Memórias de Um Amigo Imaginário

Memórias de Um Amigo Imaginário Matthew Dicks




Resenhas - Memórias de Um Amigo Imaginário


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Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Eu não sabia desse lançamento da iD.
Não tinha ideia da premissa e muito menos que se tratava de um livro onde o protagonista fosse autista.

Antes de começar a resenha, acho interessante situar todos os leitores: Sou mãe de um autista não verbal de 16 anos. Gosto de ler todo romance com foco no tema, mas confesso que sempre fico com o pé atrás sobre a abordagem, em como as características das síndrome serão abordadas; se a caracterização do personagem não confundirá mais os leigos do que esclarecerá. Meu foco, quando leio um livro dentro desse tema é sempre mais crítico; sempre começo a leitura com o pé superatrás, pronta para não me deixar levar por muitas fantasias e preparada para apontar qualquer erro de narrativa, questionar qualquer pormenor.

Vou seguir minha divagação e ir além; caso não queira mais informações técnicas, pule esse parágrafo. Estava aqui escrevendo e me peguei questionando a quantidade de autistas na literatura hoje em dia, percebi uma criança com características no livro "Sob a Redoma", apesar de nada ficar claro; em Gone há o Pequeno Pete; em Branca de Neve tem que morrer, há um asperger de 30 anos... E por aí vai. Há uma explicação para essa inserção: houve um boom da síndrome nos últimos anos. O autismo se tornou mais comum em todos os meios, então seria até meio óbvia a sua disseminação em todos os meios de mídia. Mas voltemos ao livro.

Budo é amigo de Max. Budo já vive há 6 anos; ele é o amigo imaginário com a vida mais longa que já encontrou. Max é um menino especial (em nenhum momento Budo o classifica como autista, mas seus maneirismos deixam a síndrome clara), ele tem dificuldades de relacionamento, não gosta de ser abraçado, não gosta que sua mãe o beije. Prefere que as pessoas não conversem muito com ele. Se interessa mais por algumas matérias do que por outras. Está na terceira série, mas é um especialista em guerras e táticas. Só ele enxerga Budo e quando o Max estiver em apuros, só Budo poderá salvá-lo.

A narrativa desse livro é dessas que conquista desde a primeira linha. Budo tem uma forma madura e ao mesmo tempo inocente de se expressar. A forma como ele retrata sua existência e tem consciência de sua efemeridade é tocante! Ele viverá enquanto Max acreditar nele; ele é um produto da imaginação de Max e vive segundo as regras que seu amigo criou e imaginou para ele, então Budo tem uma certa liberdade em relação à sua existência, não depende apenas do amigo para se locomover e aprender sobre o mundo real. Budo é mais maduro, conhece melhor as pessoas más, conhece os males do mundo.

No livro há de tudo um pouco, há drama, há comédia, há suspense, há terror... O enredo é rico e único. Dessas histórias simples e ao mesmo tempo complexas. Acompanhamos durante toda a narrativa a visão de Budo sobre a vida e o mundo. Em alguns momentos dá uma certa agonia frente à sua impossibilidade de comunicação com mundo sem que seja por meio do Max. A amizade dos dois e a forma que Max precisa de Budo e Budo supre Max também é de tirar lágrimas dos olhos.

Há passagens repetidas propositalmente. Budo se repete muito, talvez como uma forma de autoafirmação, talvez como reflexo de seu eu infantil... Seja lá qual for o motivo, essa forma de construção do enredo gerou uma verossimilhança absurda. Budo é único, sua forma de pensar é única. Sua forma de agir é única.

Max nos conquista porque vemos suas peculiaridades através dos olhos de Budo e a carga emocional é tão grande, o amor é tão intenso, que fica impossível não admirar e torcer por esse garoto tão especial. A forma que Budo enxerga e descreve o Max é tão contagiante que quando percebemos, já estamos apaixonados.

Há toda uma questão de dúvida existencial que acompanha Budo. Há no enredo um tom intenso de "Penso, logo existo!", que também fica impossível não questionar até onde Budo é Budo e não apenas obra da imaginação fértil de seu amigo real.

A linha entre o real e a imaginação se funde de uma forma que nunca vi em outro livro de fantasia. De um lado existem os "reais", as pessoas que Budo vê e às quais não tem acesso, mas que são tão ligadas ao seu emocional que em nenhum momento questionamos seus sentimentos por elas, e do outro lado há os seus amigos imaginários, que são todos os amigos imaginários que ele encontra durante suas caminhadas, estando ou não com Max. A regra é que eles podem se ver, mas o amigo real enxerga apenas o seu amigo imaginário. Há uma troca tão intensa de experiências entre os seres; uma cumplicidade e um amor tão palpável por seus amigos reais; uma consciência do porquê de sua existência e do que realmente importa. É a coisa mais linda, o sentimento mais puro!

O autor Matthews Dicks dá outra roupagem a esses seres. É o tipo de história que quando pegamos para ler pensamos que será apenas mais uma; uma fantasia infantojuvenil sem muita novidade, um livro que tem tudo para ser apenas mais um, mas que com a delicadeza das palavras nos toca de uma forma única.

Super-recomendado! Parem tudo e vão ler AGORA!

Obs: Andamos reclamando muito por aqui da revisão falha da Editora iD em outros livros. Esse livro tem problemas de revisão na capa, mas seu texto não está tão ruim. Percebi alguns erros, o mais crasso foi um "auto-falante" (sic - o correto seria alto-falante), grafado de forma completamente errada, ( Até no erro tem erro, se fosse autofalante, o correto seria tudo junto!) mas no geral a edição está boa. Espero que esses erros sejam sanados na próxima tiragem.


"- Mas você tem de ser a pessoa mais corajosa do mundo para sair todos os dias sendo você mesmo, quando ninguém gosta de quem você é - explico - Eu nunca conseguiria ser assim tão corajoso como Max."

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

"Persistir. Gosto dessa palavra.
Eu persisto."

Nil 10/05/2017minha estante
Amei a sua resenha! Vou ler o livro por causa dela.


maariwho 05/12/2022minha estante
que resenha perfeita! retrata lindamente tudo que senti e percebi lendo esse livro!




Adriana 14/01/2023

Mais do que imaginário
Leitura fácil, gostoso de ler.
O Budo é mais que um amigo imaginário.
Bem criativo o jeito como aborda o assunto, com uma delicadeza que te envolve.
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Rouge 10/01/2013

Um livro real e imaginário ao mesmo tempo.
Gostei muito desse livro. A visão de mundo desse amigo imaginário com cabeça de criança e problemas de adulto é linda. Os conflitos que ele tem com ele mesmo, com seus outros amigos e com Max, assim como os personagens tão cheios de vida fazem com que esse livro não seja sobre mágica e fantasia, mas sim sobre a realidade do mundo.
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Aline Marques 02/11/2020

O poder da imaginação [IG @ousejalivros]
Acreditar é o bastante.

Budo sabe disso há cinco anos inteiros. Tempo demais para qualquer amigue imaginárie existir.

Mas é dele que Max precisa. Ele é seu único amigo e, enquanto Max acreditar, Budo não irá a lugar algum.

Ainda mais agora, com eles correndo tanto perigo! Só que estou me adiantando...?????????
Talvez seja necessário começar contando como a imaginação é capaz de mover o mundo, e permitir que você descubra o restante sozinho.

Foi assim com Budo. E terá que ser assim com Max.
Você está pronte para iniciar esta jornada?

O convite parte de Matthew Dicks, construtor dessa narrativa inventiva sobre o poder da lealdade e do autoconhecimento, em que as perguntas ganham mais destaque do que as respostas, através das ações e sentimentos de dois dos personagens mais humanos que você jamais conhecerá!
E é aproveitando-se dessa humanidade (e de seu envolvimento, leitore), que o autor apresentará a ideia de que poucos mundos são mais interessantes do que aqueles que criamos e mantemos dentro de nós mesmes, acessando e fazendo uso, sempre que possível, para transformar ou traduzir aquilo ou aquelus que nos cercam.

Há solidão aqui.
Max é um grande conhecedor dela e de seu valor. Ou preço. O que dependerá da perspectiva, afinal.

Como autista, acreditam que cada pequeno detalhe relacionado a ele, é autoimposto e mais complicado do que deveria.
Por esse, e tantos outros motivos, será interessante acompanhar como Dicks, por meio de importantes desconstruções, sutilmente inseridas no desenvolvimento do personagem, demonstrará que a diversidade, como tudo o mais, não pode ser rotulada e padronizada.

