A Guerra dos Tronos e a Filosofia

A Guerra dos Tronos e a Filosofia Henry Jacoby...




Resenhas - A Guerra dos Tronos e A Filosofia


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KASS 19/12/2021

Direto e fácil leitura
Obviamente fugindo da característica ficcional da história original o livro nos trás uma análise bem interessante do jogos político e psicológico que acontece entre os personagens. Um livro muito bom mesmo para quem ainda não assistiu a série e não tem problema com alguns spoilers porém você terá que assistir a série para compreender e ilustrar melhor o livro. Fácil entendimento, sem palavras rebuscadas ou de difícil compreensão é indicado a todos os fãs, sendo que os mais fanáticos talvez ache um pouco fraco. Para mim faltou uma exploração maior sobre a Daenerys Targaryen porém entendo que ela seja uma personagem complexa o que renderia um livro só para ela.
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Madeira 24/04/2021

Atende
Nada excepcional. Mas pra quem é fã de #GOT, pelo menos na perspectiva da série, consegue traçar bons paralelos, que vão desde Platão até Foucault! Era pra ter terminado em fevereiro mas enrolei. Recomendação exclusiva! Rs
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Herick 20/10/2020

Um ótimo complemento para a série, traz visões interessantes a respeito dos personagens mais amáveis.
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mrmcleme 01/06/2020

Livro bom para quem quer conhecer entender um pouco mais do mundo de gelo e fogo e fazer uma análise da obra.
Contém algumas informações incorretas sobre a obra de George R. R. Martin, mas mesmo assim é interessante ver essa abordagem da obra.
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

li no final de 2018 depois de me empolgar com a série
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Claudio 14/07/2016

Mentes e Corações
O livro é um conjunto de textos escritos por vários autores que abordam, sob o ponto de vista da filosofia, a obra de George R. R. Martin, As crônicas de gelo e fogo, mais conhecido pela série televisiva da HBO Game of Thrones. Editado por William Irwin e organizado por Henry Jacob, o livro é dividido em cinco partes, cada uma com quatro capítulos.

Na primeira parte destacam-se, entre outros, os pensamentos de Thomas Hobbes e Maquiavel. Poder, domínio, governo e contrato social permeiam os quatro primeiros capítulos.

Na segunda parte felicidade, idealismo, moralismo e ética ditam o tom. Neste caso Platão é acompanhado novamente por Hobbes e Maquiavel. Pequenos enxertos de Aristóteles e seus pensamentos relativos à ética aplicada a obra também permeiam este segmento.

A terceira parte é essencialmente metafísica e transcendental. Lida com magia, e realidades diferentes das que temos conhecimento. Versa também sobre um antigo problema: por que existe o mal? Sobre o estado da natureza, Descartes nos acompanha, e em relação ao bem e o mal, somos apresentados a Epícuro, Santo Agostinho e David Hume.

A quarta parte lida com moral e poder e novamente Platão e Hobbes dão o rumo para o comportamento do jovem rei Jofrey. Na sequência Kant é referência quando o assunto é ser a mão-do-rei, e o que isso representa na tomada de decisões do indivíduo e suas consequências para a sociedade. Essa parte termina com um capítulo no qual as mulheres da saga são o tema principal, e Simone de Beauvoir é a referência filosófica para o texto.

A quinta e última parte fala sobre destino, espiritualidade e loucura na Guerra dos Tronos. Aristóteles, Epícuro e Jean Paul Sartre são as referências quando o assunto é sobre o destino, escolha e liberdade. A loucura, e na série há várias referências à insanidade de reis e súditos, é analisada sob o pensamento de Michael Foucault e sua obra A história da loucura.

Assim, a obra se completa, e com os principais pensadores mencionados acima os organizadores procuram aproximar os fãs da série à filosofia.

OPINIÃO SOBRE O LIVRO:
Como mais uma obra baseada na filosofia e na cultura pop, este livro busca uma relação entre algumas correntes do pensamento filosófico e a obra de George R. R. Martin. O livro aborda o que seria as duas primeiras temporadas da série televisiva e, portanto, caso ainda o leitor não conheça a obra, poderá ter spoilers, isto é, elementos da trama que são comentados no livro. Por isso é interessante ler ou ter assistido a série antes.

Para quem gosta tanto de filosofia como da série, terá em mãos uma obra que aborda assuntos como poder, moral, contratos sociais os mais diversos. Neste quesito Hobbes e Maquiavel se sobressaem, pois a obra de Martin versa sobre reis e príncipes, rainhas e princesas, principados e potestades, aonde a disputa pelo poder pode levar a ruína um reino inteiro.

