1933 Foi um Ano Ruim

1933 Foi um Ano Ruim John Fante




Resenhas - 1933 Foi Um Ano Ruim


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Fitafuso 04/02/2010

Pequena obra prima.


Obrigado Bukowski. Êpa, pera aí!??! Se o livro é do Fante, o que o Buk tem a ver com isso?

Baum.... Final da década de 70, começo da década de 80... Fante havia sido esquecido, exceto por alguns fãs de Bukowski, após este dizer simplesmente: "Fante was my god". Achar os livros de Fante, porém, era tarefa quase impossível, pois não eram publicados há décadas.
Eis que, graças aos esforços de Bean Pleasants, que fez todo o meio de campo, e à carteirada de Bukowski junto à sua editora ("ou publica Fante ou pulo fora!"), Fante volta ao catálogo, é finalmente reconhecido por um público maior, e, para deleite dos leitores, ainda publica alguns livros inéditos, como este 1933....

O livro? Comovente, engraçado, acima de tudo bem escrito. A saga de Dominic Molise, 17 anos, em busca do seu sonho americano: alcançar o sucesso no beisebol, e escapar ao destino de ser o sucessor de seu pai na linhagem de pedreiros miseráveis da família.

Então é isso: obrigado, Bukowski. Pois "1933 Foi Um Ano Ruim" é uma pequena obra prima.
Ivan Picchi 25/10/2012minha estante
me curvo perante bukowski =~


Ivan Picchi 25/10/2012minha estante
me curvo perante bukowski =~

não esquecer o único adjetivo do final avassalador de sonhos: Épico


Deividy 22/06/2017minha estante
em um dos livros: Pedaços de um Caderno Manchado de Vinho ou em: Numa Fria Bukowski chama John Bante e fala do encontro com Fante já no hospital, cego devido as complicações da diabetes. Bukowski falou também dos livros de "Bante" que tive que procurar e realmente o velho Buk não deu uma dica ruim. esse ainda não li mas li recententemente Espera a Primavera Bandini e achei um dos melhores livros que já li sobre a infância de um personagem. realmente obrigado velho Buk!




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Juliana.Ramos 13/05/2021

Um livro despretensioso, e é isso que o faz ser tão interessante. Difícil é não chorar com esse final.
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Márcia Regina 08/03/2011

Vida pura e direta, sem sensacionalismos e sem ilusão, com um cantinho – pequeno – para a ternura.
É daquelas obras que você lê e, gostando ou não, classifica o autor como perfeito. Porque ele é :-)
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Vanessa 30/08/2009

Do sonho ao pesadelo americano, pesado de esperança. Nem Bandini faria melhor. Fica a dica
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Tito 03/08/2010

Dominic Molise e o Braço: uma história sobre sonhos e (falta de) perspectivas.
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Lucas1429 29/08/2023

1933 não foi um livro ruim - nem bom
Meu segundo livro de Fanté, talvez isso tenha atrapalhado um pouco o carinho por esse livro, posto que o primeiro foi seu magnânimo Pergunte ao Pó.

Longe de ser um livro ruim também, mas é mediano, apresenta um personagem legalzinho, que é Dom, mas a história em si é insossa, meio sem graça, porém que te prende até o final, afinal, é um livro bem curto.

O final te surpreende, isso eu admito. Da até uma certa angústia no clímax final de Dom, descobrindo, já no final de sua história conosco, o valor de alguns laços.

Vale as duas ou três horas de leitura, mas nada brilhante.
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Luiz Miranda 03/12/2020

John Fante
Não tem jeito, tem escritor que você simpatiza mais que outros, independente de critérios objetivos. Desde a primeira vez que botei os olhos num texto de John Fante, mais especificamente Pergunte ao Pó, fiquei absolutamente fascinado. A inteligência, o humor, a melancolia...aquela prosa me comoveu e ponto final.

