Cisne

Cisne Eleonor Hertzog




Resenhas - Cisne


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Literatura 22/07/2013

Uma aula de aventuras
Estou no Literatura de Cabeça há mais de um ano e por mais que eu queira, ainda não consegui me acostumar a minha nova função de “resenhista”. E, por consequência, ainda não consigo acreditar que minha opinião influencia leitores a comprar livros e/ou se interessar por tais. Dou minha opinião sincera sobre o livro e procuro extrair dele sua essência maior. Não quero me passar por presunçoso ao falar isso, mas vejo que estou conseguindo meu intuito e espero estar ajudando os autores a compartilhar de seus mundos levando mais e mais pessoas a conhecerem suas obras.

Pois bem, no universo literário, de hoje em dia, nada mais me surpreende, principalmente se tratando de literatura nacional. Antes ficava completamente abismado com a criatividade brasileira e me perguntava de onde eles tiravam essas ideias tão incríveis e fantásticas, mas hoje não me questiono e não duvido de mais nada. Os autores nacionais provaram com muito orgulho que podem ser uma Rowling, um King, um Tolkien, um Sheldon e até mesmo uma Austen. É com MUITO orgulho que trago pra vocês minha “crítica” sobre Cisne (Editora Dracaena, 832 páginas) da autora Eleonor Hertzog.

Sejam bem-vindos à família Melbourne! Logo de cara somos apresentados a essa família alegre, divertida, hospitaleira, famosa e muito amada. Composta por dez pessoas, temos o Dr. Henry e a Drª. Doris, e vem o “time de futebol” Tim, Ted, Teo, Tom, Bobby, Pam , Lis e Peggy, a adotada da família. Ufa, quantos filhos, rs! Os pais da família são famosos cientistas biólogos da Terra e comandam o imenso barco de veleiro solar onde vivem, chamado de Cisne. Como em toda família grande, sempre há aquelas briguinhas de irmãos e blábláblá, e no Cisne não é diferente. Há muitas partes em que elas acontecem, mas fica algo totalmente aceitável levando em conta o número de pessoas, pois todos tem uma personalidade diferente, e é normal um não se bater com o outro porque não concorda com o modo de pensar e tudo mais.

Todos estão ansiosos para saberem se foram ou não aceitos na Escola Avançada Champ-Bleux, uma das escolas mais conhecidas na Terra por formar os melhores cientistas que há no universo. O dilema de então é saber se todos passaram ou não, e é em meio a isso tudo que nossos carismáticos personagens irão se ver entrelaçados em dois mundos, o nosso e Tarilian, o único outro planeta descoberto que há vida.

Veja resenha completa no site:

site: http://migre.me/fzk6I
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Rafa 17/07/2013

Cisne - Eleonor Hertzog
A obra tem exatas 832 páginas. O que pode assustar e intimidar no começo, correto? Afinal, generalizando, livros longos são motivo para noites mal dormidas. Confesso que no princípio fiquei realmente um pouco assustada com a vasta quantidade de... episódios que o livro trazia, mas foi só bater o olho no 'Era uma vez' no primeiro capítulo, e passar o olhos pelas palavras sutis e suaves que estavam impressas, que algo me disse (uma voz do além, talvez) que eu estava prestes a conhecer algo muito diferente do que tinha imaginado.
Na mosca.

No começo o livro foca-se no cotidiano da família Melbourne, dois cientistas com sete filhos de sangue e uma filha adotada à pouco mais de dois anos que são a tripulação do barco. Eles levam uma vida perfeita à bordo de sua casa flutuante, todos são extremamente satisfeitos com as constantes aventuras e são adorados por onde passam, por causa de sua grande simpatia. Mas a realidade sem defeitos pode estar prestes a acabar quando sete dos oito jovens decidem entrar na competição por uma vaga na Escola Champ-Bleux. Nesta primeira parte da história somos levados a conhecer à fundo a família, não dou muitos detalhes mas garanto que o efeito é a simples ânsia de fazer parte dela a qualquer custo. Eles são tão, mas tão incríveis, que bate uma tristeza imensa quanto se é obrigado a fechar as páginas do livro.

De acordo com a própria Eleonor, vemos como cenário uma Terra alternativa, ou seja, não iremos nos deparar com a história que conhecemos do nosso mundo. Tudo é diferente. E sendo tudo diferente, já podem imaginar a quantidade de novidades que existirão. Outros planetas, que são divididos em casas, que tem seus Mentores, que na Terra, vivem em guerra entre si.

Isso é spoiler. Mas não tem como explicar o que vou explicar sem falar disso.
As sete 'crianças' dos Melbourne passam nos testes para Champ-Bleux. E a partir desta notícia, nós passaremos a conhecer os outros alunos que estudarão com eles. É quando começa o que considero a segunda parte do livro. Vamos esquecer o Cisne só um pouquinho e apresentar os outros futuros cientistas. E sim, eu amo esta parte.

Terceira: Todos os alunos apresentados, vamos conhecer o grande problema.

Está tudo correlacionado. Está tudo correlacionado.
Mesmo que no começo não possamos perceber.



Sabe aquele tipo de história que te dá um montão de pistas no começo, e no fim você para e pensa: Não acredito, como não vi antes? Nossa, isso é genial!
O tipo de livro que te suga completamente por dias, e te faz gargalhar mais em uma semana do que você faria em meses?
Daqueles que você acha que se baseia na diversão, mas acaba percebendo que se trata de algo complexo e muito bem planejado?

Poderes mentais.
Pessoas com mutações genéticas.
Reinos.
Astronautas
Alienígenas.
Tempestades.
Motoqueiros.
Conspirações.
Mentiras.
Passado.
Talvez um futuro.
E algo que eu poderia jurar que era magia.

Nunca imaginei que pudesse existir uma obra que agradasse à TODAS as pessoas.
Não é de ver que existe?

Se você não gosta de ficção científica, sem problemas. Sem problemas MESMO.
Fan de romances?
Suspense?
Terror? Apesar de oculto, ele existe.
Gosta de histórias inteligentes?
De livros de fantasia? Aah, a fantasia de Cisne é incrível!

E os personagens?
São tantos, e todos tão bem estruturados!

A escrita é leve e deliciosa. Tranquila e que deixa tudo bem claro.

Explicando a imagem lá de cima: Me Surpreendi.
Em todos os sentidos.
Sem dúvida Cisne está entre meus livros favoritos!
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Ronaldo 16/07/2013

Resenha encontrada: livrosobrelivro.blogspot.com
Cisne é um livro surpreendente. Seu cenário é inovador, sua história é diferentemente boa e seus personagens são extremamente cativantes. Ao longo de suas 832 páginas, somos envolvidos e convidados a embarcar em uma grande aventura onde verdades e mentiras dão um toque de veracidade a um livro que surpreendeu-me por trazer uma história diferente de tudo aquilo que eu esteja acostumado a ler.

Peggy acabou de mudar-se para uma família enorme. Depois da morte dos pais, a garota foi adotada por Doris e Henry, e agora vive feliz com novos irmãos adotivos. A calmaria do Cisne – barco onde vive a família – está prestes a acabar quando aproxima-se os resultados da Escola Avançada de Champ-Bleux, trazendo um clima de tensão e apreensão para os filhos dos cientistas que fizeram o exame.

