A Terrorista

A Terrorista Doris Lessing




Resenhas - A Terrorista


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Claire Scorzi 29/05/2009

Ruim, ruim, ruim...
Na minha opinião, um mau momento de Doris Lessing. Eu tinha esse livro, mas penei tanto pra conseguir lê-lo - mais de um ano - que quando consegui terminá-lo - e minha impressão dele não mudou ao fazê-lo - desfiz-me dele.
Chaatoo. Muita política, personagens desagradáveis (inclusive a protagonista), ritmo a passo de tartaruga. Definitivamente, embora eu ame DL, ela não é um D.H. Lawrence (que trata de política no seu romance "Canguru"), que era capaz de extrair beleza literária de assunto tão reles.
A única coisa boa que vi na narrativa foi o fato de DL deixar entrever que, mesmo no ambiente 'revolucionário' de terroristas, o machismo impera: sem comentários da autora (boa tática dela) Doris apenas mostra as terroristas mulheres indo pra cozinha enquanto os terroristas homens discutem na sala... Quanto mais as coisas mudam, mais continuam as mesmas...
Paulo 05/02/2016minha estante
Não concordo, na verdade até concordo, o que me deixou com uma impressão que essa resenha senha meio contraditória, sim, o livro é chato, mas o livro é chato não no sentido literário de ser um livro ruim, mas sim, porque as personagens são enfadonhas, no meu ver ela descreveu na mais bela forma que já encontrei como estava, e ainda está, a questão ideológica dos revolucionários do berço de ouro e leite de pera, pessoas que sem fundamento algum querem mudar o mundo com seus discursos vazios e suas atitudes fúteis de crianças mimadas, a sim, crianças, que acho que é um outro ponto importante do livro descrito de forma tão sucinta que chega a nos fazer perguntar se realmente aquilo está acontecendo, todos na comuna do livro agem como crianças, pensam como crianças, e mutias vezes me peguei pensando que em quanto Alice tentava discutir uma coisa era uma criança de seis anos que falava e chorava o tempo todo, mas Alice tem 36 anos no livro, achei brilhante a forma como ela indiretamente nos mostra a falta de amadurecimento de alguns que pensam que estão mudando o mundo mas ao invés disso estão tornando-se cada vez mais pessoas do cotidiano opressor da sociedade. Vi centenas de colegas de universidade sendo descritos neste livros, vi centenas de pessoas que passei pela rua e conversei descritas neste livros, vi muitas pessoas com quais sentei no bar e conversei cobre revolução lendo este livro, o que dizer desta Doris linda, você é magnífica! Dois detalhes finais, sim, é enfadonho, enfadonho porque nosso cotidiano é enfadonho, somos até que narcisista para falar de nós por muito tempo, mas nunca gostamos quando alguém nos destrincha como um frango e nos mostra como somos fúteis, e por fim, a palavra que ficou grava em minha mente "desempregável", desempregável é aquela dona de casa tratada como desempegada, porém não tem o mínimo direito de renunciar a nada, ela nem pode pedir sua demissão.




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