Agora, com 1933 (livro póstumo e talvez inacabado), a mesma avalanche de emoções voltou, mais uma vez me vi intensamente conectado a prosa Fanteana. Dá quase pra dizer que é um livro pra jovens, mas suponho que funcione pra todas as idades. Mostra o dia a dia de um adolescente pobre que sonha ser um astro do baseball, seus problemas familiares, primeiro amor, melhor amigo, etc. Todo garoto tem ou teve um pouco de Dominic Molise.

1933 Foi um Ano Ruim é curto, veloz, pra chorar e rir. Cabe um mundo em 144 páginas quando você é John Fante! E se ficou inacabado, uau, o final involuntário ficou ótimo. Sou suspeito pra recomendar, acho realmente sensacional, baita livro lindo.

4,5 estrelas
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Victor 28/12/2009

Um bom ponto de partida
Nunca leu Fante? Comece por aqui. Todos os ingredientes recorrentes do escritor estão em "1933" e em poucas páginas, o suficiente para se apaixonar de vez ou deixá-lo de lado. Eu sigo como fã incorrigível.
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Jordão. 01/12/2022

Uma obra-prima
Narrativa muito humana e bonita, personagens interessantes e reais.
Final espetacular, uma verdadeira obra de arte.
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Carlos Alberto 03/12/2010

O FIM DE TODOS OS SONHOS.
“Finalmente aqui está um homem que não tem medo da emoção”, isso quem dizia era o velho Charles Bukowski, fã do escritor John Fante, e que depois de conseguir certa notoriedade dentro do meio editorial trabalhou duro fazendo a cabeça de seus editores para publicarem as obras do escritor. Conta-se que Bukowski exigiu a sua editora que reeditasse romances de Fante como condição para continuar publicando suas obras por tal editora. E quem era Charles Bukowski, quem ele pensava que fosse para exigir tal coisa a seu editor? E quem era John Fante, para ser reeditado via olhares dos outros já que em vida não conseguiu tanta notoriedade assim? Quem eles eram?! Porra, eram escritores! E escritores escrevem e pensam que escrevem, e escrevem mais ainda por causa disso e é isso que fazem, é isso que os salvam da maldita vida comum, é isso que é o paraíso para eles, e o inferno também. Porque não acreditam em vida pós-morte, se não, não estariam trabalhando tão profundamente tentado deixar suas marcas neste mundo de esquecimento em que vivemos. Eles eram escritores, e escrever foi aquilo que lhes salvavam.

E o que nos salva, nós homens e mulheres comuns? O que nos salva da vida e do cotidiano de todos os dias?

“Finalmente aqui está um homem que não tem medo da emoção”. Realmente, isso é verdade, e ficou mais claro para mim depois que li "1933 Foi um Ano Ruim", livro que nem foi publicado enquanto Fante era vivo, e que só chegou aqui no Brasil nos anos 80, e que só me caiu nas mãos em Julho de 2009, depois de ir a um show que eu não queria ir e esperar uma hora embaixo de chuva por uma cantora que eu nem queria ao menos ver ao vivo, e depois da cantora subir no palco e cantar três músicas eu ter que sair e passar uma noite esperando para realmente chegar em casa. Encontrei o livro em uma banca de revistas aberta em plena meia noite de sábado, banca de um velhinho que me olhava o tempo todo de modo desconfiado como se eu fosse roubar o livro que eu olhava como se fosse um achado, um tipo de mapa do tesouro. De toda forma foi um mapa, um mapa que levava para dentro de mim.