A enorme e divertida família – composta por nada menos que oito filhos – está seguindo para uma pequena cidade – Porto Alto - onde passará alguns dias. É lá, onde nada ‘aparentemente’ perturbaria a família que tudo começa a mudar. Eles se deparam um repórter inconveniente, recebem a tal carta de admissão da Escola e são informados de que receberão um repórter e um cientista tarilianos para um intercambio.

Tarilian é um mundo ‘rival’ da Terra. Com pessoas fisicamente parecidas e com uma tecnologia avançada, esse novo mundo mantém relações com a Terra, através de trocas de tecnologias e intercâmbios que permitem uma maior interação entre as pessoas dos dois mundo.

Porém, existem segredos que não podem ser revelados. Coisas que poriam em risco essa relação entre os dois mundos. E é quando uma reviravolta acontece na vida dos Melboure que a história começa a ‘acontecer’. Histórias paralelas cruzaram-se em meio ao clima sombrio que começa a permear o livro quando as revelações começam a aparecer.

Sem dúvidas, o que mais gostei no livro é a evolução que a autora consegue transmitir ao longo da história. Tanto no sentido de personagens, quanto no sentido de narrativa, a história é detalhadamente contada, e o livro traz um enredo inovador e fantástico.

É um verdadeiro convite para embarcar no ‘Cisne’ e vivenciar tudo que está escrito. É incrível a capacidade da Eleonor de envolver o leitor com cenas fortes e divertidas. Fui do clima de risos e divertimentos a momentos de tensão em poucas páginas. Tudo foi perfeitamente encaixado dando ao leitor percepção de todas as histórias que são abordadas ‘separadamente’, mas que de certa forma mantém relação entre si.

Como não querer fazer parte da família Melbourne!? Uma família mais que divertida, eu adorava as brigas, as brincadeiras e todo o clima de descontração e companheirismo que rolava entre eles.

“- Fiz, respondeu Peggy, bem baixinho os olhos acompanhando mais um fugaz traço de luz no firmamento. – Eu fiz, sim. Fiz um pedido para cada estrela que vi... E lembrei de você em cada um deles, Pete.” Pág: 774

O livro tem muitas histórias soltas que parecer não ter muita importância – e eu até achei que não tivesse. Porém, quando você começa a perceber a necessidade daquilo tudo, quando essas histórias começam a entrelaçar-se, fica completamente... extasiado. Sério, nunca imaginei que de alguma forma tudo aquilo fossem achar um ponto comum. Acho que foi exatamente isso que me fez gostar tanto do livro, a incerteza do que aconteceria na página seguinte e a surpresa – positivamente falando – de que a cada página lida a história ficaria cada vez melhor.

De fato, esses livros que tem uma grande quantidade de páginas me deixam com o pé atrás quando a pergunta: Tem história pra tudo isso?, começa a me perturbar. E sim, ‘Cisne’ é daqueles livros que quanto mais você lê, mais uma imensidão de possibilidades passam a fazer parte do livro. Acho que tem muita história pela frente, e que a saga dos irmãos e dos outros jovens que compõem o núcleo principal do livro está apenas começando – afinal o livro termina num ponto crucial da história.

Adorei tudo que li e sem dúvidas estou esperando – ansiosamente – pela próxima aventura – que eu espero e tenho certeza, de que será tão ou até mais surpreendente que ‘Cisne’.

É daqueles livros magistralmente escritos, com uma história surpreendente e personagens inesquecíveis. ‘Cisne’ é um ‘prato cheio’ para que está procurando uma boa leitura e uma inesquecível e incrível aventura.

E você, também não gostaria de embarcar no ‘Cisne’!?

Boa Leitura!!!
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Juh 05/06/2013

Cisne
Resenha do Blog: http://surtosdajuleka.blogspot.com.br/2013/06/booktour-resenha-cisne-livro-1.html

Bem... nessa estória conhecemos os Melbourne, que vive em um barco de pesquisa chamado Cisne, nome que leva o livro. O casal Henry e Dores Melbourne são biólogos marinhos formados pela melhor escola de cientistas, a Champ-Bleaux. Tem oito filhos, isso mesmo oito, os gêmeos mais velhos Teo e Ted com 16 anos; os gêmeos Tim e Tom com 15 anos; Pam com 14 anos; Peggy também com 14 anos adotada pelo casal; Lis com 13 anos e o caçula dessa turma Bobby com apenas 8 anos.
Depois de um certo tempo no mar, Cisne esta próximo de atracar em uma cidade Pólo-cientifica chamada Porto Alto, onde toda a família Melbourne e esperada e recebida com muito carinho, mas esse ano é especial, pois todos os filhos com idade para admissão na famosa Champ-Bleaux aguardam ansiosos pelo resultado de seus testes.
E é exatamente nessa agonia e curiosidade que me apeguei e devorei Cisne, com as seguintes perguntas: "Será que todos serão aprovados?" "E se alguém não passar?"
Já não bastando todo esse dilema (Claro na minha cabeça) a autora apimenta ainda mais a minha curiosidade e nos apresenta Tarilian, um mundo cheio de mistérios, com personagens intrigantes e com segredos que vamos desvendando com o desenrolar da leitura.
Super recomendo, é uma estória que te envolve o tempo todo com uma narrativa que flui deliciosamente. =)

Beijos

Ju
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Beatriz 04/06/2013

Uma geração, todas as decisões.
http://prateleiracolorida.blogspot.com.br/

Cisne foi escrito pela autora Eleonor Hertzog, foi publicado pela editora Dracaena e possui 832 páginas

Mais uma vez eu me surpreendi com um livro nacional e dessa vez foi com o livro Cisne. Cisne conta a história da família Melbourne, uma família grande e muito unida. Doris e Henrique Melbourne os dois cientistas mais famosos e importantes de Champy Bleux tem oito filhos. Peggy, Bobby, Teo e Ted, Tim e Tom, Pam e Lys. Toda essa turma vive no barco chamado Cisne e cada um tem uma função dentro do barco. Todos eles são engraçados e eu conseguir dar boas risadas com as brincadeiras que eles faziam.

Os doutores Melbourne como eu disse são bem famosos e por onde eles passam tem sempre uma festa ou uma comemoração para receber os cientistas. Logo no começo do livro eles estão indo para Porto Alto, uma cidade pequena e cheia de gente legal e educada. Chegando lá teve uma grande festa para receber o Cisne e a cidade toda estava em clima de comemoração. Nessa festa estavam vários repórteres querendo uma entrevista com esses famosos cientistas e Jean era um dos repórteres que estava lá e conseguiu uma entrevista com os doutores.

Além de toda a festa, os oito filhos dos doutores estavam animados para receber os resultados do exame de Champ Bleux. Era sonho de todos eles entrar nessa escola e boa parte deles conseguiram entrar.

