Polegarzinha

Polegarzinha Michel Serres




Resenhas - Polegarzinha


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CharlesSouto 22/07/2023

Num só fôlego! Maravilhoso.
Se você trabalha com Educação e/ou Inovação recomendo fortemente.
A obra trata do novo sujeito em um mundo onde o saber está a um clique de distância. Qual a nova Paideia?
Bem, de certo mas vale uma cabeça bem feita do que uma cabeça cheia. Hoje mais vale a inteligência inventiva, a autêntica subjetividade cognitiva.
É o fim da era do saber?
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Pucca.Farion 10/12/2022

"Ao contrário do que pode parecer, o título da nova obra de Michel Serres, Polegarzinha, não se remete ao famoso conto de Andersen, mas ao jovem de hoje em dia que não se desliga do mundo virtual e tem como maior companheiro o celular. Originalmente um discurso na Academia Francesa, o autor afirma: começa uma nova era que assistirá à vitória da multidão anônima sobre as elites."

Livro interessantíssimo para compreender a juventude atual. O autor não se propõe e defender ou julgar a juventude, e sim a explicar como eles pensam e porque as formas antigas de ensino, por exemplo, não funcionam mais.

É uma leitura densa, mas o autor traz ideias muito interessantes: como os dados digitais estão se tornando o quinto poder; como a juventude tem todo o conhecimento na palma de sua mão ( em seu celular), por isso não tem mais a relação com os professores como havia antigamente; como a disponibilidade do conhecimento acaba no fim por reduzir a nossa "sabedoria" individual.

Um livro denso, mas que traz ideias que me fizeram pensar. Para professores ou para aqueles que só querem entender um pouco da juventude atual, um livro essencial.

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Ronaldo.Marinho 25/08/2021

Faculdade
Embarquei na leitura deste livro por conta da faculdade e acabei me apaixonando pelas ideias do autor.

Nosso falecido, Michel Serres, tinha um entendimento muito interessante sobre a educação e evolução nos meios digitais.

Sua filosofia positivista era algo muito impressionante e cativante, visto que a maior parte dos filósofos atuais tendem a pender mais ao pessimismo.

Muito bom, recomendo.
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@carlatunes 08/05/2021

Um tanto enfadonho...
Confesso que está leitura não me foi muito agradável pelo de eu nunca atingir ou acompanhar o raciocínio do autor para descobrir quais eram os objetivos da sua fala. Talvez por se tratar de uma transcrição de um discurso e tal algo tenha passado despercebido, mas realmente não me prendeu.
O tema em discussão que é a questão sobre a sociedade moderna e os usos das tecnologias digitais e seus impactos na Educação, no saber e no conhecimento poderiam ter sido abordados de forma mais objetiva, sem perder o caráter crítico da discussão.
Na última parte do livro, quando se propõe a falar da sociedade, o autor ganha mais desenvoltura ao abortar questões político-ideológicas, as políticas de morte etc.
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robert.messias 17/02/2021

Interessante, porém superficial.
Michel Serres apresenta o conceito da "Polegarzinha" e suas implicações na vida dos discentes e na prática docente. Hoje, a informação é acessada e estimulada pelos nossos dedos, uma vez celulares e computadores se tornaram apêndices de nossos corpos.

É interessante a análise feita pelo autor, mas é centrada em uma relação eurocêntrica de ensino e economia, tornando sua aplicabilidade restrita a países do hemisfério norte.

Ademais, alguns pontos abordados me chamaram bastante atenção, só faltou um devido aprofundamento.
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Rittes 19/07/2019

Raro otimismo
Impressionante o otimismo de Serres com as novas gerações e sua relação com a tecnologia. É um dos raros filósofos a abraçar esta postura sem medo ou ressalvas. Apesar de pequeno, no entanto, este livro não é fácil e nem agradável, mesmo com todo o otimismo que o impregna. Talvez, porque eu seja velho e professor universitário, talvez porque meu mundo já tenha, literalmente, acabado ou talvez porque não saiba mesmo usar os polegares para digitar rapidamente nos celulares da vida... ou por tudo isso, mas é uma leitura sensacional. Só não dou 5 estrelas porque o meio do livro é excessivamente metafórico e até um pouco confuso, mas no geral é brilhante.
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