Seja você real ou não.

___

Tradução de Silvia Cobelo
TW: capacitismo, bullying, sexismo e violência.
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roses in winter 19/08/2021

memórias de um amigo imaginário - 2021
comprei esse livro por acaso em uma lojinha de tecidos da cidade e, tenho que afirmar, que livro gostoso! foi ele que me introduziu ao booktok e eu amei demais a história, os personagens, tudo. eu gostaria muito de ter tido um amigo imaginário na infância, com certeza me lembraria dele enquanto realizava a leitura.
recomendo o livro, é gostosinho de ler e dá um gostinho de "quero mais" e "o que vai acontecer e como?", que é algo que amamos em livros.
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Gabi1568 24/09/2022

PERFEITO!
Apenas 2 livros na vida me fizeram chorar. Eu realmente não derramo lágrimas com facilidade, mas este foi um deles.

E pensar que, quando eu comecei a ler, eu não tinha a menor expectativa e nem fazia ideia de qual rumo a história tomaria.

Eu vou sentir falta do Max, vou sentir falta do Budo, da Sra. Gosk, dos pais do Max, do Oswald, nossa. Eu me apeguei tanto.

Este livro tocou a minha alma. Acho que mais ainda pelo fato de eu ser mãe. Só sei que entrou para os favoritos ???
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gleicepcouto 17/02/2013

Lição de amizade com um amigo imaginário
http://murmuriospessoais.com/?p=6105

***

Memórias de um Amigo Imaginário (Editora iD) é o terceiro livro do escritor norte-americano Matthew Dicks, que também é professor e, inclusive, já foi finalista do prêmio de Professor do Ano, em Connecticut. Além de escrever romances, colabora com artigos para jornais e revistas sobre educação. Seus outros livros são: Something Missing (2009) e Unexpectedly, Milo (2010).

Nesse livro, somos apresentados a Budo, amigo imaginário de Max, um menino de oito anos. Budo já existe faz cinco anos e tem uma aparência quase normal, pois Max o imaginou daquela forma. Isso não limita Budo, que tem seus próprios pensamentos e vontades e até mesmo outros colegas também imaginários.

Sua vida está bem tranquila com Max, eles se dão bem. Budo, porém, descobre algumas coisas. Max corre perigo e ninguém mais sabe disso. Como Budo poderá ajudá-lo? Nenhum humano o enxerga, nem consegue interagir com ele! E agora?

Esse livro foi uma bela surpresa. Dicks construiu uma trama original, com personagens inusitados. Acho que a melhor palavra que descreve é: fofo. A história é uma fofura do início ao fim, gente!

O livro é narrado em primeira pessoa pelo Budo – o que confere um estilo simples de escrita. Mas nada ingênuo ou infantil. Budo é bem esperto, mas tem como característica principal sua lealdade à Max. Além disso, é um amigo imaginário muito sensível, que tem receio de sumir (o que pode acontecer quando Max deixar de imaginá-lo). O fato de não saber se existe um Céu para amigos imaginários o deixa aflito, mas não o paralisa.

Max é um garoto diferente. Possui muita imaginação e não é muito bom em lidar com pessoas e, por isso, muitas vezes é incompreendido – principalmente no colégio. Seus pais, porém, amam o filho e fazem todo o possível para que se adapte.

A história levanta questões interessantes sobre morte e vida; sobre lealdade e amizade; sobre amor incondicional; sobre aprender a deixar ir… Ah, gente. Algumas cenas são de cortar o coração. Sentimos a angústia e impotência de Budo em querer ajudar Max e não conseguir, seja por limitações físicas ou por emocionais. E não é assim que muitas vezes no sentimos na vida, completamente de mãos atadas?

O modo como Budo se entrega a Max é muito bonito também. Claro que ele entra em conflito, se pergunta por vezes se realmente tem que ser assim, se tem que se anular por “seu humano”, e as consequências que isso pode trazer para sua existência. Mas quando chega a hora de tomar decisões, ele não hesita em pôr seu amigo em primeiro lugar.

A única ressalva que tenho em relação ao livro é que poderia ter sido editado. Algumas situações são um pouco repetitivas, com várias idas e vindas. Mas nada que comprometa a obra, basta ter um pouquinho de paciência.

Dicks conseguiu fazer um livro emocionante, sem soar piegas; transmitir mensagens pertinentes, sem soar didático. Por fim, ele soube definir com muita propriedade o verdadeiro valor da amizade e mostrar que, com amigos, imaginários ou não, nunca estamos sozinhos.
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Keith 26/05/2020

Quotes - "Memórias de um Amigo Imaginário"
- "Mas você tem de ser a pessoa mais corajosa do mundo para sair todos os dias sendo você mesmo, quando ninguém gosta de quem você é."

- "Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

- "Persistir. Gosto dessa palavra. Eu persisto."
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Luanna.Maba 04/09/2023

Que livro gostosinho
Comecei essa leitura achando que não seria nada demais. Max, um menino diferente do comum com um amigo imaginário.
Mas não foi só isso, é que delicia ler esse livro.
Ele trata o tema de uma forma tão linda, os personagens são tão bem criados que a gente cria carinho por eles rapidinho.
A agonia do Budo em ajudar Max sendo só alguém imaginário consegue passar pra quem tá lendo. Toda essa união me deixou de coração quentinho.
Só leiam ??
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Adriano 17/10/2013

Lindo *--*
O livro acompanha a vida de Max, um garoto diferente em todos os sentidos! Max é autista e isso faz com que sua vida seja bem limitada e algumas de suas imposições respeitadas! Max odeia que o toquem, não gosta de brincar com as pessoas, vive em dúvida sobre o que escolher (verde ou azul? frango ou carne?)!

Max é muito inteligente, criativo e imaginou um amigo imaginário muito parecido com os humanos, BUDO! Budo é o narrador do livro. Ele que nos conta toda sua vida, seus medos sobre como é deixar de existir, como é ter um amigo autista, enfim!!

Quem conhece um pouquinho do mundo do autista, sabe que é bem difícil compreendê-lo. Apenas Budo consegue entender Max, apenas Budo consegue acalmá-lo! E a amizade deles é muito linda, mas de certa forma Max é muito dependente de seu amigo imaginário, mesmo que seja para o bem. Max acaba se acomodando ao amigo e se limita ainda mais!

Toda essa história meiga e fofa de amizade é derrubada quando Max é sequestrado! Como toda criança, fácil de ser iludida, convencida e manipulada, Max é enganado pela temida demônio Sra. Patterson. Ela que cuida de Max no centro de aprendizagem, demonstra problemas psicológicos ao sequestrá-lo na tentativa de substituir seu filho que faleceu.

Apenas Budo sabe que foi ela. Budo então, percebe que ele é o único capaz de ajudar o Max. MAS COMO UM AMIGO IMAGINÁRIO PODE AJUDAR, SE A ÚNICA PESSOA CAPAZ DE VÊ-LO ESTÁ DESAPARECIDA?

"Já a senhora Patterson quer o contrário: ela quer manter Max neste quarto, feito especialmente para ele. Quer que ele fique em segurança. Ela não vai enviar um pedido de resgate ou cortar Max em pedacinhos. Ela quer apenas mantê-lo aqui, como se ele pertencesse a ela. Completamente trancado e seguro. Ela é um demônio sob a pálida luz do luar. Só que ela não é um demônio do cinema ou da televisão. A Sra. Patterson é um demônio real, e talvez eu devesse estar dançando com ela, afinal."

Pois é, a Sra. Patterson é o demônio! O livro vai passar boa parte da narrativa, com Budo planejando estratégias para salvar seu amigo! Ele conta com a ajuda de outros amigos imaginários para conseguir tirar seu amigo do perigo!

Paralelo ao resgate, temos os medos do amigo imaginário! Budo assim como todo ser, não quer desaparecer! E ele sabe que se Max parar de acreditar nele, ele desaparecerá! Sumirá e ninguém mais se lembrará dele!

A estória é encantadora!! Os personagens não apenas praticam ações. Eles estão vivos na narrativa e possuem sentimentos! O lado psicológico foi explorado com sensibilidade! A visão que o autor expõe sobre o que é conviver com um autista é fantástica, mesmo que ele não rotule em nenhum momento: Max é autista!