Depois que o Cisne foi embora de Porto Alto, toda a tripulação e inclusive o repórter Jean partiram para um intercâmbio junto com 3 repórteres Tarilianos. Sim, o livro conta história de vários mundos diferentes. Principalmente Terra X Tarilian. A convivência entre terráqueos e tarilianos não é boa e tem muita briguinha e discussão entre eles. Principalmente Jean e Giles. E é aí que você descobre muita coisa.

Com isso o Cisne parte para uma aventura no mar e muita coisa acontece. A cada capítulo novo você descobre os mistérios e segredos de Champy Bleux e de todos envolvidos.

O livro é muito bem escrito e devo dizer que a autora foi muito corajosa em escrever um livro com mais de oitocentas páginas. Quando você vê um livro com um tanto desse de páginas logo você pensa: será que tem história para tudo isso? E o Cisne tem sim muita história e consegue preencher bem essas 832 páginas. Como o livro é quase todo escrito em forma de diálogo a leitura não fica cansativa e você acaba lendo e nem percebe o tempo passar. A unica dificuldade que eu tive foi em relação aos personagens. Tem muito personagem e eu tenho uma certa dificuldade em me acostumar com os nomes e saber quem é quem, mas logo eu me acostumei e comecei a entender melhor a história.

Agora é a vez de falar sobre a capa. Logo que eu vi a capa eu pensei: porque Cisne se tem golfinhos e um barco desenhados? Como eu disse ali em cima, Cisne e é o nome do barco, então está explicado. Sobre os golfinhos, eles também tem sua importância no livro.

Pontos negativos do livro: a capa não tem orelhas e é um pouco mole, como o livro é grande e pesado acaba dificultando um pouco na hora de manusear. E os diálogos não tem muita separação. Quando um diálogo acaba só tem o espaço de uma linha e poderia ter aquelas divisórias ou pontinhos (***) para mostrar que o livro mudou de assunto. Mas eu acho que isso não é culpa da autora e sim da editora.

No fim, o livro é muito bom e bem escrito. Eu gostei bastante e estou curiosa para saber o que vai acontecer no próximo livro. Se você gosta de histórias misteriosa, imaginação e essa coisa de outros mundos, com certeza você vai gostar de Cisne.
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Clara 02/06/2013

Lago dos Cisnes Aliens
[Leia a resenha completa em http://labsandtags.blogspot.com.br/2013/06/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html]

[...] O que posso dizer de toda essa constelação de assuntos que parece não ter fim? Impressionante! A fusão entre o cotidiano marítimo e espacial inexplicavelmente dá certo. O modo harmônico com que a autora conduz a estória – sem atropelos ou equívocos, como já vi autores de livros muito mais finos cometerem – definitivamente impressiona. A introdução me pareceu excelente, acostumando o leitor aos personagens, para que este se prepare para o que vem em seguida. Sem contar as divertidas cenas envolvendo as trapalhadas dos Melbourne. Foi interessante também a revelação do enredo. É comum nos livros atuais o objetivos dos protagonistas aparecer claro e evidente antes mesmo da página 100. Bem, para saber o que está acontecendo de fato em Cisne, são no mínimo 250 páginas.

Entretanto, percebi que algumas informações, embora gradativas, não foram devidamente explicadas. Algumas respostas vieram indiretamente, o que prejudicou um pouco a leitura. Mas quando eu menos esperava, ao fim do livro as pontas abertas no início fecharam-se completamente, restando apenas as dúvidas que conduziriam ao próximo livro, Linhagens (agora o leitor se pergunta: mais um? Mais dois, pra falar a verdade. Cisne é o primeiro livro de uma trilogia *-*).

E o que dizer sobre os personagens? Os irmãos Melbourne são bem trabalhados na trama, com personalidades cativantes e petulantes, assim como os pais – até demais: a perfeição física e intelectual destes beira ao inverossímil (fala sério: que tipo de rapaz arremessa as irmãs mais novas entre os irmãos unicamente para matar o tédio? E que história é essa de serem lutadores profissionais?), e digamos que isso me impediu de estabelecer um vínculo emocional forte com os personagens, sobretudo com Peggy. Justamente a falta de defeitos – o que não significa necessariamente que não houve um vínculo. [...]
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Oliveira 29/05/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos | Laryssa
Em primeiro lugar, eu gostei do livro. Em segundo, estou sentindo uma dorzinha no coração por ter que criticá-lo. Porém entendam: vou falar tudo que achei de ruim e depois irei falar porque vocês devem me ignorar e correr para lê-lo. Dessa vez, não irei seguir nenhuma regra, como narrativa-enredo-personagem. Eu apenas irei escrevendo o que me vier à mente. Vou fazer uma seção falando em grande parte apenas sobre os personagens e no fim, dela eu irei puxar para o resto do livro. Vou sinalizar para quem se cansar. E lembrem-se também (Estou mandona hoje :/ ) que apesar da capa, o livro não é infantil. Ele não possui nenhum aspecto romântico, apenas aventureiro, sendo assim, para todas as idades.

-------Personagens------

Quando o livro chegou aqui em casa, levei um enorme susto com seu tamanho. Sabia qual era a sua quantidade de páginas? Sabia, porém isso não fez diferença. Fiquei adiando um pouco a leitura por estra prestes a entrar no período de provas e ter certeza que levaria séculos para lê-lo e acabaria por ter que recomeçá-lo. No fim, sendo a curiosa esquisita que vocês já conhecem, o comecei. Arrependi-me? Nem um pouco.

O começo da história não é exatamente interessante. Logo de cara a autora já nos apresenta uns quinze personagens e através de suas péssimas descrições físicas de tais, percebi que minha imaginação ia trabalhar mais do que eu havia previsto ao ler a sinopse. Estou dando um destaque maiorzinho (palavra estranha) para que todos que futuramente venham a ler o livro após a minha resenha, sintam-se avisados e já tenham um pré-censo de características.

A Eleonor soube trabalhar as personalidades de cada um, dando destaque aos principais em seus devidos momentos, porém criou tantos coadjuvantes, que tem uma ou duas cenas e depois somem que estou seriamente traumatizada com nomes. Eu diria que nesse livro de mais de 800 páginas, havia pelo menos 50 personagens com falas. 50. No mínimo. Nenhum com descrição mais precisa do que cor de cabelos, olhos e altura.

Quanto às personalidades, elas encobrem parcialmente a raiva que tive. Os personagens principais são extremamente cativantes e foram apenas eles e suas aprontações em "Porto Alto" que me fizeram ler as primeiras partes rapidamente. Não digo capítulos por que eles são longos e não muitos.

Não vi um grande desenvolvimento em grande parte dos personagens, porém talvez isso se deva ao fato de que nem todos possuem caraminholas por trás do que aparentam. Dito isso, dou destaque a Tim E Peggy. Fiquem de olho neles, são os melhores e mais bem trabalhados tanto na história, quanto entre os livros que já li.

Quando chegamos à metade do livro (minha noção é péssima e como eu o emprestei, não tenho como confirmar no momento) mais ou menos, a autora começa a adicionar mais personagens em partes separadas as da família Melbourne, indiretamente conectadas a estória. (Não posso explicar, pois seria spoiler).
Ah, meu amigo... Esses novos personagens vem para deixar o livro muito melhor do que estava e são fora o banho de história imaginária e a criatividade da autora, um dos motivos para o livro receber quatro estrelas. No sentido positivo, ok?

