Apologia da História

Apologia da História Marc Bloch




Resenhas - Apologia da História


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Bruna 26/06/2011

"Apologia da História" me deu um pouco de trabalho. É um livro bem teórico; demorei mais de um mês para terminar de lê-lo (quando não chega a ter 160 páginas) pela complexidade da linguagem e do conteúdo.

O livro é enxuto: muita informação em poucas palavras (o que considero uma virtude, nesse caso). Claro que essa "alta densidade" dificulta a compreensão - não foram raros os momentos em que tive que reler passagens a fim de conseguir entendê-las.

Quanto ao conteúdo, é excelente. Marc Bloch escreve basicamente sobre conceitos e pilares do ofício do historiador. Como leiga, achei o todo muito interessante, principalmente o capítulo que trata sobre a crítica histórica. Além disso, o obra é bastante esclarecedora com relação a vários pontos da profissão de historiador.

Não dou 5 estrelas, provavelmente, porque minha falta de bagagem não possibilitou o aproveitamento completo do livro. Recomendo-o, aliás, mas unicamente a quem se interessa pela área.
Jan 08/01/2016minha estante
Também achei o livro excelente, apesar da minha dificuldade em acompanhar a abundância de exemplos que ele usa e em compreender algumas ideias particulares que ele atrelava aos conceitos principais, especialmente no capitulo 3, a parte sobre o método de crítica. Fora isso, a leitura foi instigante. Vale mais releituras até o fim da vida rs. E me questiono, o que Marc Bloch acrescentaria se escrevesse esse livro nos nossos dias atuais.




Lu_Augusto 05/04/2023

Um livro obrigatório para qualquer historiador ou quem se interessa pela área.
Todos os ensinamentos que vemos na faculdade, principalmente na matéria de Introdução aos Estudos Históricos, está aqui, mas explicado de modo magistral por esse gênio.
Embora o número de páginas seja pouco, há uma grande variedade de temas: fontes, recortes, narrativas, abordagens críticas e muito mais.
Simplesmente fantástico.
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Leonardo.Broinizi 07/04/2021

Uma apologia sóbria.
Geralmente, quando falava que cursava licenciatura em História, alguém me perguntava sobre alguma curiosidade histórica específica. Se falasse que não sabia sobre ela, notava uma cara de desapontamento, ou talvez desconfiança na efetividade do meu curso.
O que essas pessoas ignoravam (provavelmente ainda ignorem) é o fato de que tals curiosidades geralmente são irrelevantes para um estudo mais geral de uma graduação. Ignoravam também o principal: História não é um amontoado de relatos e um historiador não é alguém que decora histórias! História é uma ciência que busca, com métodos, interpretar fatos da humanidade que são complexos, ambíguos, obscuros...

E um dos maiores responsáveis por essa ciência avançar nos métodos aplicados ao estudo crítico da história é o autor deste livro, um dos grandes historiadores do século passado, Marc Bloch.

Neste livro ele tente traduzir pro não especialista em História justamente o que ela é, pra que serve e como é feita. O título já é claro, ele faz uma apologia apaixonada da História. A ideia, seguindo o projeto o autor, partiu da pegunta do próprio filho: pra que serve a história?

Apesar de o autor buscar ser o mais claro possível, acredito que quem não for estudante de humanas vá ter algum desconforto pra compreender a leitura, mas nada que algum esforço não resolva.

Leitura indicada a quem quer estudar ou começar a compreender melhor o que é História, com h maiúsculo.
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Guzart 23/07/2021

Um livro imprescindível para entendermos o Ofício do Historiador.
Marc Bloch realizou um trabalho incrível com a escrita dessa obra. É um divisor de águas em minha vida acadêmica, pois ele traz reflexões importantes sobre a interdisciplinaridade, testemunho, memória e até mesmo sobre o uso das palavras e sua importância. Consegue ''dinamitar'' a ideia de um passado pronto, desmistificou a ideia de uma história imparcial e citou diversos exemplos no decorrer do livro que ajudam no entendimento de suas ideias. O exercício do historiador é uma construção constante, portanto, a resposta sobre sua importância e sobre suas responsabilidades podem sofrer mudanças com o passar do tempo. Acredito que uma das maiores contribuições de Bloch para a área de história aqui no Brasil é nos perguntarmos sobre a relação do historiador com seus locais de trabalho e das ferramentas que o mesmo utiliza. Precisamos ser críticos e entender as responsabilidades do historiador com a sociedade e romper com o foco exclusivo de uma história extremamente política e de grandes acontecimentos, precisamos dar voz às minorias e aos vencidos, pois eles também são agentes importantíssimos para entendermos a diversidade e pluralidade brasileira.
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Tuninho 07/02/2022