O livro versa também sobre questões de liberdade, destino e escolha e é uma das melhores partes da obra. Em suma, decisões são tomadas a todo instante, as motivações, a moral e a ética ou ausência delas, que permeiam essas decisões são o cerne das inquietações filosóficas mais profundas dos personagens.

Talvez a parte mais difícil de compreender, eu diria até confusa, é a que trata da metafísica de Westeros. Para mim o autor do capítulo se perde em tentar explicar o inexplicável. Ele começa bem o raciocínio, afirma que nós não podemos sentir o que o outro sente, apenas imaginar. Depois devaneia acerca de uma suposta consciência que alguns animais possuem, por conta de eles terem certas características biológicas semelhantes a nossa.

Interessante o capítulo que trata de cavalherismo, pois aborda o papel das mulheres, seja retratada na obra em um contexto parecido com a Idade média, seja dentro de nossa sociedade moderna. Interessante posto Guerra dos Tronos seja tratada como uma obra machista, mas o que se percebe no desenrolar da série é que esse argumento perde força a medida que as mulheres conquistam seu espaço na conquista do trono de ferro.

Por fim, a obra termina com um ensaio a loucura dos reis, e por conseqüência a loucura de todo ser humano, do ponto de vista de Focault. O desespero que leva a insanidade, esta como estopim da Guerra dos Tronos é uma metáfora da frágil existência humana, da linha tênue dos contratos sociais, de uma moralidade cada vez mais contestada e de uma suposta liberdade de escolha que fingimos ter.

Assim, “A Guerra dos Tronos e a Filosofia” nos desafia com a seguinte questão: Será que realmente somos livres para decidir o nosso destino? Será que realmente somos senhores de nós mesmos? Talvez não percebamos, mas a Guerra dos Tronos é travada a todo instante em nossa mente e coração, local que lutamos para mantermos a salvo dos usurpadores da nossa consciência.

por Claudio Amarante


site: http://operegrino.tumblr.com/
Sandra Rosa 29/10/2019minha estante
Nossa! Já queria ler muito esse livro. Com essa resenha então!
Obrigada!




Inlectus 09/06/2016

É...
Cortante mesmo.
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Edu 14/01/2016

Olha...
É um ótimo livro. Deixa a desejar em uns poucos pontos, mas é bem escrito e fácil de entender. Recomendado.
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LF 08/01/2016

Uma vergonha para a coleção
Já li vários volumes da coleção Cultura Pop e a Filosofia, e este é o pior de longe. Aparentemente os autores dos artigos não conhecem a série de livros, com algumas exceções. Ou seja, parece que chamaram professores quaisquer de filosofia e perguntaram "ei, quer escrever sobre Game of Thrones?" "Que diabo é isso?" "Uma série de TV baseada em uma série de livros" "Se eu assistir uns 2 ou 3 episódios será que dá para escrever um artigo em cima?" "Vai fundo". Isso gerou muitos artigos com tom oportunista, que lançam mão de "Game of Thrones" como um acessório para falar de questões filosóficas normalmente rasas - alguns artigos abusam de platitudes - e que fazem parte da carreira do autor. Em outras palavras, Game of Thrones é instrumentalizado quase no volume todo. Dou destaque para o texto sobre a cavalaria abordado por um viés feminista, um dos piores textos que já li na vida, sem nenhum embasamento, com afirmações arbitrárias e sem fundamento. Ademais, bateram ad nauseam na tecla do Hobbes e Maquiavel (assim como em Matrix e a Filosofia falaram demais da caverna de Platão). Enfim, uma decepção, a menos que você não saiba nada de nada de filosofia. Não quero ser elitista, apenas ressalto que os volumes da coleção normalmente não possuem o nível tão baixo. Talvez os professores de filosofia não estivessem dispostos a encarar as 3500 páginas da série.
Ana Paula 17/07/2016minha estante
Essa resenha me desanimou :L




Joshua 28/09/2013

Perfeito para os fãs de GoT
Após concluir a leitura de As Crônicas de Gelo e Fogo, pelo menos os livros até agora lançados - A Guerra dos Tronos; A Fúria dos Reis; A Tormenta de Espadas; O Festim do Corvos e A Dança dos Dragões - o leitor irá querer mais do universo rico que George R.R. Martin criou, e que já foi adaptado para a televisão pelo canal pago HBO, em uma produção de sucesso. A Guerra dos Tronos e a Filosofia, organizado por Henry Jacoby, tendo textos de diversos autores, dentre eles, filósofos e estudiosos contemporâneos, veio para analisar o mundo por trás de Game of Thrones, e tentar entender as atitudes de alguns personagens e a razão dos acontecimentos durante a trama. Resta saber se a leitura vale a pena...


