você não leu '50 Tons' você não vai entender muitas das piadas do livro, viu?
E se você gosta muito de Orgulho e Preconceito você vai realmente ficar revoltada com o livro.
Eu li sabendo que era uma piada, que a ideia era realmente avacalhar com os livros.
Sabe aqueles filmes americanos que fazem piada com outros filmes?
É a mesma coisa.
Se você gostar deles você gostará do livro.
Agora se você odeia os filmes, bom... provavelmente vai odiar o livro também.

Bjs!


Bel 20/12/2012minha estante
barbara MUITO OBRIGADO PELa RESENHA!! eu comprei o livro ontem encarando ele como piada mesmo!! vou ler 50 tons e dps vou ler a adaptaçao no clima de parodia" adorei a resenha !! abraços


Liine Camargo 24/12/2012minha estante
BOM SABER QUE NÃO FOI SÓ EU QUE SENTI ISSO.
É tão maluco que eu ri do começo ao fim, mas depois rezei pela pobre alma da Jane que deve estar em tormenta agora.
Ainda sim , quem escreveu merece um prêmio por conseguir juntar tanta loucura em um livro só!
PS: ESFOLIAÇÃO AGORA SÓ SE FOR COM O Sr. DARCY! *_______* UAHSHSHSHSUHSAHU


Nina Rosas 30/01/2013minha estante
Nossa eu senti um ódio quando vi nas prateleira do meu santuário(livraria) este livro, suei, fiquei revoltada... Amo romances erótico, mas fazer isso com a Elizabeth e o Sr Darcy... Confesso que comprei o livro mas ainda não tive coragem de ler.


florcerqueira 08/02/2013minha estante
Pronto danou-se agora vou ter que ler de qualquer jeito! Gostei da resenha! bjs


Flavia 13/02/2013minha estante
Estou muito curiosa pra ler......


Georgina Maria 23/07/2013minha estante
Pelo amor de Deus! Não comprem. Não leia. O livro é literalmente uma BOSTA!!!!!!
Se fosse um livro de banca, desses que vc paga 2,99 por ele até valeria a pena. Mas não é. É um livro até meio caro, para o lixo que ele traz (paguei 25,00 na Saraiva). E que ódio senti ao ler o que comprei com o voucher que ganhamos da prefeitura do RJ (sou professora).
Quem gosta de romances, eróticos ou não, mas bem escrito, nem deve pensar em ler essa droga. Acabaram com Jane Austen. Transformaram o Mr. Darcy em um imbecil e a Elizabeth em uma total e completa idiota. Td isso nos tentando fazer rir!!!
Juro a vcs sequer eu sorri. É lixo... e como lixo deve ser tratado.
Agora para aquelas que não resistem a curiosidade, baixem e leiam no pc. Tem um monte de sites por ai disponibilizando o livro. Sai de graça e vc com certeza não ficará com tanta raiva quando eu de gastar seu parco dinheirinho. Se soubesse antes teria feito um lanche no Mac Donald com o dinheiro. Sairia no lucro.


Monica 25/12/2013minha estante
Odiei, é só o que consigo escrever.


Lola 24/04/2014minha estante
Eu paguei 7,00 nele na Americanas. Depois que entendi por que o livro estava tão barato, eu como leitora apaixonada pela Jane Austen fiquei chocada com esse livro, não gostei como ela retratou o Mr. Darcy e a Elizabth. Se pudesse voltar atrás não tinha comprado.


bellebcarol 10/08/2014minha estante
Tédio, apenas tédio. Baixei o livro só para ter uma opinião sobre ele. O problema é que toda vez que tentava ler me dava um sono descomunal.

Não vou ser hipócrita, ri de algumas passagens por conter muitas bobagens e cenas cômicas. Mas o livro como um todo é ruim, não pela escrita, mas pelo conteúdo.

Não preciso nem citar o clássico que é Orgulho e Preconceito e blá blá blá, afinal de contas Cinquenta Tons do Sr. Darcy não deve nem ser comparado a tal livro e tenho certeza que Jane Austen deve estar descansando em paz sem ao menos se dar ao trabalho de se "virar no túmulo" por conta desse lixo...

