Glória

Glória Victor Heringer
Victor Heringer




Resenhas - Glória


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Rafael 20/08/2020

Eu entendo quem o odiou e entendo quem o amou
Eu entendo quem deu nota máxima e quem deu nota mínima para o livro. A obra em fluxo de memória é praticamente um monólogo, uma prolaxia, uma verborragia. O autor ao contar a história da família tenta buscar caminhando pelo escrita a epifania. E este é o charme da obra. Não a nada de errado em escrever uma história e nela não existir um ideia que a releve ao patamar de brilhante. É nesse cotidiano em que tudo parece besteira e morno, em que personagens ficcionais buscam aquela meta de vida, que os coloca na Glória para se sentirem estupidamente eternos, que é o ponto alto da obra.
A sensação ao lê-lo é de ambiguidade. É um livro difícil, mas não é. Fala muito e fala pouco. Enrola e é direto. É a ficção beirando a realidade e é por isso que o autor encontra, sabe-se lá se foi de propósito ou não, a genialidade no banal.
Maria Clara 07/01/2022minha estante
Achei bem cansativo... Só dei 3 Estrelas por causa do Capítulo 51 "Confissões de Mamãe", que gostei muito. ?




oipedro 10/04/2022

Um protagonista que não tem vocação para ser protagonista; uma família comum de Copacabana; um outro olhar sobre o Rio de Janeiro. Glória, primeiro romance do genial Victor Heringer,conta a história de uma família que, olhando bem, pode ser a de qualquer um de nós. Até que a morte chegue, paz na terra a todos os homens.
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magiuu 27/10/2022

A família brasileira
A família Costa é Oliveira são como todos os brasileiros, três filhos e cada um representando uma parte diferente do ego.

Para bom entendedor meia palavra basta, pode não parecer, mas a proposta do livro vai muito além da zombação. Li para o clube do livro, mas como estudante de psicogia eu apreciei muito mais. Personagens muito bem construídos.

Minha nota é devido ao meu gosto pessoal.
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Luciano 03/12/2022

Acho que curti menos do que esperava, porque "O amor dos homens avulsos" é um dos meus livros preferidos, então eu comecei a ler esse aqui com muitas expectativas.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 19/08/2020

O romance Glória narra os percursos dos Costa e Oliveira, cuja sina é morrer de desgosto. Sim, por mais que seus laudos obituários indiquem uma causa mortis, no fundo, é tudo desgosto.

Com essa premissa conhecemos os irmãos Benjamin, Daniel e Abel. Cada um deles com temperamentos e visões de vida diversos, mas no fundo todos zombeteiros, uma tradição de família que pode (ou não) livrar-lhes do triste destino.

O livro traz uma linguagem fluida, mas com certa erudição. É incrustado do início ao fim de referências literárias clássicas, bem como de referências aos grandes nomes das artes plásticas e filósofos renomados.

Apesar do tom bem humorado dessa narrativa recheada de ironia, senti um quê de melancolia. Penso, que talvez a praga do desgosto que acomete a família, seja uma metáfora para a depressão. E talvez, assim como os Costa e Oliveira, pensemos que essa doença se cure com alguns risos frouxos ou buscas espirituais. Pura ilusão.

Ademais, gostei muito das alfinetadas nos religiosos que se escondem atrás de suas hipocrisias nefastas. Gostei também das alfinetadas no sistema e na sociedade, essa mesma que julga impiedosamente, sem perceber os próprios calos.

Confesso que em algumas partes eu não fisguei totalmente às referências e as piadas, que deveriam ser engraçadas, ficaram sem sentido. Nesses momentos eu perdia um pouco o rumo da historia, que se tornava um tanto quanto morna.

Mesmo assim, é um livro com uma prosa muito gostosa, envolvente e inteligente, com uma pitada generosa de nonsense e humor sarcástico. Uma pena o autor ter morrido tão jovem, era uma grande promessa para a nossa literatura nacional contemporânea.
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Pedro 03/01/2022

Ironia fina e humor nonsense
Como uma risada num funeral, a obra é um romance familiar que, de forma extremamente irônica, aborda temas do dia-a-dia como depressão, fracasso, mediocridade e simplicidade do ser humano. Embora eu saiba que nem todos que lerem vão curtir, fica minha recomendação para que prestigiem esta obra do incrível Victor Heringer.
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bobbie 18/08/2021