Com eles a autora trás pitadas a mais ao livro, puxando pequenos lados de romance (nulos o livro inteiro ou meramente postos como citação, porém não desenvolvidos) e abrange nossa área de interesse. É dai que surgem meus personagens favoritos, Michele e Anton. Cara, como eu ri e bati os pés com eles.

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Continuando e saindo dessa minha bateção de tecla e redundância toda, posso garantir que o livro vale a pena apesar de tudo isso. "Mas Laryssa, você ficou falando mal dos personagens até agora!". Personagens apenas, falta muita coisa ainda.

Partindo dai para a narrativa, aviso que ela é meio inexistente, pois o livro é praticamente inteiro escrito por meio de diálogos entre os personagens, fora quando ela está contando uma história ou explicando algo. Esse pouco que tivemos foi realmente incrível e simples, sem palavras difíceis, o que considero bem importante se levarmos em conta que "Cisne" é um livro para toda a família.

Um ponto que me levou a louca até acostumar, foi que tivemos alguns de uma página inteira sem sinalizar uma única expressão corporal. Porém, ainda assim, apesar de em certos momentos esse aspecto ser cansativo, ele faz o livro fluir mais rápido e ser mais leve do que seria caso a Eleonor ficasse se prolongando em seus parágrafos. Mas sabe, como eu disse, se ela descrevesse um pouco menos as paisagens, eu ficaria feliz.

O caso é que o livro é completo. A autora pôs cenas desnecessárias? Pôs, várias. Porém, isso meio que acabou por ser positivo no final. Porque nos permite ter uma noção maior de como é aquele mundo. Está meio confuso de falar, porém entendam. O livro trata a Terra como um planeta totalmente diferente e além de Tarilian, o planeta que está do outro lado do sol, a autora permitiu que sua imaginação divagasse, saísse voando pela janela e buscasse ideias "malucas", que entretanto, deram certo e me fascinaram.

Não vou falar muito, pois sou propensa a soltar spoiler, Nay - Resenhas Teen que o diga. Na minha humilde opinião, a sinopse não transmite nada da excessiva do livro. Ele coloca apenas o que temos nas primeiras páginas, fazendo com que surpresas sejam constantes.

Por ser um livro grande, o que vocês talvez pensem ser um absurdo, por exemplo eu disser que o rumo da história começa a se desenvolver e andar lá na página 300, não é, e que ele fica espetacular a partir das 600, também não.

O caso é que além de tudo que eu já falei, se você não tem boa memória, fique alerta e marque páginas em que ela faz apresentações e afins, pois quando a criatividade chega ao nível máximo e eu penso que ela não tem mais o que inventar, a dona Eleonor me traz uma novidade cruel para a minha curiosidade., As últimas trinta páginas principalmente as quais Henry (pai dos garotos Melbourne) está falando sobre "-----", são desesperantes.

Em resumo, a leitura foi exatamente assim: normal, divertida, interessante, surpreendente, original, incrível e a pessoa aqui esqueceu tudo o que não havia gostado e tive uma crise de ansiedade.

Alias, os últimos parágrafos, uns três eu acho, que se passam com a Peggy deixaram a finalização meio fraca. Não sei, porém pessoalmente eu preferia as partes finais de Henry e Doris.

Quanto ao livro físico em si, a capa não possui orelhas e é mole em demasia, as letras são grandes, apesar de o espaçamento não ser. Como já mencionei, os capítulos são longos e durante eles há várias repartições.

Não sei se consegui me expressar, porém espero que sim. O que posso falar a mais é que espero ansiosamente por "Linhagens" e que por mais que hajam empecilhos, vou lê-lo a todo custo -_- .
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Kelinha 29/05/2013

Cisne - Blog Livros e Marshmallows
Sinceramente não sei como começar a resenhar esse livro, são tantas imaginações dentro de uma história só, que realmente não sei por onde começar. Quando uma autora escreve um livro de 832 páginas; primeiro: ela tem que ser corajosa; segundo: tem que ter muita imaginação; terceiro: conteúdo suficiente e atraente nesse livro. Estou certa??
Então foi exatamente isso que aconteceu. O livro tem sim uma narrativa envolvente, uma criatividade sem tamanho e com personagens inesquecíveis.
Tudo bem! Eu sei que acabei entregando de cara que gostei demais do livro rs...queria ter deixado essas palavras para o final mas...não consegui. Desculpe!

Vamos começar conhecendo uma família maravilhosa, super respeitada, e que tem filhos incríveis, pra lá de levados. É a família Melbourne com oito filhos Teo e Ted gêmeos de 16 anos; Tim e Tom que também são gêmeos com 15 anos; Pam com 14 anos; Lis com 13 anos; Bobby com 8 anos e Peggy com 14 anos. Peggy foi adotada pelo casal Herry e Doris que são os pais dessas figurinhas rs...Todos moram juntos em um barco de pesquisa que se chama Cisne.
O casal Henry e Doris são biólogos marinhos, formados pela escola Champ-Bleux (a escola mais conceituada de todos os tempos), onde todos seus filhos realizam um exame para ingressarem na mesma. Cujo os exames são muito difíceis e são poucos os que conseguem uma vaga nessa escola.

"-Não sei se consigo fazer você entender, mas...Assim: uma pessoa que faz o que gosta é uma pessoa feliz, certo? Champ-Bleux faz isso: realiza as pessoas, aquelas que, de certa forma, fazem diferença neste mundo. Deixa essas pessoas aptas a construir um mundo melhor, e, neste mundo melhor a Psicologia pode alcançar as descobertas do doutor Janson. Deu pra pegar a essência da ideia?"

Todos os anos, Cisne atraca em Porto Alto, uma cidade pólo-científica (senti muita curiosidade em conhecer essa cidade pessoalmente), todos da família Melbourne são muito queridos e muito respeitados pelos habitantes desta cidade.
Mas um evento diferente e importante estava por vir, todos os filhos do casal Melborne aguardavam ansiosos pelo resultado de admissão na melhor escola de Cientistas da Terra, a Escola Champ-Bleux. Será que todos seriam aprovados? Ou apenas alguns conseguiriam a aprovação? Estas perguntas fazem com que você queira avançar mais e mais na leitura.

A autora consegue nos apresentar um novo mundo chamado Tarilian, onde habitam os tarilianos e nesse lugar conhecemos milhões de personagens cada um com sua característica própria.
O livro vai nos mostrando segredos escondidos em alguns personagens, aumentando ainda mais a nossa curiosidade. Vou parando por aqui, pois sei que daqui a pouco estarei soltando vários spoliers.