Livro fundamental para quem gosta de história e para alunos e professores do curso de história. Marc Bloch esmiúça o ofício do historiador. Uma pena que o livro não foi terminado pelo autor, que foi assassinado. Que outras obras ele nos deixaria como legado. Excelente li viro.
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Juliana.Rissardi 19/08/2020

Parabéns a todos os historiadores!
Aos amigos e colegas de profissão, que assim como eu estuda e trabalha com História, cada um ao seu modo e método, desejo meus parabéns, principalmente pelo contínuo ato de luta para relembrarmos aquilo que querem que a sociedade esqueça. Viva ao ensino e a Pesquisa!

Recomendo para aqueles que gostam, a ler este livro, que foi um dos meus primeiros contatos com a historiografia.
Suzanie 19/08/2020minha estante
Ja ta na lista ?




Tiago.Costa 21/12/2023

Uma obra monumental que por ser incompleto nos faz imaginar o quanto seu autor poderia ter feito pela História se não tivesse caído na 2 Guerra mundial.
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Adiel.Guimaraes 15/03/2023

!!!!
Ora, por muito tempo o historiador passou por uma espécie de juiz dos Infernos, encarregado de distribuir o elogio ou o vitupério aos heróis mortos. Acreditamos que essa atitude corresponda a um instinto poderosamente enraizado. Pois todos os professores que tiveram de corrigir trabalhos de estudantes sabem o quão pouco esses jovens se deixam dissuadir de brincar, do alto de suas carteiras, de Minos ou Osíris. São, mais que nunca, as palavras de Pascal: ?Todo mundo age como deus ao julgar: isto é bom ou ruim.?
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Becker 12/12/2009

Resenha do livro "Apologia da História ou Ofício de Historiador" Por Daniel Becker Gaspar.
Marc Bloch nasceu na França em 1886 e morreu em 1944. Junto com Lucien Febvre, fundou a revista do Annales, que se ateve aos estudos da História das mentalidades.

Seu livro, Apologia da História ou o oficio de historiador, foi publicado apenas em 1949, por Lucien Febvre, por tanto uma obra póstuma.

No primeiro capítulo, Marc Bloch trata da História, dos homens e do tempo,como já diz o próprio nome do capítulo “A história, os homens e o tempo”, ou seja, vai nos dizer sobre o homem fazer História no seu tempo, o homem, é o homem do seu tempo. O homem é o sujeito da História, seu agente por excelência, e não os fatos, apenas, e como tal, é o homem, no papel de historiador, que escolhe o que pesquisar, que busca no passado a pergunta do presente a qual ele quer responder...Como diz, Victor Serge, citado por Jean Chesneaux no seu livro, Devemos fazer tabula rasa do passado? “o historiador é sempre “de seu tempo”, quer dizer, de sua classe social, de seu país, de seu meio político.” (p.67).

Marc Bloch, também nos diz sobre a importância da interdisciplinaridade, porém, em certo momento ele no diz algo sobre curiosos simplistas, fala sobre antiquários que de um lado se preocupam apenas “em desenfaixar os deuses mortos; do outro, sociólogos, economistas, publicistas – os únicos exploradores do vivo...” (p.62), ele quer nos dizer com isso que esses sujeitos, não buscam no passado resposta para responder as suas perguntas, isso é, se eles a tem, no máximo, fazem observações limitadas algumas décadas atrás, ou seja, alguns não tem perguntas do presente para usarem o estudo do passado para responder a elas, mas estudam o passado como algo fora do contexto atual de sua época, e outros, não usam o passado para responder suas perguntas do presente, imaginando que o passado em nada interfere nele.

