A Queda da Bastilha

A Queda da Bastilha Leila Krüger




Resenhas - A Queda da Bastilha


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Rafa 31/12/2014

A Queda da Bastilha
Um livro pequeno, porem de uma qualidade impar que compõe diversas poesias que vão deixar o leitor deslumbrado. Poesia é algo intimo que o autor passa para os seus leitores, cada poesia tem que ser apreciada com calma e degustada em um ritmo bem lento.

A linguagem da autora é bem simples, fiquem despreocupados em esperar vocabulário pomposo e textos indecifráveis, uma leitura para todas as idades.

O livro conta com uma boa diagramação, a imagem da capa é uma obra de arte do pintor contemporâneo GC Myers, vale a pena o leitor pesquisar outros trabalhos do artista. Difícil escolher uma única poesia que compõe esse grandioso livro, cada linha escrita é direta para nós os leitores.

Uma leitura que merece toda atenção, recomendo ler durante o final de semana e ter um dia inteiro de tranquila com esse grandioso livro.

site: http://www.livreando.com.br/2014/12/resenha-queda-da-bastilha.html#comment-form
comentários(0)comente



Vanessa Sueroz 04/09/2013

Antes de tudo gostaria de agradecer a nossa autora parceira por nos enviar o livro mega lindo e autografado. Para quem gosta o livro é em forma de poemas, mas não se enganem, ele tem uma história.

O livro traz uma grande história, mas de um jeito meigo que traz o leitor para perto dela. O tom agradável do livro e a poesia (que é uma forma tão intima de expressão) acaba nos aproximado mais da autora e com isso ou você ama o livro ou odeia rs.

Mas calma, o texto é simples, nada de palavras muito complicada e metáforas que só o autor entende. Leila conseguiu criar uma história, simples e cheia de sentimentos.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-queda-da-bastilha/
comentários(0)comente



Leandro | @obibliofilo_ 06/02/2013

http://www.leandro-de-lira.com/
Se você está pensando que esse livro aborda sobre o movimento histórico que iniciou a revolução francesa, está enganado. O assunto tratado aqui é completamente outro. Esse livro é composto por textos (prosa poética) e poemas. Completamente escrito de forma brilhante e maravilhosa, esse livro é um presente precioso para a nossa literatura nacional e mostra mais uma vez que a autora Leila Krüger é uma escritora surpreendente.

Eu estava decidido escrever uma resenha, mas pensei melhor e acabei decidindo expor minha opinião de uma forma um pouco diferente acerca desse livro tão pequeno, mas com um valor imenso. Eu não quero soar exagerado, mas é que só apreciando cada página é que você entenderá perfeitamente o que eu quero expor.

Sempre costumo dizer que a poesia, seja ela como for, é muito íntima; é algo muito pessoal da pessoa que a escreveu. Portanto, quando leio qualquer poesia, sempre costumo criar uma ponte, para que eu possa sentir todos os sentimentos contidos em cada palavra e acima de tudo, entender o sentimentalismo presente ali. E não aconteceu diferente durante a leitura de "A Queda da Bastilha".

Dizer que eu me identifiquei bastante é apenas o mínimo que eu senti durante a leitura. Pareceu, muitas vezes, que a autora havia escrito para mim; como se ela pudesse me entender e acima de tudo, transportar tudo para aquelas páginas. E isso por si só, já torna o livro incrível.

Abaixo está um texto que eu adorei e que achei incrível:

Valentes

Meu carinho aos que amaram demais, em um mundo em que se ama de menos e por pouco tempo. Minha admiração aos que desafiaram as regras de uma família, de um grupo, de uma época, de seu próprio coração — quando ele ainda tinha regras. Minha consternação aos que foram quem eram, ainda que tivessem lhes custado quase tudo. E quase sempre custa... Minha lembrança aos que tentaram o impossível, aos que fizeram da palavra amor uma viagem suicida em busca da felicidade distante. Minha rosa branca aos que, por não saberem amar de menos, amaram demais. E sempre, e cada vez mais, na escuridão dos dias previsíveis. Meu desejo de paz, aos que amaram as pessoas erradas na hora errada e do jeito errado — e amaram... Só os valentes erram o bastante para amar de verdade. Só os que amam de verdade não entendem o mundo, porque o transcendem... e o inventam.


