Poesia completa de Alberto Caeiro

Poesia completa de Alberto Caeiro Fernando Pessoa




Resenhas - Poesia Completa de Alberto Caeiro


60 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Gabi Araujo 19/04/2024

Amei!
Primeiro livro do Fernando Pessoa que leio (sim, pois é) e amei muito!
Os poemas inconjuntos foram - aparentemente, os que mais gostei (vide marcações no meu livro) pois parecem simples, mas de uma profundidade incrível! Mal posso esperar para ler outras obras do autor.
comentários(0)comente



Rafael.Nagao 04/03/2024

O enfoque na realidade.
Esse livro foi muito bom! Além dos poemas belíssimos temos aqui uma visão de uma das personas do Fernando Pessoa, sendo esta o Alberto Caeiro.
Tal visão de mundo é extremamente perceptível durante a leitura. E além dele utilizá-la para criar belos poemas também nos fazem refletir sobre a beleza das coisas, a simplicidade e complexidade do mundo e o enfoque no aqui e agora.

Reconheço para quem gosta de poesia ou para quem quer descobrir se gosta.
comentários(0)comente



Izabella.BaldoAno 29/02/2024

Na companhia de Alberto Caeiro, me permiti só admirar a beleza ao meu redor. afinal, ?o único sentido oculto das cousas é elas não terem sentido oculto nenhum?.

há em Caeiro, ao mesmo tempo, uma visão bucólica e singela do mundo. seus poemas têm essa beleza do só ser, sem excessos. acho que seria até contraditório escrever demais sobre sua obra poética ? contradiria tudo que o próprio Caeiro diz, contradiria a ideia de saber ver sem estar a pensar, contradiria a aprendizagem que está no desaprender, contradiria a metafísica de não pensar em nada. então só deixo-me admirar.

?nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,
mas nunca ao erro de querer compreender demais,
nunca ao erro de querer compreender só com a inteligência,
nunca ao defeito de exigir do mundo
que fosse qualquer cousa que não fosse o mundo.?
comentários(0)comente



Thams3 21/02/2024

Ainda estou em dúvida entre dar 4,5 ou 5 estrelas para o livro, a única certeza que tenho é que estou apaixonada por Alberto Caeiro, logo, pensar que essa obra reúne toda sua poesia, já me deixa profundamente triste.
Poesias em linguagem e estrutura tão simples, mas com significados, sentidos e sentimentos que podem ser um soco no estômago. Que preciosidade! Vou reler esse livro pra sempre!!!
comentários(0)comente



Eliana Cristina 27/01/2024

"Sentir é estar distraído."
Alberto Caeiro é um dos heterônimos de Fernando Pessoa. Este foi o primeiro livro que li do autor e já adianto que é muito bom. Alberto Caeiro tem um modo bem particular de ver o mundo, ele não procura significado oculto nas coisas, simplesmente as aceita como são. Em vários momentos me vi discordando dele, e ainda assim, achei linda sua forma de se expressar.

O livro apresenta uma linguagem simples, de fácil entendimento. Para quem não costuma ler poesia, esse livro é uma ótima opção para começar. Com certeza indico essa leitura, e já quero ler outros livros do autor. 
Alguns dos trechos que mais gostei:

"Eu não tenho filosofia: tenho sentidos?
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar?

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar?"

"Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz."

"O tamanho ou duração não têm importância nenhuma? 
São apenas tamanho e duração?
O que importa é aquilo que dura e tem dimensão¹
(Se verdadeira dimensão é a realidade)? 
Ser real é a cousa mais² nobre do mundo."

"Mas eu não quero o presente, quero a realidade; 
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.¹"
comentários(0)comente



TamirisRomer 05/01/2024

A natureza e viver o presente
Alberto Caeiro é um heterônimo de Fernando Pessoa. Homem simples e profundo que conduz a poesia através do viver o presente e falar sobre a natureza. Poesias que desaceleram e nos fazem
perceber que somos parte de um todo, aproximando-nos de sentimento de paz ?
comentários(0)comente



Ale 30/12/2023

"[...]
Consolei-me voltando ao sol e à chuva,
E sentando-me outra vez à porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Sentir é estar distraído."

A pausa nos romances levou-me à poesia de Alberto Caeiro, o mestre Caeiro, um dos heterônimos de FP. Sempre a falar da natureza e das emoções verdadeiras, muito sensível e autoconsciente, o guardador de rebanhos desenvolve um misto de sentimentos e reflexões aparentemente simples, mas que podem revirar tudo o que já pensamos sobre a vida, sem definições prontas.
comentários(0)comente



Mauve 09/12/2023

Caeiro vive no ócio
Esse livro me lembrou o quão bom é estar na realidade, no presente, mas sem a noção de tempo, só com a noção de estar presente, ser real e estar vivendo o agora.