Enfim, demorei séculos para terminar a leitura e aviso para não comprarem, baixem o livro que vocês sairão no lucro.




Paula 05/10/2022

Só um recado
Para as 601 pessoas que querem ler esse livro, de acordo com o Skoob, por favor. Não façam isso!
Eu não tenho nem palavras para descrever. Minha cabeça está confusa. Não sei... Só sei que vocês não deveriam ler
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Tícia 12/01/2013

Alguns livros conseguem a façanha de serem perpetuados como grandes clássicos e, com isso, estão sempre arrolados nesses cânones da vida.
E geralmente são considerados a cerejona suculenta do bolo porque tiveram ou têm algum peso na nossa cultura, influenciaram de alguma forma através dos tempos, ditaram estilos por se destacarem e por aí vai porque isso é um assunto pra mais de metro e está começando a ficar chato.

Pessoalmente, eu acredito que muitos desses clássicos merecem tal notoriedade e são, sem dúvida, verdadeiras obras-primas; já outros, me fazem matutar com meus botões os porquês da fama toda, já que palavra ‘tédio’ tem todo um peso sobre eles.
Não citarei tais livros por aqui porque sei que minha pessoa sofreria uma esculhambação em proporções apocalípticas e já passamos por um fim de mundo por esses dias e não precisamos de outro por ora.

Orgulho e preconceito, da inglesa Jane Austen, é um clássico.
Fato.
Você pode até não ter lido, mas certamente já ouviu falar da história de amor entre a perspicaz Elisabeth Bennet (ou Lizzy) e o nobre Fitzwilliam Darcy (ou Mr. Darcy). É, eu sei que a trama vai muito além do romance entre os dois, pois também pretende ironizar os costumes da época, retratar a hipocrisia da sociedade e expor os defeitos humanos.
Mas cá entre nós: a gente acaba mesmo é reparando o quão fofos são os mocinhos e torcendo empolgadamente por eles.

Bem, até aí tudo bem.
Mas como você se sentiu quando pegaram este clássico e o avacalharam? E mais: quando o fizeram misturando sua história com a de Cinquenta tons de cinza?
Eu sei que teve gente que quase enfartou de desgosto enquanto outros, por sua vez, nem esquentaram a cachola, afinal, o negócio é rir pra não chorar.

Eu faço parte dessa segunda leva.
Assim que tomei conhecimento de Cinquenta tons do Sr. Darcy, eu tive de ler porque não resisto a uma paródia.
E pra quem não se lembra, a paródia – no caso, a literária – pretende imitar comicamente um texto usando sarcasmo e ironia.
Mas para se achar graça no texto parodiado, é interessante conhecer o original, se não você vai ficar com aquela cara de “não entendi a piada”.

No caso de Cinquenta tons do Sr. Darcy, as duas histórias foram misturadas e nada escapou do deboche da autora; principalmente o tons de cinza, que foi o alvo principal das ironias. Tudo, absolutamente tudo – desde os trejeitos irritantes dos personagens, suas características e essências, as situações de sado-masoquismo, o contrato, enfim, toda a trama – foi exposto de uma forma tão burlesca que você acaba rindo de tanto exagero.

Mas o interessante é que tudo se passa no tempo e espaço de Orgulho e preconceito. Até mesmo a linguagem é mais requintada, típica da usada no século XIX. Isso foi um ponto positivo porque você ver uma situação ridícula sendo descrita com formalidade e esmero é uma contradição que me fazia rir com força.

Já os personagens são extremamente caricaturados. Seus defeitos são elevados à enésima potência e escarnecidos impiedosamente.
Se você leu Cinquenta tons de cinza e não gostou, vai se esbaldar com este livro porque a autora vai lavar sua alma.

Quer um exemplo?
Quando Elisabeth se irrita com Mr. Darcy, ela o esculacha:

“- Pois saiba que o senhor é um personagem mal-desenvolvido e unidimensional! – reagiu Elisabeth. – Cinquenta tons? Está mais pra dois: ‘desesperado por sexo’ e ‘mal-humorado’.
A raiva a tornou verbosa, e ela continuou:
-Quem, eu lhe pergunto, quem, com 28 anos controla uma companhia global multimilionária apenas atendendo ao telefone ocasionalmente e dizendo ‘Fale com Peters’ e ‘Pegue isso lá na terça-feira’? O que o senhor faz na prática? Além disso, que heterossexual tem músicas de Nelly Furtado no iPod, para não mencionar o fato de achá-las uma trilha sonora adequada para uma sessão de sexo sadomasoquista?”

E como você pôde notar no trecho acima, além de todo o deboche e ironia, a história é cheia de anacronismo: eles comem Doritos, ouvem CD, falam de bandas de rock contemporâneas e um bando de outros extemporâneos. Isso aumenta ainda mais o tom de paródia e a comicidade da narrativa.

Não poderia me esquecer de mencionar o quão hilárias são as partes de sado-masô. Se você pensa que Mr. Darcy vai sovar Lizzy com chicotes e varas, pense de novo. E se você acha que ele é limitado a fazer apenas tranças na mocinha como Mr. Grey, você se enganou mais uma vez. Os traumas de Fitzwilliam Darcy? Bem, aí você terá de ler para desvendar tantas diferenças.

Gostei da história, me rendeu boas risadas.
Mas é necessário levar em conta que sou uma boba alegre, eu estou sempre rindo de qualquer coisa. E outra coisa: comédia, para ter seu efeito, depende da cada pessoa. O que pode ser hilário pra mim, pode ser ridículo pra você. E vice-versa.

Recomendo!

; )
Glauci 07/08/2015minha estante
eu tinha até esquecido desse livro na minha estante kkkkkkkk




Tícia 11/12/2020

Orgulho e preconceito, um clássico.
Você pode até não ter lido, mas já ouviu falar da história entre Elisabeth Bennet e o nobre Mr. Darcy. Tá, eu sei que a trama vai além do romance entre os dois, blábláblá, mas cá estou eu cagando – de novo – pra crítica social. O que nóis quer no livro é romance e ponto.

Bem, até aí tudo bem.
Mas como você se sentiu quando pegaram este clássico e avacalharam misturando sua história com a de Cinquenta tons de cinza?
Eu sei que teve gente que enfartou de desgosto enquanto outros, por sua vez, nem esquentaram a piolhenta, afinal, em tempos de pandemia, o negócio é rir pra não chorar.

Eu, previsivelmente, faço parte do segundo grupo.
Assim que tomei conhecimento de Cinquenta tons do Sr. Darcy, tive de ler porque não resisto a um mal feito literário.

No caso de Cinquenta tons do Sr. Darcy, as duas histórias foram misturadas: tudo acontece no tempo e espaço de Orgulho e preconceito, mas quem é avacalhado mesmo é 50 tons. Imagina toda a sacanagem descrita e falada com a linguagem requintada da época? Foi hilário ver situações ridículas sendo tratadas com formalidade e esmero.

Não poderia me esquecer de mencionar o quão engraçadas são as partes do sadomasoquismo. Se você pensa que Mr. Darcy vai sovar Lizzy com chicotes e varas, pense de novo. E se você acha que ele é limitado a fazer apenas tranças na mocinha como Mr. Grey, você se enganou mais uma vez. Os traumas de Fitzwilliam Darcy? Pois é.

Gostei da história, rendeu risada.
E vc, revoltado leitor, pode até gostar tb se deixar o bico de lado e dar uma chance.
Vai que rola?
Sem trocadilhos.

;)
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Danielle.Arruda 10/06/2021

Uma homenagem criativa e sem noção
Eu me diverti demais com esse livro, imaginar os personagens clássicos naquelas situações e mantendo aqueles diálogos, a escrita da autora é boa de ler, ela claramente está em busca de divertir o leitor e não se estende em descrições, achei corajoso e aplaudo a mente criativa que consegue criar uma paródia! Sou fã de filmes como "Todo mundo em Pânico", então pra mim a experiência foi boa e bastante divertida.
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oLola 09/01/2021

DUVIDOSO
Eu sei, eu sei... livro duvidoso. Eu amei.
AVISO: não é romântico, não é hot, não é nada do que se espera e é tudo que você não imagina.

O livro usa do humor exagerado para deixar a crítica evidente - um gatilho cômico comum na comédia. É tão imprevisível que a cada página você fica desorientado, desde diálogos loucos e trocadilhos mal intencionados até os nomes sugestivos (sr Bingulin, srta Vagalucy etc). Eu demorei pelo menos até a parte da "putaria" pra entender a real intenção do livro. A autora sabe que é non-sense, mas escreve de forma tão cativante que ao mesmo tempo que se ri, pensa "que bela crítica escrita de forma tão idiota". Considero inteligente, mas obviamente essa loucura me irritou muito em diversos momentos.

O que mais me prendeu à leitura foi a forma de escrever de Tessa, que vez ou outra se intromete na narrativa sem nunca ter saído dela, pra começo de conversa. É 1830, mas os anacronismos são frequentes; obviamente que, por isso, o livro não é fonte confiável em nível histórico. Ele só foi escrito para ser cômico.
Do meio pro fim fica mais fácil de entender, e creio que a confusão inicial se dá pela falta de costume de ler coisas absurdas - daquelas que precisamos reler pra ver se é isso mesmo. Como dizia Hemingway, "se conseguir, escreva histórias que sejam tão improváveis quanto um sonho [...]"


"- Não conheço esta música. Qual é o nome dela?
- É de Mozart [...] creio que seu propósito seja deixar ainda mais claro para os leitores a minha natureza de macho-alfa capaz, agradável e sabe-tudo, e lançar luz sobre a sua impotência e sua ignorância sobre assuntos de sexo e música clássica."

"Estava evidente que ele travava uma batalha interna, lutando contra algum turbilhão interior. De repente, sua formosa boca abriu-se, e ele soltou um arroto ensurdecedor e gutural.
- Você não pode fazer uma coisa dessas! - exclamou Elizabeth. - Você é um herói romântico [...]
Gentilmente, ele traçou o queixo de Elizabeth com os indicadores longos e sexy.
- Eu também peido."

"O único conforto que posso lhes dar nesse momento de necessidade é dividir com os senhores a minha estratégia para lidar com o infortúnio: quando fico triste, tudo o que tenho a fazer é olhar pra vocês, então não fico mais tão triste.
Cordialmente,
Phil Collins"

"Mais passos e uma porta batida. Fitzwilliam Darcy se fora. O único homem que Elizabeth já desejara, o único homem que já amara etc.
Ele se foi pela quarta vez agora, e a história começou a se tornar um pouco previsível."




PS. Emma Thomas, que na vdd é uma cacofonia para "hematomas", é o pseudônimo br de Tessa Clayton. Obrigada T!
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Layze 30/08/2014

Deprimente
Nunca li um livro mais ridículo
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Cassia 22/12/2012

A autora queria muuuuito ser Seth Grahame-Smith. Quem sabe, na próxima?...
Parece que Seth Grahame-Smith fez escola, quando pegou um clássico da literatura mundial - Orgulho e Preconceito – e criou uma versão comédia, associando os personagens com os zumbis. Nessa levada, a bola da vez é a escritora Emma Thomas, que resolveu juntar no mesmo balaio “Orgulho e Preconceito” com a famigerada série “50 Tons”, e criou esse infame “50 Tons do Sr. Darcy – uma paródia”.

Antes de tudo, deve-se reconhecer a tremenda ousadia (cara-de-pau talvez descrevesse melhor) da autora (?) de mexer com dois livros que tem cada um sua legião de fãs apaixonados. E, embora o próprio livro se assuma como paródia já no título, em um ou outro momento consegue lançar algumas críticas até interessantes sobre alguns personagens e pontos dos textos que originaram sua “obra”.

Mas, sejamos francos: embora ela faça algumas provocações com o livro de Austen - como quando descreve o pai da heroína, Elizabeth (“seu único propósito nas páginas deste livro é (...) formar um contraste com o anti-herói meticuloso, excêntrico e um tanto afetado”), é em ‘50 Tons’ que ela bate sem dó. Todos os cacoetes de Christian e Anastasia – e da série, como um todo -, são ironizados impiedosamente (até.mesmo.a.irritante.fala.em.staccato.que.acomete.o.heroi.de .’50 Tons’.de.tempos.em.tempos...).