Enfim, é bastante perceptível que eu amei o livro de forma geral. Eu sempre gostei de escrever poemas — apesar de que ultimamente não parei para escrever nem um, por falta de tempo. Mas é algo que eu gosto bastante e gosto ainda mais de ler os poemas de autores tão excelentes como a Leila.

Contudo, apesar de ser um livro pequeno, é completamente grandioso quando se trata do valor que possui. Não se intimidem e apenas leiam. Proporcionou-me uma leitura incrível e eu até me emocionei em alguns momentos. E sim, livros assim mexem muito comigo. Leiam, leiam e leiam. É só o que posso indicar quando encontrarem esse livro seja da forma que for.

Recomendo!
comentários(0)comente



Leitor Cabuloso 15/01/2013

http://leitorcabuloso.com.br/2012/12/resenha-a-queda-da-bastilha/
Saudações, caros leitores! Por onde deveria começar a minha análise dessa vez? O que dizer de algo que me fez sentir tanto, mas que tão pouco consigo traduzir em palavras? Já analisei contos e romances, apesar de não ser um acadêmico (ainda) ou algum tipo de estudioso da linguagem; contei apenas com o pouco conhecimento adquirido em minhas leituras e conversas. Poesia, assim considero, é uma das coisas que precisamos sentir o máximo possível, para então contempla-la em toda a sua beleza. Os poemas com os quais mais crio uma afeição são aqueles que se comunicam diretamente comigo. É quase como se o poeta fosse um mago que faz algo retornar, seja um fantasma ou o agradável sabor de um doce de outrora. Suspiros, olhos marejados, pensamentos rebeldes que insistem em alimentar lembranças, lutarei para não me perder no labirinto de minha mente.

A capa do livro (uma obra de GC Myers, um pintor contemporâneo – confira as pinturas dele aqui) retrata uma simplicidade, mas também um sentimento de solidão muito forte. Soa-me como uma manifestação física da introspecção, processo que frequentemente todos realizamos. A presença de somente uma árvore no cenário reforça este sentimento. A estreita trilha que passa perto da árvore e segue para o horizonte, sem um desfecho claro, é como um convite ao leitor para viver durante algum tempo o livro, comungar com a autora, mas depois prosseguir em sua própria jornada. Talvez revitalizado por alguns goles de sensibilidade.

Na introdução, o fotógrafo Roberto Schmitt-Prym (confira o site dele aqui) comenta um pouco sobre o que poderíamos chamar de “propriedades” da poesia de Leila Krüger, o desenvolvimento das palavras ao redor de questões comuns a todos os seres humanos, independente de classe social, etnia etc (a solidão é uma das coisas mais recorrentes); além da não estruturação do texto a partir de divagações hipotéticas, mas sim de relatos que parecem muito pessoais. O uso de formas livres nos poemas reflete uma personalidade inquieta, sempre em experimentação.

Em seguida, temos duas citações, uma de Mario Quintana e outra de Fernando Pessoa, mostrando o que imagino ser um pouco da formação literário-poética da Leila, completando o giro da chave e abrindo a porta de acesso ao filho gerado pela escritora em seu coração.

Como mencionei anteriormente, o tom das palavras é muito particular, o que deve fazer outros leitores, assim como ocorreu comigo, sentirem-se na companhia de um amigo em um ambiente descontraído. Mas o espaço em que essa relação estabelece-se é pequeno, assim como a maioria dos textos do livro. Afinal a sutileza com que a Leila retrata os sentimentos o exige. Algo com um ar de “espetáculo” não iria colaborar para a atmosfera intimista da obra.

A linguagem da autora é simples, portanto os leitores que temem textos com vocabulários mais rebuscados podem ficar calmos. Há muitas metáforas, mas nada de difícil compreensão, ou seja, qualquer leitor que aprecie poemas pode extrair o máximo da leitura.

O que percebi ao concluir o livro foi que há em cada palavra uma forte melancolia, mas sempre com uma pitada de esperança. Assim como no mito de Pandora, muitos tormentos estão à solta, nos rondando; mas a esperança teima em permanecer, ora ampliando nossa dor, ora nos fazendo ir além e assim ver novas paragens que renovam o folego para vivermos. A obra é curtíssima, porém nesse contexto singelo há um enorme encanto. Caso a Leila venha a lançar um trabalho mais extenso nessa mesma área, tenho certeza que não irá decepcionar. Dou cinco selos cabulosos!
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR