A Casa da Poeira e dos Sonhos

A Casa da Poeira e dos Sonhos Brenda Reid




Resenhas - A Casa da Poeira e dos Sonhos


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Thais.Carvalho 15/09/2022

Adorei o livro! O pano de fundo é a segunda guerra mundial e a história se passa em Creta. Fala sobre amizade, lealdade e amor.
DANILÃO1505 15/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Lia Trajano 19/05/2021

19 de maio de 2021
Foi diferente do que esperava, não simpatizei muito com uma das protagonistas, a Divina e até em suas decisões finais achei que lhe faltou coragem. Porém, reconheço que pela época da história faziam todo sentido. Achei o final triste mas, como dizia Anthi...assim é a vida.
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Gladis Klein 01/10/2019

Casa de poeira e dos sonhos
Um livro tocante que mexeu com meus sentimentos, atrocidades que hoje são crimes e na época eram aceitos ou escondidos. Também fala de amizade e amor verdadeiros, sentimentos puros que não exigem nada em troca. Me fez chorar como a tempos um livro não fazia.
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Gih 06/01/2019

Meu amorzinho!!!
quando me deparei com esse livro, logo de cara a capa e o titulo me chamou muito a atenção, estava barato, e mesmo não gostando muito de ler resolvi comprar e foi uma das melhores coisas que eu fiz na minha vida, esse livro me fez entrar no universo literário, e mesmo tendo lido ele bem nova, ele me prendeu de uma maneira... de um lado temos Divina inteligente, gentil, e do outro temos Anthi, meu deus que personagem, que mulher guerreira, e os acontecimentos que vão ocorrendo no decorrer da história foram tão envolvente... uma pena não ter tanto reconhecimento):
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Minha Velha Estante 31/12/2015

Quando pedi para os parceiros da Larousse que me enviasse o livro "A Casa da Poeira e dos Sonhos", fui movida pela curiosidade em relação aos nomes dos personagens Anthi e Christo, imaginei eu que haveria alguma conotação religiosa nisso. Ainda bem que estava errada.

O segundo ponto que me chamou a atenção foi o título, que mesmo depois da leitura me remete e me confirma uma história de amores e sonhos. Mas não é apenas isso. “A casa da poeira e dos sonhos” conta uma história de vidas diferentes, com diferentes origens, que se entrelaçam e que influenciam e são influenciadas pelos acontecimentos da época.

A autora te leva para a Grécia, mais precisamente na Ilha de Creta, no ano de 1936. Logo de início somos apresentados a Evadne, uma inglesa que acabou de chegar a um vilarejo da ilha, com seu marido Hugh, um diplomata britânico. Os dois estão indo para o que seria uma lua de mel, frustrada ao se depararem com a casa em que ficarão, herança da família dele, e que está em ruínas. Evadne, cansada do luxo e da futilidade da vida que levava, se apaixona pelo lugar. Já Hugh não se anima nem um pouco, prefere a vida agitada em Atenas. Com o passar do tempo, Evadne passa a ser chamada de Divina pelos vizinhos, talvez por causa da dificuldade de pronunciar o seu nome ou pela origem do nome Evadne, que era o nome da filha de Poseidon, deus grego.

Logo Divina faz uma grande amiga: Anthi. Mulher de personalidade forte, vive um casamento sem amor com um marido muito mais velho do que ela, mãe de duas filhas, conhecedora e seguidora dos costumes locais, literalmente ‘pé no chão e cabeça nas nuvens’.

A história é contada alternadamente pelo ponto de vista de Divina e de Anthi, cada capítulo é pontuado pelas características pessoais de cada mulher sendo impossível não detectar de imediato a fala de cada uma delas através do seu modo particular de vivenciar as experiências da vida.

As vidas pessoais de Anthi e Divina e o dia a dia delas é usado para nos contar os acontecimentos do mundo. A partir da narração de Anthi conhecemos os costumes da ilha, a sua comida, os cheiros, as tradições e preconceitos arraigados. Com a narração de Divina apreciamos as paisagens e o estranhamento para alguém que tem tudo aquilo como inusitado. Através da narração das duas vemos também os horrores da guerra que, mesmo longe, provoca horrores na antes pacífica ilha.

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2013/05/resenha-da-drica-casa-da-poeira-e-dos.html
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Laninha 25/07/2015

O livro conta a história das amigas Anthi e Divina, abordando o cotidiano e experiências compartilhadas por elas em Creta,situada na Grécia. Divina é uma inglesa casada com o diplomata Hugh, por conta da profissão do esposo vive uma vida cercada de luxo e regalias,porém todo esse universo não a satisfaz.Decidida a mudar de ares, resolve adotar como lar a ilha de Creta e lá conhece a moradora local Anthi,mulher de hábitos simples e com a vida voltada para o campo e a familia.Desse encontro várias situações surgem e apesar de serem mulheres totalmente diferentes,isso não impede de construirem um forte laço entre ambas.O livro no começo não tem grandes emoçoes, fica mais voltado para o cotidiano das amigas e os moradores da ilha,mas a medida que a história cresce, fica mais atraente a leitura,fatos são revelados e fica impossível não se envolver. A autora abordou a história pelo olhar das amigas,os capitulos se alternam ora narrado por Divina,ora por Anthi.Recomendo demais o livro,muitos personagens marcantes,amor,tragédias,conflitos, o surgimento da tão temida 2º guerra na pequena ilha...O final?Bem...Esperava outro desfecho,mas mesmo assim conseguiu me emocionar.
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Jess 26/08/2014

Desde que havia feito parceria com a editora Lafonte ainda não havia requisitado nenhum livro, por isto resolvi conferir o que a editora oferecia, acabei fazendo uma pequena lista dos desejados e mandei para eles, assim poderiam escolher o que me mandariam. Bem, um dos livros que havia na minha lista era A Casa da Poeira e dos Sonhos, quando eu vi esta capa linda fiquei encantada, por isto conferi a sinopse e apenas assim resolvi me aventurar neste livro de época.

Acho que o último livro que li de época foi o da Sylvia Day, ele não me agradou muito por várias razões, isto fez com que eu ficasse um pouco temerosa quanto a escolher este tipo de leitura novamente, então quanto A Casa da Poeira e dos Sonhos chegou em minhas mãos tentei não criar tanta expectativa com medo de não gostar da leitura e me decepcionar, mas felizmente me enganei, pois o livro é muito bom, a leitura é agradável e fácil. A escrita da autora é apaixonante, é impossível não imaginar cada detalhe que ela apresenta aos seus leitores.

- # -

O casal Hugh e Evadne (Divina, como ela é chamada em Creta) vivem em Athenas, eles tem um estilo de vida cheia de luxo e pompa na embaixada, Hugh ama isto, mas Evadne é completamente ao contrário, ela prefere está em um ambiente mais simples ao redor de pessoas simples, pois assim não precisa representar um papel que tanto a incomoda. Este é o ponto chave para que a mulher ao chegar em Creta se apaixone imediatamente pela pequena ilha, assim como, crie fortes laças com seus habitantes.

No momento em que põe os pés em frente a casa onde morariam pelo tempo que fosse necessário para que Hugh pudesse resolver todos os problemas em volta do seu trabalho, Evadne se encanta com a casa velha, a qual precisa urgentemente de uma reforma. Diferente de seu marido ela ver a beleza no simples, no velho, mas ele só ver isto no luxo.

Ambos são tão diferentes, que durante a leitura me perguntei várias vezes como podiam ficar juntos, mas algumas cenas logo no começo me mostraram que mesmo o homem às vezes sendo chato ele amava verdadeiramente Evadne.

Enfim, um dia quando Divina está caminhando acaba caindo e machucando-se, o que a impossibilita de voltar para casa, por muito tempo ela pede ajuda em meio ao calor forte da ilha, mas ninguém a escuta até que por um milagre Anthi aparece para a socorrer e a partir deste momento que uma grande amizade se tem inicio.

- # -

O livro é bem interessante, principalmente quando Anthi surge, é neste momento em que as visões começam a intercalar entre a desta personagem e a de Evadne. A amizade delas é do tipo em que o leitor fica admirando e desejando uma igual, é verdadeiramente bonita. O final desta obra então... Nunca vi nada igual!

site: http://miiheomundoliterario.blogspot.com.br/2014/08/resenha-casa-da-poeira-e-dos-sonhos.html
Sabrina 27/11/2014minha estante
Hum estava em duvida sobre esse livro , mas me empolguei com sua sinopse ....




Literatura 01/07/2014

O lugar dos sonhos esquecidos
ma casa em ruínas, o mundo em guerra… num pequeno vilarejo, tudo o que ela realmente precisava para viver. Um jovem diplomata inglês e sua esposa são transferidos para Atenas. Hugh adora o estilo de vida glamoroso da embaixada, mas sua esposa começa a ficar cansada da rotina de festas intermináveis e eventos sociais. Quando ele é enviado a Creta para resolver uma questão política, o casal muda para uma casa decadente, de propriedade da família dele. Evadne logo se apaixona pela ilha e pelos moradores locais e decide continuar lá mesmo depois que o marido retorna a Atenas. Enquanto tenta reformar a casa que está caindo aos pedaços, ela inicia uma sólida amizade com Anthi, uma moça do povoado, e com Christo, um jovem empreiteiro que se torna um parceiro na tarefa de recuperar a casa. Mas as nuvens escuras da guerra estão se aproximando, e a pacífica ilha vai se tornar palco de violência nos dias que virão. Sem nada a perder, todos acabam tomando novas atitudes em relação ao amor e à amizade como se aquela fosse a última oportunidade da vida deles. Diferenciais/Comentários. Leitura fácil e envolvente, porém sem deixar de abordar temas mais complexos, como a violência da guerra e o relacionamento entre personagens de diferentes classes sociais. A leitura faz com que o leitor também faça uma viagem pelas ilhas gregas.

Fui atraído pelo livro, assim como muitos que leram, pela belíssima capa dele. Fui atrás para encontrar a capa original. Certamente existe uma diferença notável entre elas, mas ambas condizem muito bem com o tema, e é a primeira vez que eu não prefiro a original, pois a capa nacional dá um ar mais realista e sincero para a época. O livro, publicado no Brasil pela Editora Lafonte, trata de amor, companheirismo, saudade e tristeza em um ambiente nada hostil: a Segunda Guerra Mundial.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-casa-de-poeira-e-sonhos-o-lugar-dos-sonhos-esquecidos/#.U7NszfldUn4
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27/02/2014

A história se inicia com um casal, Hugh e Evadne, que acabam de chegar em Creta, na Grécia, onde irão passar um pequeno tempo. No lugar, Hugh herdou um casarão que está abandonado, porém, Evadne se apaixona pelo lugar, ao passo que Hugh só quer saber de voltar para a Inglaterra. O contexto é a Segunda Guerra Mundial e Hugh é um diplomata. Ele acaba indo para outro lugar por conta do trabalho e deixa Evadne no casarão. A pequena população da ilha começa a chamá-la de Divina, talvez pela semelhança do nome "Evadne" e por ser um tanto difícil para eles pronunciarem. Divina conhece Anthi e juntas irão protagonizar este livro. Anthi é uma mulher forte, possui duas filhas, um marido sem escrúpulos, um avô e uma avó adoráveis, uma irmã e uma mãe desprezíveis.

Anthi e Divina se tornam cada dia mais próximas, as duas compartilham as meninas, filhas de Anthi e uma passa a visitar a outra. Divina decide mudar a casa, deixá-la mais limpa, fazer uma reforma por completo. Nesse processo ela conhece um rapaz que acaba por abalar seus preceitos de mulher casada. E aí a história amarra o processo de desenvolvimento.

A Casa da Poeira e dos Sonhos é um livro forte, emocionante, lúcido e principalmente esclarecedor de visões preconceituosas. Um livro que traz a tona eventos que são motivos de mortes e brigas. Divina tem uma personalidade que é incomum para mulheres da época, ainda mais nesse contexto quando o que importava era a ordem do patriarca dentro de casa. Outro ponto a ressaltar do livro é a amizade entre Divina e Anthi, é algo muito bonito de se ver, muito real, muito fiel. Anthi é aquela mãe que faz tudo por suas filhas, e Divina se apaixona pelas meninas como se fosse a mãe delas também.

A narrativa foi o ponto que me fez tirar uma estrelinha da avaliação, pois achei parada e um tanto arrastada. Em alguns pontos a leitura fluiu de forma excelente, mas em outros eu relutava em continuar a leitura. Apesar disso, eu quis saber o que aconteceria no final do livro e acabei persistindo. A autora fez uma mesclagem de capítulos, ora Anthi, ora Divina; o que acabou por deixar um pouco mais emocionante a leitura. Um ponto relativo foi a descrição de como a Segunda Guerra Mundial estava afetando aquela população, uma vez que, em determinada ocasião isso se tornou interessante, mas quando o evento era diferente, era enfadonho ler.

O desenvolvimento da história é bem interessante, pois assim como sua intercalação de capítulos, ora é legal, ora não. No entanto, devo admitir que a história foi bem estruturada, cada letra foi pensada em quem iria ler esse livro e que o sentimento fosse de prazer. O amadurecimento tanto de Anthi quanto de Divina é algo que chama muito a atenção, ambas tiveram seus momentos de sofridão, mas aprenderam com eles e se tornaram mulheres mais fortes e cheias de personalidade.

