Pastelão ou Solitário, Nunca Mais

Pastelão ou Solitário, Nunca Mais Kurt Vonnegut




Resenhas - Pastelão ou Solitário, Nunca Mais


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Alexandre 27/02/2022

Pastelão
Um livro excelente, com as pitadas de sarcasmo e criatividade de um dos maiores autores americanos. Uma mistura de cultura de objetos, ironia política e a previsão de gripes "verdes" a culpa dos chineses....quem tem ouvidos, ouça...e leiam.
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Tito 28/08/2010

Talvez outra história de sobrevivência, talvez o grito de um curiango-noturno diante do fim, talvez uma visão profética do declínio da civilização ocidental e da ascensão de minúsculos chineses de mentes harmoniosas.
Ou talvez um insano spin-off autobiográfico.
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Aline 08/04/2013

Tive que rir
Só Kurt Vonnegut é capaz de fazer uma abordagem bem-humorada de um mundo distópico com genialidade.
Genialidade, aliás, é o resultado da união "telepática" dos gêmeos Wilbur e Eliza. Juntos, são capazes de revolucionar o mundo; separados, porém, são uma espécie de impotentes intelectuais.
Após uma infância frutífera e (por que não?) bizarra ao lado de sua irmã, Wilbur Swain se torna presidente dos EUA. Como chefe de Estado, ele propõe um rearranjo social inusitado em plena crise de força de gravidade (?!) e de epidemias.

Gêmeos gigantes, chineses em miniatura, a Morte Verde, a nova ordem familiar e orgias telepáticas.
Tive que rir.

Ai ô.
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Vitor Dilly 19/05/2021

"Meu filho teve um filho...
...e sinto que estou penetrando no Universo. Ai ô."

Distopia satírica recheada com os deboches típicos desde grande escritor!
É novamente Kurt Vonnegut penetrando no universo literário!

Ai ô!
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bardo 08/11/2022

E quando você pensa que o Vonnegut não poderia escrever algo mais absurdo ele vai lá e escreve rs. Ao mesmo tempo a história adquire muitas camadas por conta do longo prólogo; fica nítido que de certa forma esse livro doido é também uma homenagem e uma "quase autobiografia". Temos a retomada de alguns temas caros ao autor como o apelo à paz e um profundo pessimismo quanto à espécie humana, notadamente aos norte-americanos. Kurt satiriza e ridiculariza sem dó e eu me pergunto como um norte-americano se sente vendo-se nesse espelho absurdo. Se Matadouro 5 e Café da Manhã dos Campeões tinha cenas levemente estranhas, aqui caímos no absurdismo total. Ao mesmo tempo existe uma melancolia e uma amargura na narrativa difíceis de ignorar. Numa primeira camada é uma história propositalmente caótica para fazer o leitor rir, mas aqui e ali o leitor vai se pegar pensando em questões muito profundas que estão implícitas ou mesmo declaradas: A incapacidade de pais amarem seus filhos, a dificuldade em lidar com o diferente, a "inutilidade" da inteligência e talvez a mais perturbadora e atual: a profunda solidão e necessidade de pertencimento que todos sem exceção sentem. Observar como movimentos absurdos crescem hoje em dia para suprir essa necessidade, dão conta do quão genial, profético e conhecedor do gênero humano Vonnegut era.
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