Resenhas - Flor do Pântano

JACE 18/08/2009

Um maravilhoso começo...
Flor do Pântano foi o livro que me despertou para o mundo da leitura, herdado de minha Avó Paterna, já o reli mais de 5 vezes e sempre que posso estou com ele nas mãos...É uma leitura estimulante, com personagens cativante e cheios de personalidade...em fim, é a minha história predileta!

CarlaC 07/11/2011

Eu não consigo me envolver com uma história na qual eu não "acredito". Essa história poderia ser muito boa, mas não foi, em virtude de certas inconsistências que lhe tiraram credibilidade.

A saber:

- Samantha conhece Connor desde a infância, pois ele era irmão do homem que ela amava. Após a morte do noivo, logo na primeira vez em que revê Connor, seu corpo reage à presença dele como nunca antes reagiu e ela se apaixona quase de imediato.

- Foxworth, um oficial inglês que conhece Samantha há pouco tempo, quando a vê disfarçada de rapaz fica desconfiado e quando a vê pela segunda vez descobre quem ela é. Por outro lado, Connor, que a conhece desde sempre, não desconfia sequer que ela seja uma moça e não um rapaz e além disso jamais descobre que ela é Samantha Chatham, filha do homem que matou o seu irmão. A história se desenrola, eles se envolvem depois que ele descobre que ela é uma moça, mas ele só descobre quem ela é de verdade porque alguém lhe conta. Achei surreal isso.

- Connor sente uma grande ternura por aquele moleque e até pensa em adotá-lo. Inclusive ele providencia para que o garoto "Sam" conheça os mistérios do sexo pela primeira vez num bordel de uma amiga sua. Além de ternura eu nunca vi que houvesse outro sentimento. No entanto no momento em que descobre que Sam é uma moça, no mesmo minuto eles fazem amor e ele fica terrivelmente apaixonado! A autora não dá tempo aos personagens.


Eu esperava muito mais dessa história.

Leninha Sempre Romântica 07/09/2009

MEU PRIMEIRO LIVRO HISTÓRICO LIDO, QUE ME LEVOU PRA ESSE MUNDO HISTÓRICO E NUNCA MAIS CONSEGUÍ SAIR, LIVRO CATIVANTE, APAIXONANTE, COM UM TOQUE DE HUMOR...
ADORO A RELAÇÃO SAM / CONNOR, TÃO ELETRIZANTE!
QUEM JÁ LEU MEL DO PECADO, DIZ QUE OS LIVROS SE PARECEM, PELO FATO DE SAM SE VESTIR DE HOMEM E TAL, MAIS EM OUTROS ASPECTOS SÃO TOTALMENTE DIFERENTES!

RECOMENDO O LIVRO!
DAQUELES QUE VOCÊ SÓ PARA DE LER QUANDO VIRA A ÚLTIMA PÁGINA!

Silvana Barbosa 30/05/2019

Sam Chatham com esse negócio de "Conta ou não Conta" e "Vou é fugir"
Pode ser que tenha Spoiler....

A história é muito bem contada, e gosto do contexto histórico e da inserção de personagens reais da Guerra da Independência. Acho muito legal quando um autor dá nova vida à personagens reais, mesmo sabendo que é licença poética, e suas personalidades quase sempre não condizem com a visão do escritor. Pela narrativa, ambientação, e fator histórico, vale 5 estrelas.
Mas perde um pouco no casal.
Sam, com receio da reação do Connor por ela ser da família Chatam, que ele odeia, fica num lenga-lenga sem fim de "não conto e vou fugir" que deu nos nervos. Principalmente porque quando ela fugia lá ia o mocinho pegar ela de volta, e se arriscar, e sempre sem entender porque a doida fugia. Assim dá para ficar com raiva dos Chatam mesmo, gente chata com isso de não abrir o jogo! kkkk
Como é que pode o cara que conhece a Samantha desde menina não a reconhecê-la? Ah, disfarçada ainda relevo, mas depois? Ele fica tarado logo que percebe que ela é mulher, e transam no mato mesmo. Ela já estava apaixonadíssima por ele.
Assim como estava apaixonadíssima um ano antes pelo irmão dele!
E mesmo vendo ela como mulher, Connor não a reconhece!! Como assim? Eles convivem meses e o cara não nota, não desconfia, nem sequer fica no "me parece familiar" a voz, os olhos, os trejeitos? Ele é cego?
Inverossímil esse pedaço, ele ficar tanto tempo na companhia dela, sem que esteja disfarçada, e não reconhecer uma pessoa que ele conhece a vida toda, e que já encarou muitas vezes ao longo dos anos anteriores!
Fiquei esperando ele ligar o desconfiômetro, mas não aconteceu, mesmo ele sendo um cara inteligentíssimo, líder estrategista, e etc.
Bom, mas no geral é uma trama muito boa, e recomendo a leitura!

L 05/11/2010

O livro faz parte de uma série, mas parece que só os três primeiros foram publicados no Brasil. Li os três, e o que mais gostei foi mesmo o primeiro, "Flor do Pântano".

Quando li a sinopse, achei que fosse um tanto parecido com "Mel do Pecado". As protagonistas dos dois livros fingem ser homens. Mas a diferença é que em "Mel..." a mocinha é muuuuito machona, musculosa, vive como menino desde muito pequena e se passa por um rapaz de vinte e tantos anos. Só o pai e o tio, além dela, claro, sabem que ela é mulher. Pra mim, isso estragou o livro e o tempo todo tive a sensação de estar lendo um romance gay.