A diagramação do livro é linda demais, assim como toda edição do livro. Quem ainda não leu, merece ler!

site: http://clicandolivros.blogspot.com.br/
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Gabi 05/01/2014

Todos nós construímos uma casa de poeira e de sonhos, ou até mais de uma, quem sabe?! Buscamos sempre materializar a felicidade em um lugar, numa casa com alguém ... e aí que está o perigo! Não sabemos até onde estamos dispostos a ir e muito menos quanto queremos pagar por isto!
Brenda Reid nos arrasta como uma onda para uma historia viva, que nos seduz com seus personagens apaixonantes e seu desfecho é surpreendente!
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FerMagyar 29/12/2013

A Casa da Poeira e a Mulher de Sonhos
Evadne junto com seu marido Hugh, vão para a ilha de Creta passar a lua de mel que nunca tiveram. Hospedados em uma casa velha da família de Hugh, Evadne se vê apaixonada pela casa e pela ilha sonhando com uma possível vida na nova casa.
Em algum de seus passeios pelo vilarejo, Evadne conhece Anthi uma moça forte, casada e com duas filhas. Logo Evadne e Anthi tornam-se amigas, sempre juntas. Hugh teve que voltar para Atenas e seu trabalho na embaixada, deixando Evadne para trás na casa que a mesma tinha planos para a reforma.
Durante a reforma da casa Evadne conhece Christo, um rapaz trabalhador com o sonho de ser arquiteto.
A história é bem leve e fácil de ler, tem pouco momentos de tensão, mas os personagens principais são apaixonantes. Anthi em especial, é uma moça forte e inteligente que ficou fadada as tradições da ilha em que vive.
Muitos personagens divertidos, outros realmente entojados. Os pequenos fatos da guerra colocados na história também são interessante.

site: lolah-lolita.blogspot.com
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Leandro 15/05/2013

Gracioso...
Comprei o livro "A casa da poeira e dos sonhos" em uma promoção a R$9,99 e me surpreendi com a estória.

Não demorei muito a querer lê-lo, pois de cara a capa e o contexto da ficcção me chamaram a atenção.

O livro tem leitura fácil e intercala os capítulos ora pela visão de Divina, ora pela visão de Anthi, as duas personagens principais.

Se passa em Creta, na Grécia no período da Segunda Guerra Mundial, quando o casal Hugh e Evadne (Divina)chegam na grande casa que está caindo aos pedaços, devido Hugh ter sido transferido para Grécia, pois é diplomata na Inglaterra.

Hugh precisa ficar em Athenas e deixa Divina sozinha na casa e logo já se apaixona pela ilha, pelos moradores e cultura local. Divina então propõe-se a restaurar a mansão velha e para isso conta com ajuda de Christo, pelo qual desenvolve uma intensa paixão até então desconhecida pela moça.

Anthi é a outra personagem, de personalidade forte e muito séria. Teve que se casar cedo com um homem que não gostava, Manolis, aliás, ninguem na redondeza gosta de Manolis. A história de Anthi é marcada por sofrimento, amor indesejável e revolta.

Anthi e Divina se encontram por acaso e ali se inicia uma grande amizade. Logo percebem que elas tem muito em comum, principalmente sua solidão. Enquanto uma descobre um amor proibido a outra não vê a hora de deixar um amor que nunca existiu.

Muito bonita a amizade de Divina e Anthi.

Ambas possuem personalidades graciosas, ou seja, nos identificamos com as duas muito rápido e o desenrolar da estória é uma delicia à medida que acontecimentos e mistérios vão sendo revelados.

O final é uma grande surpresa. Nada previsível. Jamais imaginei que terminaria como terminou, mas a surpresa é boa.

O que aprendi do livro: "A Vida te coloca em situações que muitas vezes você precisa tomar decisões com a razão, por mais que o coração sofra em função do amor e respeito ao próximo".

Uma bela estória. Vale a pena a leitura.
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Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Quando pedi para a Larousse que me enviasse o livro "A Casa da Poeira e dos Sonhos", fui movida exclusivamente pela capa superlinda e o título que chega a dar um nó na garganta, de tão poético. Confesso que nem li a sinopse para saber o que me esperava, apenas me joguei na leitura.

Aí encontrei o tropeço da arte gráfica, que teria me deixado bem frustrada se a história do livro não fosse tão boa. Então, antes de me aprofundar na resenha, quero deixar esse "erro" bem claro:

Quando vi a capa da versão brasileira, supus que se tratasse de uma história da era vitoriana (o vestido da garota), na Inglaterra, provavelmente. O clima da capa é bem campestre e já estava inserida nesse contexto quando comecei a leitura.