Felizes leituras tristes.
Ler Victor Heringer é indissociável de ler a pessoa do autor. Quando se sabe que o jovem se suicidou aos 29 anos, qualquer leitura de sua obra se torna a clara expressão da melancolia de quem sabe que tem pouco tempo. É triste ler a amargura em cada linha, cada capítulo genial. Heringer escreveu muito (no sentido qualitativo) sendo tão jovem. Foi gênio, culto, canônico antes de sê-lo, embora seus livros não sejam de fácil fruição (sim, é fruição mesmo, com "r"). Não duvido que vários abandonem seus livros antes de terminá-los. A tentação é grande, mas a vontade de chegar ao final é maior. Glória conta a história de uma família carioca conhecida por morrer apenas de desgosto. E na contracorrente desse sentimento amargurado, vivem de deboche e escarnecimento constante. Fogem do desgosto para tornar a cair nele, pois é inevitável: em Glória, a vida, ainda que comum, linear, pouco fantástica, sem muitos malabarismos de tristezas e decepções (e, talvez, justamente por isso), é uma sucessão de desgostos. Não entendam mal: nada de muito desgostoso acontece na trama, mas mesmo assim Victor nos faz experimentar o gosto amargo do fel da vida, do desgosto inerente, na luta por vencer e escapar desse desgosto, ainda que ele seja inevitável. E Heringer escreve fácil, embora com plena erudição. Ele nasce clássico, pleno, rico, literário. Tão maravilhoso e tão triste ver tanta genialidade em alguém tão jovem, tão talentoso e tão... morto.
Maria Clara 07/01/2022minha estante
É inacreditável ele ter escrito esse Livro entre 22 e 24 anos... Eu não gostei do Livro, mas reconheço a Genialidade dele... E me bate uma Tristeza muito grande por ele ter ido embora tão cedo, da maneira que foi...




Alexandre Kovacs / Mundo de K 05/10/2018

Victor Heringer - Glória
Editora Companhia das Letras - 296 Páginas - Capa: Mateus Valadares - Lançamento: 27/09/2018

A vida foi muito curta para o carioca Victor Heringer. O final precoce de uma carreira brilhante aos 29 anos, tanto na prosa quanto na poesia, deixou o meio literário nacional chocado quando, em março de 2018, veio a notícia absurda de sua morte. O jovem escritor deixou uma bibliografia composta por: automatógrafo (poesia, 2011), Glória (romance, 2012 – vencedor do Prêmio Jabuti de 2013), Lígia (contos, 2014) e O amor dos homens avulsos (romance, 2016 – finalista dos prêmios Rio de Literatura, São Paulo de Literatura e Oceanos). Além de talentoso, Victor era muito querido pelos colegas.

O romance Glória, publicado originalmente pela editora 7Letras e relançado agora pela Companhia das Letras, é uma ótima oportunidade para conhecer a prosa refinada de Victor Heringer. Já tinha lido que o estilo do autor é "machadiano", o que de fato constatei como sendo apropriado, tanto pela erudição quanto pela melancolia disfarçada em um texto aparentemente bem-humorado, além, é claro, da habilidade em retratar os costumes de época. No entanto, outras referências literárias ocorrem ao leitor durante a leitura de Glória. Entre elas, sem dúvida está Kurt Vonnegut pela fina ironia na crítica social e personagens que não se ajustam em modelos pretensamente normais; escritores como Boris Vian e Antonin Artaud pelo humor nonsense típico do movimento surrealista francês. Contudo, mesmo com tantas influências, o texto deixa uma sensação de estarmos lendo algo inédito, o grande truque da arte.

A ironia é o combustível principal de Glória ao acompanhar a trajetória de uma inusitada família carioca, os Alencar Costa e Oliveira, cujos descendentes sofrem de melancolia aguda, um mal que tem levado à morte sucessivas gerações. Benjamim, Daniel e Abel, são três irmãos que perdem o pai muito cedo e são criados pela mãe, Noemi. O restante da família tem a certeza de que a causa da morte foi a leitura das obras completas de Maiakóvski, fato que teria desencadeado o processo de melancolia. Logo, apesar da letra fria do atestado de óbito declarar apenas "infarto agudo do miocárdio", todos sabem que morreu de desgosto.

"Ninguém sabia dizer ao certo a causa da morte do marido. As senhoras da família diagnosticaram o de sempre: morreu de desgosto. Esta era a única real tradição dos Costa e Oliveira: morrer de desgosto. Outras famílias fazem festas memoráveis, se reúnem todo domingo para almoçar ou são conhecidas no ramo da odontologia, mas os Costa e Oliveira não. Os Costa e Oliveira se reconheciam pelo fato de morrerem todos de desgosto. Contraíam uma tristeza qualquer, que zombava tanto da medicina avançada quanto do século XX, e em dois tempos morriam dela. Era uma espécie de maldição, mas tinha a virtude de unir a família num único sentimento. Alguns morriam de amores, outros de bilhetes de loteria não premiados, outros ainda de uma substância misteriosa que as tias mais velhas chamavam de bile preta e que magoava as pessoas. O marido tinha morrido de Maiakóvski, segundo a maioria das velhas, apesar de o atestado de óbito rezar infarto agudo do miocárdio." (Pág. 28)