Já em "Flor do Pântano", ela precisa fingir que é menino para fugir e se juntar aos rebeldes separatistas. Mas ela é feminina e delicada, por isso passa por um menino de 14 anos. O mocinho toma uma carinho pelo menino e pensa em adotá-lo quando a guerra terminar. Até que ele descobre que ela é mulher...

O livro seguinte é a história de Samara, a filha caçula dos dois. E o terceiro livro conta o romance do filho primogênito da Samara. Então dá para imaginar que a coisa segue dessa forma, narrando o romance das gerações futuras. Gostaria muito de ler os próximos.

ALEXIS KINROSS 26/11/2011

Este livro maravilhoso, ganhei da minha querida amiga Morgan do blog Delírios de Romances.
Já havia lido um livro com esse tema, mocinhas que se vestem de homens, mas este com certeza supera o outro, até porque as situações são completamente diversas.
A história se passa na época da guerra da Independência dos Estados Unidos, com os conflitos entre os partidários da Coroa Inglesa e os rebeldes ansiosos por liberdade.
Fiquei matutando com meus botões, lembrando das aulas de História, e é engraçado como a gente estuda sobre esse período, mas as vezes de uma forma tão resumida e impessoal. Por isso eu digo: Quem falou que romance de banca não é cultura?
Eu me flagrei lendo esse livro e vendo os acontecimentos históricos do ponto de vista das pessoas. Como aqueles conflitos afetavam relacionamentos, destruíram vidas... marcaram pessoas de uma maneira indescritível... Os sacrifícios que foram feitos pelos que lutaram pela independência, as atrocidades dos que eram contra ela, enfim...
O livro já tem um começo bem interessante: nossa mocinha, Samantha tentando impedir o pai de matar Brendan O" Neil, seu amigo, vizinho e também,seu amor. O homem com que ela pretendia fugir para se casar. Mas, infelizmente ela não chega a tempo e sofre as represálias por parte do pai, por ousar ter amizade com os O'Neill e ainda mais; a audácia de amar um e tentar fugir com ele.
Este fato é o ponto de partida da história e da relação conturbada da Sam com o pai. Solitária e infeliz, nossa mocinha torna-se informante dos rebeldes e quando se vê ante a uma situação extrema resolve fugir de casa e juntar-se aos rebeldes. Para isso se disfarça de rapaz. Nada que um corte nas vastas madeixas negras, roupas folgadas e uma faixa sobre os seios não resolva.
Em sua fuga, Sam depara-se com Connor O'Neill, irmão de seu primeiro amor, Brendan. Ela cuida dos ferimentos dele adquiridos em sua fuga do navio-prisão, onde o pai de Connor também preso, morre. Connor jura vingar-se de todos os Chatham . Afinal, Robert Chatham matou seu irmão e foi o responsável pela prisão de Connor e do pai, bem como da perda de suas propriedades e dignidade. E esse desejo de vingança é o que lhe dá forças para escapar e norteia sua vida.
Tomando Sam por um rapazinho, Connor o leva consigo para o acampamento dos rebeldes, e embora aquele jovem seja completamente avesso a amizade com quem quer que seja, sente um grande carinho por ele, a ponto de desejar adotá-lo quando a guerra terminar. Nesse meio tempo, Sam, descobre-se apaixonada por Connor e incapaz de contar-lhe a verdade sobe si mesma, tendo em vista o ódio dele por seu pai.
Mas, a farsa não dura para sempre e após alguns meses, Connor descobre que aquele garoto magricela e extremamente corajoso é uma garota, embora não descubra a verdadeira identidade dela.
Muita coisa acontece até vir á tona a verdadeira identidade da Sam, e quando isso acontece, gente eu não nego; chorei. Fiquei com muita dó dela. Eu entendi a dor, o ódio do Connor, mas ele exagerou na dose. Tadinha....
Mas ele também sofre. E sofre muito quando descobre a verdade sobre a morte do irmão e, não encontra a Sam em lugar algum. E chora muito, arrependido, pedindo perdão a ela.
O livro não tem aquelas cenas hots bem descritas, mas é tão envolvente que nem sentimos falta.

"... ele fitou os olhos azuis e soube que jamais poderia deixá-la ir embora...
_ Você é Samanta, o meu amor. Samantha ou Sam, minha mulher...."

Maravilhoso!!!!!!!!!!!

Pedrita 22/05/2014

Ahei engraçado ler a resenha e penar "poxa, o mocinha vai adotar a mocinha, pensando que é um guri", mas não foi bem assim que aconteceu. E na real, a autora foi desenvolvendo a história de um modo que não ficou estranho. O mocinho desenvolveu um carinho especial pelo guri.
E como ele descobre que ele na verdade é ele é engraçado.
Só que achei essa ena meio rápida demais. Ele acaba de descobrir que ele é ela e eles já transam no meio do mato! E depois, com culpa de si mesmo por não ter resistido, pune a mocinha com suas indiferença.
Nesse eio tepo, acontece um acidente com a mocinha, eles se sentem obrigados a se esconderem em uma cabana por uns dias e ele cai de quatro pela mocinha, Sam.

O livro é bom. A parte história, que conta sobre a guerra, as batalhas e as disputas é ótima! É super bem contada e tem uma riqueza de detalhes impressionante!

Se faltou um pouquinho de romance em outros momentos do livro, devo confessar qu eo final foi diferente. Num bom sentido. Surpreendeu.