Em "1933 Foi Um Ano Ruim", John Fante conta de sua forma autobiográfica a estória de Dominic Molise, um adolescente muito próximo de completar 18 anos, filho de um pedreiro que há sete meses não trabalha e passa os dias dentro de um bar jogando sinuca para ganhar algum trocado para colocar dentro de casa. Dominic, Filho de uma mãe que passa os dias rezando para que Nossa Senhora traga um futuro melhor e o marido para dentro de casa. Dominic, neto de uma avó ranzinza que só pensa em como a América é a destruição do mundo e sonha em voltar para seu país de origem, sua casa. Dominic, irmão de um garoto de 15 anos que sonha em ser herói de filmes de caubói. Dominic, irmão de uma garota que sonha em ser freira. Dominic Molise, que sonha em se tornar jogador de baseball e que pouco a pouco é destruído pela realidade. Um sonhador, vindo de uma família de sonhadores, pessoas comuns que fazem este mundo continuar rodando e que por muitas vezes assistem na primeira fila ou em camarotes desorganizados seus próprios sonhos serem destruídos dia pós dia para que este mundo continue rodando e que suas vidas continuem seguindo, porque seguir é a única coisa que se pode fazer, já que desistir é visto pelos outros como caminho mais fácil e assim mais rêpuguinante.

“Finalmente aqui está um homem que não tem medo da emoção”. Realmente, um homem que não tem medo da emoção, de demonstrar emoção, sua própria emoção, e de mostrá-la aos outros. Fante, como depois o velho Bukowski, os dois escreviam retirando coisas de suas próprias vidas, livros com dados autobiográficos, vidas contadas em livros para todos no mundo ler. Eles escreviam com o que tinham, com o que sabiam, sobre o que sabiam escrever, suas próprias vidas. John Fante usava sua vida para contar suas estórias, e contar estórias é tudo o que um escritor tem a fazer, a partir daí quem lê vê o que quer ver, mais um escritor só têm isso para fazer, contar estórias, nada mais além disso. É isso o que os salva, é isso que os salvam do desaparecimento que existe dentro dos dias comuns. É isso que os levam para o paraíso.

E o que nos salva de nossos dias tão comuns? O que te liberta, o que te salva de você esquecer que você é você e não um outro que querem que seja? O que te liberta deste mundo de esquecimentos que nos soterra diariamente e por vezes tira os sonhos de quem sonha?

Bom, uns bebem, outros fumam, uns jogam, outros fodem. Existem os que trabalham e outros que finge estudar. E eu não sei você, mas eu, eu leio.


1933 Foi Um Ano Ruim – 1933 Was a Bad Year
John Fante
Tradução: Lúcia Brito
Editora L&PM Pocket
138 Páginas


Rodrigo.Facco 30/12/2021

Minhas impressões são...
Se você já fez algo de errado na vida, teve uma segunda chance e perdeu ela em seguida, vai sentir esse livro.

No final, você se sente naquela avenida dos sonhos quebrados, onde não tem céu e parece não ter mais ninguém por perto.

Um livro pequeno, bem despretensioso, mas com uma excelente leitura!
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Stefânea 27/06/2021

Grande depressão em 1929 ou pandemia em 2021?
Acompanhar a história de Dom é estar na pele de todo jovem brasileiro pobre e lascado durante pandemia. Ler essa narrativa foi como olhar pra minha própria vida, pensando: será que dá pra eu ir atrás do meu sonho ou a melhor opção é ficar naquilo que já foi destinado pra mim e para minha classe?

Fante, mesmo que brevemente, toca em muitos ponto super importantes. O que mais mexeu comigo foi em relação aos pais, pois foi impossível não pensar que as escolhas e sacrifícios dos meus pais, bem ou mal, me trouxeram onde estou e isso é importante demais.

Uma leitura curta, rápida e certeira que recomendo demais a toda jovem lascada e perdida como eu.
JAssica.Nunes 01/07/2021minha estante
Feliz que tu gostou!




Ed Carvalho 05/02/2021

Ótima narrativa
Esta história me prendeu do começo ao fim. É um livro curto, ótimo de devorar em algumas horas.
Val Alves 06/02/2021minha estante
Amo esse livro ?




Polly 10/08/2021

Romance da desesperança do sonho americano. Dominic Molise, filho de pedreiro tem como sonho ser um grande jogador de baseball.
Durante a leitura acompanhamos as crises existenciais de Molise, em busca da concretização de seu sonho.
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