Benjamim, o filho mais velho, mora na Glória em 2010, um bairro do Rio de Janeiro que, apesar do nome pomposo é "apenas mais um lugar de passagem. Não se permanece na Glória, não se vai a ela, não há volta; passa-se pela Glória em direção a Botafogo, Ipanema ou Leblon" Ele é um artista plástico frustrado que passa os dias em alguma ocupação burocrática no Departamento de Museologia, Restauração e Reparo. A sua vida está para mudar quando se apaixona por Paula, uma vizinha do prédio onde mora. Sem coragem para abordá-la diretamente, ele tenta estabelecer contato em uma sala de bate-papo on-line, um ambiente virtual típico do início do século XXI, precursor das redes sociais.

"O endereço do Café Aleph não era um segredo. Qualquer pessoa com acesso à internet podia encontrá-lo e entrar, sem necessariamente ter sido convidada. Grande parte dos internautas chegava até ele achando que se tratava do site de um estabelecimento real, numa cidade de fato, frequentado por pessoas de carne e osso, com nomes e certidões, mas esse não era o caso. O Café Aleph era um fórum virtual de discussões sobre arte, com o design inspirado nos cafés parisienses da primeira metade do século XX, no qual os usuários quase nunca revelavam seus antropônimos em conversas públicas, preferindo escolher um dentre os muitos nomes importantes da história da cultura. Assim, a maioria dos que acessavam o Aleph por engano se espantava com a profusão de Caravaggios, Malatestas, Ionescos, Alighieris, Monks etc. e etcétera, e ia embora. Um ou outro, porém, acabava gostando da ideia, ou do papel de parede em tons pastel do site, e passava a frequentá-lo. Escolhia um apelido e aprendia rapidamente a imaginar cômodos amplos e dourados, tapeçarias, espelhos biselados e móveis em estilo art nouveau, bem como a se comportar como um intelectual cosmopolita brasileiro fingindo ser um morto indispensável para a humanidade." (Págs. 88 e 89)

Já o irmão mais novo, Abel, vira pastor de uma igreja evangélica e viaja para a África, retornando ao Brasil com um projeto de criar a sua própria igreja em Santa Maria Madalena, no interior do Rio de Janeiro. Nesta cidade vive d. Letícia, a última das tias, que já escreveu trinta e cinco cadernos sobre a saga da família, um livro que terá o título de "Breve e muito concisa história da família Costa e Oliveira", fruto de décadas de pesquisa. Após a morte de d. Letícia, Abel herda uma fortuna com a condição de publicar o livro e acaba desenvolvendo uma teoria em seus cultos sobre a epidemia que representa o mal do século XXI: o desgosto, a depressão e a tristeza. Um vídeo com a pregação de Abel viraliza na internet e parece confirmar as últimas palavras da tia: "Todo mundo no mundo é um Costa e Oliveira."

Talvez a morte precoce de Victor Heringer nos ensine que, afinal, existem coisas mais importantes do que a literatura, como ele mesmo escreve em uma passagem deste romance: "é um desperdício dar tanta importância à literatura se o tempo está bom". Ainda assim, quem sabe o exercício de ler e escrever possa representar algum tipo de identificação, pertencimento ou, até mesmo, salvação, uma palavra tão grande e ambiciosa quanto glória e que, contraditoriamente, nos faz lembrar da nossa fragilidade humana.
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Jess.Goulart 21/11/2023

Tragicômica glória
Um livro que não é tão fluido, recheado de referências para amantes das artes em geral, com um humor único e pessoas peculiares.
Do início ao fim, "Glória" encanta por sua narrativa tão mirabolante quanto desafiadora, tão prazerosa e tão penosa.
O autor faz um excelente trabalho ao retratar, nessa família, a fragilidade e peculiaridade do ser humano.

O livro já começa brincando - ou não - com o fato de ser uma história dentro de uma história. Vamos acompanhar a saga de uma família amaldiçoado, onde todos os seus membros morrem de desgosto.
Os primeiros capítulos já dão o tom da narrativa: numa família que não é religiosa, todos os filhos tem nomes bíblicos, e nem mesmo deus está à salvo do humor ácido e debochado deles.
Mas quando o pai tragicamente morre de um desgosto agudo e inesperado, essa mãe, até então descrente dessa maldição fará de tudo para poupar os filhos de igual destino.