Então, me vi na Grécia, mais precisamente na Ilha de Creta, no ano de 1936. O clima me pegou completamente desprevenida e confesso que me senti impelida a abandonar a leitura. Insisti (ainda bem!), mas esse é um erro grave. Muitas pessoas se deixam levar pela arte gráfica e a arquitetura - e costumes - do final de 1800 e comecinho de 1900 quando comparado com 1936 tem uma grande diferença. Ainda mais na Grécia, com sua arquitetura tão particular.

Vejam as diferenças das capas: http://www.psychobooks.com.br/2012/11/resenha-a-casa-da-poeira-e-dos-sonhos.html

Achei superimportante situá-los nessa questão para que vocês NÃO SE FRUSTREM com essa diferença e resolvam abandonar a leitura! A capa realmente dá outra ideia, mas isso não tira a beleza do enredo. Agora vamos ao livro:

Evadne é inglesa e acabou de chegar a um vilarejo, na Ilha de Creta, com seu marido Hugh. A casa em que ficarão é herança de família dele e já está abandonada há muitos anos. Evadne se apaixona de pronto pelo local, Hugh não se empolga tanto, prefere a vida agitada que seu cargo de embaixador inglês em Atenas lhe proporciona. Essa é a diferença entre os dois que dará tom ao enredo e possibilitará o autoconhecimento de Evadne, que passa a ser chamada de Divina pelos habitantes locais. Seu marido, após algumas semanas no local, volta à Atenas e ela fica cuidando da casa.

Em paralelo conhecemos Rodanthi, conhecida com Anthi. Ela é uma mulher casada, mãe de duas filhas. Seu casamento é superinfeliz com um homem bem mais velho e ignorante. Suas raízes estão fincadas no vilarejo, ela é adepta aos costumes, mas também uma questionadora por natureza. A amizade entre ela e Divina é inevitável e dá o toque a todo o enredo.

A narrativa é dividida em duas frontes: a visão de Divina e a visão de Anthi. As duas são feitas em primeira pessoa, com os capítulos intercalados entre elas. No início fiquei meio desgostosa com essa divisão, culpa de Anthi, que não nos conquista logo de cara. Mas conforme a narrativa foi se desenrolando, minha opinião mudou completamente e passei a ansiar pela narrativa da mulher grega, sempre pontuada com muita ternura em um quê de revolta frente às situações. A amizade das duas é exposta de forma linear nas duas visões. É possível perceber claramente a pureza do sentimento de ambas.

Trata-se de uma fantasia histórica. O livro é contando durante a pré-guerra, então vamos vendo como o passar dos anos e os acontecimentos políticos atingiram um pequeno vilarejo, afinal uma guerra não se dá apenas nas grandes cidades.

Há toda a tensão política muito bem explicada e bem manipulada por todos os integrantes do local. Anthi e Divina vivem suas vidas pessoais envoltas nesse clima. Divina conhecendo-se longe do marido e dos problemas conjugais que tinha, enquanto reforma sua casa; e Anthi criando suas filhas ao lado de um marido que é o oposto de todo ideal que ela poderia ter de um homem, seja intelectual, política, ou na aparência, mesmo.

A narrativa é superpoética, com passagens lindamente escritas, mas algumas vezes repetitivas. Em alguns pontos me senti entendiada pela constância com que a autora repetia alguma percepção da personagem foco do capítulo.

O texto é lento, sua aceleração é constante e o ápice da narrativa chega também vagaroso, sem muito estardalhaço. Mas é tão revelador e tão bem-construído que cheguei a perder o fôlego.

É uma história linda de duas almas que se encontram e se reconhecem, mesmo vindo de mundos tão diversos. É uma história de amor; amor pela família e principalmente, entrega total à amizade. Me encantei muito com a autora e espero ler mais livros dela.

Super-recomendo!

"Abri caminho por entre os pedaços de palha, restos de ninhos de pássaros e montanhas de pó. Ali jaziam as lembranças de vidas vividas em sua plenitude, e, no entanto, somente as cigarras lá fora pareciam vivas."
Mariela Duarte 23/03/2013minha estante
Oi! Você sabe me dizer se este livro tem continuação? Obrigada!


Psychobooks 24/03/2013minha estante
Oi, Mariela!
Não acho que terá, a autora finalizou a história muito bem. =)
Beijos!




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