No segundo capítulo, intitulado, A observação histórica, Marc Bloch nos diz sobre a impossibilidade do historiador constatar o fato real ocorrido, assim sabemos que ele só poderá construir um conhecimento do passado em cima de vestígios estudados. Trata sobre se trabalhar com documentos não escritos, usa muito a arqueologia como exemplo de produtora de conhecimento não escrito, ele nos passa a importância de dialogar com testemunhos não escritos, por ser o trabalho do historiador comparado ao de um investigador criminal que não presenciou o crime, e ter que reconstituir a “cena” do passado a partir de vestígios documentais, e, é inevitável que sempre vão se ter diferentes visões do mesmo fato ocorrido, “toda coletânea de coisas vistas é, em uma boa metade, de coisas vistas por outro” (p. 70). Em vários momentos M. Bloch, cita algo para relembrar que o historiador não é neutro, sempre nos lembra que o historiador tem um direcionamento para suas perguntas.

Marc Bloch, deixa claro que o passado é algo, por definição imutável, isso é evidente, pois o passado está acabado, já passou, e o que o historiador pretende é dar luz a esse passado, o que muda, não é o passado, e sim a forma de como iluminar ele, e não só a forma, conta muito os motivos para se querer elucidar certos aspectos do passado do homem e de sua obra...

Em um terceiro momento, no capítulo III, nomeado como A crítica, Bloch nos relata como usar o método, ele insiste nisso, pois para ele essa é uma forma de tentar fazer a História ser reconhecida como uma ciência. Nos diz também sobre não aceitar com facilidade, qualquer documento que se apresente, devemos estudar-lo com cautela, pois documentos podem ser falsificados. Ele nos diz muito sobre o método crítico também, como ler o documento, relata uma “luta” com a interpretação do documento, “ali onde Maurras, Bainville ou Plekhanov afirmam, Fustel de Coulanges ou Henri Pirenne teriam duvidado” (p.94). Para ele a incerteza está em quem estuda o passado, e não no passado, pois o passado já ocorreu, o fato está pronto, basta ao historiador, elucidar ele da melhor forma possível...

Sobre as falsificações, ele nos diz que ela tanto pode ser de tempos diferentes ao que apontam, por exemplo, uma carta que dizem ser do século VII, mas que na realidade é uma falsificação feita no século XIII, e também podem existir falsificações contemporâneas.

Nesse mesmo 3° capítulo, ele defende o uso das notas de rodapé, diz que é importante fazer as citações para poder situar o leitor no contexto que o autor de determinado livro esteja falando.

Já no quarto capítulo, que leva o nome de A análise histórica, Marc Bloch, propõem ao leitor, tentar entender se a História é uma tentativa de análise ou de reprodução, diz claramente que é errôneo julgar algum fato passado, o que se deve de fato, tentar, é compreender determinado fato que tenha ocorrido, ele nos da um motivo do porque não se deve fazer julgamentos...” Montaigne já nos chamara a atenção: “A partir do momento em que o julgamento pende para um lado, não se pode evitar de contornar e distorcer a narração nesse viés” (p.126). Todo recorte hoje, pode sofrer mudanças no futuro, já que ele diz sobre a humanidade ter seu desenvolvimento intelectual, e, é totalmente possível um estudo superar um outro, calcado no mesmo recorte temporal, já que a possibilidade do desenvolvimento intelectual permite isso, como nos diz o próprio Marc Bloch.

Em certo momento, ele nos diz algo muito importante sobre a compreensão, “a história, com a condição de ela própria renunciar a seus falsos ares de arcanjo, deve nos ajudar a curar esse defeito. Ela é uma vasta experiência de variedades humanas, um longo encontro dos homens. A vida, como a ciência, tem tudo a ganhar se esse encontro for fraternal”. (p. 128).

Marc Bloch, também nos fala dos fatores sobre os aspectos para se constituir qualquer ciência, em especial, já que é disso que se trata o livro em questão, da História, “para fazer uma ciência, será sempre preciso duas coisas: uma realidade, mas também um homem” (p.128). Pelo que Bloch nos diz, entendesse que existe uma troca de relações mútuas entre o homem e o ambiente, entre o homem e as coisas, entre o homem e o “habitat”, podemos assim dizer.

