RG Veda #01

RG Veda #01 Clamp




Resenhas - RG Veda #1


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Raulzito777 07/06/2016

Um belo e fantástico épico
Publicado em 1989 pelo então em formação grupo CLAMP, R.G. Veda é uma belissima obra que um épico sem precedentes.

Com um vilão vil e cruel e um protagonista que alterna entre o bem e o mal essa obra alem de Rica e fascinante, tendo enumeras referencias sobre o hinduísmo e budismo é bastante tocante.
Esse primeiro volume prende do inicio ao fim, mesclando uma narrativa rápida e bastante rica em detalhes.
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Priscila 19/05/2020

Li RG Veda e sinceramente não é um mangá fácil, e não recomendo para quem pretende com a ler mangás. O início é muito lento, com muitas informações. Isso também leva a um início um tanto complicado da história, mas no final do segundo volume comecei a me envolver na leitura. E esse foi o mangá de estreia do CLAMP, foi lançado em 1989 e tem elementos da mitologia hindu e do budismo.
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@blogleiturasdiarias 15/05/2019

Resenha | RG Veda
Admito que estava preparada para encontrar uma história maravilhosa em RG Veda mas acredite, a surpresa foi muito maior. Com um misto de emoções eles nos traz um enredo eletrizante do início ao fim. Mais uma obra primorosa do grupo CLAMP — neste caso, a primeira delas.

A história começa mostrando que 300 anos atrás, o Deus do Trovão, Taishakuten se rebelou contra o Imperador dos Céus, matando tanto ele quanto seu guardião – Ashura-ô – começando, então, seu reinado de terror e crueldade. Porém, a sacerdotisa Kuyou previu que ‘Seis Estrelas’ surgiriam e que, quando encontrassem a criança capaz de mudar o destino dos Céus, iriam desafiar o tirano Imperador. Então, quando Samraat Yasha, um dos generais do novo imperador, encontra Ashura, criança herdeira de Ashura-ô, que estava adormecida há 300 anos, as engrenagens da profecia começam a funcionar e um sangrento conflito de deuses parece ser inevitável.

Acho que o primeiro ponto que devo comentar é a qualidade do desenvolvimento, onde temos a inserção das mitologias Hindus e Védica. Gosto do modo como as mangakás trabalham no sentido de que as informações necessárias para entendimento de mundo são construídas ao longo dos volumes. Por isso quando se é necessário alguma explicação para aquele determinado acontecimento, de forma didática elas colocam o assunto primordial. Isso faz com que a história flua de maneira maravilhosa pois não satura as falas com informações, e ao mesmo tempo desenvolve a trama principal.

Sem falar dos personagens, que neste caso é um grande leque de pessoas, e que de maneira única são realçados. O modo como trazem suas personalidades, o modo como escolhem traços únicos em cada para diferenciá-los chama atenção — destaco também a questão delas desde o início trabalharem o amor homoafetivo e a androgenia, que posteriormente virou uma "marca" delas. Geralmente começo os mangás da CLAMP esperando não me apegar pois sei que mortes são adicionadas ao longo das páginas, e aqui foi inevitável com o quão bom e coeso era o grupo principal. Cheguei ao último volume querendo todos com finais felizes, no entanto sendo "velhas conhecidas" minhas, seria meio difícil isso se realizar — ainda assim gostei do modo como resolveram o cerne de cada um, que se formos analisar mais atentamente era previsto desde o início. Um em específico, que torcia fervorosamente, cheguei a pensar que não concretizaria contudo, quase na última fala ele aparece o que me deixou extremamente feliz.

O fato de existir a profecia é algo que acho maravilhoso em fantasia, e aqui ele trabalha mais o lado misterioso da obra. Você fica tentada a descobrir como tudo terminará pois as palavras enigmáticas e dúbias dão a entender que tudo pode acontecer. E foram a partir delas que vieram meus momentos de maiores choques e boca abertas da coleção. Não achava ser possível que seguisse um caminho mais direto e doloroso, entretanto era algo cabível dentro do contexto.

“Seis estrelas caem do céu e se rebelam tornando-se estrelas das trevas.
Shura o anticeleste, trará destruição esteja onde estiver, seja no céu ou na terra.
O trovão do novo soberano dos céus rasgará a chama do anticeleste e se espalhará pelos mundos.
Ao se extinguirem as chamas, o mundo terá se tornado o berço do mal.
A roda do tempo girará e as seis estrelas se reunirão.
Tua criança herdará a chama vermelha que incendiará todo o mal.
Após todas as estrelas serem oprimidas, não haverá como reprimi-la.
E então as seis estrelas…
…Se tornarão a “ruptura” que destruirá os céus.”
Profecia de RG Veda

E explorando esse lado fantástico — onde traz deuses, demônios, tragédias, destinos imutáveis ganhando destaques — é algo interessante e emocionante. Como falei, baseados nas mitologias hindus, budista e védica, senti alguns furos na criação desse mundo por não saber sobre o assunto antes. Ainda assim, não foi nada grandioso que afetasse diretamente meu entendimento. Muitas coisas explicadas inicialmente podem se conectar e terem mais sentidos lá no final, podendo ampliar um pouco essa sensação de buracos. Alguns leitores podem acabar sentindo a necessidade de reler volumes anteriores justamente para realizarem a conexão e terem os insights das reviravoltas — que vários.

Emocionante do início ao fim, fica difícil não elogiar RG Veda. CLAMP mostra desde seu primeiro trabalho que vieram para brilhar e trazer ótimas narrativas. Tornou-se uma das minhas coleções favoritas delas por essa mistura, de drama, fantasia, aventura entremeadas a guerra, sangue e destino. Os traços da Mokona são indiscutivelmente maravilhosos e detalhado trazendo mais qualidade. Inicialmente o que chamou atenção para RG Veda foi justamente os traços característicos da mangaká — e sabendo que passa pela mão do grupo todo, viria uma ótima história.

Na parte física, é uma coleção lançada em 2013, então atualmente é mais fácil achar eles em lojas especializadas por completo — indico a não comprar separado porque depois é difícil achar volumes avulsos. Sua folha é papel jornal — o mais comum da época — por isso amarelam facilmente. Eles possuem um tamanho menor do padrão atual da JBC, e gostei de não ter capas espelhadas — elas são como se fossem algo único que ao abrir forma uma imagem só. Deu um charme a mais.

O mangá teve uma adaptação para anime com total de 2 capítulos — e são OVA's. Por isso, é mais fácil assisti-los para aguçar a curiosidade do que propriamente saber do enredo inteiro, já que eles deixam mais perguntas do que resposta. Eu assisti antes de ler os mangás, e não atrapalhou em quase nada o que recebi de informação.

Espero que tenham gostado e anotem a dica pois recomendo! Até para quem não se arrisca a ler mangás, tem chances de adorar RG Veda.

site: https://diariasleituras.blogspot.com/2019/04/resenha-manga-rg-veda-clamp-editora-jbc.html
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