Um livro bem sugestivo, emocionante! E que retrata, uma AMIZADE VERDADEIRA e todas as suas implicações!!
5 estrelas é tão pouco! 10 estrelas e um selinho de favorito!! *-*

O livro possui uma diagramação ótima, a capa é linda! Agradeço a iD, pela cortesia! Simplesmente amei demais, esse livro!!

Adriano Gutemberg | GeraçãoLeitura.com

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2013/10/resenha-premiada-memorias-de-um-amigo.html
Gu 13/11/2013minha estante
Fantástico: Livro e Resenha!
Parabens Adriano




Likaz 07/01/2013

Gostei do livro, mas o que mais me chamou a atenção foi a quantidade de erros ortográficos q encontrei o.O
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Camila 12/04/2014

Parem tudo e vão ler esse livro! rs
Eu sou extremamente péssima para me expressar, mas vou tentar.
Esse livro me conquistou, assim como conquistou a maioria, pela capa, depois o titulo e ainda mais pela sinopse.
Assim que eu li a primeira página eu literalmente não conseguia parar de ler, a forma como Budo narra a historia é tão incrível, inocente e ao mesmo tempo maduro. o amor dele por Max é tão fofo.
No decorrer da leitura da para perceber que Max é autista, embora isso não seja mencionado por Budo.
Além de ser um amigo imaginário Budo é o único e melhor amigo de Max, que não gosta muito de ter pessoas perto dele. Budo é o unico que conhece e entende ele, sabe o que ele gosta, o que não gosta, tudo mesmo. você vai lento e quando vê já esta apaixonado por Budo e Max e não quer que a história acabe nunca.Esse livro é maravilhoso mesmo. Um dos favoritíssimos. Terminei de ler agora, não consigo expressar o quanto gostei desse livro, dos personagens, da narrativa, do mundo dos amigos imaginários criado pelo autor e ainda mais do final. que final SURPREENDENTE. quando você esta já próximo do final dá aquela vontade ENORME de pular logo pro fim de tanto agonia rs. é emocionantemente sensacional.
Matthew pode escrever mais uns 15 livros, e eu posso ler todos, mas esse sempre será o meu preferido de todos.
Lohan.Valerio 03/09/2014minha estante
Livro realmente puro, vale apena ler, reler e se puder ler novamente. Um livro super leve que dá vontade de ler sempre que pode! Com final óbvio, porém surpreendente.




Leo 25/05/2020

Budo e Max
Não consigo expressar o quanto eu sou apaixonado por esse livro.
Logo nas primeiras páginas, já consegui me conectar com Budo e Max.
O narrador nada comum nos leva em uma jornada cheia de amor, amizade e aventura. O companheirismo entre os personagens me cativou muito e a escrita do autor deve ser parabenizada.
Se surpreenda com Max e Budo nessa história épica, onde a coragem de ambos será testada.
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Ju 14/03/2014

Memórias de um Amigo Imaginário
Max é um garoto de oito anos que, aparentemente, tem um problema. Está sempre isolado, não gosta de interagir com outras pessoas. Só fala com alguém quando lhe é feita uma pergunta e, se essa pergunta puder ser respondida apenas com sim ou não, com certeza será a resposta que ele dará. Seu mundo interior é bem rico, mas ele não se expressa da mesma forma que os outros, mesmo que seja muito inteligente e criativo.

Pelo que entendi, ninguém sabe porque Max é diferente das outras crianças. O pai de Max diz que ele é só um menino com desenvolvimento tardio, mas quando diz isso, a mãe do Max fica tão brava que para de falar com ele por pelo menos um dia.

Budo é o amigo imaginário de Max. Existe há cinco anos, o que, no mundo dos amigos imaginários, é uma eternidade. E não é só isso que o difere dos amigos imaginários das outras crianças: é muito raro uma criança imaginar um amigo que pareça humano, com todas as partes do corpo e todos os sentidos funcionando perfeitamente. Mas Max fez isso. Pensou em todos os detalhes e até fez com que seu amigo tivesse algumas habilidades extras, como atravessar portas e janelas e nunca precisar dormir.

