spoiler visualizarJessica1248 24/02/2018
A família de Silvia Jones um dia foi composta pela doce mãe Cheryl filha de um pastor que após cair nos encantos do abusivo Cameron e engravidar foi expulsa pelos pais, eles tiveram seis filhos Joseph, Silvia, Charlie, Henry, Sally e Ned, mas a fome e a ganancia acabaram por levar o Joseph e os bebes Sally e Ned. Sendo que a Silvia e o Charlie nunca souberam o paradeiro do Henry.
Cameron Jones nunca foi um pai ou marido descente, após anos de abuso, violência e exploração dos filhos. Ele enfim sela o próprio destino quando vende sua filha ao Barão Bertwickeng um homem cruel e impiedoso com um gosto para meninas inocentes e virgens. A mãe da Silvia era contra a atitude do marido e em um último ato de esperança de impedir o marido, acaba morrendo pelas mãos dele. E a Silvia acaba nas mãos do Barão, e também o Cameron acaba morto por esse.
A sorte da Silvia é que ela vê que o Barão era o vilão e não herói que a resgatou desacordada após o espancamento sofrido nas mãos do pai, após ver ele matar a mãe dela. Ela consegue fugir graças ao empregados da casa sem passar pelos abusos do homem e é regatada pelas irmãs que cuidam dela. Durante esse tempo com as irmãs ela chama a atenção da Srta. Weston que a convida para trabalhar com ela como dama de companhia, e ela acaba aceitando ficando com a senhorita durante sete anos até reencontrar o único homem que ela amou na vida.
John e Silvia. Não tem como não se apaixonar e torcer pelos dois e ao mesmo tempo sofrer. Os dois vieram do mesmo lugar de sofrimento, pobreza e humildade, tiveram mães que os amaram do jeito dela e enquanto a Silvia sofria com o pai abusivo ele jamais conheceu o dele. A diferença de idade entre eles era de seis anos, então ele viu e adorou a Silvia de longe até que ela começa a crescer e se sentir atraída por ele. O amor deles foi tão espontâneo e ao mesmo tempo puro e explosivo, é tão lindo e de certa forma dilaceradora quando o John escuta sobre os sonhos dela e parece tão longe das mãos dele poder realiza-los a menina que ele ama, mas nem por isso ele desiste. Quando ele engenha os planos para começar a trabalhar pra alugar um quartinho para eles, esse é o momento que você respeita e se apaixona por ele.
Quando ela desaparece e ele procura durante um mês até quebrar, eu fiquei com raiva da senhora Husberry e também não porque ela poderia ter mudado os sete anos que eles ficaram separados. Ao contrario eles não teriam crescido e amadurecido e reconhecido a força do amor deles e as promessas perduraram todos esses anos. O reencontro deles foi difícil porque eu amava aquele John menino homem, a versão dele adulta meio que enlouquece. Quando a Silvia se depara após o encontro amoroso deles com a realidade da vida dele e fica com medo que ele se ressinta contra ela mais tarde, o homem que aflorou nele meio que me decepcionou quando ele tentou afogar a decepção nos braços de outra mulher... eu esperava mais dele. No entanto ele faz as pazes quando larga tudo por ela e dá a ela a liberdade de escolha.
O final é a parte mais especial de todas. Valeu a pena todas as lagrimas e momentos de angustia.
Eu amo a maneira que a Lola Rey consegue trazer todos esses sentimentos sem nem mesmo eu me dar conta eu estou sorrindo ou chorando pelos personagens. E no final o meu coração nem mesmo é meu mais, eu o perdi mais um vez em um livro.
“— Não deixe que nenhum homem a engane, ou se aproveite de você. Desconfie deles.”
“A mulher abraçou a sua filha, e sussurrou contra o cabelo da moça, — querida, olhe além de seus sentimentos, além do seu coração, pois o coração, costuma disfarçar a verdade.”
“John observou como ela se afastava, enquanto em seu interior, um grito de alegria lutava para sair. Silvia fora procurá-lo, haviam se beijado, já era dele e jamais a deixaria escapar.”
“— John, não quero que você embarque em nenhum navio. Não poderia suportar ficar longe de você. Tudo isso são apenas sonhos, posso viver sem eles, mas não acredito que possa viver sem você.”
“— Silvia, agora você é minha para sempre, entende?
— Sim John, sou sua.
E sabia que era verdade, apesar do que pudesse acontecer à suas vidas, ela sempre amaria John.”
“Um mês depois, teve que aceitar que Silvia tinha desaparecido sem deixar rastro, e então, foi ele mesmo se esfumaçou, para dar lugar a outro homem, um homem duro e frio, um homem cínico e sem esperanças, um homem com uma única meta na vida, conhecer o destino da mulher que era tudo para ele.”
“Um dia, com o coração partido pela dor e pela decepção, decidiu ir até o mercado, e buscar ali uma carruagem que pudesse levá-la a Picadilly, à casa da varanda azul. Havia finalmente aceitado, que John havia saído de sua vida para sempre.”
“Sua presença penetra minha casa. Mesmo quando não estás eu me vejo ouvindo você. Abro cada porta, meio que esperando te encontrar, e você falar comigo, e sinto meu coração morrendo aos poucos no silêncio. Você está no ar que eu respiro. Você é parte de mim. Para sempre. ROSANNE AMBROSE-BROWN”
“Ela sorriu alegremente para ele, e John sentiu a pontada familiar de amor e encantamento que sua esposa inspirava. Embora tivessem passado mais de seis meses desde que se casaram, a verdade era que ele não se acostumara com a maravilha de saber que ela lhe pertencia. Não só porque sua alma lhe havia dito isso desde o primeiro dia em que a viu, pertencia a ele diante dos olhos de Deus e dos homens.”