A história é muito inteligente e bem pensada, não é um livro que você consegue ler as pressas. Se a leitura for feita desse jeito você não vai conseguir entender nada do que está escrito. Pois toda a narrativa é feita através de diálogos entre os personagens feitas todos eles ao mesmo tempo.
Houve momentos que me peguei dando gargalhadas com as travessuras dos irmãos Tim, Tom, Teo e Ted; como também senti ódio profundo do Henry por sempre ficar em cima do muro, e nunca dar certeza nas coisas que dizia. No final depois de começar a entender o motivo dessas incertezas de Henry, comecei a gostar dele rs..
Cisne foi uma grande experiencia que obtive na leitura, nunca tinha lido nenhum livro assim. Confesso que tudo me agradou. Os personagens, a capa do livro, a diagramação; Não encontrei muitos erro de português. Tudo perfeito!

Quotes que eu mais gostei:

"Era tão bom ver que as pessoas eram tão boas, mesmo quando elas próprias não queriam acreditar que eram!"

"Fazer rir não era fácil, ele disse, porque as pessoas se ofendiam com muita facilidade. O dom era saber distinguir a palavra certa da palavra desastrosa, o caminho certo do caminho errado; em resumo, separar o que ia dar certo do que não ia funcionar."

"Essa pessoa costumava dizer que uma vida só é bem vivida se há nela coerência entre o que se acredita e o que se vive, e que acreditar em valores tais como verdade, honestidade e coragem de nada vale se essa crença não se torna ação concreta. Viver essa crença é o que dá ao ser humano seu sentido de honra e integridade."

Cisne é um livro que eu super recomendo. Tenho certeza que quem ainda não leu está perdendo uma história incrível. Não deixem de ler pois tenho certeza que não vão se arrepender.

http://livrosemarshmallows.blogspot.com.br/
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RenataSara 21/05/2013

Minha Opinião:
Hoje eu venho trazer para vocês uma resenha do livro Cisne, da autora parceira do blog Eleonor Hertzong. Essa vai ser uma resenha premiada, e muito especial, já que essa promoção foi lançada pelo aniversario do blog. Desde já agradeço a autora por ter nos cedido 2 exemplares do livro, um para resenha e outro para sorteio e peço desculpas pela demora em resenha-lo. Bom, mas vamos ao que interessa?

Cisne conta a história da família Melbourne, uma família enorme e muito unida, que tem suas brigas, mas que se amam e se apoiam acima de tudo, eles são aquela família que todos gostaríamos de fazer parte. A "pequena" família é composta pelos sr. e sra. Melbourne, dois cientistas renomados que estudaram na famosa escola de cientistas Champ-Bleux e que é a escola mais bem quista e disputada da atualidade. A doutora Doris e o doutor Henry são pais de 8 filhos, todos em carreirinha rs, Ted e Teo gêmeos com 16 anos, Tim e Tom também gêmeos com 15 anos, Pam com 14 anos, Peggy também com 14 anos, porem ela é filha adotiva dos Melbourne, Liz com 13 anos e Bobby com 8 anos. Toda essa turma vive no mar, e cada personagem tem uma personalidade diferente da outra, o que torna o livro bem diferente e engraçado.

Começamos o livro conhecendo um pouco dessa linda família e suas aventuras, eles estão indo para Porto Alto, uma cidadezinha que costumam visitar uma vez por ano e no qual são venerados, todos os personagens criados pela autora e que fazem parte dessa cidade são mega fofos e muito bem construídos, essa é aquela tipica cidade pequena, onde todos conhecem todos e todos formam uma verdadeira família, la eles acabam por conhecer o jovem repórter Jean que se juntam a eles numa incrível aventura.

O sonho dos jovens filhos dos Melbournes é serem aceitos na escola de Champ-Bleux, e se tornarem grandes cientistas, ao contrario do que todos imaginavam, todos os filhos passam para a escola, algo novo e inédito, pois a escola nunca teve tantos alunos de uma mesma família mas por trás dessa grande escola, também tem grandes segredos, alias o livro todo é repleto de segredos, que vamos descobrindo pouco a pouco no desenrolar da história.

Após a visita feita na cidade, todos embarcam junto com Jean, numa difícil viajem, que contara com os tarilianos, seres de outro planeta, que vive em disputa com a Terra, sim, a autora criou um novo mundo, diferente desse que estamos acostumados, e um novo planeta, com outras características e modos de vida. Essa viagem é importantíssima para o bem das relações entre ambos os planetas, e estará nas mãos desse incrível grupo, a paz e harmonia entre todos. Não posso contar mais do livro, pois senão vou estragar todas as surpresas.

A narrativa da autora fluí muito bem, o livro tem muitos diálogos, o que faz as suas 800 páginas serem mais rápidas de serem lidas, porém achei que o texto foi descritivo demais em alguns pontos, o que me deixou um pouco cansada na leitura, a história é original e muito bem orquestrada, o que só me dá mais orgulho ainda da literatura nacional, pois a autora conseguiu inovar e criar um livro cheio de aventuras e surpresas, sem cair naquele tradicional "copianismo".

A capa é linda, mas achei a qualidade não muito boa, pois o livro acaba se tornando frágil demais, mas nada que comprometa o ótimo trabalho da editora, que conseguiu admiravelmente, fazer uma boa revisão.

Recomendo Cisne para todos que querem se aventurar numa aventura inovadora, repleta de personagens e muita diversão. Para quem gosta de uma boa ficção, este livro é para lá de recomendado.

Mais resenhas em:

http://amordelivros.blogspot.com.br/
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Dé... 17/05/2013

Recebi esse livro (e um outro para sortear para vocês) diretamente da autora e confesso que me assustei um pouco com sua ousadia, o livro possui simplesmente 832 páginas e faz parte de uma série...

Eu digo que a autora é ousada porque não é qualquer escritor que conseguiria prender o leitor durante tanto tempo sem deixar a história cair na mesmice... mas é justamente isso que a Eleonor consegue fazer nesse livro... e só me vem a mente a palavra ousadia quando olho para o seu livro, porque ele compete em número de páginas com grandes nomes da literatura, pelo menos na minha estante, seu livro se equipara apenas ao "Senhor dos Anéis", "As Crônicas de Nárnia", os livros das "Crônicas de Gelo e Fogo"...

O enredo do livro é bem trabalhado e no começo eu me senti um pouco perdida pois a autora vai aos poucos liberando algumas informações importantes para compreender a trama...

O livro não cita datas, mas com o tempo percebemos que a história se passa em um futuro ainda distante e descobrimos que não estamos mais sós no universo, um outro planeta foi descoberto do outro lado Sol, na mesma órbita da Terra, com as mesmas condições de vida... o nome desse novo planeta é Tarilian... e acordos interplanetários foram feitos entre os dois planetas, inclusive um intercâmbio entre os cientistas dos dois mundos...

Bem, mas nem tudo são flores no futuro... há uma série de conflitos á vista e os protagonistas desse livro estão bem no olho do furacão...

O livro começa mostrando uma família muito unida que mora em um barco de pesquisas, os cientistas Henry e Doris Melbourne possuem vários filhos (Teo, Ted, Tim, Tom, Pam, Lis, Bobby e Peggy - que é filha de criação), e todos fazem uma bagunça danada dentro do barco que se torna pequeno quando Tim resolve infernizar a vida de todos...

Até a metade do livro (+ ou -), o foco é na família Melbourne, alguns eventos ocorrem e eu não entendia muito bem o porquê, mas esse período serve para nos afeiçoarmos aos personagens e apesar de serem muitos, dá para entendermos melhor suas personalidades...

