Os Aparados

Os Aparados Letícia Wierzchowski




Resenhas - Os Aparados


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Dri - @leiturainsone 09/07/2020

Não gostei muito
Resenha para o Desafio Skoob 2020

Essa é a terceira obra da autora que tenho contato. Já li 'O anjo e o resto de nós' [recomendo demais!] e abandonei na metade 'A casa das sete mulheres'.
Esse livro em específico não me agradou. Entendi que ela a autora quis tratar de diversos assuntos inquietantes do ser humano num ambiente meio apocalíptico. Não sei se apocalíptico é uma palavra boa porque me remete a algo meio surreal e o mundo em que se passa a história de Os Aparados é muito palpável e estranhamente familiar. Mas não me cativou. Não vou falar que a autora tratou as temáticas de forma rasa ou superficial porque acho que não foi isso, o jeito que ela constrói a narrativa foi proposital. Só que parece que não desenvolve, que nada acontece e acaba do nada. Fiquei com a sensação de: só isso???
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Mi Müller 04/01/2010

Uma história de perdas e reconciliações
O livro narra uma história que se passa em um futuro indefinido, onde as chuvas já alagaram grande parte das cidades e nos conta a história de Marcus e Débora, avô e neta. Diante do caos que tomou conta de Porto Alegre, Marcus decide levar Débora que está grávida de 7 meses para a casa que tem na região dos aparados da serra.
A indefinição temporal da história é desconcertante e detalhes como carros híbridos, movidos tanto à gasolina como à luz elétrica e acesso à internet no alto dos aparados deixam a obra com um ar de ficção científica, mas a trama está para além disso, pois Letícia volta sua escrita para as relações humanas, o que torna secundária as alegorias futurísticas dando muito mais dramaticidade as complexas relações entre o avô e a neta.
A relação entre Marcus e Débora é conturbada e distante, eles são a única família um do outro, mas são completos estranhos. A morte da mulher e da filha, da avó e da mãe deixaram marcas profundas nos dois, e os afastou ainda mais. Marcus vê a gravidez de Débora como o único laço a unir os dois, mas ela não pensa assim, e quer de qualquer maneira fugir do controle do avô.
A tensão é quase como uma personagem, está ali sempre presente, se fazendo sentir em cada entrelinha, o que torna a narrativa e a evolução do relacionamento dos dois ainda mais dramática.
É uma boa história, densa, bem construída, com pitadas de realismo fantástico, bem características de alguns escritos da autora, bastante peculiar e cheia de surpresas.
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Thays.Amorim 30/05/2020

Esperava mais do final...
A leitura é fluída e a construção dos personagens bem interessante. As visões sobrenaturais de Marcus, um senhor de 63 anos que é avô de Débora uma adolescente gestante é bem instigante a continuar a leitura e saber o que está realmente acontecendo. Porém, na minha humilde opinião, o final "matou" todo o enredo construído. Você chega no fim da história e sente falta de um drama a mais. A história é estimulante, você consegue imaginar os cenários que são bem palpáveis e um tanto atual, e eu esperei um final tão bem elaborado quanto o início e meio, mas fiquei um pouco frustrada. Mesmo assim recomendo a leitura.
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Marlo R. R. López 29/11/2009

Ótima leitura
Gostei muito do livro. É um romance de história fácil, frugal, mas que faz o leitor pensar nas conseqüências do enredo. Os personagens ficam na mente por alguns dias, o que é agradável. E o suspense é sempre levado com habilidade através das páginas.
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denilson 02/07/2013

muito bom
cara leticia sabe contar uma estória...
e esta aqui é sobre a solidao de um velho homem que perde seus grandes amores e num mundo caótico e em processo de derretimento, busca sua salvaçao na neta que mal conhece....
mas achei que faltou um climax, pois o assalto a morte que se fez não deram conta deste quesito...
mas o final é lindo e tem passagens belissimas que a gente fica pensando como viver é bom e tão dificil...
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Miranda82 15/11/2018

Regular
Ponto forte: escrita poética (a autora consegue descrever um mundo apocalíptico de maneira delicada e sensível);
Ponto fraco: personagens (na minha modesta opinião, as personagens dessa história são solitárias, deprimentes e "cinzentas" tal qual o ambiente chuvoso da narrativa);
Personagens: Marcus (avô que tenta recuperar a relação afetiva com a neta grávida); Débora (adolescente grávida, rebelde, chata).
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