A Guerra dos Tronos e a Filosofia pertence à Coleção Cultura POP, que visa refletir sobre diversas obras da atualidade, como filmes, livros, séries, quadrinhos, de uma perspectiva filosófica de grandes pensadores, tanto atuais, como antigos. Os leitores em sua maioria, principalmente os fãs de GoT, já acharão que o livro quer se aproveitar do sucesso de Martin, mas é sempre bom ler e tirar suas próprias conclusões. Ao meu ver, a obra é sincera, e é óbvio que tem o objetivo de atrair os leitores e telespectadores de Game of Thrones, mas uma coisa é certa: tem conteúdo.



Dividido em cinco partes - Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre; As coisas que faço por amor; O inverno está chegando; O homem que dita a sentença deve manejar a espada e Espete no adversário a ponta aguçada - tendo em torno de 20 capítulos e respectivos autores de cada artigo, A Guerra dos Tronos e a Filosofia tem em seu diferencial, a abordagem. É engraçado como os autores tentam entender a construção de Westeros, Essos e Para-lá-da-Muralha, e o modo mais interessante é que eles entram na mente de grande filósofos da antiguidade - Aristóteles, Platão, Sócrates etc - e tentam pensar como eles pensariam se fossem habitantes do universo de Martin, e tudo de modo bem descontraído, visando entender a atitude dos personagens e suas motivações.

Um dos capítulos que eu mais gostei foi Por que Joffrey deve ser moral se já ganhou o jogo dos tronos?, de Daniel Haas. O autor argumenta que Joffrey tem todo o direito de ser como é, já que ele é o rei, e chega a citar a obra de J.R.R. Tolkien indiretamente. Se um homem justo e um injusto receberem um anel que pode conceder a invisibilidade, ambos serão corrompidos, já que poderão fazer o que quiser, sem ninguém os ver, não importa o quanto a pessoa tenha caráter. Outro capítulo que é ótimo é Ninguém dança a dança da água de Henry Jacoby, analisando a personagem de Arya, da Casa Stark, sobre o seu amadurecimento, e como seus treinos com o bravosiano Syrio Forel remete ao ninjutsu. De Jaron Daniël Schoone, o capítulo "Por que o mundo está tão cheio de injustiça": os deuses e problema do mal, é super interessante, e foi um dos artigos que mais me prendeu a atenção por ter bases sólidas e argumentos convincentes, citando o Santo Agostinho, David Hume e Gottfried Leibniz. Já o capítulo O encontro de Dany com os selvagens: relativismo cultural em A Guerra dos Tronos de Katherine Tullman, pode ser, digamos, polêmico, pois o relativismo cultural é meio que "o que é certo para mim é errado para você", e mostra o choque cultural de Dany ao se casar com Khal Drogo.

Com ensinamentos sobre ética, moralidade, honra, o poder, a loucura, o fatalismo, a justiça, destino, metafísica, o julgamento moral, a cultura, a sorte - e o azar -, a magia, misericórdia, a autenticidade, a essência do mal e do divino, entre outros temas, A Guerra dos Tronos e a Filosofia é uma leitura mais do que indicada para quem ama GoT, e pode ler sem medo, pois o livro tem muito à oferecer.

Apenas um ponto que me incomodou foram os spoilers. Deveria haver spoilers na obra, pois ela se tornaria mais completa no meu ponto de vista. Quem irá ler esse livro, obviamente será uma pessoa que já leu os livros do Martin ou assistiu o seriado, então acredito que se houvesse mais análises da situação atual dos personagens, o livro se tornaria mais rico do que já é, mas mesmo assim, vale a leitura.

site: www.pensamentosdojoshua.blogspot.com
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Lucasaresende 14/09/2013

Aprender Filosofia e Sobre Westeros
Excelente livro pra quem gostar de saber uma "filosofia básica", pois é abordada de uma forma muito simples e tranquila de entender.

Outro ponto forte é como enriquece a obra de George R.R. Martin, nos mostrando que o que já era imenso, brilhante, profundo, é tudo isso elevado à décima potência.

Recomendo demais.
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