Do meio do livro em diante é que a ação começa e fica cada vez mais difícil largar o livro, Henry e Doris são dois cientistas muito conceituados e famosos, numa época que em que a Terra se orgulha de seus gênios... e levam um susto quando todos os seus filhos (exceto Bobby que ainda é muito novinho), passam nos exames da Escola Avançada de Champ-Bleux... a melhor escola para formar cientistas da Terra, de onde só se pode sair após 10 anos de estudos...

Mas ao longo da trama, vamos verificando que há muito mais segredos do que poderíamos imaginar, ou melhor, não há um só personagem que não guarde segredos e a imaginação da autora corre solta, criando cenários que eu nunca imaginei ser possível... e conforme ela vai os revelando ao longo da história, mais presa eu ficava...

Infelizmente não dá para contar muito, pois tudo seria spoiler, mas na primeira parte fui fisgada pelo Tim, que é um rapaz alegre e de pensamento rápido... na segunda parte, quando conhecemos melhor o Dr. Henry percebemos que Tim é santo em comparação com o pai e daí me apaixonei pelo cientista... com todo respeito, claro, afinal ele é apaixonado pela esposa... mas Henry é um personagem daqueles inesquecíveis...

Meu único pesar é que esse é o primeiro livro de uma série e eu já estou sofrendo, porque PRECISO ler a continuação...

Os personagens secundários também são bem definidos e com personalidades tão claras que de repente você se sente amigo de todo mundo... querendo muito que isso tudo fosse verdade e que além do Sol existissem mesmos Tarilianos...

Esse é mais um exemplo de como nossos autores podem ser tão bons ou até melhores do que os internacionais que são tão divulgados pelas editoras e com certeza recebem bem mais por livro publicado (não dá para deixar de dar uma alfinetada quando lemos um ótimo livro de um autor nacional, né?).

Depois dessa resenha totalmente passional, só posso indicar a leitura...


Essa e outras resenhas você encontra em http://www.leituranossa.com.br/
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Michelle Ladisl 11/05/2013

Resenha postada no blog Sangue com Amor- www.sanguecomamor.blogspot.com.br
Antes de fazer a resenha, fiquei numa tremenda dúvida do que escrever de tão intenso que é...

O livro tem uma diagramação boa, não encontrei nenhum erro de escrita e nem concordância e não vi nenhuma ponta das histórias solta é, histórias porque Cisne envolve vários personagens com suas próprias histórias que no final acabam se encontrando.

O livro começa com era uma vez.... Nossa, me senti na minha época de criança ( como se fizesse tanto tempo assim...hehehe), logo no início já fiquei bem entusiasmada com a história.

O livro conta a história da família Melbourne que é composta por: Henry (pai), Doris (mãe) e seus 8 filhos, isso mesmo 8 filhos, que são Ted e Teo com 16 anos; Tim e Tom com 15 anos; Pam com 14 anos; Lis com treze anos; Bobby com 8 anos e a filha adotiva Peggy com 14 anos. Todos eles vivem num barco, mas não um barco qualquer e sim no Cisne( quem tiver a oportunidade de ler, vai saber que ele é super especial)! E sobre a descoberta de Tarilian do outro lado do sistema solar e outros lugares que nem imaginaríamos, só a Eleonor mesmo !

Como em qualquer família, eles adoram implicar uns com os outros, mas o mestre em aprontar é Tim, juntamente com Peggy.

No início a maior preocupação dos irmãos ela passar para a renomada Escola Avançada de Champ-Bleux e para a surpresa de todos, os sete passaram, instigando seus pais a saberem se teve alguma “ ajuda”, mas ficaram sabendo que isso é obra do toque de reunir.

Depois de passar um tempo no mar a família volta a Porto Alto, fazendo uma agradável surpresa para a população. Por causa de um acontecimento que abalou um pouco a relação Terra X Tarilian,a família ficará sabendo que terá dois estagiários e um jornalista de Tarilian, para tentar desfazer o mal estar ocorrido, enquanto eles estagiavam em outro barco. Então Henry e Dóris quiseram levar um jornalista local, terráqueo e o escolhido foi Jean, de 17 anos, mas antes de ser escolhido ele passou por um teste de fogo...hehehe

Já no Cisne, no começo a convivência dos Melbourne e Jean com os tarilianos não foi muito boa. Tian, foi o único que se mostrou mais receptivo com esse estágio e ficou super amigo de Peggy.

Um tumulto com relação a rota do Cisne, mobilizou Tarilian, Terra e Gemini, chegando ao ponto do Intercâmbio se meter e ferir uma das regras básicas do intercâmbio. Com essa postura Henry deu uma entrevista, onde colocou sua opinião e sua vontade.


“Já é de conhecimento de todas que acompanhavam as últimas notícias que o Cisne recebeu , pouco antes do início dessa entrevista, ordens de alterar seu curso- o que prova que o Intercâmbio considera a rota perigosa, apesar da opinião contrária dos doutores Melbourne”.
Página 414


Depois dessa entrevista, um fato inusitado ocorreu, mobilizando os cientistas até os lendários.

Um dos segredos que envolvem a família Melbourne, te a ver com Peggy e sua origem e tem mais alguns, como a origem da família.

O final do livro me deixou com gostinho de saudade e foi também maldade... Terei que esperar até o segundo semestre? É muito tempo =/

Minha opinião:

Não vou fazer como costumo, de falar de todos os personagens, por que não vai dar nessa resenha,mas pode ter certeza que todos são muito importantes!

Me diverti muito com o livro, ele foi muito bem elaborado e não tinha como não rir com as bagunças de Tim!

Ele com certeza se tornou meu personagem favorito de tanto que me empolgou...

Outra parte que gostei bastante, foi que me senti no Cisne e na sua história, a autora conseguiu mexer com meu imaginário, me fazendo sentir parte da Família Melbourne!!

Achei incrível, como a autora relata com riqueza de detalhes o descobrimento de Tarilian e como é sua população e sua rivalidade com a Terra.

Ah não resisti, tinha que falar de um personagem que me cativou bastante, além da família Melbourne, que foi Anton e como ele descobriu através da Michele ( minha xará, amei!), a conviver melhor com os terráqueos!

Não tem nada que não tenha gostado no livro, história maravilhosa, cativante e super recomendada!

Nota para obra: 5/5 , mas merece muito mais !
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(in)Pública 10/05/2013

Surpreendente, inteligente, lindo.
Como a sinopse mostra, o livro é cheio de mistérios, alguns eu nem esperava existir. Muitos segredos são revelados durante a narrativa, com diálogos inteligentes e bem escritos. Personagens que evoluem ao decorrer do livro. Tudo em perfeita harmonia com a imensa criatividade da autora.
O livro já começa com uma espécie de "prólogo" muito bem escrito, o velho "Era uma vez...", aparece aqui para nos apresentar ninguém menos que a nossa velha Terra.

