Endi.Nascimento 09/01/2023
Eleanor e Park
Uma narrativa em terceira pessoa, bem escrita ,que aborda violência doméstica , a dificuldade da vítima abandonar o lar ,o assédio sexual sofrido por uma adolescente, e seu irmãos dentro do próprio lar, a negligência paternal, além de todas as insegurança diante das novas descobertas nessa fase turbulentas , hormonal recheada de desejos , prazeres , gostos , falar também de bullying , e o prenconceito é gritante na narrativa, a questão das meninas alisarem os cabelos para estarem bonitos como é o padrão, a camiseta com os dizerem beije-me sou irlandês, o fato de dizem que os coreanos têm rosto afeminados ,o uso de droga como válvula de escape .
A questão de se enquadra à um padrão para ser aceito. O fato da barreira entre o pai e Park por serem tão diferentes fisicamente.
Prenconceitos de todos os tipos foram derramado na páginas, o julgamento por conta das roupas . E o paralelo que a autora faz entre os dois lares é muito interessante enquanto no lar de Eleanor sua mãe é subjugada maltratada e violentada, no lar de Park sua mãe é a rainha, a última palavra é dela . O pai de Park, tem Prenconceito em relação a sexualidade, o padrasto de Eleanor é um drogado, pedofilio, doente que lhe deixa mensagem eróticas repulsivas.
Eleanor e Park não é um romance fofinho com final feliz, mas um romance realista que desmostrar que as dificuldade podem separar dois corações que amar .
E que amar é querer o bem do outro mesmo que a ausência e saudade esmague o que restou do seu coração.
A importância do lar estável, e de bons relacionamentos de pais e filhos para orientar os jovens nessa fase de construção de pilares que molda e forja o caráter.
O que mais gostei ,e que apesar de todos as aflições enfrentadas por Eleanor ela buscou um refúgio na música e na leitura, era seu momento de paz ,de equilíbrio para enfrentar mais um dia sem perde a sanidade .
A narrativa nos faz olhar para outro com empatia e respeito, por quê não temos direito de julgar o outro por nossa óptica, cada um conhece a cruz que carrega
Leiam recomendo.