O tom ácido, inteligente e debochado do autor é único, brilhante e se mantém durante toda a narrativa. Nessa história repleta de absurdos, nos vemos cada vez mais nos identificando com esses personagens, suas manias, medos, ambições e loucuras.
Apesar de ser um bom livro, como é repleto de referências à arte num geral, às vezes perdemos algumas piadas interessantes, mesmo com as notas de rodapé, que são um show à parte. Afinal, o humor aqui é deboche mas também é "cabeça"e tentaracompanhar tudo de enlouquecer.
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Ve Domingues 15/10/2020

Com sua prosa afiada, Victor Heringer faz um retrato da sociedade contemporânea: pessoas perdidas com dificuldade de encontrar um propósito, algumas se "escondendo" no mundo perfeito das redes sociais, outras tentando seguir uma vida padrão, sem pensar muito sobre as suas escolhas. Todo mundo é um Costa e Oliveira, afinal.
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Nathalie.Murcia 11/05/2019

Zombetagem com elegância

O mote e o tom deste livro genial, com traços machadianos, pode ser resumido em uma única palavra: "zombaria". A narrativa gira em torno do núcleo familiar Costa e Silva, formado pelo casal, e pelos três filhos, Benjamim, Daniel e Abel. Aparentemente, uma tradicional e comum família carioca. Contudo, desde pequenos, os meninos foram criados em um ambiente não muito devoto, permeado de constante galhofa e escárnio, sendo que o bordão da família, utilizado sempre que algo dava errado era: "Deus é gago". Sem embargo, por trás de toda essa comicidade, pairava, sobre a genética dos Costa e Silva, uma desgraça inexorável, que consistia no fato de todos da linhagem morrerem de "desgosto". No decorrer da trama, a vida dos três filhos toma um rumo bem distinto e Abel, que se torna pastor, recebe da tia avó, falecida de desgosto, o encargo de publicar seus estudos e conclusões envolvendo a genealogia Costa e Silva e sua relação com essa estranha causa mortis. O livro me rendeu boas risadas, e é dotado de uma escrita muito fluída, elegante e irreverente, além de apresentar personagens hilários. O escritor, Victor Heringer, se suicidou, em 07 de março de 2018, no auge dos seus 29 anos, em Copacabana. Talvez tenha morrido de desgosto. De qualquer forma, uma grande perda para a literatura nacional. Antes de deixar esse mundo, escreveu, além de "Glória", que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, "O Amor Dos Homens Avulsos". Recomendo muito a leitura!

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Lú Ribeiro 29/10/2020

A vida como ela é, sem delongas...
O livro vai direto ao ponto.
Muitos de nós, já vivemos na carne e na alma situações ali vividas pelos personagens.
Vale super a pena a leitura.
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pequeninina 12/08/2021

Perdida e encontrada ao mesmo tempo.
Acabo esse livro meio sem saber como cheguei até aqui mas com a sensação de que gostei da caminhada. Uma leitura que me pegou e me fez companhia em semanas difíceis. Victor tem disso, tornar o difícil dizível sem necessariamente dizer nada. Não sei dizer se entendi, mas também não me importa muito esse verbo.
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Livia 28/11/2021

Como o autor pretendia
Glória é uma obra irônica do título ao epílogo. É uma ode ao copo meio vazio, à mediocridade do cidadão médio, sua irrelevância e efemeridade perante o destino inexorável da morte e do desgosto. Nada grandioso acontece e tudo da errado com os personagens principais, ninguém é feliz de verdade e todos são pelo menos um pouco loucos. A narrativa usa de um humor meio macabro e uma ironia que carrega umas piadocas até metade da história, logo depois fica tudo muito cansativo, difícil de continuar a acompanhar a história enfadonha de personagens propositalmente desinteressantes. Depois que terminei fui atrás para saber um pouco do autor e mais uma vez é uma obra que me faz achar que não é possível separar o autor de sua produção. Não se pode saber como ele se sentia, mas é possível ter uma ideia de como o mundo funcionava para o escritor.
"Deus é, era, gago. Paz na terra para todos os seres."
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Lãine Dual 02/11/2018

Glória
Emocionante. Horas cômico, hora dramático. Fala sobre a saga de uma família carioca, os Costa e Oliveira, suas manias....
O livro fácil leitura, alguns talvez se identifiquem com algum personagem, a mãe zelosa, a individualidade de cada filho, o bom humor do pai, as tias carolas e por que não com os etc, eteceteras....
A forma de escrita do Victor Henringer é sempre única. Minha maior tristeza é não ter lido antes seus livros, não ter tido a oportunidade de ouvir, de vê lo.
Foi um cometa que passou pela Terra.
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