O Reino Sangrento do Slayer

O Reino Sangrento do Slayer Joel McIver




Resenhas - O Reino Sangrento do Slayer


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Oscar8 20/01/2013

Reino sangrento do Slayer e seus inúmeros erros.
O livro leva a nota máxima pela coragem da editora em lançar uma biografia do maior ícone do Metal extremo mundial.
Saindo com 5 anos de atraso a biografia do Slayer escrita pelo jornalista especialista Joel McIver não tem status de biografia oficial mas não deixa de ser interessante.
Conta os primórdios da banda, os primeiros shows, as dificuldades, a falta de estrutura nos primeiros anos e o lento processo de amadurecimento, aprimoramento e profissionalismo da banda.
McIver faz uma resenha crítica de todos os discos, comentando música por música desde Show no Mercy até Christ illusion, passando pelas coletâneas, singles, edições especiais e home-videos.
A opinião dos membros da banda é sempre destacada através de inúmeras entrevistas realizadas pelo autor com a banda ao longo dos anos. Em especial as falas de Kerry King costumam ser as mais fortes e ácidas com críticas pesadas a: bandas, músicos, indústria musical, religiosos, aproveitadores e a quem mais atravesse o caminho do Slayer. Já Tom Araya tem um visão mais serena dos fatos, enquanto Jeff Hanneman e Dave Lombardo falam menos, mas mostram uma visão mais técnica das múscias e letras.
Agora a edição brasileira tem erros absurdos, que beiram o desleixo e falta de capricho tanto na tradução, quanto na revisão.
Vamos aos ERROS da Edição:
O índice já tem erros, não aparece o nome do capítulo sobre o Diabolus in Musica.
No prefácio na página 10 - aparece: 'Curvem-se todos diante dos reis do trash metal...' essa já foi pra arrepiar.
Página 22 - 'Final dos anos 80' é na verdade final dos anos 70.
Página 38 - A música Crionics vira Crinonics.
Páginas 43-44 - Fanzine é tratado várias vezes no feminino: 'ele me deu sua fanzine...'
Página 116 - Kerry King: 'Eu não gostei tanto do Reign in Blood' na verdade King se refere ao South of Heaven'.
Página 125 - Se refere à música Expendable Youth como: Juventude expendable.
Página 145 - o termo 'black metaleiros'.
Página 171 – O nome de Gene Hoglan aparece invertido: '...parece, que tanto Hoglan Gene quanto...'
Páginas 193-194 - A música Stain of Mind vira: Saint of Mind (2x) e State of Mind.
Página 221 - A música Postmorten vira Postmodern.
Página 267 – A palavra répteis vira réptris.
Página 266 - Para fechar com chave de ouro: o nome da banda é grafado como: SLAYERT.
São erros absurdos que demonstram a falta de cuidado da tradutora e dos dois revisores.
Espero que esses erros sejam corrigidos numa 2. edição da obra.
Apesar dos pesares vale a pena ser lido.


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Rodrigo Fernandes 02/06/2020

Autor não é fã do Slayer
Ele é fã do pionerismo do primeiro album, e fã das músicas rápidas. De resto ele critica o tempo todo, usando palavras desacreditaveis para caracterizar as músicas. Discos como Season in the Abyss pra mim são perfeitos. Erros de digitação, tradução, citações... Não fez jus ao reino sangrento do Slayer. Além de ser uma biografia não autorizada, e ele supões muitas coisas...
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Alison.Silveira 16/01/2013

Puro Thrash
O livro , particularmente não trouxe tanta coisa que eu ja não soubesse sobre a banda , mas as coisas que eu não tinha conhecimento realmente são legais e interessantes , nada do que algumas entrevistas feitas pelo autor do livro em bastidores de algumas dezenas de shows não revelassem algumas coisas sobre a banda , a única coisa , porém algo que REALMENTE incomoda nesse livro foi a tradução POBRE feita por Marina Lima , que em trechos do livro simplesmente DESTRÓI o contexto e você só acaba entendendo a frase se souber realmente do que se trata o tema .
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Sergio.Machado 08/05/2020

Slayeeeeeerrrrr
Biografia da banda Slayer até a morte de um de seus fundadores, Jeff Hanneman.
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Thiago 19/02/2014

Apesar dos erros...
Excelente biografia da melhor banda de Thrash de todos os tempos. Apesar da tradução ter momentos toscos, em que só os que conhecem a banda poderão entender certas passagens, a obra é imprescindível aos fãs da banda. A unica coisa que enche o saco nesses autores que biografam bandas é na hora de comentar os discos e dar opiniões pessoais às músicas, 90% das vezes que isso ocorre é com julgamentos toscos. Mas enfim, espero que o mercado editorial siga nessa pisada trazendo aos fãs brasileiros mais obras literárias sobre seus idolos.
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renato.stefanim 06/12/2014

Escoteiros do capeta
Difícil falar sobre os subestilos mais extremos do Heavy metal sem citar o Slayer. Uma das bandas mais veneradas da história do rock pesado, o Slayer comeu sorridente uma tigela de sucrilhos de aço com sangue enquanto o baluarte do Thrash Metal (diga-se Metallica) fugia do rótulo na década de 1990 em prol de aceitação comercial. Isso sem nunca perder o status mainstream conquistado sem um pingo de concessão sonora. O Slayer pode ter mudado com os anos, mas nunca ficou realmente mais acessível, ao menos não na concepção habitual da palavra.
Sempre envolta em polêmicas, chega a ser curioso que a banda mais maléfica do mundo na verdade seja composta por um bando de caras tranqüilos, e talvez nesse ponto resida a força (e também a fraqueza, para alguns) dessa biografia, escrita por Joel McIver em 2007 com versão brasileira editada ano passado.