Poucos sabiam que aquele era, realmente, o mundo das lendas; a partir dessas lendas, acreditavam compreender o que era aquele mundo. Outros, cujo número podia ser contado nos dedos das duas mãos, tinha uma ideia mais exata.
E, finalmente, havia os que realmente sabiam.
O nome do mundo? Não podia ser mais comum.
Chamava chão, solo, pedra, areia.
Chamava Terra. - Página 7

O Cisne é um barco de pesquisas aquáticas, comandado pelos doutores Henry e Doris Melbourne. O casal possui uma "penca" de filhos, Ted, Teo, Tim, Tom, Lis, Pam, Bobby e Peggy, sendo a ultima adotiva. Todos vivem juntos no Cisne, onde viajam pelos mares. Todo ano o barco visita a cidade de Porto Alto, onde os Melbourne são tratados como reis pela extrema simpatia da família, o que os diferencia dos demais cientistas. Paralelamente a isso, temos a Escola Avançada de Champ-Bleux, a escola responsável por formar os maiores cientistas da Terra (Inclusive Henry e Doris). Seguindo os passos dos pais, todos os filhos dos Melbourne fizeram os exames e esperam ansiosamente os resultados.
Depois dos Melbournes se instalarem em Porto Alto, começamos a adentrar na história. Descobrimos que a Terra não é a mesma, quero dizer, agora ela tem ligações políticas e sociais com um novo planeta situado do outro lado do sol. Taralian foi descoberto por alunos formados pela Champ-Bleux e desde então a Terra mantem uma espécie de intercâmbio de alunos com Taralian, dividindo assim, suas tecnologias e conhecimentos. E é aí que uma das partes da história entra, a possível guerra "Terra contra Taralin" por tecnologia, guiada pelo preconceito de ambas as partes para com o outro planeta.
Selecionado aparentemente como por acaso, o Cisne tem a obrigação de receber três jovens taralianos, sendo eles, dois alunos e um repórter, para que os jovens possam concluir o intercâmbio. Temos mais um personagem acrescentado, Jean é o repórter terrestre responsável por passar informações do Cisne para todo o resto da Terra.
Depois de muitas discussões entre Terra e Taralian, ao ponto da demissão dos Melbournes do controle cientifico ser cogitada, entre outros acontecimentos, temos o verdadeiro começo do livro. A partir da página 400, mais ou menos, a autora começa a soltar pistas e informações da verdadeira história do livro.
Descobrimos que os Melbournes não são quem aparentam ser, e principalmente, descobrimos que Peggy é uma criança especial e ela não é a única. Descobrimos a existência de crianças com dons especiais, que passaram em Champ-Bleux e são treinadas psicologicamente para a mesma. E eu adorei a forma que essas crianças foram apresentadas, cada uma com seus segredos.
Vou parar de falar da história, porque se não vou acabar revelando os segredos da família Melbourne e companhia. Agora vou falar sobre a escrita a autora etc. Como todos os outros, o livro tem seus defeitos, apesar das 832 páginas, tem um grande problema nas discrições de lugares e situações. Outra coisa que me incomodou foi o uso de gírias e palavras do cotidiano, sei que é uma forma de aproximar o leitor da história, mas algo me incomodou. Provavelmente o único problema grande que enfrentei foi que eu nunca tinha lido algo com mais de 600 páginas, tive dificuldades nesse quesito. Já os diálogos são bem trabalhos e os personagens vão evoluindo ao decorrer do livro. Algumas cenas foram realmente lindas, dava pra imaginar o Cisne navegando pelas águas dos mares perfeitamente. E a narrativa da Eleonor é tão doce, tão fofa, que as vezes eu sentia como se estivesse ouvindo a história narrada por uma avó em frente a uma lareira.

– Sim, é isto que ele é: invencível. Sabe por quê? Não porque vença sempre, já perdeu diversas batalhas, este moço. É invencível porque nunca desiste de lutar. Não se pode vencer alguém assim. – Página 393

A história é super original, são temas existentes, claro, mas abordados de uma forma nunca vista antes (não por mim). A Eleonor se mostrou super criativa, escrevendo uma coisa de tamanha magnitude. Criando novos mundos, pessoas com poderes telecinéticos e muito mais. Personagens favoritos: Peggy, Tim, Henry., Michele e Anton, no começo gostava de Jean também, mas ele perdeu foco na história. Adorei a Michele e o Anton em especial, eles foram um casal até que interessante e prevejo que ele tem muitos segredos a ser revelado, levando em conta sua origem. Peggy é a "Madame Confusão", então, da pra esperar muita coisa dela no segundo livro, se nesse ela já mexeu na vida de muita gente, é só esperar as próximas vitimas.Todos os personagens são magnificamente trabalhos pela Eleonor, até mesmo o Bobby, filho mais novo de Henry e Doris, tem sua história e seus momentos importantes. O livro tem muitos núcleos de historia e aborda várias questões como família, politica, preconceito, imprensa, de tudo um pouco. A escrita da Eleonor é super divertida tem seus momentos sérios, e as vezes me lembrou Isaac Asimov em algumas partes, isso me deixou animado para ler. Agora falando sobre a capa, edição, etc. O desenho da capa é muito bonito, mas não mostra quase nada do livro, poderia ser algo que remetesse a mundos e outras coisas da história e senti falta das orelhas do livro :(. Falta de travessão no inicio das narrativas incomodou um pouco, o excesso de exclamações também, mas ao longo do livro eu me acostumei. O livro é super bem diagramado, com quase nenhum erro ortográfico.
O final deixa um "Quero mais D:" e você fica na expectativa de descobrir os novos segredos daquela turma. A autora me cedeu um pedacinho do segundo volume, "Linhagens", só o começo, o "Era uma vez..." e eu AMEI. Sério, continua perfeito, muito bem escrito, já da pra perceber uma evolução na escrita dela e só essas duas páginas me deram algumas (poucas) respostas e MUITAS perguntas. O jeito é esperar!
Apesar de tudo, o livro é realmente magnífico, bem escrito e interessante. Me fez ficar com vontade de ler mais Literatura Nacional, coisa que não fazia antes, e já estou em busca de mais! Aconselho a vocês lerem, veja nosso post de apresentação do livro e saiba onde comprar. Quero agradecer mais uma vez a Eleonor, que foi super simpática comigo, pela parceria e espero que tenha gostado da resenha, tentei ser o mais sincero possível. Desejo muito sucesso a você, pois você merece, essa sua história precisa estar na estante e nos corações de muita gente! E que venha "Linhagens", segundo volume da série, que promete muitas aventuras dentro da Escola Avançada de Champ-Bleux e muitos segredos revelados.

Postado originalmente em: http://www.inutilidadepublica.com/2013/05/resenhacisne.html
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Marina 28/04/2013

Você acredita na cegonha?
Henry e Doris Melbourne são biólogos marinhos que vivem com seus filhos no barco Cisne. Tim e Tom, Ted e Teo, Lis, Pam, Bobby e a adotada Peggy compõem a filharada.

Henry e Doris formaram-se na Escola Avançada de Champ-Bleux, e os filhos resolveram seguir os passos dos pais. Enquanto aguardavam o ingresso na escola, a família Melbourne se vê envolvidos em uma questão diplomática entre Terra e Tarilian – único planeta habitado conhecido pelos terráqueos – sendo obrigados a aceitar a bordo do Cisne dois estagiários Tarilianos, um arrogante repórter, também de Tarilian, e um corajoso repórter Terráqueo. Mas nem tudo é o que parece...