Embora haja alguns momentos realmente criativos e interessantes no livro, na verdade, a obra não apresenta consistência, e o humor, sua proposta principal, não se sustenta até o fim, e o grosso das piadas parece ter sido escrito por candidatos rejeitados a roteiristas de programas humorísticos bem duvidosos como ‘A praça é nossa’ e ‘Zorra total’. Em alguns dos momentos mais fracos, a própria autora reconhece isso e tenta fazer graça consigo mesma, mas mesmo essa gracinha não é suficiente para superar um fato inegável: as piadas fracas e grosseiras estão em número esmagadoramente superior aos momentos de humor genuinamente inteligente e engraçado.

Não tive acesso ao original, mas um cumprimento deve ser dado à tradutora, que deve ter se desdobrado em mil para poder tornar alguns dos nomes originais dados aos personagens inteligíveis ao público leitor da língua portuguesa e, principalmente, fazer as piadas e trocadilhos funcionarem no nosso idioma.

Entre as tranqueiras surgidas tentando faturar na esteira do sucesso da série ’50 Tons’, este livro talvez seja uma das coisas mais inusitadas. Com a mais absoluta certeza, não é um livro que mudará a vida de ninguém, mas rende uma leitura descompromissada e, em muitos casos, até divertida. Desde que não se esqueça a palavra “paródia” e, principalmente, não se espere muita coisa dele.
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Dani Ramos 05/08/2021

quando esqueço que "paródia" por ser entendido como "ridículo". as partes que eram para serem engraçadas, foram forçadamente ridículas. ?
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Fernando Franco 09/05/2013

Deu a louca em Darcy e Elizabeth
Sinceramente, eu comprei esse livro por curiosidade. O fato é que eu rolei de rir com a narrativa focada em um depravado Darcy e uma sexualmente reprimida Elizabeth. Alguma coisa familiar? Sim, como o próprio nome sugere, trata-se de uma paródia de duas obras: o seller Cinquenta tons de Cinza e o clássico Orgulho e Preconceito. Não leia esse livro com outro objetivo senão o de rir. Não tem a pretensão de ter profundidade literária, ou nada do tipo. Gosto também da forma como os personagens critica a própria autora do livro (ou seja, a autora critica a si mesma através de seus personagens). Apesar de muito engraçado, o livro é bem bobinho, não consome os neurônios. É ótimo ler bobagem de vez em quando, claro, mas, particularmente, prefiro um que me deixe com a cabeça a mil. Outra coisa: perdi muitas piadas do livro pelo fato de ainda não ter lido o Cinquenta tons de Cinza, então, quem for ler Cinquenta tons do Sr. Darcy, tenha a certeza de que leu as duas obras que embasam a paródia.
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Luah4 06/01/2023

Se quer ler coisas absurdas, leia este livro.
Este livro me fez rir e muito, eu simplesmente chorei de tanto rir e depois parei por uns quinze minutos para tentar refletir sobre a minha vida. Com toda certeza quem escreveu o mesmo estava muito louca de substâncias ilícitas, porque é cada coisa que me faz duvidar da minha sanidade mental.

Nunca mais olhei para uma berinjela do mesmo jeito.
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Erica Carla 11/03/2013

Sei lá...
Apesar de algumas risadas aqui e ali em algumas partes do livro, não gostei. Sei lá... Orgulho e Preconceito é um livro tão lindo, que parece uma ofensa a linda obra de Jane Austen.
Tamires 05/06/2013minha estante
Concordo plenamente!




Eve Fowl 13/03/2013

Resenha (LV) – “50 Tons do Sr. Darcy”, Emma Thomas
Cortesia da Editora Bertrand Brasil para o grupo Livro Viajante


Este é um livro que me surpreendeu por vários motivos, mesmo que ele tenha sido pensado por causa de um livro tão ruim quanto “50 Tons de Cinza”.

Eu sou muito “xiita” com clássicos e suas adaptações, já que vi muita coisa bizarra, a começar pela mistura horrenda de monstros com os clássicos. Mas, com paródias eu sou muito tolerante, pois o próprio nome já diz, é uma PARÓDIA! Não é para ser fiel, é para fazer uma brincadeira, fazer rir, ser despretensioso. E este livro foi exatamente assim.

O livro mistura elementos das duas obras, mas dando claramente preferência a “Orgulho e Preconceito”, de onde tirou seus personagens, situações e locações, criando uma brincadeira familiar para quem já leu o clássico. Mas, vamos começar pelos personagens!

