spoiler visualizarIagor0 08/04/2023
Uma Resenha de Psicose Ambientalista
O autor dividiu este livro em duas partes, a primeira expondo o ambientalismo e no segundo como este ambientalismo é contraditório no Brasil.
Na primeira parte, o autor apresenta declarações feitas por cientistas, doutores e estudiosos, que atuam, ou possuem amplo conhecimento, com observações do clima e tempo da terra. Estas declarações, basicamente, mostram a indignação destes para com as organizações que pregam esta psicose ambientalista, que não está baseada na ciência. É citado como exemplo a Declaração de Leipzig e O Apelo de Heidelberg, assinadas por diversos cientistas do mundo, incluindo laureados, condenando o IPCC por estarem ignorando a ciência em seu relatórios e expondo suas preocupações em como isto pode afetar a credibilidade da ciência.
O autor relaciona este alarmismo com ideias Socialistas e Comunistas, afirmando que este alarmismo tem como objetivo se opor ao capitalismo, à indústria e ao agronegócio. Isto posto, é possível conceber a ideia de que estes ambientalistas desejam criar um governo mundial capaz de taxar e impor limites de emissão de CO2. E isto já começou a ser implementado com a "Pegada de Carbono", cujo interesse é rastrear a emissão de CO2 por pessoas, empresas e países, com o objetivo de impor limites e estipular custo por exceder este limite.
Em suma, o real interesse neste alarmismo ambientalista tem como objetivo interferir na soberania de países, mediante sanções econômicas, disfarçando os reais interesses (geopolíticos ou econômicos) de ecologia, prejudicando assim os países sub desenvolvidos e em desenvolvimento. Devo salientar que, isto é preocupante, tendo em vista que isto desestimula o crescimento econômico dos países que não conseguirem se adequar à estas regras, impondo dificuldades no crescimento econômico. Preocupação com o planeta, ou estratégia geopolítica?
O autor da luz sobre o fato da mídia tratar estas afirmações como verdades absolutas, mas expõe não são. Não há consenso de que isto seja, antropogênico, que é reflexo da ação humana. Estas afirmações não levam em conta a ignorância humana sobre como funciona o sol, o ser humano nem mesmo conhece a terra ou o mar. São teorias tidas como verdades absolutas baseadas em teorias que não integram todas as variáveis possíveis que podem interferir nos resultados. É necessário o questionamento sobre este tema, já que a ciência existe devido à questionamentos, mas quando são sobre os critérios considerados por estes ambientalistas, eles devem ser silenciados.
O autor expõe seu ponto de vista sobre mais um interesse destes ambientalistas: concessão de verbas ou fundos para pesquisas. Revelando que tais declarações podem ter um interesse tanto ideológico como monetário. Na verdade, este interesse está ligado ao primeiro: algumas pessoas têm interesses que alguns países, ou empresas, sejam prejudicadas com imposições ecológicas sobre eles. Estes ambientalistas, na verdade, são instrumentos de alguns, para que suas vantagens aumentem ou permaneçam inalteradas.
Faz-se necessário lembrar que a preservação dos ambientes, atividades humanas que reduzam a poluição, desenvolvimento limpo e reflorestamento, são essenciais. Só não deve confundir conservação ambiental com mudanças cliente, porque independente de aquecimento ou resfriamento temos que conservar o ambiente.
Ele também tenta explicar que esse movimento ambientalista também é uma religião anticristã, mas não acho relevante esta ideia, acredito que ela não ofereça um risco relevante iminente.
Na segunda parte do livro, o autor discute como isso impacta no Brasil. Basicamente provando o ponto de vista da primeira parte do livro, baseando em fatos históricos ocorridos no Brasil e temas em debate em âmbito nacional.
No início ele mostra o combate entre estes ambientalistas e o agronegócio brasileiro. Após isto, mostra o seu ponto vista: produção agrícola que busque cada vez mais sustentabilidade, uma junção de produção e sustentabilidade.
Em seguida ele mostra como os países têm interesses em ferir a soberania brasileira sobre a Amazônia, afirmando que a Amazônia não é do Brasil e que o Brasil deve ceder aquele território a instituições internacionais.
Ele também apresenta como o Estado, intervencionista, adotou este discurso e agora exige que os proprietários de terras de adequem a APPs e Reserva Legal, está em especial só foi adotada no Brasil. Alega que se fosse considerada amplamente aceita, não seria adotada apenas aqui. Ambas as medidas ferem a propriedade privada, tendo em vista que obriga a não utilizar parte da sua terra, até reflorestar esta parte mediante multa por não cumprimento.
Essas decisões também impactam diversos produtores, pois evidencia o problema de muitos dos pequenos agricultores, que têm suas terras à margem de um rio, açude, algo e etc., a se adequarem as novas regras e elevando a dificuldade de empreender.
O autor começa a mostrar como a teoria ambientalista explicada na primeira parte se enquadra no Brasil, no puro intervencionismo.
Alerta sobre o risco de eliminação da propriedade privada no campo, coisa que acho pouco provável, pois, para isto ser possível, já estaríamos em uma ditadura e perderíamos até mesmo a liberdade.
Ele expõe o ambientalismo como uma nova religião que influenciará os governos a adotarem está visão mais intervencionista, mas não se enquadra como uma religião, mas sim como um movimento político.
Este é um bom livro para entender como funciona esses bastidores da ecologia e ambientalismo, mostrando que sempre tem um interesse oculto. Somos seres humanos, alguém sempre vai procurar se beneficiar em detrimento de outros.
Opiniões podem ser compradas, ideias podem ser mantidas com financiamento e estratégicas geopolíticas pode ser disfarçadas em um discurso bonito.
Acredito que o autor peca na visão anticristã, pois acho que o ambientalismo não é uma religião e sim uma estratégia política, para prejudicar o crescimento econômico de países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Nações que diminuem a disparidade do poder econômico com nações já desenvolvidas, representam uma ameaça, e toda ameaça precisa ser combatida.