McIver, redator de revistas como Classic Rock magazine e Metal Hammer Uk, além de autor de dezenas de grandes biografias (E.g.: Glenn Hughes, Black Sabbath, Sex pistols), destacando o Best seller And Justice For All – The Truth About Metallica, tem ao seu lado uma considerável dose de confiabilidade, além de acesso fácil a dezenas de entrevistas com todos os membros do Slayer, realizadas em épocas e situações diferentes (muitas delas conduzidas por ele mesmo).

Essa abordagem profissional e centrada em contar uma boa história sem concessões talvez seja o ponto forte dessa obra, que faz um brevíssimo apanhado da infância dos membros do Slayer, logo enveredando para os primeiros anos de batalha na escalada para se tornar uma das bandas mais esporrentas do planeta.
O livro é didaticamente dividido em capítulos que refletem períodos de tempo (ex.: 1984-85) ou mais especificamente abordam as condições de gravação de uma das obras (ex.: South Of Heaven). O perfil psicológico de cada membro é traçado parcialmente pelas impressões do autor, parcialmente pelas nossas próprias impressões, possibilitadas pela extensa gama de entrevistas com os caras. E para quem só conhece a banda por suas fotos e postura no palco, irá se surpreender: afora as polêmicas causadas pela língua afiada de Kerry King, a vida do Slayer fora dos palcos tem muito mais de videogames e hobbies exóticos do que propriamente do clichê sexo e drogas. Na verdade, o família Tom Araya e o errático Dave Lombardo foram os únicos que chegaram perto das substâncias ilícitas durante a carreira da banda.Aliás, carreira essa que é totalmente centrada na dupla Tom e Kerry. Jeff, importante criativamente, é um quase eremita. Quando não está na estrada, vive colado com sua esposa (companheira desde o início da banda) assistindo filmes e jogando videogame, sem nunca se envolver com a parte burocrática do Slayer.
Tom é o boa praça sempre disposto a conversar sobre qualquer assunto, inclusive política e religião. Absolutamente pacífico e até mesmo religioso, suas letras baseadas em serial killers refletem tão somente o gosto de Tom e sua esposa por filmes de terror.
Kerry King é o Slayer. Envolvido 789% em tudo o que se refere à banda, KK respira metal e peida aço. Sua língua ferina reflete sua personalidade assumidamente infantiloide. O cara é fissurado em videogames e gasta boa parte do seu tempo montando excentricidades em sua mansão fortaleza (uma piscina que parece de sangue com fontes que são crânios, por exemplo), onde vive como um eterno adolescente com sua namorada. Por outro lado, é figura fácil em shows de outras bandas, inclusive pequenas bandas, que assiste animadamente em pubs por aí. Apesar de nunca fugir de polêmicas, é tido como um cara bonzinho, cuja atitude de bad boy só assusta aos que não o conhecem a fundo.
Dave Lombardo, ao contrário, é o péla saco da banda. Segundo várias pessoas que tiveram contato com os caras ao longo da carreira, a lembrança é sempre de um cara afastado de todos, com a vida controlada por uma esposa mandona e geralmente preocupado com “quanto vou levar nessa?”. Curiosamente, pouco tempo depois de ler a biografia, surgiu a notícia do terceiro desligamento de Dave da banda. Nada surpreendente. Talvez os defensores de Dave tenham outra visão da situação ao ler esse livro. A impressão que fica é a de um grande baterista, mas também um grande bundão.
Mas aos que tem uma visão idealista do Slayer, talvez se surpreendam com a estratégia corporativista que norteia os negócios que envolvem a banda. Que o diga Kevin Shirley, que até hoje briga na justiça com os caras por conta de um episódio narrado com imparcialidade no livro.

A versão brasileira, cortesia de Edições Ideal, é em geral correta, sofrendo de alguns pequenos problemas de tradução e digitação, mas que não chegam a comprometer a leitura.


Saldo Final

Um livro agradável e completo, se você é aficionado pela história do heavy metal, ficará satisfeito com a abordagem de Joel McIver.

Aos que buscam biografias de bandas para refestelar em histórias sobre depravação sexual e drogas, esses devem passar longe. Sim, pois ao final da leitura, chegamos à conclusão que os malvadões do Slayer são na verdade um bando de Escoteiros, a serviço do Capiroto, claro.

site: http://criptadotrevas.blogspot.com.br/2013/04/o-reino-sangrento-do-slayer-joel-mciver.html
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