Jess 06/08/2013Nicole Williams - CrashSabe aquele livro que em certas partes te faz ter aquele friozinho na barriga? Bem, Crash fez isso comigo a todo momento, foi o primeiro livro que me causou tanto disto e tal coisa só significa que o livro é muito bom, pois me fez imaginar-me na pele da personagem principal, sentindo tudo o que ela sentia e desejando tudo o que ela desejava.
Logo quando li a sinopse de Crash e comecei a lê-lo pensei: “Mais um livro sobre um bad boy e uma vigenzinha inocente que vai tentar afastá-lo, porém irá cair em seus encantos querendo ou não”. Devo lhes dizer que me enganei completamente sobre isto. Nunca esperei que o livro começasse já com a personagem principal (Lucy) tomando uma atitude, demonstrando que queria o bad boy (Jude). Realmente gostei do começo já desenrolando a estória, definindo o que veria pela frente, foi a primeira vez que li um livro dessa maneira, sem que houvesse qualquer acontecimento antes do futuro casal se encontrar.
Como já contei Lucy é a mocinha da estória, mas não pense que ela é uma pobre coitada, inocente e cheia de medos... Não! Lucy é uma garota forte que sobreviveu a um grande desastre em sua vida, este que fez sua família cair, afastando todos os membros que restavam dela, ou seja, seu pai e sua mãe, além de perderem uma boa parte do dinheiro que tinham – fazendo com que tivessem que se mudar para a casa de férias – a convivência com os pais estava sendo terrível, sua mãe agora era fria como gelo e seu pai não expressava qualquer reação a nada, era como um robô. E as mudanças na vida de Lucy não param por ai, ela também teria que deixar sua escola particular para freqüentar uma publica, também teria que deixar todas as suas aulas de dança, porém a única coisa que ela exigiu e quem foi aceito, pois isto era seu futuro, foi continuar no balé, afinal de contas, Lucy desejava muito ir para Julliard.
Depois de resgatar um cachorro de ser sacrificado no canil Lucy vai passar um dia na praia lendo e tomando um pouco de sol quando se depara com um lindo garoto ao qual a faz sentir uma sensação que ela prometerá a si própria nunca mais deixar passar sem tomar uma atitude, porém o que Lucy não contava era que Jude tinha problema escrito bem na sua testa. Inicialmente isto não é notado pela garota, ela faz seus pequenos gestos charmosos que indicava que ela queria que o rapaz se aproximasse e flertasse com ela, porém Jude a ignora por todo momento até que quando Lucy dá sua cartada final ele se aproxima já mostrando-se rude, prepotente e muito cheio de si.
“— O nome é Jude Ryder, já que você está praticamente salivando como um cão raivoso para saber, eu não tenho namoradas, relacionamentos, flores, ou telefonemas regulares. Se isso funciona para você, eu acho que nós poderíamos trabalhar em algo especial.”
Mesmo Jude agindo de tal maneira eles começam uma estranha amizade, se é que eu posso chamar assim, pois é visível de mais as faíscas de atração que saem de ambos, mas isto é tão forte que em pouco tempo Lucy acaba se deixando levar por esse mar de sentimentos e se entrega ao momento permitindo-se desfrutar do carinho que Jude poderia lhe dar, mas tudo que é bom dura pouco e os problemas chegam acabando com o relacionamento deles de uma maneira terrível.
“[...] Eu sou um câncer, Luce. E não do tipo que você pode matar com radioterapia, sou do tipo que te mata, no fim das contas.”
Jude é o tipo de cara que já foi tão ferrado pela vida que acha que não tem concerto, mas Lucy vai mostrar a ele que isso não é verdade, que ele pode sim mudar, pode sim ter um futuro e pode sim ser amado. Essa é um estória realmente emocionante, eu amei e já me doi no coração saber que só terão três livros, já sinto falta dessa linda estória de amor antes mesmo de ter terminado Clash, o segundo volume da trilogia.
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