Desenterrando o Passado

Desenterrando o Passado Agatha Christie




Resenhas - Desenterrando o Passado


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caspaeletrica 04/03/2023

4/10: A gata triste se aventura em um deserto qualquer
Esse é um dos únicos livro de Agatha que não é uma história de crime. Não sei dizer se realmente é uma crônica, como ela classifica, pois está ao meu ver mais para uma espécie de diário de viagem. Embora não seja má escrita, a história que era pra ser informativa; não nos ensina muito e deixa os leitores mergulhados em pura monotonia.
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Eclipsenamadrugada 30/01/2021

A procura de cacos na Síria
1º livro da Ágatha Christie não policial de investigação, conta sobre arqueologia, no batente Ágatha junto de seu marido e agregados, curdos, armênios etc, E as diversas dificuldades de línguas, tornando a comunicação hilária.
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Fran RW 18/10/2012

"Desenterrando o Passado" - Agatha Christie Mallowan
(Aha! Descobri de onde Agatha retirou o cenário para Assassinato no Expresso do Oriente: das viagens que ela fazia para a Síria! Lembro que naquele livro o vagão Istambul-Calais é mencionado várias vezes. Era nesse vagão que ela viajava sempre, no Simplom Orient Express. Dois anos depois da viagem que ela descreve aqui no início, foi que Assassinato no Expresso do Oriente foi publicado. Agora deu para entender. :))

Uma "crônica sinuosa" é como Agatha descreve o conjunto de memórias publicado aqui. Usando o sobrenome que adquiriu ao casar-se com Max, ela narra com detalhes o trabalho arqueológico do marido e sua equipe na Síria, na década de 1930. É um apanhado geral do que na época ela escrevia em seus diários mas o livro foi montado na década de 40, enquanto ela alternava o trabalho no hospital com a escrita de histórias policiais.

Mas os fatos narrados não se restringem às (quase) tranquilas expedições pelas colinas sírias:
"Você não acha (pergunta Agatha ao marido, uma certa noite, quando vão dormir) que ratos, camundongos, ou coisas assim vão passar por cima de mim de noite, não é?
- É claro que vão - diz Max sonolento e animador."

Há muito tempo que eu não ria tanto com um livro! Para o povo árabe, por exemplo, a morte não tem importância. Essas diferenças entre as filosofias ocidental e oriental me arrancaram risos durante toda a leitura.

"Uma mulher se aproxima de Max:
- Kahwaja! Piedade; interceda pelo meu filho. Levaram ele para Damasco - para a prisão. Ele é um homem bom, não faz nada - nada mesmo, eu juro!
- Mas então por que é que o levaram para a prisão?
- Por nada. É uma injustiça. Salve-o para mim.
- Mas o que é que ele fez, mãe?
- Nada, juro por Deus, é verdade! Ele não fez nada demais, só matou um homem!"

"[o Xeque] como sempre, está armado até os dentes. Tirando descuidadamente sua espingarda, e atirando-a a um canto, começa a discorrer sobre os méritos de uma pistola que acabou de comprar.
- Está vendo - diz ele, apontando-a em cheio para o Coronel. - O mecanismo é assim - simples, e excelente. A gente põe o dedo no gatilho - assim - e as balas começam a sair, uma depois da outra.

Numa voz sumida, o Coronel pergunta se a pistola está carregada.

Claro que está carregada, responde o Xeque, muito surpreso. Qual seria a vantagem de uma pistola descarregada?"

Desenterrando o Passado é muito gostoso de se ler. Tem essa linguagem leve e descontraída, apesar de ser totalmente narrado no presente. Todos os personagens, que um dia foram reais, me pareceram pessoas divertidas. Mesmo o Mac, arquiteto de Max, que mais gesticula do que fala e a quem pouca coisa parece importar, além de cavalos e do seu misterioso diário.

Mas é que Agatha é assim mesmo. Do jeito com que ela escreve tudo fica engraçado. Tudo a fazia rir, ao que parece.

E é com uma saudade apaixonada que ela encerra o livro, deixando o leitor já contagiado com a alegria do povo da Síria, ávido por conhecer tal país:
"Escrever estas anotações simples não foi uma tarefa, mas um ato de amor. (...) Pois eu amo aquele país fértil e gentil, e sua gente simples que sabe rir e amar a vida; que é alegre e despreocupada, e que tem dignidade, boas maneiras, e um grande senso de humor. E para quem a morte não é terrível.

Inshallah, eu voltarei lá algum dia, e as coisas que eu amo não terão desaparecido desta terra..."

Leitura deliciosa! Vai deixar saudade.





(28/01/2012)
Barbara 21/03/2014minha estante
Ja li há muiiito tempo, agora achei o livro num sebo e vou reler, mas me lembro de uma parte que me marcou bastante. Ela está em um onibus ou trem, não me lembro e conversa com uma senhora, e esta senhora comenta sobre a irmãs : "- Ela somente teve três filhos, pobrezinha,mas são todos homens!" Ai então a Ágatha comenta que não vao nem falar com a mulher que ela só tem uma e é mulher! kkk


Fran RW 29/03/2014minha estante
Eu também lembro dessa parte! rsrs Agatha devia ser uma pessoa divertida. :)




Jane.Deus 04/06/2021

Muito diferente
Pra quem é fã de Agatha Christie, esse livro é um choque. Nada de crimes ou mistérios. Só um minucioso relato de sua vida na Síria com seu marido arqueólogo. Estranhei muito... kkkk
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Canteli Marcio 14/03/2024

Agatha Christie nos leva a viajar junto com ela pelo Oriente Médio.

Num tempo onde não existia Internet, este livro ajuda a tornar conhecida uma cultura tão rica e diversa, que até então, poucos tinham acesso.

Com descrições detalhadas e deliciosas de locais e modos de vida Agatha Christie nos proporciona uma verdadeira viagem ao passado.

Nota 09/10
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Carlos Nunes 27/02/2018

Surpresa fantástica!
Já tinha visto esse livro várias vezes mas nunca me interessei pela leitura dele, por pensar que seria maçante, quase um tratado de arqueologia. Mas, após ler a AUTOBIOGRAFIA da Agatha e AGATHA CHRISTIE FROM MY HEART, de Tito Prates, o interesse se manifestou. E que surpresa fantástica! O livro é simplesmente delicioso!!! Narrado de forma despretensiosa, leve, muitíssimo bem-humorada, Agatha nos leva junto com ela e o marido a uma expedição arqueológica na Síria, e consegue nos deslumbrar com o ambiente, os costumes, a vida cotidiana, narrando de forma soberba o dia-a-dia da expedição. Fica evidente ali o carinho e a cumplicidade entre o casal Mallowan, ficamos conhecendo também um pouco da personalidade de seu marido Max, a forma como lidava com os conflitos que surgiam entre os empregados, os problemas climáticos e organizacionais enfrentados, enfim, um panorama completo do que encontraram e viveram.
De se lamentar, apenas, saber que hoje os locais tão belamente descritos encontram-se completamente destruídos pelos mercenários do Estado Islâmico...
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Gigio 12/03/2020

Agatha diferente
Essa foi uma leitura bem diferente do que estamos acostumados quando lemos Agatha Christie.
Trata-se de um relato de suas viagens com seu marido arqueólogo em seus trabalhos no Oriente Médio, relatando com muito humor todos os perrengues que aconteceram por lá. A passagem em que descreve o "gato muito profissional" certamente é a que mais me divertiu.
Recomendo a leitura.
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Andrea170 28/10/2021

Interessante e despretenciosa
Narrativa autobiográfica dos anos de escavação de Agatha e seu segundo marido na Siria. Leitura interessante e despretenciosa que revela facetas da personalidade da escritora.
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michelyvogel 31/01/2023

Uma delícia o relato de Agatha Christie sobre as expedições arqueológicas em que acompanhou o marido Max Mallowan. Dá vontade de ir a Síria, ao Iraque e presenciar as aventuras (e por vezes desventuras) que o casal atravessa. Nada de mistério, mas excelente!
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Fimbrethil Call 03/10/2009

Muito bom!
Muito bom esse livro no qual, com muito bom humor, Agatha Christie conta suas viagens com o marido arqueólogo, quando o acompanhava em excavações.
Júlia 06/01/2014minha estante
Delicioso! Uma verdadeira viagem no tempo com muito bom humor. Cor local impagável!




Leal Cassio 06/04/2010

Para fãs da Rainha do Crime que queiram saber um pouco mais da vida dela.
A autora narra o trabalho do marido, um dos maiores arqueólogos do nosso tempo, Max Mallowan, e suas implicações para a vida de ambos. A história começa alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, quando o casal visita o Iraque e a Síria. Agatha Christie faz uma crônica dessa experiência e relata de forma divertida como se vive enquanto se desenterra o passado do Oriente Médio.
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Annaplima 26/10/2022

"... Pois depois de 4 anos passados em Londres durante a guerra , eu sei que boa era aquela vida, e foi uma grande alegria e alívio reviver aqueles das novamente..."
Bom!
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Thainá Almeida 29/08/2023

Eu sou completamente fissurada nos mistérios de Agatha Christie e achei que esse livro fosse ser tão encantador quanto, já que se demonstrava uma aventura da vida real. Eternamente descritivo, chato em muitos aspectos e preconceituoso em outros, prefiro ignorar quem era Agatha e ficar apenas com a rainha do crime.
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