Captain1 08/10/2023
Não temos mais imperador! Longa vida à Imperatriz Catarina 2
Catarina || não queria ser chamada de Catarina, a Grande, deram este nome a ela após o falecimento. Um bom título para uma das principais figuras da Monarquia e história do mundo.
?Que me perdoem essa franca expressão de meus sentimentos em vez de tentar encobri-los com um véu de falsa modéstia.? - Catarina ||
Eu gostei da escrita da Biografia, não é cansativa, não há muitas palavras difíceis, o que é ótimo. Poderia devorar cada parte desse livro se houvesse mais. Pontos políticos-sociais não passam despercebidos, na verdade, são uma chave principal de toda a história.
Catarina pegou uma Russia caída e a reergueu como uma brilhante chefe de estado, apesar de gastar tudo em vestidos. Uma das partes que mais me chamou a atenção foi sobre a Servidão durante o reinado de Catarina. A biografia deixa explícito que o sistema russo era escravista. Por exemplo, no reinado de Elizabeth, os motins eram sufocados pelo exército, alguns servos morriam de trabalhar e eram vendidos. Catarina começou a mudar isso se afirmando contra a servidão, tornando a venda proibida e um decreto avisando que eles agora receberiam salários, Catarina era autoritária suprimiu muitas greves a força. Castigava servos e seus castigadores. A nobreza é o mal do mundo. Em resumo.
A partir de agora, 60% do que escrever aqui será xingamentos a Joana, mãe de Catarina. Elizabeth e o Covarde de Pedro |||
Crescida em uma família disfuncional aristocrática. É uma pena que uma criança tenha passado por isso e que enxergasse o casamento como uma única saída de uma vida triste onde sua personalidade era reprimida por uma mãe narcisista invejosa. Catarina no período em que sua vida começaria a mudar era uma marionete política entre a Prussia e Russia. A pressa da Imperatriz Elizabeth era justamente que seu sobrinho Pedro tivesse um herdeiro, ?uma criança mais bem equipada que o pai para garantir a sucessão.? já que, a saúde era péssima e ele não tinha qualquer vontade de ser um Imperador e ainda mais sendo este império da Russia. Essa mulher nojenta (Joana) se incomodava de não ser o centro das narrativas, nunca se importou com a filha - devo dizer que, tão pouco me importa suas questões psicológicas, elas não justificam o tratamento.
Catarina se saiu bem (ao contrário da mãe) obteve feição dos russos com seu comportamento de aprender mais sobre onde se tornaria Imperatriz, diferente de Pedro. ?Naquelas semanas de sofrimento, os russos passaram a pensar nela como sendo russa.? Mas como disse a própria anos mais tarde, ?Dezoito anos de tédio e solidão lhe deram a oportunidade de ler muitos livros.? E deram a ela um ideal iluminista. Uma vida repleta de amantes e ideias para a mudança da Russia.
Em certo ponto da parte 1 da Biografia lembrei que Catarina e Pedro eram dois adolescentes e, pensei melhor a respeito, Pedro torturado por Otto Brümmer e colocado em jogos políticos, enquanto Catarina passava pela tortura psicológica de Joana. Até então eram ?amigos? (Catarina buscava agradar Pedro), sem contar a vaidade de Elizabeth que logo recaíram sobre ela como amargura. O casamento, como já de se esperar, um total desastre cercado de humilhações. Com o passar do tempo o comportamento sádico dele ficou mais evidente - Vamos lá, o cara com 18 anos chicoteava cães e amava aterrorizar servos para puro divertimento. Durante o Golpe e a abdicação do trono que ele nunca quis em primeiro ponto, somente se desculpou por seus atos ao se sentir ameaçado como o covarde que era.
Dito tudo isso, é uma boa biografia. Apesar de algumas partes serem cansativas, porém, acredito que todo livro sobre a vida de alguém tenham esses momentos que a escrita precisa ser extensa e cansativa para dar todos os detalhes de um determinado acontecimento!