Marc Bloch, prega que é um erro, imaginar que um saber é o saber da verdade, outra vez nos fala da importância da interdisciplinaridade, de como um campo do saber humano pode ajudar em outro... Marc Bloch, usa um termo sobre fogos cruzando, se interpenetrando para comparar com a ciência, eu, particularmente prefiro o termo “teia de aranha”, que no limite, quer expressar a mesma coisa, porém, creio que por este termo possa ser mais fácil compreendido o que ele quer dizer, é só imaginarmos uma teia de aranha com todas as suas interligações, tudo nela, se combina, tudo nela se complementa...

No quinto e último capítulo, um capítulo sem nome, um capítulo breve, por sinal, mas de muito conteúdo. Marc Bloch, começa com uma crítica ferrenha ao positivismo, “ em vão o positivismo pretendeu eliminar da ciência a idéia de causa” (p.155).

O historiador, porém não só ele, deve se tomar de uma consciência critica, isso, é algo que Bloch enfatiza. Fica claro também, que o estudo desenvolvido terá um futuro, ou seja, vai vir a influenciar outros estudos, que serão desenvolvido a partir de um pré existente. Ele diz ainda, que o foco da pesquisa deve ser no “como” e não apenas no “que” ou seja, como aconteceu certo fato, e não o que aconteceu em determinado época, o processo, diz ele, é mais importante para se entender, do que apenas contar a “historinha” do que aconteceu, porém o conjunto dos dois devem ser analisados.

A obra de Marc Bloch, é referência até os dias de hoje, percebesse com isso que ele é uma influência em historiografia, como ele mesmo disse, sobre um estudo refletir ou influenciar no futuro, a própria obra dele serviu de influência, é o Marc Bloch, talvez, involuntariamente ratificando suas palavras no passado com sua obra sendo utilizada até hoje... Com isso, é fato que ele tinha razão. A História é um conjunto de fatores que devem ser estudados a fim de elucidar o passado, até que venha outro historiador e encontre outras perguntas para responder a uma questão, que por ventura mostre outro ângulo desse passado elucidado, ou que jogue luzes em um foco escuro da História. Podemos enxergar claramente isto na obra de Marc Bloch, ele nos passa pormenorizadamente, como deve ser, na visão dele, o ofício de historiador.



Daniel Becker Gaspar
Luis.Phelipe 16/09/2017minha estante
Excelente! Iniciei minha graduação em História a pouco tempo e uma professora passou para os alunos o livro: Apologia da História. Eu li o livro, mas tive uma certa dificuldade em interpretá-lo. Decidi recorrer a internet, tirar dúvidas... Não houve sacrifício algum; pois, logo de início encontrei o seu trabalho, Daniel. E, por consequência, consegui agora detectar muitos pontos nos quais eu deixei escapar em minha interpretação. Agora uma segunda leitura será ainda mais clara e trará bastante benefícios para o meu trabalho como aluno e, futuramente, como professor. Obrigado!




*-* 09/10/2010

Livro Básico para todos os historiadores de ofício
Narrativa agradável e simples; Marc Bloch buscou neste livro sintetizar o historiador e a sua função enquanto enquanto produtor do conhecimento histórico. Para quem não está habituado a obras historiográficas, alguns tópicos irão ajudar os leitores a ter algumas noções básicas sobre o que é história:

* Toda história é social, nunca individual;

* Toda a história é mutante, transformadora;

* Toda a história deve ser problematizada;

Extremamente recomendado!!!
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DAI 10/07/2011

Uma leitura prazerosa...
Apaixonada por História desde criança, passei um bom tempo sem essas leituras... quando redescobri o BLOCH, percebi que não podemos deixar de fazer as coisas que mais gostamos...

Uma leitura intrigante, prazerosa, enriquecedora, que "acordou" a minha essência de historiadora, meu ímpeto pelo "historiar", antes perdido...