Fernando Pessoa diz que Alberto Caeiro é um homem do campo, que "não teve profissão e educação quase alguma", acho que isso faz dele, não um ignorante, mas um ingênuo, assim ele consegue estar presente na realidade;
ele diz não pensar, mas pensa.

A maioria dos poemas me deu uma nova perspectiva sobre diferentes coisas.
Os poemas têm diferentes tamanhos, alguns contêm vários versos, outros apenas um, outros são apenas uma frase, enquanto outros não cabem em apenas uma página no livro.


? Algumas citações icônicas:

"Pensar incomoda como andar à chuva."

"As coisas não têm significado: têm existência."

"Basta existir para ser completo."

"Sentir é estar distraído."

"Olho, e as coisas existem.
Penso, e existe só eu."
comentários(0)comente



Pedro3906 30/11/2023

Quando a flor do dia brotar
Simétrico ao que foi a leitura de Drummond, ler Pessoa é um processo quase eterno. Vou confessar que não tive paciência ou ócio às páginas finais e considerações porque, com a mente apequenada de hoje, é o mesmo que ler grego (e aquele texto me é pedante e acadêmico demais). Diria que a filosofia poética vai de encontro ao que corrói o ser, por vezes imaginei-me de dentro para fora e por vezes imaginei o mundo opressivo e insuportável aos frágeis ombros. O Guardador de Rebanhos transpõe a simples aclamação da escrita, os Poemas Inconjuntos (pérolas caprichosas) aram a terra crua pronta para o nascimento. De que? Quem sabe se mais tarde saberei. É noite e estou sozinho e escrevendo isso pelo site, despretensioso, desprovido da capacidade lírica de encaixar a leitura — uma leitura de muletas e respiração entrecortada — num número ofensivo de estrelas. Vou parar por aqui. Alguma coisa está nascendo e não merece explicação.
comentários(0)comente



jackpveras 23/09/2023

Mestre Caeiro
No universo pessoano, Alberto Caeiro não é considerado o mestre dos heterônimos à toa. Ele é fenomenal!!
comentários(0)comente



Dalva38 01/09/2023

"Passar a limpo a matéria,
Repor no seu lugar as cousas que os homens desarrumaram, por não perceberem para que serviam.
Endireitar, como uma boa dona de casa da realidade, as cortinas nas janelas da sensação, e os capachos às portas da percepção.
Varrer os quartos da observação
E limpar o pó das ideias simples.
Eis a minha vida, verso a verso" ??
...
Alberto Caeiro, dos heterônimos de Pessoa, é o meu preferido! A forma como se conecta a natureza, como valoriza os sentidos, é algo único e que me caracteriza muito. Sensibilidade tremenda, tanto que não possuo palavras para descrever. Complexidade e sutileza, se entrelaçam de forma sublime!
comentários(0)comente



cinnamongirl612 31/08/2023

Sou do tamanho do que vejo/E não do tamanho da minha altura
"Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho."

Alberto Caeiro, mestre dos heterônimos de Pessoa e o qual é considerado pelo próprio autor como a parte da sua obra com um "cunho de sinceridade" é marcado pela ciência espontânea, por um "misticismo materialista" e por um simplicidade profunda, características que, juntas com um tom de melancolia e bucolismo, tortam sua poesia tão singular e sensível.

"- O senhor Caeiro é um materialista?
- Não, não sou nem materialista nem deísta nem cousa nenhuma. Sou um homem que um dia, ao abrir a janela, descobri está cousa importantíssima: que a Natureza existe."

Bernardo Soares terá que ceder um espacinho no meu coração para Caeiro hahahah Viva a Pessoa!
comentários(0)comente



Déa 13/08/2023

Pseudônimo de Fernando Pessoa.
Poemas que nos trazem a simplicidade da vida próxima à natureza e nos transportam à tranquilidade dessa vida.
comentários(0)comente



Gabriel1994 23/07/2023

Que lombra.
Gosto de colocar leituras bem diferentes das que gosto pra conhecer novas coisas, mas isso aqui é abstrato demais kkkk ok, mas não é meu estilo.
comentários(0)comente



larastephanys 06/07/2023

Magnífico!!!!!! ??????
Esse livro é uma completa OBRA DE ARTE! eu não sei explicar muito bem o que foi que eu senti durante esses dias lendo esse livro mas ele me levou pra caminhos que eu nem achei que fossem possíveis de percorrer dentro da minha cabeça. eu nem cheguei a ler os outros heterônimos de fernando pessoa mas não preciso pra dizer que alberto caeiro é, sem sombra de dúvidas, o meu favorito! quanta beleza, sinceridade, simplicidade e reflexão esses poemas carregam, é tudo perfeitamente bom. eu chorei tanto lendo esse livro? afffff vai ficar marcado sempre na minha vida! ????
comentários(0)comente



60 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR