Cisne

Cisne Eleonor Hertzog




Resenhas - Cisne


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Mari 24/04/2013

Surpreendente !!!
Bom então vamos a resenha ... Não sei nem por onde começar, haha !! Simplesmente porque o livro é maravilhoso e extraordinário !!

A história é inimaginável e inesperada !! No começo fiquei meio perdida com a quantidade de personagens, mas a cada página que passava eu me identificava cada vez mais com a história. Cisne é um livro muito complexo e com muitas informações, e o mais incrível é que ao longo da história vamos capitando todas essas informações sem dificuldade alguma.

A narrativa da história é muito cativante e conquistadora que te prende até o final. E depois bate aquela ressaca literária, aquela saudade dos personagens e da história em geral que não te permite sair do contexto e começar uma nova história. Realmente incrível !!

Como eu disse a história é muito complexa, com muito mundos, personagens, bases espaciais e vários detalhes que vão construindo a história ao longo das páginas.

Os personagens são fantásticos e muito divertidos, e você inevitavelmente vai se tornando parte da família que eles formam.

A maior parte da história se passa em uma barco de pesquisa chamado Cisne, e nele mora uma família grande, mas muito bem organizada. Henry e Doris Melbourne, os pais, são cientistas formados na melhor escola de cientistas da Terra, Champ-Bleux. Essa escola foi criada por Carl Janson e existe a mais de 50 anos. O casal tem sete filhos, Teo e Ted, gémeos com 16 anos, Tim e Tom, gémeos com 15 anos, Pam com 14 anos, Lis com 13 anos, Bobby com 8 anos. E existe também a Peggy com 14 anos que foi adotada pelo casal e que na minha opinião é a personagem mais intrigante da história.

Conhecemos também, um mundo totalmente novo, chamado Tarilian, onde habitam os Tarilianos e que cuja relações diplomáticas andam meio abaladas em relação á Terra.

Todos os anos, o Cisne atraca em Porto Alto, uma cidade pólo-científica, onde a família Melbourne é muito querida, mas esse ano seria diferente, pois aguardavam os resultados de admissão na melhor escola de cientistas da Terra, Escola Champ-Bleux.

E é em Porto Alto que a família se envolve em um assunto bem diplomático entre a Terra e Tarilian. Tudo começou quando dois Tarilianos que faziam um Intercâmbio na Terra alegaram estar sofrendo maus tratos, e para que o Intercâmbio entre os dois planetas não fosse desfeito, o Cisne foi oferecido para os tarilianos concluírem o Intercâmbio. E com esse dois tarilianos viriam também um repórter junto, que ao longo da história faz de tudo para falar mal da família e do repórter terráqueo que os Melbourne decidiram levar, chamado Jean.

E a partir disso, começam as confusões e brigas dentro do Cisne, e eles realmente têm que decidir o futuro das relações diplomáticas entre os dois planetas.

O livro vai revelando segredos sobre seus personagens e nos deixa mais curiosos, cada vez mais em busca de mais respostas.

Os segredos que são revelados, eu posso garantir, que são uns mais fantásticos que os outros.

O final do livro deixou aquele gostinho de quero mais, e aquela ansiedade pelo próximo livro.

Resumindo o livro é surpreendentemente Magnifico.

Queria agradecer mais uma vez á Eleonor, por esse grande presente, e parabenizá-la pela sua criatividade e sua narrativa que deixou o livro muito gostoso para a leitura.

Bom é isso, espero que gostem da resenha e que se interessem pelo livro, porque ele é recomendadíssimo !!

Resenha postada em: http://insaciavelmenteapaixonada.blogspot.com.br/
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Thais Belarmina 23/04/2013

Cisne
Os autores nacionais estão subindo no meu conceito literário e agora, mais do que nunca irei ler muito mais livros Nacionais!


Apesar do livro começar com "Era uma vez..." ele não tem nada de clichê, não tem nada de contos de fadas.
Eu diria que não li nada que se compare com esse livro.
Esse é com certeza um dos meus livros favoritos de 2013!


Cisne foi muito bem escrito, muito bem desenvolvido.
Achei a diagramação do livro perfeita, a capa e os detalhes e não encontrei nenhum erro de ortografia. ( O que é raro, a maioria dos livros hoje em dia vem com erros).


O livro no princípio foca na família Melbourne, os cientistas renomados Doris e Henry e seus filhos maluquinhos (tem um monte deles): Teo e Ted, os gêmeos mais velhos (com 16 anos), Tim e Tom (com 15 anos), Pam (14 anos), Lis (com 13 anos) e Bobby (com 8 anos).
Além disso, o casal adotou Peggy (14 anos) filha de um casal de amigos deles que faleceu. (Amei esses personagens, principalmente o Tom. Se ele fosse uma menina seria "Eu" kkk.)
E o melhor de tudo é a interação deles. (Nunca vi irmãos tão unidos como esses, eita família unida hein?!)


Essa animada trupe é a tripulação do cisne, um barco científico de tecnologia de ponta que serve de residência para família.
É graças a essa família que torna o livro bem divertido, intrigante e surpreendentemente maravilhoso.

Além dessa situação, os jovens Melbourne (incluindo a Peggy) fizeram as provas para ingressarem na Escola Avançada de Champ-Bleux, a melhor escola para formar cientistas.
Nesse momento, começamos a conhecer outros personagens, totalmente viciantes que irão ingressar na escola. Amei, amei, amei o livro espero ler o próximo em breve :).
Mas devo lhes dizer que estou bastante ansiosa pela continuação da série.
Super recomendado!!!
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Jéssica 23/04/2013

Resenha - Diamante Negro
Eu estava mesmo muito ansiosa pra ler o livro, desde que chegou ele chama atenção por si só. O Cisne com 832 páginas assusta muitos leitores, mas quando se começa a leitura, percebe-se que queria que o livro fosse bem maior.
A história começa bem normal, nada que revele logo de cara o quão complexa a trama é. Pequenos destalhes da aventura e do mistério do Cisne são lançados, quando você se dá conta que o Cisne e seus tripulantes não são seres normais, já está totalmente envolvido na história e não consegue mais parar de ler.
Durante toda a leitura do livro, foram duas semanas, eu sonhei, imaginei e brinquei com o veleiro e seus tripulantes, não tem como não se envolver, a história é tão rica em detalhes que você facilmente se transporta lá para dentro, tentando ver qual o problema de Peggy ou nas brincadeiras com Tim.
Preciso mesmo parabenizar a autora, Eleonor Hertzog, uma história neste nível, que não abrange somente a Terra ou o Sistema Solar, mas grandes espaços da galaxia! Realmente algo muito inteligente, com certeza um orgulho para a Literatura Nacional.
Aguardo ansiosamente o Volume 2 da Série - Uma Geração, Todas as Decisões, não vejo a hora de rever meus amigos Melbourne ou até mesmo os Golfinhos!

(http://docediamantenegro.blogspot.com.br)
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Isabel 20/04/2013

Existem alguns livros que simplesmente não dá para definir o gênero.

Pela capa e pela idade dos protagonistas, encaixei Cisne quase que automaticamente em infanto-juvenil, mas o tamanho e complexidade da trama me fizeram duvidar dessa impressão inicial. Ficção científica, talvez?

Não sei, só sei que é MUITO bom. Nesse detestável Caps Lock mesmo, para maior expressividade.

O Cisne que dá nome ao livro é um veleiro solar onde moram os Melbourne, uma família de dez (mãe, pai, sete – !! – filhos e uma filha adotiva, acolhida há dois anos) que vive pesquisando os mares terráqueos. Essa classificação, na época em questão, é necessária: além da Terra, há Tarilian, mundo descoberto há algumas décadas e que conta com excelentes avanços científicos e um estranho desconhecimento do que seria um conflito entre nações, povos ou etnias.

E, por mais que soe impressionante, a Terra futurística do livro também não vê esse tipo de coisa há um bom tempo: a língua foi unificada, as diferenças são respeitadas e um Conselho governa o planeta de forma razoável. As rivalidades internas, porém, tiveram de ser substituídas graças nossa quase necessidade de alguém para chamar de inimigo – agora é Tarilian que é alvo de ódio coletivo (recíproco, é bom salientar) alimentado por alguns hábitos e excelente ciência dos nossos pacíficos vizinhos.

A ideia de intercâmbio por si só é algo fantástico. Compreender culturas diferentes da nossa é uma tarefa difícil, e mais difícil ainda quando não nos propormos a “mergulhar” completamente nela. Pequenos atos de paciência podem evitar guerras, mas erros facilmente condenam nações inteiras – e é isso que acontece no intercâmbio Terra-Tarilian: por atitudes infelizes de um dos cientistas hospedeiros, dois estagiários tarilianos se sentem profundamente ofendidos e lesados. A imprensa, infelizmente, não mudou muito no futuro onde se passa Cisne, e se aproveita de forma sensacionalista do ocorrido, deixando as relações entre os dois planetas ainda mais tensas. Seria o prelúdio de um conflito?

O Cisne não é parte do intercâmbio, mas aceita receber os dois tarilianos – só um estágio muito bom poderia compensá-los, e como dois cientistas respeitados, o casal Henry e Doris Melbourne estão entre os poucos que podem proporcionar isso. Mesmo sendo citada na sinopse, a chegada dos tarilianos ocorre em um ponto bastante avançado no livro. Isso não quer dizer, porém, que a primeira parte de Cisne seja arrastada: aqui, a tal complexidade de enredo de que falei lá em cima é presente.

Porque logo fica óbvio que há algo de diferente com os Melbourne, algo de especial: Henry e Doris são parte de uma Casa, “entidade secreta”, na falta de expressão melhor, presente em todos os planetas (que, no final, não se limita a Tarilian, o único conhecido pela Terra) que passa habilidades especiais a sua Linhagem. Ser um deles é uma espécie de cargo político, tornando manter a paz entre diferentes planetas não é só responsabilidade dos Melbourne como cientistas. Peggy, a filha adotiva, possui essas tais habilidades, que estão cada vez mais óbvias e ameaçam a ignorância dos filhos da família Melbourne sobre a sua origem.

Felizmente eles estão bastante preocupados para perceber: em breve receberão os resultados dos exames da Escola Avançada Champ-Bleux, a respeitada academia com um curso de dez anos de onde saíram os maiores cientistas da terra – incluindo Henry e Doris Melbourne. Seis dos sete filhos (todos entre treze e dezesseis anos) prestaram os exames, que nunca falham, levando a um índice zero de desistência e a cem por cento de sucesso – a ansiedade, obviamente, se instaura no Cisne.

Pode parecer um pouco confuso e louco, mas não é. O universo de Cisne é completamente rico, original e coerente, sendo introduzido de uma forma sutil, sem aquela desagradável impressão de que estamos lendo um livro didático.

Aliás, por alguns pontos específicos desse tal universo, Cisne tem pouquíssima ação, o que não deixa de torná-lo viciante – o mistério grita para ser resolvido, e acabei até mesmo sonhando com ele em algumas noites. A narrativa em terceira pessoa é deliciosa, bem simples, pintando de forma maravilhosa o panorama no Cisne e nos presenteando com verossímeis e maravilhosos momentos em família dos Melbourne.

Ah, os Melbourne... É o único aspecto de Cisne que me divide. Embora sejam sete filhos, não consegui me ligar de fato a nenhum deles, e me irritei levemente com o excesso de pontos bons em tais personagens. Os irmãos Melbourne são lindos, atléticos, inteligentes, conseguem fazer todas as tarefas como tripulação do navio e tocar piano ou flauta melhor do que uma aluna de música. Ah, sem falar das qualidades pessoais – os Melbourne são gentis, engraçados e leais, conquistando amigos em cada porto. Gosto muito quando sinto que eu e os personagens poderíamos ser amigos, mas não sinto que conseguiria conviver com qualquer um deles – o muito humano sentimento da inveja tomaria conta de mim.

Eleonor Hertzog conseguiu o que poucos veteranos (e ainda menos estreantes, o que é o caso) conseguem: lidar com muitos personagens e uma trama complexa de maneira simples, tornando as 832 páginas de Cisne pouco diante da voracidade que o leitor adquire.

Prometi a mim mesma que tomaria cuidado com séries literárias por várias razões – e uma das principais é a ansiedade pela continuação. Bom, esta foi uma quebra a minha promessa, mas uma que valeu a pena: quero desesperadamente o lançamento de Linhagens, o livro dois da série mas o mundo exposto em Cisne já me dá o suficiente para “viajar” na minha própria cabeça por um bom tempo.
Publicada originalmente em distopicamente.blogspot.com . Acesse para mais resenhas!
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Mila F. @delivroemlivro_ 18/04/2013

Daqueles livros que só dá pra entender lendo! Fabuloso!
Logo no inicio da narrativa somos apresentados a família Melborne cujo patriarca se chama Henry e a matriarca Doris, o casal, supostamente, tem sete filhos: Bobby (8 anos), Lis (13 anos), Pam (14 anos), Tim e Tom (gêmeos, 15 anos), Ted e Teo (gêmeos16 anos) e, além de seus filhos, tem também Peggy Sant-Mont (14 anos) que foi adotada pela família de cientistas formados pela Escola Avançada de Champ-Bleux, a família Melborne tem um estilo peculiar de vida, vivem a bordo do grande veleiro Cisne.
Por consequência do destino ou não, todos os filhos dos Melborne, exceto Bobby, passam no teste para estudarem na Escola Avançada de Champ-Bleux que forma os melhores cientistas do planeta, inclusive Peggy também passou nos exames e nos psicotestes.
Como disse anteriormente o livro é muito surpreendente no sentido de ter um enredo inusitado e completamente inesperado e entre confusões a bordo do Cisne e com intercambistas Tarilianos que passaram por um maior vexame e repórteres terráqueos e tarilianos o livro mostra que as relações amistosas entre os dois planetas não existe verdadeiramente, há complôs e jogos de interesses que ainda não foi possível depreender neste primeiro volume. O que ficou claro é que muita coisa virá pela frente e que alguns dos personagens com certeza irão surpreender bastante quando ficar a mostra a faceta do vilão.
Toda a história se passa a bordo do Cisne e em Tarilian e nada é como imaginamos quando pensamos que os personagens são pessoas normais, aparentemente todos os personagens mostrados nesse primeiro volume tem uma capacidade sobrenatural e uma inteligência enorme. Muita coisa está oculta e um dos maiores chefes em bolar planos e ocultar fatos é Paul, um personagem que, para mim, é bastante contraditório. Não tenho uma opinião formada sobre ele, até porque há pouco contato com ele no livro, mas em todas as vezes que ele aparece é para inventar uma história ou criar uma confusão.
Em relação ao enredo considerei o livro esplêndido e muito original, mas teve duas coisas que me incomodaram no decorrer da narrativa. A primeira foi em relação ao excesso de diálogos, a história toda é praticamente contada através dos diálogos entre os personagens e raramente há narrações ou descrições profundas, entretanto, devo reconhecer que estes diálogos também tornam a leitura bem descontraída e engraçada, mas acho que há diálogos demais e alguns realmente desnecessários que acabam tornando a narrativa um pouco lenta. Não obstante, com o decorrer da leitura eu me acostumei com o estilo da autora e aceitei que aos personagens, competiria a explicação de toda a história.
O segundo ponto que me incomodou foi em relação aos capítulos serem muito extensos, estava despreparada para capítulos tão longos, mas ao mesmo tempo devo admitir que os capítulos se fragmentavam e entremeavam outras histórias/diálogos e assim não aparentavam ser tão grandes quando eram.
Para finalizar, quero realmente dizer que o livro é maravilhoso e surpreendente, para os que só leram a sinopse do livro tenho que informar que o trabalho da Eleonor é muito mais do que o que aquela sinopse deixa transparecer e para quem leu esta resenha, também, sinto em informar que seria impossível transmitir realmente o que este livro é. Este é um dos livros que só lendo para entender.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Geeh 17/04/2013

http://livrosdeelite.blogspot.com.br/
Doris e Henry Melbourne são os melhores cientistas da terra, formado na famosa Champ-Bleux, a mais conceituada escola para cientistas da Terra.
Depois de completar os 10 anos de curso na escola, agora o casal vive em um barco/laboratório/casa junto com os seus oito filhos: Ted, Teo, Tim, Tom, Lis, Pam, Bobby e Peggy, que também são a tripulação e os aprendizes.Agora a família Melbourne exerce a função de Biólogos Marinhos, estudando algas e a vida no oceano. Mas como a maioria dos adolescentes, os filhos de Henry e Doris sonham com uma vaga em Champ - Bleux, e sendo filhos de quem são, é o que a sociedade espera deles.

(...)Olhou o céu negro, pontilhado de estrelas sem fim. Parecia poeira luminosa. Olhou o mar, tão negro quanto o céu. Não havia limite entre céu e mar. Não havia distância naquele negrume. Não havia nada. Era como estar fora do mundo... ou nem haver mais mundo. Só o Cisne.(...)

Os critérios de admissões para a escola é um mistério, ninguém nunca descobriu quais são, mas as 250 vagas disponibilizadas por ano são disputadas pela maioria dos adolescentes que sonham em um dia se tornar cientistas renomados. Doris e Henry são formandos por Champ - Bleux e agora os seus filhos prestaram os psico- testes, e por mais inacreditavel que possa parecer, TODOS passaram, o que é muito incomum.
Logo após saberem os resultados, nesse misto de agitação e ansiedade, uma noticia não muito agradável chega ao Cisne. O conselho convocou o barco dos Melbourne para concluir o estagio de dois cientistas Tarilianos que fazem parte dos intercâmbio interplanetario, e que acabaram sofrendo agressões de um outro cientista terráqueo, em um dos barcos ligados ao conselho.
Tarilian é um novo mundo, descoberto fora do nosso sistema solar, mais precisamento localizado atras do sol, que após o primeiro contato foi constato uma atmosfera semelhante a da terra, assim como seus habitantes, que apenas são distinguidos por suas orelhas pontudas. Apos a descoberta foi um choque para a Terra ter que admitir que Tarilian possuía uma tecnologia bem mais avançada,e para Tarilian admitir que a Terra possuia o dominio do espaço cideral.A disputa interplanetaria começou apartir dai, tanto de um lado quanto de outro, e assim surgia o intercâmbio, uma ligação entre os dois mundos, onde cientistas da Terra podem aprender a tecnologia e Tarilian e vice -versa.Mas a diplomacia entre os planetas é algo instável e ambos os lados não perdem a oportunidade de provocar.
Sendo assim, os Melbournes são obrigados a entrar em meio a esse embate, para tentar acalmar os ânimos entre terráqueos e tarilianos, e acabam por ter de hospedar 3 Tarilianos hostis, em seu barco, sendo que um deles é um repórter um tanto sem escrúpulos, que adora destorcer os fatos e plantas a discórdia entre os tripulantes.

(...)A causa das ofensas que você sofre são as falhas do seu caráter, e não o que os outros dizem. Quando o caráter é reto e firme, as ofensas não atingem.(...)

Primeiramente eu quero levantar uma questão: Será que Eleonor Hertzog é mesmo terráquea? Tenho minhas duvidas. Com essa mente incrivelmente fértil e tamanha inteligencia...hm...
hahhaha. Brincadeira gente, a principio ela é terráquea sim,e gaúcha, assim como eu!\õ
Para quem ficou intrigado com meu resumo acima, o Cisne é um distopia, fala sobre a Terra daqui a alguns (muitos) anos, depois da descoberta da outros planetas habitáveis, como foi o caso da fictícia "Tarilian", localizada no lado contrario do nosso sistema solar. Achei muito interessante essa temática, inovadora, com toda certeza. É a primeira distopia nacional que eu tenho a oportunidade de ler, autores estrangeiros adotaram o gênero, e pipoca distopias de tudo que é lado, é Divergente, Jogos Vorazes, Legend... entre tantas outras, mas a maioria dos autores nacionais não aderiu ao tema, e foi isso que me fez ficar super curiosa para ler o Cisne. Tenho que confessar que a primeira vista o livro assusta, afinal são quase 900 paginas de uma historia bem complexa, é muita coisa para assimilar, é na realidade, um novo mundo a conhecer. Mas como eu disse anteriormente, a Eleonor possui tamanha criatividade, quem nem comparando com distopias estrangeiras eu não consegui achar uma temática que fosse, nem parecida com a criada por ela.
O livro é narrado em terceira pessoal, o que nos da a oportunidade de conhecer todos os personagens muuuuito bem. Por falar em personagens, a estoria possui muitos, para se ter uma ideia, só a família Melbourme é composta por 10, todos ativos e com uma personalidade própria. Mas esse foi um ponto que dificultou a minha leitura, são muitos personagens e cada um tem a sua historia, que é desenvolvida paralelamente, então quando um problema é solucionado, você não tem bem certeza de como ele realmente começou, pois acaba misturado a historia de outro personagem. Não é muita estoria, é sim muitos personagens, pois as descrições e ambientação é perfeita, você realmente se sente abordo do barco.
Mas ainda falando dos personagens, posso dizer que tenho preferência?? Siiim, eu tenho meu Melbourme preferido, que é o Tim!! O menino é a combinação perfeita: inteligente e divertido! Tenho que confessar, que eu fiquei torcendo para o casal Tim e Peggy acontecer!! Ok, acho que eu não expliquei antes, mas a Peggy não é uma Melbourme de sangue, ela é adotada,então,nada impede!
Como vcs podem notar, a família é grande e o mais divertido de tudo é acompanhar o desenvolver da relação entre oito adolescente de personalidade forte dentro do restrito espaço que um barco, é garantia de muitas gargalhadas. O pior de todos eles é o meu favorito: Tim. Mas o personagem mais complexo é a Peggy, até onde esse livro nos levou na estoria dela, ainda não da para se ter uma noção exata do seu passado, então já podemos esperar que no próximo livro o enfoque vai continuar no mistério do passado de Peggy e em sua mente problematica.

Para quem não sabe,o Cisne não é um livro único, esse é o primeiro volume de uma serie, que já tem a sequência prevista para ser lançada no segundo semestre desse ano, e vai ser intitulado
" Linhagens".Ainda não tem uma data exata para o lançamento, mas a autora nos adiantou, que será antes a Bienal do Rio.

Para ler a resenha na integra, é só dar uma passadinha no blog:
http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2013/04/resenha-premiadacisne-uma-geracao-todas.html
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Vanessa Sueroz 15/04/2013

Esta livro diferente da maioria que ando lendo, não conta a história de um único personagem, ele conta a história de uma família, Melbourne, alias, uma família enorme: Doris e Henry, são os pais que comandam a bagunça, e seus filhos: Bobby, Lis, Pam, Ted, Teo, Tim, Tom e a filha adotiva, Peggy. Ufa!! Quanta gente!
Essa família além de ser enorme e isso já faz com que sejam diferentes, eles moram em um navio cientifico chamado Cisne, isso mesmo gente, um navio! Doris e Henry são biólogos marinhos renomados e formados pela maravilhosa e brilhante escola Champ – Bleux, a melhor escola do lugar e que ninguém conhece quais são os critérios para entrar.
Fascinados pelo trabalho dos pais sete dos oito filhos resolvem se inscrever para Champ – Bleux para se tornarem cientistas também, porém os pais não acreditam que todos possam passar, já que as possibilidades de entrar na escola são quase nulas, e tem até idade para entrar que varia de 13 há 17 anos, e a última vez que alguém de 13 anos passou faz mais de 50 anos, então sem chances de todos passarem, pelo menos é o que os pais pensam, pois quando recebem os envelopes descobrem que os sete passaram, incluindo Peggy que tem alguns problemas e que não deveria passar. Tem alguma coisa errada nessa história?
Em meio de tudo isso a família Melbourne acaba também se envolvendo em conflitos entre os humanos e os Tarilianos (E.Ts que habitam um planeta próximo da Terra).

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/cisne/
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Refúgio Literário 11/04/2013

Uma historia surpreendente a cada capitulo, divertida e instigante, assim é resumo o livro “Cisne” da autora Eleonor Hertzog.

No começo até me assustei com o tamanho do livro, afinal são mais de 800 páginas de leitura, pensei que se a historia fosse chata seria terrível ler tudo. Porém ao começar já me apeguei a cada personagem daquela família que vivia a bordo de um barco cientifico, em um futuro não tão distante. Ai percebi , que cada página daquele super livro valeria a pena, pois a estória tinha muitas surpresas a serem reveladas.

O livro traz a historia de uma família como qualquer outra, porém com uma grande diferença, eles viviam a bordo de um grande barco: O Cisne. Uma família, que mesmo com várias preocupações e segredos consegue nos envolver, e acaba que do nada pensamos fazer parte daquele meio familiar.

A medida que fui lendo, fiquei cada vez mais preso no enredo do livro, pois a cada momento a autora deixa pistas de que algum grande segredo seria revelado. Esse é o ponto auto da escrita da autora, ela consegue prender o leitor e mesmo trazendo um livro volumoso, conseguiu fazer com que sua estória não ficasse chata e cansativa, pelo contrário, quem pega o livro não consegue mais soltá-lo até desvendar cada segredo que aquela família reserva.
Dentre os capítulos que li, a única parte cansativa do livro é quando a família resolve encenar um teatro de piratas para várias crianças, achei que a autora se estendeu muito nesse momento, e confesso que isso fez com que a historia perdesse o foco concreto. Retirando isso, o livro traz uma escrita leve e de fácil entendimento, fazendo com que seja acessível a qualquer faixa etária.

A capa é linda e chama logo a atenção do leitor.

No fim, o livro “Cisne” é uma boa opção de leitura, com muitos segredos, muitas surpresas e alegria em muitas partes do livro. Assim é Cisne- Uma Geração, Todas As Decisões...
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Fernanda 06/04/2013

Resenha: Cisne - Eleonor Hertzog
LINK DA RESENHA COMPLETA AQUI:

http://www.segredosemlivros.com/2013/04/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html

Resenha: Cisne é um livro que nos apresenta uma história ousada e personagens incríveis, fazendo com que o leitor mergulhe em um enredo de pura fantasia, excêntrico e muito original. Cisne é uma obra extensa e super detalhada, porém em nenhum momento achei a leitura tediosa ou maçante. A única coisa que pode ter me deixado um pouco confusa, foi o fato de que há vários personagens citados. Claro que isso ocorreu no início da narrativa, quando ainda não estava adaptada com a história.
Já falei que eu adoro livros que começam com “Era uma vez”? Pois é...Cisne começa exatamente assim e nos transporta para uma aventura sensacional e sem limites.

“Era uma vez...Um mundo lá no cantinho da galáxia. Seus habitantes, como os habitantes de todos os mundos da galáxia, asseguravam que seu planeta era o mais incomum e especial do Universo todo. O curioso é que diziam isso com a autoridade de quem conhece numerosos mundos, raças e civilizações – e jamais tinham ultrapassado os limites de seu Sistema Solar.” Pg.07

Somos apresentados a família Melbourne e seus vários integrantes, que vivem em um veleiro solar, chamado “Cisne”. O mais interessante na trama é poder acompanhar a história de todos os personagens e aos poucos percebendo a importância e o encaixe de cada um no enredo. Entre todos, destaco Peggy Saint-Mont, os gêmeos Ted e Teo, e Tim e Tom dão um ar de diversão e atrevimento nas cenas. Este é aquele tipo de livro ao qual fica extremamente difícil escrever sobre ele. Primeiro porque foi um livro que me agradou bastante e nessas situações eu poderia ficar horas falando sobre o mesmo e a resenha ia fica mega extensa. Segundo porque, contém vários detalhes relevantes e claro, o leitor só vai conhecer e sentir todas as emoções se o ler. Mas vamos lá...vou tentar ser breve e sem soltar spoilers desnecessários.

“Não podia fazer mais nada a respeito daquele absurdo alienígena que tinha se metido na sua vida. Falara com ele na noite anterior, dizendo o que pensava: ele não estava na Terra para aprender Ciência, mas para aprender a tratar com gente. Resposta de Anton: Silêncio. Só silêncio! Aparentemente, o que uma terráquea dizia não precisava ser ouvido!” Pg.330

Champ-Bleux é uma escola avançada destinada à pessoas que possuem o objetivo de se tornar cientista. É um lugar glorioso e universalmente famoso. Também é nesse ambiente, que os melhores se destacam. Ninguém sabe ao certo quais são os critérios levados em consideração para ingressar no local, porém todos da família Melbourne se encontram em muita expectativa em relação aos resultados. Será que os filhos de Henry e Doris conseguirão passar? Bom, haverá uma grande surpresa quanto a isso e é exatamente esse fato que desencadeará o inicio de um conflito maior do que qualquer um poderia imaginar. Vale destacar que além de elaborar uma historia criativa e com personagens incríveis, Eleonor Hertzog conseguiu fazer a interação com outro mundo. Acredito que esse foi o maior ápice da trama. Tarilian é um planeta que se encontra no próximo ao Sol e é muito parecido com a Terra, apesar de que foi um lugar que demorou a ser descoberto. O modo peculiar como este planeta nos foi narrado, criou um ar de interesse e inovação. A aventura está lançada e é por ai que começaram os agitos, as divergências e confusões que envolvem estes personagens tão envolventes e animados. A adrenalina não vai parar por ai e já estou ansiosa para ler as próximas aventuras da família Melbourne.

“Desde o dia em que cheguei à Terra, soube, senti, que havia algo que eu devia realizar deste mundo. A percepção insistiu, cresceu, me fez procurar informações e fatos, até chegar nesta teoria que agora Bryan confirmou, em nome do Segundo Protetorado. A terra é uma preciosidade. É única, e precisa ser protegida.” Pg.830

Enfim, “Cisne” é um livro mágico, que além de trazer uma história genial e não só aparentemente, consegue abordar temas relacionados ao planeta terra e nos faz refletir sobre várias ações e aspectos do dia-a-adia. Foi uma leitura que me marcou bastante, e entre tantos aspectos interessantes, a diagramação fez por merecer e a Editora Dracaena caprichou bastante e apesar do livro ter bastante páginas, acredito que pela fonte ser de um tamanho razoavelmente bom, isso ajuda bastante no decorrer da leitura. Se você curte uma boa aventura, não deixe de conhecer essa belíssima história.


LINK DA RESENHA COMPLETA AQUI:

http://www.segredosemlivros.com/2013/04/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html
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Lívia Neves 04/04/2013

Cisne - Eleonor Hertzog
O livro conta a história da família Melbourne formada por Henry e Doris que tiveram uma coelhada, como os próprios personagens dizem. Os filhos, aparentemente (aparentemente, porque como eu disse, nada do que parece ser é de verdade) são: Ted e Teo são os irmãos gêmeos mais velhos (16 anos), Tim e Tom são outro par de gêmeos (15 anos), Pam com 14 anos, Lis com 13 anos e Bobby, de 8 anos. Além é claro de Peggy Saint-Mont, uma menina que foi adotada pela família. A família mora no Cisne, um belíssimo veleiro solar.
Os irmãos com exceção de Bobby, estão em época de fazer provas seletivas para entrarem em Champ-Bleux. Esta é uma escola avançada para pessoas que desejam se tornar cientistas, de onde saíram os melhores, e é a mais famosa de todo o universo. Durante toda a empolgação e expectativa dos meninos pelo resultado, a Terra se vê com um grande problema com Tarilian, já que no intercâmbio houveram grandes problemas e os intercambistas do outro mundo tiveram que ir para o Cisne a fim de completar o tempo da experiência em segurança.
Tarilian é um planeta que fica do outro lado do Sol, cujos movimentos de translação e rotação são idênticos aos da Terra e por isso demorou muitos anos para ser descoberto, já que em momento algum da história da Terra este outro planeta pode ser visto.
Voltando à família Melbourne, os moradores do veleiro acabam se vendo dentro de diversas situações extremamente complicadas como conviver com pessoas de outro planeta e ter que ser capazes de resolver situações diplomáticas entre os dois mundos e salvar a própria Terra e sua história.
Ao longo desta história também aparecem diversos personagens como o pessoal de Porto Alto, os novos integrantes de Champ-Bleux e seu familiares, o Jean, etc.
Minha personagem favorita em toda a história foi a Peggy. Ela é uma garota completamente amável e que sempre enxerga a bondade nas pessoas. A vida dela tem umas partes bem complicadas, como Tisoni e Senira (que demorei um bom tempo para entender o que são essas duas coisas, mas não vou explicar porque são coisas que você tem que ler e ninguém pode te contar, assim como Henry diz sobre as habilidades de seus filhos: tem que ser descobertos por si mesmo). E eu sou super a favor dela começar a ter um relacionamento com o Tim, embora eles sejam irmãos adotivos (que não são tão adotivos assim, já que ela está apenas passando uma temporada indeterminada com os Melbourne e tem outra família Merine e mais uma outra, mas que não posso revelar porque seria spoiler), mas eu sei que isso não vai acontecer porque a própria autora já afirmou isso.