Quando peguei o livro Cisne nas mãos fiquei assustada com a quantidade de páginas, o livro é enorme, e se eu não gostasse, teria que me “arrastar” até a última página. Mas esse medo durou apenas as primeiras páginas, logo me vi totalmente envolvida com o livro. Nem precisei ler muito para gostar do divertido Tim, do Jean, o “repórter cabeça de fogo”, e de toda a família Melbourne, os personagens são cativantes, e logo eu me senti amiga deles. O doutor Henry e a doutora Doris deixaram de serem “doutores” para se tornar “tios” para mim, e eu espero que eles não se importem em ter mais uma sobrinha.

A história do Cisne é muito interessante e bem construída, as Casas, Linhagens e informações referentes a outros planetas podem parecer complicadas no início, mas à medida que a leitura avança tudo vai ficando claro e simples de entender. A linguagem é descontraída, dei muitas risadas enquanto lia. Principalmente com tio Henry, que foi sem dúvida meu personagem preferido. Não consegui parar de pensar no livro e nos personagens nem por um minuto, sempre que tinha que parar de ler por algum motivo eu ficava louca para voltar para as páginas desse livro maravilhoso.


Apesar de ter muitos personagens, nenhum deles ficou apagado, uma coisa bem rara de acontecer quando a lista de personagens é grande. Até mesmo os personagens mais distantes da trama principal e os mais alienígenas (nos dois sentidos) tem seu charme, como Anton, que não sabe o que é música e está sempre emburrado, e Paul, que o tempo todo estava organizando tramoias e discutindo com Henry. Torci para eles fazerem as pazes.

E a capa? A capa do livro é linda! A imagem é tão perfeita que dá vontade de entrar naquele barco e viver ali! Quando olho para a capa do livro, eu me imagino em um barco, com o céu super azul acima da minha cabeça e o mar calmo e silencioso na minha frente. Acho que vou morar em um barco...

Cisne é um ótimo livro, do tipo que você está com ele mesmo quando o livro não está com você. Durante o tempo que estive lendo, não foram raras às vezes que me peguei pensando no Cisne até dormir, tentando entender os detalhes e os mistérios da história. Esse é o tipo de livro que não dá para largar antes do fim, dá vontade até de ler mais devagar para prolongar a história. Não é a toa que o volume um da série Uma Geração, todas as decisões ganhou um lugar especial no meu coração, como favorito. Não vejo a hora de ler a continuação!
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Carolina 28/04/2013

Cisne - Bem-vindo à bordo!
Como falar de Cisne sem parecer uma fã completamente louca, sem nenhum discernimento?
Prometo que tentarei ser coerente nesta resenha.
Já de início vou logo dizendo: me encantei com Cisne! Foi maravilhoso lê-lo e já estou esperando, ansiosa, a continuação dele!!

Nunca tinha ouvido falar do livro e acabei conhecendo-o porque um amigo contou dele de um jeito tão empolgado que não pude deixar de me empolgar junto e correr para ir lê-lo.

Não vou me deter muito sobre a estória porque uma das maiores graças de lê-la é exatamente esse processo de ir descobrindo mais e mais do mundo que existe em Cisne. E, olha, não é um mundo pequeno não! Tenho medo até de dar algum spoiler sem querer... É como se você fosse abrindo uma porta e desse de encontro com mais outras portas, e assim sucessivamente. Quando você acha que não vai se surpreender com mais nada, lá vem Eleonor te mostrar que não é bem assim.

Ela começa nos levando para dentro de um navio onde vive a família Melbourne, composta pelos pais e seus numerosos filhos. Todos cheios de energia, disponibilidade e uma inteligência de se admirar. São incrivelmente carismáticos, não tem como não se apaixonar por eles... Ah! E personagem é o que não vai faltar aqui, é tanta gente pra conhecer que até parece que a gente vai se perder... Porém, muita calma. São muitos sim, mas aos poucos você irá se acostumar e aprender sobre eles.

É uma estória que se inicia "pequena", dentro de um simples barco, instigando muitas perguntas e curiosidades. Eu me perguntava em muitos momentos: "mas o que será que é isso?!". E o incrível é que mesmo tendo tantas incógnitas, eu não desanimava de continuar lendo... pelo contrário, cada página virada me dava mais ganas de permanecer com o livro nas mãos. Eleonor foi saciando (e devo dizer, alimentando) a minha curiosidade em doses homeopáticas, através dos seus inteligentes diálogos.

A linguagem utilizada é simples, e isso não é uma crítica negativa. Porque escrever simples e de uma maneira que te envolva não é algo fácil. Eleonor escreve uma estória com muitos núcleos de personagens e tempos de acontecimento... é uma trama tão complexa que se não houver cuidado, pode-se se perder. Não é o caso aqui, pois a simplicidade da escrita de Eleonor é coerente se torna uma base segura para o leitor se apoiar e entender o enredo.

Uma das primeiras coisas que notei logo de cara é que a maior parte do livro é composta por diálogos, ou seja, o enredo é apresentado quase que praticamente através de conversas entre as personagens. Achei um jeito interessante de escrever, deu uma dinâmica bem fluida e um ritmo intenso pra minha leitura. Senti certa dificuldade em acompanhar algumas das conversas que aconteciam, muitas vezes me confundia em quem estava falando qual frase (mais especificamente nas partes em que tinham os gêmeos). Acabei não dando tanta atenção a isso, optando em me ater mais ao conteúdo da fala que saber quem tinha sido o autor da mesma...

Outra coisa que incomodou um pouco, mas também acabei me acostumando foi o modo como os diálogos são escritos. Ao invés de colocar o travessão para separar a fala da personagem com a descrição do narrador, Eleonor fez uso de vírgulas. Isso dificultava um pouco o entendimento, pois de início eu ficava em dúvida se aquilo havia sido dito pela personagem ou pelo narrador, mas como disse antes, deu pra me acostumar.

Quero fazer um comentário sobre a diagramação e a qualidade do livro, mas acho que isso é algo que a editora quem teria de tomar um certo cuidado, não tanto a autora... Queria muito que a a capa fosse mais dura e tivesse orelhas, pois ficou meio ruim pra manusear. O livro é bem grosso e pesado, a capa é fina e não dá muito conta de sustentar o livro.

Sobre a diagramação. Dentro de cada capítulo há vários núcleos de acontecimento e eles vão sendo separados através de um espaçamento maior entre um e outro. Eu achei que seria legal sinalizar essa separação com algum símbolo tipo **** ou -----, não sei... Pensei que isso poderia ser um elemento facilitador na hora da transição de um núcleo para outro.

Enfim, é isso. Cisne é uma estória que evoca sobre diversos assuntos: família, diversidade, preconceitos, imprensa, políticas que atravessam por entre os diferentes mundos, ciência, companheirismo... e tantos outros mais que só lendo para descobrir.

Leiam porque vale muito a pena! =]



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