Senilidade

Senilidade Italo Svevo




Resenhas - Senilidade


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Deghety 26/05/2024

Senilidade
Senilidade é um livro que foca quase que exclusivamente no aspecto psicológico do personagem Emílio e suas relações com os personagens Balli, seu amigo, Amália, sua irmã e Angiolina, sua paixão e amante.
Dado à isso, se percebe como a mente do ser humano pode ser um caos por causa de desconfiança, insegurança e ciúmes.
Coloquei nesta ordem justamente de acordo com a ordem dos sentimentos quanto aos outros personagens citados.
No caso de Angiolina é o mais bem descrito e mais angustiante. Mesmo ele tendo as razões para tal, acompanhando as mudanças de ideias e como ele enxerga e deduz as coisas, percebe-se que se trata de uma mente doente.
No caso de Amalia, sua irmã, o que o  perturba é a impotência diante da superproteção que tem para com ela como o medo de se criar uma distância entre eles.
Quanto à Balli, seu amigo, aparenta ser a admiração que leva à inveja e a sensação, fantasiosa, importante ressaltar, de que o amigo sempre estar querendo estar um passo a frente ou o olhando de cima.
Em suma, achei esse livro muito melhor que A Consciência de Zeno, outro livro do autor, na questão da exploração da mente do personagem central.
4,6/5
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Dayse Lima 28/12/2015

Intrigante...
Essa leitura foi recomendada por uma amiga que me sabia interessada no tratamento do tema pela ficção. No entanto, surpresa! A senilidade, em nenhum de seus aspectos mais óbvios, é retratada no romance. Mesmo a sinopse disponível não condiz inteiramente com a história narrada e ainda menos com a expectativa criada pelo título do romance. A história tem como personagem central um burguês (de idade não definida) que se vê entre as armadilhas de duas mulheres: a cortesã por quem, contra todas as próprias expectativas, se apaixona, e a irmã, de quem é presa e, ao mesmo tempo, tutor. A tomada de consciência do personagem sobre os sentimentos dessas duas mulheres é habilmente construída ao longo da história, tornando-se o fio que conduz e prende o leitor à narrativa.
Marta Skoober 02/07/2016minha estante
Concordo com você, Dayse.




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