"Ela riu, e durante aquela breve escaramuça Tim havia se aproximado de seus cabelos, fascinado.
- Brilham! constatou ele, tomando uma mecha entre as mãos, e agora estavam brilhando mesmo. - E são tão... macios!
Peggy fez sinal ao tio para ele dar espaço. Henry não entendeu, mas se afastou para um canto da plataforma. Tim nem viu.
- Nem parece cabelo de verdade... É mais como... algodão, ou..
Peggy quase disse: um coelho. Bem que o Tom tinha dito!
- ... Ou um coelhinho fofo... Eu não sei. E brilham.
Quase sem perceber, Tim levou as duas mãos ao cabelo da garota, desviou a atenção dos cabelos para o rosto, tomou-o entre as mãos de mansinho e..." - Página 781

Também curti bastante outros personagens como o Tim, a Michele, o Anton e Pete, que no início não gostei mas depois me pareceu ser alguém bem legal.

"Ainda estava na sala quando Anton voltou, horas mais tarde. A expressão do rapaz estava totalmente indecifrável. Encarou Michele por uns segundos, agarrou-a pelos ombros e beijou-a. Michele tentou fugir, tentou se afastar, mas era completamente inútil. Estava presa, e muito bem presa. Quando finalmente conseguiu empurrá-lo uns centímetros, ele a imobilizou com mais eficiência ainda. Michele decidiu que não adiantava e parou de se mexer. E ficou de olho no relógio da sala. Cinco minutos. Dez. Ele não ia desistir? Vinte. Nada de carícias, nada de avanços, era só o beijo e nada mais. Meia hora. Onde estava metida?! Quem, afinal, era o patife que tinha metido aquele alienígena louquíssimo na sua casa?! Como gostaria de... Trucidá-lo... Torturá-lo, e depois cortá-lo em pedacinhos... Quarenta minutos. Tentou se livrar, Anton a deteve, Michele parou, droga! Que situação absurda! Anton mudou de posição e Michele perdeu o relógio de vista." - Página 713

Eu gostei bastante da capa, que nos traz uma visão exata de como é o Cisne no dia-a-dia, pois os golfinhos adoram acompanhar o veleiro. A revisão está muito boa, eu pelo menos não encontrei nenhum erro de ortografia, o que é difícil, levando em consideração o tamanho do livro. A fonte é grande e as folhas são levemente amareladas, o que facilita bastante a leitura.
Eu indico o livro pra todo mundo, desde crianças até os adultos porque a história é realmente muito boa. Eu mesma queria dar 6 corações na avaliação, mas o máximo é 5 então nem deu.

http://livinhas-place.blogspot.com.br/2013/04/resenha-cisne.html
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Larissa 30/03/2013

http://vitaminadepimenta.blogspot.com.br/2013/03/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html
Eu não posso negar que nos últimos tempos os autores nacionais andam ganhando bastante espaço. Muitos títulos de sucesso vem surgindo, nos deixando cada vez mais deliciados a cada parágrafo, capítulo, tudo. A autora parceira do blog, Eleonor, me enviou esse livro e como sempre, fiquei toda serelepe com o presente. Assim que o peguei em mãos, e o abri para começar a me deliciar com a leitura, me deparei com um "Era uma vez".

Mil coisas passaram por minha mente de leitora. Seria mais um clichê ou uma história gostosa e incansável como um conto de fadas?

Então, para matar a minha curiosidade, continuei a leitura. Estava um pouco sem tempo, devido a faculdade, mas prossegui e não me arrependo de nada. Realmente acertei. O livro conta sobre a enorme família Melbourne, constituída do casal chamado Doris e Henry, além dos filhos Tim, Tom, Pam, Lis, Bobby, Teo e Ted. É uma família louca, unida e engraçada. Ah, esqueci de falar da filha adotada, a Peggy.

Eles todos tem como moradia o navio (ou barco) científico chamado 'Cisne', o título do livro. O casal, pais da meninada toda, são biólogos marinhos, e formados na escola Champ-Bleux, da qual ninguém conhece os critérios de seleção da mesma.

Sabe quando pegamos um livro e conhecemos através das páginas um mundo totalmente novo? Com personagens incríveis? Então, acontece isso aqui também, o mundo se chama Tarilian e os habitantes são os Tarilianos. Nesse mundo existem vários personagens estranhos, alguns chamados alienígenas dos quais competem com nós, humanos para ver qual mundo é mais "habitável" melhor de se morar, o deles ou o nosso. Mas não são os únicos personagens excêntricos do livro. Todos dos conquistam de alguma forma.

As partes mais cômicas do livro se devem aos filhos, que são como qualquer jovem, engraçados e dão um toque de humor as páginas. Não vi nenhum erro gramatical, algo que vem sendo constante em vários livros e a leitura é rápida e tranquila, apesar do tamanho.

Pela resenha, já devem ter notado quão enorme o livro é, com 832 páginas. A capa é linda, eu adorei e achei super a ver com a história, e acho que já posso dizer que é o fim da resenha, certo? rs
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SahRosa 25/03/2013

http://www.daimaginacaoaescrita.com/
A Escola Avançada de Champ – Bleux é o ícone do ensino na Terra. Por anos a Escola Avançada tem formado os melhores alunos, que se destacam na área cientifica. Formados por Champ – Bleux, os doutores Henry e Dóris Melbourne são os biólogos marinhos e moram em seu barco de pesquisa Cisne, junto de seus filhos.

Admirados com o trabalho dos pais, sete dos oito filhos dos Melbourne decidem prestar os exames para ingressar na Escola Avançada. No entanto, as possibilidades de passarem mesmo sendo filhos de quem são, é mínima, principalmente Lis com treze anos, a última vez que alguém nessa idade passou foi há cinqüenta anos! Quando recebem os envelopes contendo os resultados, o espanto dos Melbourne é grande, há algo de extraordinário ocorrendo, algo que envolve questões interplanetárias, capazes de abalar tudo que se tem história.

Em meio há tantas perguntas, os Melbourne presenciam o conflito pouco amigável entre Terra e Tarilian, o único outro planeta habitado que os terráqueos conhecem. Existem segredos obscuros em torno do universo, algo que apenas em lendas se tem noticia, um mito dentro de um mito!

***

Assim como muitas passagens que li sobre a Terra ser irresistível, único, essas palavras caem como uma luva em Cisne! Uma aventura sem tamanho, repleta de mistérios e segredos, com personagens que fogem do comum! E se você acha que as 832 páginas assustam, saiba que assim que a leitura é concluída, seu maior desejo é que tenham mais! Afinal, Cisne termina com várias respostas, mas ao mesmo tempo com muitas dúvidas a serem respondidas!

Eleonor Hertzog criou uma obra sem igual, com uma linguagem simples, personagens marcantes, a leitura passa a ser agradável e de fácil compreensão. Seu começo é para conhecermos a fundo os personagens principais e tende a ser um pouco lento, já que é uma introdução, mas saiba que há muito para se surpreender e concluímos que temos um livro de grande impacto para aqueles que buscam uma aventura para lá das estrelas na companhia do mar!

Com um enredo diversificado, Eleonor traz tramas secundárias com seus próprios segredos e dramas, fazendo com que o leitor se identifique, refletindo sobre cada ação decorrente do livro, que aos poucos vamos vendo moldar nas demais estórias de Cisne. O que mais me impressionou, foi o mundo que Eleonor criou, ele não se passa em uma época passada, e a meu ver, em um futuro promissor, onde o avanço tecnológico conseguiu ultrapassar as barreiras do infinito espaço, mostrando também que a unificação dos povos tornou a Terra um local sem as antigas guerras e de viagens interplanetárias.

Cada um desses pontos a autora explica detalhadamente e passamos a imaginar nitidamente o mundo de Cisne. O livro me fez recordar uma paixão antiga, a muito tempo esquecida, que era a Astronomia, o encanto das estrelas e desse vasto universo. Somos envolvidos de tal maneira pela magia dos Melbourne, que concordo quando o repórter Jean, menciona que nunca existiu alguém como eles, há algo diferente, não apenas nos Melbourne, mas em vários personagens que Eleonor criou. Com Cisne notamos o quanto a autora conseguiu cativar seu leitor, marcar por sua simplicidade ao mesmo tempo em que mostra um fascínio grandioso!
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22/03/2013

Cisne - Série Uma geração. Todas as decisões. - Livro 1
Cisne foi uma leitura puxada, fisicamente falando. O livro pesa muito. rs
Sem brincadeiras.
Cisne foi uma leitura um tanto longa, pois como o livro é grande não tinha como ler no ônibus e nem carregá-lo na bolsa. Mas li em alguns dias. Posso resumir a leitura? Licença, mas o livro representou para mim um novo modo de ver o mar, de ver os golfinhos e de ver os cientistas, simplesmente fantástico! Um mundo onde consegui descobri como eu posso gostar de mar fantasiando em minha cabeça.
Cisne é um grande barco, seus donos são os dois cientistas de Champ-Bleux, Doris e Henry Melbourne. Champ-Bleux é uma grande escola de cientistas, onde há vários testes altamente seletivos, que inclusive é um grande mistério, para adentrar a mesma.
Os dois cientistas possuem oito filhos, sim, tudo isso. Ted, Teo, Tim, Tom, Lis, Pam, Bobby e Peggy são seus tesouros, Peggy é filha adotiva, inclusive, o livro gira também em torno de sua história, muito legal! Os oito passam nos testes de Champ-Bleux, claro, o que enfurece muito os pais, pois, isso nunca aconteceu antes na escola, uma família com oito irmãos ingressarem ao mesmo tempo. Aí tem coisa estranha... Quem quiser saber é só ler. RS.
O livro em si é muito bom, todos os mistérios por trás, todas as piadas, as arrumações e sacanagem dos irmãos é muito bom. Inclusive, é bem notório a irmandade que é presente entre eles.
A imaginação da autora realmente me chamou a atenção, ela tem uma criatividade incrível, parabéns Eleonor! Quando ela nos apresenta Tarilian, o mundo descoberto que é habitado por alienígenas, eu fique abismada, louca de curiosidade, sempre querendo saber mais... Realmente, a criatividade de Eleonor foi fantástica.
Apesar de ter amado a história, fiquei inquieta em um ponto, os primeiros capítulos não eram muito curtos e nem muito longos, mas a partir do terceiro ou do quarto, os capítulos ficaram muito extensos, assim, a leitura se torna cansativa, falo por mim. Por exemplo, eu leio por capítulos, então só paro de ler quando termino aquele determinado capítulo. Que fique claro, é apenas o meu modo de ler.
Todas as descobertas me deixaram louca, eu ficava preocupada, com medo, sentia a emoção por eles. Fiquei apreensiva quando "achei" que um deles poderia ser trapaceiro, sei lá, mexeu com todo o meu sentimentalismo.
Enfim... Quem ainda não conhece o mundo de Cisne precisa se aventurar nesse mundo, é muito gostoso e intrigante. Inclusive, impossível não querer o próximo volume, pois o final de Cisne é extremamente intrigante, nos deixando com uma água na boca com gosto de golfinho. Hahá!
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Vanessa Vieira 21/03/2013

Cisne_Eleonor Hertzog
Os critérios de avaliação da Escola Avançada de Champ-Bleux, conhecida por formar os melhores cientistas do mundo, são uma verdadeira incógnita. A cada semestre, dentre milhares de candidatos, apenas duzentos e cinquenta alunos são selecionados.

O casal de cientistas Doris e Henry Melbourne são formados pela Champ-Bleux. Além de cientistas, também são biólogos marinhos e vivem à bordo do barco Cisne, uma espécie de laboratório móvel, juntamente com os seus oito filhos: Ted, Teo, Tim, Tom, Lis, Pam, o caçula Bobby e a filha adotiva Peggy, que está há pouco tempo no seio da família Melbourne.

Seguindo os passos dos pais, todos os oito filhos prestam exame para ingressar na Champ-Bleux, e claro, aguardam o resultado cheio de expectativas. Em meio a esse clima de esperança e agitação para saber quem foram os selecionados, eles acabam envolvidos em um embate entre a Terra e Tarilian, um mundo alienígena diferente de tudo o que eles conheceram até aqui. Conflitos, divergências de opiniões e claro, muitas aventuras, acontecem à bordo do Cisne, resultando em muitas emoções, adrenalina pura e também, altas doses de comédia envolvendo os Melbourne.

"Olhou o céu negro, pontilhado de estrelas sem fim. Parecia poeira luminosa. Olhou o mar, tão negro quanto o céu. Não havia limite entre céu e mar. Não havia distância naquele negrume. Não havia nada. Era como estar fora do mundo... ou nem haver mais mundo. Só o Cisne."

Começo essa resenha dizendo o quanto Cisne nos traz uma história criativa. Sim, já li vários livros, de temáticas variadas, e nunca vi nada parecido a trama arquitetada por Eleonor Hertzog. Narrado em terceira pessoa, embarcamos em uma verdadeira aventura à bordo do Cisne. O começo do livro é um pouco lento e só depois de alguns capítulos é que a história começa a ter os seus momentos de ação. Outro fato que me atrapalhou um pouco também foi o excesso de personagens. Apesar de muito bem colocados na trama e de terem características peculiares entre si, me deixou um pouquinho confusa em algumas passagens.

A família Melbourne, como vocês puderam reparar, é bem numerosa, e acompanhar o relacionamento entre eles é muito gostoso. Cada um tem um perfil psicológico diferente, mas ambos possuem personalidades fortes, e muitas vezes, até mesmo conflitantes entre si. O mais pentelho da família é o Tim, e ele consegue deixar os seus irmãos de cabelo em pé, e claro, arrancar muitos risos do leitor. Peggy é um tanto misteriosa e foi uma das personagens que mais despertaram a minha atenção.

"E, devagarinho, seus olhos se fixaram no brilho do Sol ondulando com as águas, transformando a superfície do oceano em uma colcha de diamantes. Era lindo. Ela amava o mar."

Tarilian, o mundo alienígena habitado da história, foi descrito de uma forma peculiar e bastante interessante. Gostei de todos os traços que o compõe, e achei a culinária apresentada, no mínimo, exótica. Outro tópico que vale a pena ressaltar é o que concerne à fauna marinha. Apesar de não ter tanto espaço ao longo da trama, não tem como não se apaixonar pelo simpático casal de golfinhos e pela linda foquinha intitulada Douradinha. Eleonor, please, aguardo mais novidades a respeito desses seres fofinhos nos próximos volumes, ok?

Em suma, Cisne é um livro inteligente e criativo. Apesar de ter achado o início lento e de ter me atrapalhado com o número de personagens apresentados na trama, foi uma leitura muito bacana. Achei a capa linda, principalmente por destacarem os lindos golfinhos, mas senti falta das orelhas na mesma. A diagramação está muito boa, e só achei um errinho bobo de ortografia, quase imperceptível. Cisne é um prato cheio para quem gosta de uma boa aventura e não deixo de recomendar.

http://www.newsnessa.com/2013/03/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html
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Ká Guimaraes 16/03/2013

Resenha feita pela Carolina Durães no Blog Acordei com vontade de ler
Se eu tivesse que resumir em uma única palavra o que eu achei do livro: espantoso, maravilhoso, incrível, divino, mirabolante, extraordinário.

Nossa, eu não sei qual palavra eu escolheria, mas vocês podem perceber que definitivamente seria uma positiva. Confesso que sempre que tenho em mãos um livro de estreia dos autores com muitas páginas, fico um pouco receosa. Eu entendo que o autor queira expressar os sentimentos de todos os personagens, detalhar os acontecimentos, deixar a trama bem fechada, mas às vezes isso causa alguns trechos maçantes na leitura.

Fiquem tranquilos leitores, definitivamente isso NÃO ocorre no livro da Eleonor. Sim, o livro é grande (tem mais de 800 páginas); mas em momento algum é enfadonho, eu fiquei o tempo todo querendo saber o que iria acontecer em seguida. Vou tentar falar um pouco do livro (senão minha resenha fica quilométrica) e não fazer spoiler (não quero estragar as surpresas para vocês leitores). O livro no princípio foca na família Melbourne, os cientistas renomados Doris e Henry e seus filhos maluquinhos (tem um monte deles): Teo e Ted, os gêmeos mais velhos (com 16 anos), Tim e Tom (com 15 anos), Pam (14 anos), Lis (com 13 anos) e Bobby (com 8 anos). Além disso, o casal adotou Peggy (14 anos) filha de um casal de amigos deles que faleceu.

O interessante nessa prole é que a autora conseguiu desenvolver personalidades fortes, bem definidas em cada um dos personagens. E o melhor de tudo é a interação deles. As crianças estão sempre aprontando umas com as outras (principalmente Tim e Peggy), fazendo travessuras com os moradores das cidades que aportam. Sinceramente, estou apaixonada por toda a família. Peggy também foi incorporada à família e é uma graça, mas tem muitos mistérios envolvidos em torno da sua história. Mistérios que nem mesmo a pobre garota tem conhecimento (mas totalmente interessante).

Essa animada trupe é a tripulação do cisne, um barco científico de tecnologia de ponta que serve de residência para família. Após uma tremenda confusão no intercâmbio intergaláctico (sim, vocês leram certo), a família Melbourne irá receber em sua casa alguns cientistas e um jornalista. Para equilibrar a situação, convidam o fogueirinha (apelido carinhoso dado pelos jovens), um jovem jornalista (que tem uma chance única em mãos, pois os Melbourne não permitem que jornalistas entrem em sua casa).

Além dessa situação, os jovens Melbourne (incluindo a Peggy) fizeram as provas para ingressarem na Escola Avançada de Champ-Bleux, a melhor escola para formar cientistas. Nesse momento, começamos a conhecer outros personagens, totalmente viciantes que irão ingressar na escola (amei, amei, amei o modo que um deles utilizou para vencer a solidão rs). E temos um terceiro núcleo de personagens, que estão envolvidos nos mistérios da Peggy.

Não quero me estender mais para que a resenha não se torne cansativa, então vou finalizar dizendo o seguinte: leiam “Cisne”, pois a autora conseguiu com maestria desenvolver cenários magníficos, personagens intrigantes e mistérios fantásticos. Não vejo a hora de ler o segundo livro!
Quanto ao layout, design e outros detalhes; eu dou os parabéns a editora. A revisão está impecável (situação rara em um livro tão grande), a escolha da fonte foi perfeita, os detalhes no início dos capítulos são um charme à parte e a capa é simplesmente fofa demais!

Espero que tenham gostado da resenha!
Beijos
Carol
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/01/resenha-cisne-livro-1-eleonor-hertzog.html
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