Mac Bloch nasceu para a História e morreu por ela... Seus escritos tornaram-se leituras obrigatórias para historiadores, estudantes, acadêmicos. Este livro, em especial, buscou desconstruir a antiga idéia de como deveria ser a produção do conhecimento histórico, meramente informativo, se atendendo apenas aos fatos... Bloch discute um novo método para os historiadores, através da interdisciplinaridade entre as ciências, da crítica e da problematização. O homem torna-se sujeito e objeto da história e passado e presente se complementam, visto que são dialéticos e, portanto, sua relação com o homem é dinâmica.
A História, segundo Bloch, é uma ciência que precisa ser reconhecida enquanto tal... é a velha discussão: "História é uma ciência ou uma arte?" que vêm a tona. A compreensão e a crítica é discutida pelo autor como precedentes da análise histórica e, o historiador, como homem de seu tempo e, por isso mesmo, influenciado por ele. Diante desses fatos, fica claro que um acontecimento histórico está sempre relacionado a outro e a produção historiográfica também recebe a influência do momento histórico do qual é produzida. Cabe ao historiador levantar as questões certas, abrindo as possibilidades de análises e de fontes.

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Lucas1429 10/09/2023

Maior Obra Inacabada da Historiografia
"Será que um dia poderei preencher essas lacunas? Nunca inteiramente, receio. Só posso, sobre isso, solicitar a indulgência, diria "assumir a culpa" se isso não fosse assumir, mais do que será legítimo, as culpas do destino"
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Valéria 04/07/2021

March Bloch é um gênio. Todo historiador que se preze deve ler esse livro e retornar sempre que necessário. Porque vai ser necessário.
elizabeth :)) 14/07/2021minha estante
vi que algumas pessoas disseram que a leitura da obra pode não ser de fácil compreensão, estou no ensino médio (1° ano, pra ser mais exata), gosto bastante de história e o ofício de historiadora é minha principal opção.. acha que a leitura vai render pra mim? ou talvez seja melhor tentar ler mais pra frente?
(obrigada desde já, tô te mandando a dúvida porque seu comentário é o mais recente por aqui)


Valéria 01/08/2021minha estante
Oi, Elizabeth, desculpa a demora em responder, fiquei um tempo ausente daqui. Fico muito feliz por saber que você está cogitando estudar História na graduação, é um curso muito bom. A leitura realmente pode ser difícil em alguns momentos. Acho que se você tem muita vontade de conhecer a obra, não custa nada tentar ler. Se perceber que está muito complicado, espera mais um pouco e depois retorna. Essa é aquele tipo de leitura que se voltarmos 1000 vezes em todas as vezes vamos encontrar algo novo, que passou desapercebido.




Carlos_e_Bianca 20/04/2021

Fundamental para todo aluno de história
A obra é fundamental para aquele que quer seguir os passos de Bloch, e investigar o passado. Muitos conceitos que aprendemos na escola e na faculdade, vemos inserida e sendo argumentada pelo historiador francês.

No livro, Bloch discorre de uma pergunta que é muito comum para as pessoas que estudam história: ?para que serve a história??, e dessa vez, feita pelo seu próprio filho. Por mais ingênua que pareça, é uma pergunta pertinente na sociedade e que explica o título do livro. Nesse mundo tecnocrata de hoje, afundado pelo pragmatismo e ceticismo, a pergunta ?para que serve?? é muito difundida. As pessoas cada vez mais querem ter uma explicação pragmática para determinado conhecimento, talvez seja para se sentirem inseridas nessa cultura de consumo imediato e poderem explicar para os mais próximos o porquê escolheram tal caminho.

É verdade, ela não serve para nada, não serve para construir uma ponte ou criar afetos de amor pela nossa família, aliás, ela ocupa um bom tempo que poderíamos dedicar aos nossos familiares. Por esse motivo, concordo quando o autor escreve que mesmo se a história não servisse para nada, ela pelo menos diverte. É um conhecimento simplesmente bom em si mesmo, é bom conhecer o que aconteceu na história do mundo, independentemente de sua utilização prática atual.

Bloch constrói um raciocínio que mostra que a primeira ação que o historiador tem que ter é amor para com seu trabalho, esse amor se transforma em vocação.
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