Lizzie Bennet é uma feminista disfarçada em uma garota do século XIX. Sua inocência perante os desejos da carne, ligado a sua vida diária baseada em leitura, passeios ao ar livre, bordados, e outras atividades “femininas” servem para iguala-la a protagonista de “50 Tons de Cinza”, porém, Lizzie é uma mulher pensante, e por mais que sua vida cotidiana seja assim e a história a leve a se envolver com um mundo diferente, seus pensamentos e certas atitudes são progressistas. Ela consegue perceber o defeito das situações em que se encontra e percebe o ridículo das mais “eróticas”.

Chegamos então ao Sr. Darcy. Esqueçam o homem maravilhoso criado pela Jane Austen, esqueça o protagonista sem sal da E. L. James, seja então apresentados ao homem original, tarado, maníaco-compulsivo e abobalhado da Emma Thomas. O desenvolvimento deste homem caricaturado foi a grande sacada do livro, pois ali você não tem o personagem por quem você deve se apaixonar, e sim, o personagem que te arranca boas risadas e te faz perceber que é realmente uma paródia.

Os personagens secundários são uma beleza a parte, a Sra. Bennet foi transformada em uma mulher cuja principal meta de vida é ter as filhas defloradas, pouco importa se tiver casamento; Lidia e Kitty estão mais assanhadas e dispostas a levantar as saias; Jane continuou praticamente a mesma, só um pouco mais disposta a ceder ao Sr. Bingulinho, que também não mudou nada, só ganhou mais jeito de “homem”. O destaque entre os personagens secundários fica para o Sr. Collins, que aqui foi transformado em Phil Collins, com direito a muitas citações musicais, escândalos “divorcianos” e camiseta colada do Genesis, continuando meio patético, mas um patético pop.

Modificar os personagens foi uma jogada bem arriscada, mas misturar as diversas situações dos dois livros foi ainda mais, principalmente se considerar a distância tecnológica entre o séc. XIX e o ano de 2012. Mas a autora conseguiu driblar isso utilizando o que estava disponível na época e adaptando as situações, e, claro, fazendo muita piada disso tudo e levando os personagens a se perguntarem se naquela época certas coisas já existiam. Para quem acha que ela só brincou com isso, ledo engano, ela brincou com muitas características do séc XIX também, como a falta de emancipação da mulher, os enormes castelos, as diferenças de classe e outras coisas. E manteve alguns dos fatos essenciais do clássico, como os bailes, a visita de Lizzie a Rosings, e a desgraça da Lidia.

Devem estar se perguntando: e o BDSM? Ah, tem também! Só que, claro, fazendo piada de como as práticas foram tratadas no livro-inspiração, servindo como uma boa alfineta da trilogia, assim como o final, um dos mais divertidos que tive a oportunidade de ler. Mais divertido do que o final de “Opúsculo”, que para mim, é um clássico das paródias.

O texto já está bem extenso, como um chicote de nove caudas, mas prometo que logo acabo…

Eu não poderia terminar sem dizer sobre a diagramação e edição do livro, que ficaram praticamente perfeitas, com poucos erros de concordância e tradução, além das notas de rodapé, que ajudam o leitor a entender algumas das piadas “internas” do livro. Por falar em piadas, o tradutor teve um grande cuidado com alguns dos trocadilhos e tiradas que não fariam muito sentido em português, mas que adaptados fizeram a diferença.

Com pouco mais de 300 páginas, é um livro que flui fácil, não tem muita enrolação e quando menos se percebe, já fica perto do final. Como eu disse lá no começo, eu encarei o livro como uma paródia e me diverti com isso, não é uma história que vai mudar minha vida ou me fazer encontrar a iluminação, mas serve bem para te fazer rir e te preparar entre uma leitura mais densa e a próxima.

Quero agradecer, por fim, a Editora Bertrand Brasil que disponibilizou um exemplar para o grupo Livro Viajante, pois assim, pude me divertir com essa leitura, que se não fosse isso, não leria tão cedo…
Fé&Amor 16/03/2013minha estante
Eu pensei em ler Opúsculo. Vou dar a chance a esse também.




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