Memórias de um Amigo Imaginário é narrado por Budo. Nem consigo descrever direito o quanto amei a experiência de conhecer algo tão diferente. Conhecemos um ser que simplesmente apareceu do nada quando foi criado, e que tem plena consciência que só existe porque é necessário e porque a pessoa que o criou ainda acredita nele. É comovente acompanhar tudo o que se passa na cabeça do Budo, ele já viu vários seres como ele desaparecerem e tem um medo constante de deixar de existir.

"Se soubesse que tem um Paraíso para mim também, (...) eu não estaria com tanto medo, porque teria um lugar para ir depois daqui. O Paraíso, supostamente, é para as pessoas criadas por Deus, e Deus não me criou. Foi Max quem me imaginou."

Como Budo tem as noites livres, acabou adotando alguns lugares: a lojinha de um posto de gasolina, em que vê sempre os mesmos humanos adultos - que considera que sejam seus amigos, mesmo que não saibam de sua existência -; e a sala de convivência de um hospital infantil. Ele descobriu que lá podia fazer muito mais amigos que na escola.

Os amigos imaginários dessa história podem conversar entre si, desde que tenham a capacidade de se comunicar. Nem todas as crianças levam seus amigos para a aula, pois percebem rápido que ninguém acha justificável que elas estejam "falando sozinhas". Segundo Budo, o jardim de infância é o maior motivo de "morte" entre a sua espécie. Mas nenhuma criança gostaria de passar por uma doença grave sem um amigo, por isso todas as que têm amigos imaginários são acompanhadas por eles ao hospital.

O mundo de Budo é muito rico. Ele, em parte, é inocente como uma criança deveria ser. Mas sabe um pouco mais que Max sobre o mundo, pois assiste a programas de TV com os pais dele, além de conviver com uma realidade diferente em seus passeios noturnos. Então identifica o perigo com muito mais facilidade que seu amigo, mas o que alguém que é invisível aos olhos de todos os outros seres humanos pode fazer para ajudar a pessoa mais preciosa para ele?

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

Max e Budo evoluem bastante no decorrer da narrativa, adorei acompanhar o desenvolvimento deles. Têm que superar seus limites e encontrar toda a coragem possível dentro de si mesmos. Precisam aprender a confiar cada vez mais um no outro, mesmo que isso signifique que seja necessário se separar de vez em quando.

"Sempre houve apenas uma coisa a fazer: a coisa certa. (...) Preciso parar de pensar somente na minha existência. Isso significa que preciso ir embora agora."

O livro flui de uma forma maravilhosa, e o final é surpreendente. Superou bastante minhas expectativas. Memórias de um Amigo Imaginário me encantou, e espero que encante vocês também. =)

"A coisa certa a fazer é geralmente a mais difícil."

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/02/resenha-editora-id-memorias-de-um-amigo.html
Michelli Prado 14/03/2014minha estante
Nossa este livro estrou para minha lista de desejados depois desta sua resenha, um livro com um lado super emocionante e uma historia que com toda certeza vou querer conferir!!


Dani 14/03/2014minha estante
Nunca tinha ouvido falar deste livro, mas achei bem diferente essa ideia de quem contar a estória ser um amigo imaginário e deve ser, com certeza uma experiência super nova! Fiquei interessada no livro, deve ser lindo e sua resenha me deixou curiosa para saber que final surpreendente é este que o livro levará! :)


Sarah 15/03/2014minha estante
Que graça de livro! Meu filhote não tem amigos imaginários, mas às vezes fala sozinho enquanto brinca rs... Achei bem bacana para vermos um pouco desse lado puro e inocente da infância. Até porque ter amigos imaginários é até saudável para a imaginação da criança. Vou procurar pra ler.


David 15/03/2014minha estante
Sim, eu tinha vários amigos imáginarios e matei todos...kk
Simpatizei de cara com Budo e o mundo em que ele vive, me lembrou um pouco a temática de Todo Dia de David Levithan, achei incrível essa ideia dele poder sair a noite e ver como a vida é, além de cuidar do seu criador, que bom que o autor conseguiu desenvolver bem a trama, quero acompanhar as aventuras e receios de Budo, nunca li nada que falasse desse mundo e ainda mais sob a ótica do amigo imaginário.
Se pararmos para pensar nossos únicos amigos 100% verdadeiros são aqueles que nós criamos, quero descobrir o que acontece no final.




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